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A África é o segundo continente mais populoso da Terra (atrás da Ásia) e o terceiro continente mais extenso (atrás da

Ásia e das Américas).

Tem cerca de 30 milhões de km², cobrindo 20,3 % da área total da terra firme do planeta e mais de 900 milhões de
habitantes em 53 países, representando cerca de um sétimo da população do mundo.

Cinco dos países de África foram colónias portuguesas e usam o português como língua oficial: Angola, Cabo Verde,
Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe; em Cabo Verde, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe são ainda
falados crioulos de base portuguesa.

OS CONFLITOS

Os conflitos atuais da África são, como vimos, motivados pela combinação de causas variadas, embora predomine,
neste ou naquele caso, um determinado componente étnico (Ruanda, Mali, Somália, Senegal), religioso (Argélia), ou
político (Angola, Uganda). Isto sem contar os litígios territoriais, muito frequentes na África Ocidental. No meio
desses conflitos que atormenta a África neste final de século, estão vários povos e nações que buscam sua autonomia
e sua autodeterminação face a poderes centrais autoritários, exercidos muitas vezes por uma etnia majoritária.

Algumas dessas guerras tem ultrapassado todos os limites de crueldade, como a que se verifica em Ruanda e Burundi,
opondo as etnias tutsi e hutu. Em 1994, a guerra em Ruanda já tinha provocado 4 milhões de refugiados, metade da
população do país, e milhões de mortos. Os hutus são maioria da população, mas são os tutsis que dominam a vida
política e econômica destes países desde que os antigos colonialistas belgas promoveram representantes deste etnia a
postos de mando administrativo.

Na Somália, oito clãs disputam o poder numa guerra civil que dilacerou completamente o país. Na Libéria, a guerra
interna matou mais de 150 mil pessoas e produziu cerca de 700 mil refugiados. Cifra semelhante pode ser verificada
na vizinha Serra Leoa. A situação não é muito diferente em países como o Chade ou Sudão. Enfim, são vários e
vários conflitos sem perspectivas imediatas de pacificação. Acordos e negociações têm sido tentados, mas sem muito
sucesso. Talvez Angola possa se transformar numa exceção, face a mais uma tentativa de paz (a última?) acordada
entre o Movimento pela Libertação de Angola (MPLA), no governo, e o seu arquirival, a União Total para a
Libertação de Angola (UNITA), organização que durante muitos anos recebeu apoio dos EUA e do criminoso regime
do appartheid sul-africano.

As Guerras Civis

As "Guerras Civis" representam o processo de transição política pela qual passou a Roma antiga, no último século do regime
republicano. Nesse período a luta de classe tornou-se mais acirrada e complexa, pois a organização sócio-econômica havia se
tornado mais complexa.

As Transformações Estruturais

As conquistas realizadas pelos romanos durante mais de trezentos anos mudou completamente a feição da sociedade e a organização
da produção da cidade. A cidade deixou de ser apenas uma cidade para passar a ter o controle sobre vastas extensões de terra,
envolvendo praticamente todo o norte da África, a região da Palestina, todo o sul da Europa e a região que corresponde hoje à
França.

As guerras responsáveis por essas grandes conquistas também foram responsáveis pela formação do modo de produção escravista,
ou seja, pela formação de uma nova camada social - escravos - que torna-se determinante para a produção da riqueza social. O
trabalho escravo desenvolveu-se rapidamente, pois havia escravos em abundância e seu preço era baixo, principalmente nas
atividades rurais, mas também nas cidades, provocando a marginalização da plebe.

A plebe marginalizada tendeu a migrar em massa para as cidades, especialmente Roma, onde aglomerava-se constituindo uma
grande massa pauperizada e que eventualmente se rebelava contra tal situação. A possibilidade de uma revolução plebéia fez com
que a elite senatorial passasse a distribuir "pão" e a promover o "circo", ou seja, garantir o abastecimento mínimo e dar diversão à
plebe, com o objetivo de alienar uma parcela dessa camada, evitando uma explosão social.

O desenvolvimento do comércio pelo Mar Mediterrâneo foi responsável pelo enriquecimento dos Homens novos ( também
chamados cavaleiros ), formaram uma nova camada social, com interesses peculiares, principalmente por que eram oriundos da
plebe e apesar de enriquecidos, continuavam marginalizados politicamente.
Há que se considerar ainda a formação do exército enquanto instituição, comandado por homens de origem patrícia, que
aparentemente passaram a viver do próprio exército; porém, apesar das peculiaridades da vida militar, o exército foi responsável
pela conquista de terra e de escravos, ou seja, dos elementos produtivos fundamentais para a sociedade romana, preservando a
estrutura tradicional de produção, baseada no escravismo.

A Crise
O confronto de interesses envolvendo esses grupos sociais tornou-se muito intenso no último século do período republicano. Até
então podemos considerar o Senado como o centro das decisões do Estado romano, apesar das disputas internas, da corrupção e
outros problemas.

