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PAREDES
Paredes, 12 de Outubro 2009
CELSO FERREIRA ULTRAPASSA OS 30 MIL VOTOS E
OBTÉM RESULTADO HISTÓRICO EM PAREDES
• Pela primeira vez, um concorrente a eleições teve mais do que 30 mil numa
eleição em Paredes, incluindo todos os actos eleitorais para Presidência da
República, Legislativas e Europeias
• Abstenção foi das mais baixas do país, com mais de 73% de afluência às urnas
• PSD reforçou maioria absoluta, ganhou mais um vereador e foi o único a subir
a votação. Todos os outros concorrentes perderam votos em relação a 2005
• CDS fica de fora e PS segurou terceiro vereador por menos de 200 votos
• PSD ganhou ainda 19 das 24 freguesias do concelho de Paredes
Celso Ferreira obteve ontem uma das mais expressivas vitórias eleitorais do país, não apenas
por ter reforçado a sua maioria absoluta, subindo a sua votação em percentagem, vereadores
eleitos e número de votos, mas também porque as eleições em Paredes foram das que menor
abstenção registaram em todo o país em concelhos de grande dimensão. A participação nestas
eleições aproximou‐se dos 74%, tendo o PSD, que concorreu sozinho, sido o único concorrente
a subir a votação em relação a 2005.
Celso Ferreira, que tinha já sido eleito com maioria absoluta em 2005, conquista mais um
mandato do que possuía, ficando agora com seis vereadores, contra apenas três do Partido
Socialista. Celso Ferreira esteve mesmo à beira de obter um sétimo vereador. Refira‐se CDS,
CDU, PS e Bloco de Esquerda perderam votos em relação a 2005 e o CDS deixa mesmo de ter
representação na Câmara.
O candidato do PSD, um advogado de 40 anos que há quatro anos assumiu pela primeira vez a
presidência da Câmara Municipal de Paredes, quebrou ainda a barreira histórica dos 30 mil
votos (57,81%), ao chegar aos 30.112 votos numa eleição (um crescimento de mais de 5 mil
votos), algo nunca alcançado por nenhum candidato em autárquicas ou noutras eleições, em
Paredes. Em 2005, o PSD tinha alcançado 50,9%.
A lista do PS, liderada pelo ainda assessor do Primeiro‐Ministro, Artur Penedos, perdeu cerca
de mil votos em relação a 2005, obtendo um dos piores resultados dos últimos 20 anos em
Paredes e ficando‐se pelos 26,5%, com menos e 14 mil votos. CDS, CDU e Bloco de Esquerda
também perderam votos.
O PSD conquistou ainda no concelho de Paredes o mesmo número de Juntas de Fresia, ou seja,
19 das 24, onde elegeu 132 mandatos, mais 11 do que em 2005, e maioria absoluta para a
Assembleia Municipal. A lista liderada por Granja da Fonseca obteve 54,7% dos votos para a
Assembleia, contra 27,9% do PS. Em número de mandatos, o PSD elegeu 16 deputados
municipais (mais dois do que à quatro anos), contra 8 do PS, 2 do CDS e 1 da CDU naquele
Para informações adicionais, contactar com a press‐à‐porter, agência de comunicação, através dos
números 226176355 ou 964368071 ou do e‐mail pressaporter@sapo.pt
PAREDES
órgão autárquico. Contudo, a maioria do PSD será ainda mais esmagadora, graças à inerência
dos 19 presidentes de Junta, que assim se juntam aos 16 eleitos pelo PSD.
Ontem à noite, depois de declarada a vitoria num hotel da cidade, Celso Ferreira dirigiu‐se à
sede de campanha para uma conferência de imprensa. Contudo, à sua espera junto da Câmara
Municipal estavam cerca de cinco mil pessoas numa manifestação espontânea invulgar e que
acabou por levar em ombros o candidato até ao local da conferência de imprensa.
“Nunca esquecerei este dia que é um dos dias mais felizes da minha vida”, disse Celso
Ferreira satisfeito com a “legitimação democrática que o povo de Paredes” lhe resolveu dar:
“Pedimos uma maioria reforçada e os paredenses deram‐nos essa maioria. Por isso, vamos
continuar a fazer bem as coisas certas e a apostar nas áreas que prometemos desenvolver
prioritariamente nos próximos quatro anos: a educação, o apoio à rede social, o
ordenamento do território e a promoção do concelho para captação de investimento. Foi
este o caminho que propusemos a Paredes e foi este que, de forma inequívoca e muito
expressiva, o concelho escolheu”.
Celso Ferreira disse também que vai dar, no início deste mandato, “o benefício da dúvida a
toda a oposição”, estando disponível para “trabalhar com todos o ouvir todos”, mas não
deixou de lembra que “é preciso que a oposição saiba tirar consequências políticas da
resposta que o povo de Paredes deu, penalizando uma certa forma de fazer política que é
intolerável e que não se pode repetir em Paredes”. Celso Ferreira referiu‐se ainda ao
comportamento do PS na manipulação que procurou fazer da imprensa local durante a
campanha eleitoral: “exijo que os proprietários dos jornais Progresso de Paredes e Novas do
Vale do Sousa alienem o capital desses jornais, para que haja seriedade na política em
Paredes, exijo que o candidato derrotado do PS esclareça se pretende continuar a usar os
bens do Estado para a sua ligação político‐partidária para com o PS de Paredes, exijo
respeito por quem governou, governa e vai governar, e exijo respeito para com as pessoas
de Paredes. Exijo que se ponha fim a um populismo que não leva partido político a lado
nenhum. As consequências políticas têm que ser tiradas por quem perdeu estas eleições. Se
o não fizerem, o PSD endurecerá a sua posição em nome da liberdade de expressão e da
liberdade de imprensa no nosso concelho”, disse Celso Ferreira.
Em relação ao relacionamento com os presidentes de Junta que foram eleitos, Celso Ferreira
prometeu um relacionamento institucional igual com todos, contudo, deixou um aviso: “as
promessas dos 19 candidatos do PSD que ganharam as Juntas são as minhas promessas.
Assumo‐as todas. As promessas que levaram o PS a ganhar quatro Juntas são as promessas
deles. Cabe‐me a mim exigir que as cumpram a todas. Vamos continuar a investir de forma
equilibrada nas 24 freguesias, mas quem ganhou freguesias prometendo mundos e fundos,
vai ter que encontrar forma de o cumprir”, concluiu.
Respondendo aos jornalistas sobre se se referia a Rebordosa, Celso Ferreira disse referir‐se “a
todas”, lembrando que “o PSD ganhou em Rebordosa para a Câmara de forma clara. Que não
restem dúvidas a ninguém sobre isso: em Rebordosa, as pessoas quiserem que
continuássemos na Câmara e deram‐nos uma vitória expressiva”.
Celso Ferreira deixou a sede de campanha a pé, por entre uma multidão que não desarmava,
lembrando que “amanhã é segunda‐feira e estou a trabalhar na Câmara”.
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