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a defesa da Fé
Alexandre Martins, cm.
Alexandre Martins, cm.
Apologeticando
a defesa da Fé
2a edição
revista e ampliada
São Gonçalo
2008
do mesmo autor:
Perguntas a um Congregado
Palavra do Assistente
Pedido de exemplares:
rua Nilo Peçanha, 110 / 1101, São Gonçalo, RJ, CEP 24445-360,
ou pelo correio eletrônico
alexandremartins@bluebottle.com com o assunto “pedido de livro”.
Introdução
Apologética é uma palavra derivada de “apologia”
(do grego απολογία, que vem de απο + λογος). É definida pelo
dicionário Houaiss como sendo “defesa argumentativa de que a
fé pode ser comprovada pela razão” ou “parte da teologia que
se dedica à defesa do catolicismo contra seus opositores”, em
derivação: “defesa persistente de alguma doutrina, teoria ou
idéia”.
Conforme Sproul, Gerstner, Lindsley (1984:13),
””Apologetics is the reasoned defense of the Christian religion”
- a apologética é a defesa fundamentada da religião Cristã.
Como defesa fundamentada da fé, a Apologética está
para a Teologia como a Filosofia está para as Ciências Humanas.
Ramm (1953:2) identifica na apologética o papel fundamental
de mediar e conciliar tensões intelectuais: ...a apologética
media tensões intelectuais. [Essa] mediação intelectual alivia
as pressões mentais, resolvendo discrepâncias aparentes,
harmonizando todos os elementos da vida mental. (...) Com o
surgimento da mentalidade moderna e o conhecimento moderno,
veio uma ampla gama de tensões para o apologeta Cristão
mediar.
Este pequeno livro vem à lume para contribuir na defesa
da Fé cristã, tão volatizada por pseudo-intelectuais que desfiam
um colar de baboseiras em textos divulgados mormente na
Internet - a rede mundial de computadores. Neste século XXI,
o “século da informação” como se quer crer, vemos que as
informações são distorcidas a bel-prazer deste ou daquele grupo
que tem intenções misteriosas em manipular a verdade. Nunca as
5
Apologeticando
o autor
7
Primeiro Conselho
para o Apologista
Católico
Este é um fragmento da obra de Atenágoras de Atenas,
datada do séc II. É um texto de muita importância para
aqueles que desejam defender a Verdade.
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Apologeticando
Atenágoras de Atenas *
(*) - Atenágoras (†180) era filósofo em Atenas, Grécia, autor da “Súplica pelos
Cristãos” - apologia oferecida em tom respeitoso ao imperador Marco Aurélio
e seu filho Cômodo. Escreveu também o “Tratado sobre a Ressurreição dos
Mortos”. Um dos Padres da Igreja, foi grande apologista.
10
A Igreja de Roma e os
Movimentos Heréticos
Guimarães, Carlos. A Igreja de Roma e os Movimentos Heréticos,
disponível em <http://www.mundodemerlin.pro.br/home.htm>. Acesso em
5/4/2002.
2
- PERNOUD, Régine, O Mito da Idade Média, Lisboa, Europa-Am., s/d.
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3
- BETTENCOURT
BETTENCOURT, d. Estêvão, OSB, cit., por prof. Felipe de Aquino,
diponível em <http://www.cleofas.com.br/html/igrejacatolica/inquisicao/inqu
isicaoespanhola.html>. Acesso em 5/4/2002.
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Alexandre Martins, cm.
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Apologeticando
4
- ANAIS REAIS, ANO DE 801, citado por PEDRO, Fábio Costa, COULON,
Olga M.A. Fonseca. História: Pré-História, Antiguidade e Feudalismo, 1989.
20
Igreja Católica:
Cotas e Reparações
de Walter Passos
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Analisemos:
42
Alexandre Martins, cm.
Conclusão:
Darcy Ribeiro
in “O Povo Brasileiro”
60
Apêndice
Igreja Evangélica e a
Consciência Negra
O Professor e Pesquisador metodista José Carlos Barbosa
(doutor em história Pela Universidade de Sevilha, na Espanha),
coordenador do Centro de Pesquisa Metodista e autor do livro
““Negro não entra na Igreja, espia da banda de fora”,em sua fala
no encontro de Lideranças Negras Evangélicas comentou o seu
trabalho de pesquisa que mostra a relação do protestantismo no
Brasil com o negro e a escravidão. Com uma abordagem muito
interessante, o professor fez o grupo viajar no tempo, estudando
a relação inicial do catolicismo com o índio e com o negro, a
relação dos protestantes europeus e norte americanos, imigrantes
que aqui se estabeleceram a partir das primeiras décadas do
século XIX, com os negros, e ainda, o relacionamento dos
missionários vindos do sul dos Estados Unidos, com os negros.
O professor explicou como surgiu o seu interesse pela
questão do negro, falando de um documento que relatava o
naufrágio de um navio negreiro e escrito por um sobrevivente
branco. O navio vinha da África para o Brasil trazendo
negros para vendê-los. O sobrevivente com uma linguagem,
profundamente religiosa, agradecia a Deus pelo milagre de ter
salvado a sua vida. Mas, lamentava o afundamento do navio e a
perda econômica da carga - homens e mulheres negros. Aquele
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Conclusão
No geral, as igrejas brasileiras não tém respondido de
uma forma cristã à situação do afrodescendente. No passado,
por se cúmplice da escravidão, após a Abolição, de forma
silenciosa, e hoje continuando omissa. Nos anima o fato de
que entre os afrodescendentes tenha crescido uma significante
conscientização da sua negritude e isso, de certa forma, tem
fortalecido a nossa luta. Podemos sentir o mover de Deus
despertando as consciências adormecidas por anos de opressão.
Existem grandes barreiras para chegarmos a uma situação ideal
em nossa luta, das quais, as principais são:
- Falta de interesse das lideranças das igrejas
evangélicas.
- Falta de material com a temática do negro nas igrejas.
- Falta de estrutura e recursos financeiros.
- Falta de um movimento articulado que tenha
visibilidade e legitimidade.
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Apologeticando
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O Evangelho segundo os
evangélicos
INTRODUÇÃO
125
Índice
Introdução 5
Primeiro Conselho para o Apologista Católico 9
Apêndice
A
ssim é que o lavrador não pode
convenientemente lançar as
sementes na terra, se antes não
arrancar todo o mato e o que pode
prejudicar a boa semente; o médico
também não pode aplicar medicamentos
de saúde ao enfermo, se não limpa
antes o mal interno ou não detém o mal
que procura infiltrar-se; assim quem
procura ensinar a verdade não poderá,
por mais que fale dela, persuadir a
ninguém, enquanto uma falsa opinião
esteja agarrada à mente dos ouvintes e se
oponha aos raciocínios.”