A crise pode ser percebida a partir do momento em que a vida política passa a ser determinada pela radicalização das propostas
sócio-econômicas, na medida em que cada classe ou facção de classe passa a utilizar-se de armas variadas na disputa pelo poder.
Nesse período as discussões e votações no Senado passam para um campo secundário, substituídas em importância pelas
conspirações, assassinatos, golpes e ditaduras. É exatamente essa situação que passamos a tratar por Guerra Civil, as novas armas na
disputa pelo poder mostram a intensidade da disputa política envolvendo interesses distintos

A Manutenção do Escravismo

Apesar da existência de interesses específicos, a manutenção do trabalho escravo e consequentemente da situação de marginalidade
da plebe, eram pressupostos básicos tanto para os tradicionais patrícios, assim como para os homens novos e militares, no entanto
interesses específicos em relação à organização econômica e a participação política determinaram as disputas internas a essas
camadas elitizadas.

Os patrícios pretendiam manter os privilégios tradicionais, eram os únicos com direitos políticos plenos, e conseguiam dessa forma
manter o controle sobre o Estado assegurando a continuidade do escravismo, da estrutura fundiária, e das leis que beneficiavam a
agricultura. Dessa maneira utilizaram-se de todos os métodos ilícitos disponíveis para preservar seus privilégios, sendo que os
maiores exemplos foram as perseguições aos representantes da plebe, que defendiam a reforma agrária, Tibério Gracco e anos
depois Caio Gracco, ambos assassinados junto com seus partidários, fruto das violentas perseguições organizadas pela elite
senatorial.

Das leis elaboradas por Caio Gracco e aprovadas, a única que permaneceu foi a Lei Frumentária, segundo a qual o Estado era
obrigado a vender trigo à população urbana por preço inferior ao de mercado.

Os homens novos, enriquecidos com o comércio, pretendiam maior participação na vida política romana, como a ocupação de
cargos no Senado, com o objetivo de assegurar melhores condições para as práticas comerciais, que na verdade envolviam não só
elementos financeiros, mas militares e relacionados a administração das províncias. Apesar de ricos, os mercadores formavam um
grupo pequeno e por isso procurou apoiar-se na plebe e nos militares para atingir seus objetivos, apoiaram as reformas de caio
Gracco e posteriormente envolveram-se nas disputas militares, sempre procurando enfraquecer o poder da elite patrícia.

Os militares formavam uma categoria especial, não havia nesse grupo um interesse de classe nítido, tanto a facção que procurou
defender os elementos tradicionais, como a facção que apoiou o Partido democrático, pretendiam preservar o sistema escravista. As
disputas, mesmo intensas, representam apenas interesses localizados e nenhuma delas pretendia transformações estruturais, ou seja,
as disputas militares demonstram a importância do exército na organização política, utilizado ou pelos patrícios com o objetivo de
manter privilégios ou pelos "democráticos" como forma de conquistarem direitos.

Os Militares no Poder

Tradicionalmente a história atribui grandes feitos à alguns homens, e é assim também com vários generais romanos. Quando a
exaltação ocorre no período contemporâneo fica mais fácil detectarmos o velho vício de valorizar os "heróis", porém, no passado,
muitas vezes passa despercebido esse processo uma vez que temos informações limitados sobre o período.
Não é diferente com a história de alguns generais que governaram Roma: Mário, Sila, Júlio César ou mesmo Otávio. Como
chegaram e se mantiveram no poder? Por vontade própria? Claro que não... nenhum homem faz nada sozinho. Então por vontade do
exército.... eis nosso problema.

Apesar de profissionalizado e importante, não é difícil perceber que na Roma antiga não havia um, mas vários exércitos. Podemos
perceber essa situação analisando a luta pelo poder entre Mário e Sila, que na verdade deve ser vista como um confronto entre os
grupos populares ( ou democráticos ) e a elite patrícia tradicional. Como Júlio César chegou ao poder? Sem dúvida o comando do
exército e suas vitórias foram muito importantes, porém importantes para aumentar seu prestígio junto às camadas populares, que na
verdade apoiaram sua ascensão ao poder. Mesmo que se considere que havia um processo de manipulação das massas romanas,
estaremos concluindo que ter os plebeus a seu lado era fundamental para muitos dos generais que chegaram ou ambicionaram o
poder.

A formação do segundo triunvirato por Marco Antonio baseou-se no apoio popular, assim como a ascensão de Otávio ( após luta
com o mesmo Marco Antonio) pressupôs o apoio da plebe romana, explicando o deslocamento de toneladas de alimentos do Egito
para Roma.

1. África do Sul (Pretória / rande)


2. Angola (Luanda / kwanza)
3. Argélia (Argel / dinar argeliano)
4. Benin (Porto Novo / franco CFA)
5. Botsuana (Gaborone / pula)
6. Burquina Fasso (Uagadugu / franco CFA)
7. Burundi (Bujumbura / franco burundinês)
8. Camarões (Iaundê / franco CFA)
9. Chade (Ndjamena / franco CFA)
10. Congo, ex-Zaire (Kinshasa / franco congolês)
11. Congo (Brazzaville / franco CFA)
12. Costa do Marfim (Abidjan / franco CFA)
13. Djibuti (Djibouti / franco djibutiano)
14. Egito (Cairo / libra egípcia)
15. Eritreia (Asmará / nakfa)
16. Etiópia (Addis Abeba / birr etíope)

Etnias e religioes africanas

Originário da África, eram principalmente agricultores, criadores de gado, técnicos de mineração, artífices.Não puderam
manter na íntegra sua cultura nem utilizar suas técnicas em relação ao novo meio.

ETNIA AFRICANA - INDUMENTÁRIA –

Masculina: Camisa grosseira de algodão, calças do mesmo pano, presas na cintura por meio de um cinto de couro ou um
pano, chapéu de palha de aba larga que os protege dos picantes raios solares, tal é o vestuário todo de um homem.
Feminina: As mulheres usavam geralmente uma camisa de algodão, sem manga, arrepanhada por um cinto e um pano de
cor que enrolavam artisticamente à cabeça como um turbante.

FRICANA - GASTRONOMIA –A alimentação dos escravos consistia em farinha de mandioca, feijão, arroz, toucinho,
bananas, acarajé, canjica com gema de ovo, coco e leite – mugunzá, quindim, bolinho de arroz, mocotó, quibebe e cocada.
Normalmente nas casas mais pobres, às vezes tinham que se contentar durante messes com laranjas e farinha.

AMALÁ: é feito de farinha de mandioca, que se faz um pirão com ela e água. Por cima, coloca-se um molho
de carne picada, feito com diversos temperos e especiarias e é acompanhado de vinho.

• ETNIA AFRICANA - RELIGIÃO –Candomblé;Umbanda;Quimbanda

Os sociólogos e cientistas sociais dispõem, agora, no Brasil, e quem sabe os bons ventos
editoriais o permitam, alhures, um trabalho de referência importantíssima para o estudo dos
sociólogos e de suas organizações científicas, no Brasil e no mundo.E de associações
profissionais, também, no Brasil, visto que entre nós existe uma regulamentação da profissão
de sociólogo, algo sui generis mas não sem importância também científica.
Os professores Lejeune Mato Grosso Xavier de Carvalho e Sérgio Sanandaj Mattos
debruçaram-se com carinho, pertinácia e abrangência sobre o surgimento das associações
científicas e profissionais, traçaram os perfis das organizações, de seus idealizadores, de suas
direções, de suas conferências científicas. É um esforço de sistematização de informações e
história que fica à disposição dos que querem fazer a sociologia da sociologia e a sociologia
dos sociólogos. Um capítulo da própria Sociologia do Conhecimento. Diria um adepto de
Bourdieu, a constituição de uma das faces do campo da sociologia não é um resultado menor
deste trabalho.
Conhecer essa história, sua formação e a de seus formadores, os temas que preocuparam os
sociólogos ao longo do último século, é também conhecer parte da imensa agenda da
discussão científica, política e doutrinária do breve século XX, como o denominou Hobsbawm.
Poder-se-ia dizer, e para tanto basta abrir um jornal ou uma revista de atualidades e de
conjuntura, e hoje a televisão e a internet, que houve uma sociologização da linguagem , à qual
corresponde, não cientificamente mas fortemente influenciado por ela, uma sociologização das
percepções sobre a sociedade. A influência da sociologia na mídia de todos os tipos é um dos
mais impressionantes fenômenos do nosso tempo. Não há discurso ou relato jornalístico-
midiático que não se faça utilizando, sem muita consciência crítica, um conceito sociológico, de
classe, de pertencimento, de gênero, de etnia, de conflito. Isto não quer dizer que o
conhecimento da sociedade sobre si mesma tenha melhorado o mundo, o que foi e é a
esperança dos que fazem a ciência social; a advertência sociológica nos avisa que pode se
tratar, também, de um véu para encobrir processos reais não muito abonadores.Desde seus
fundadores, sobretudo com ênfase nos positivistas, o conhecimento do mundo se busca para
melhorá-lo; mesmo os críticos mais ferrenhos, na linha de um Marx, que se recusaria a ser
reconhecido como “sociólogo”, tinha uma profunda convicção de que se a arma da crítica não
substitui as armas, ela é indispensável para fazer a crítica das armas.
Esta pode ser a contribuição da Sociologia, com letra maiúscula, cujo estatuto científico o
trabalho de Lejeune e Sanandaj põe de pé, inequivocamente. Os que trabalham os temas do
conhecimento agora devem reportar-se a este livro, que surge num momento em que a
reflexão da sociedade sobre si mesma faz-se tão urgente. Temos a tendência, particularmente
entre sociólogos, de considerar nossa época como a mais crítica da História. Acautelemo-nos
contra essa pretensão, mas utilizemos este livro para pensar o que o nosso campo científico
pode ajudar na decifração dos grandes – e pequenos, avisa-nos a sociologia do cotidiano –
enigmas de nossa época. Obrigado, Lejeune e Sanandaj, por nos ajudar nesse caminho.

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