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O documento descreve a história, epidemiologia, diagnóstico e tratamento do câncer de próstata. O câncer de próstata é o tumor mais comum em homens acima de 50 anos e a segunda causa de morte por câncer nesta população. O diagnóstico é feito principalmente por toque retal, dosagem de PSA e biópsia. O tratamento depende do estágio da doença e varia entre cirurgia, radioterapia ou terapia hormonal.
O documento descreve a história, epidemiologia, diagnóstico e tratamento do câncer de próstata. O câncer de próstata é o tumor mais comum em homens acima de 50 anos e a segunda causa de morte por câncer nesta população. O diagnóstico é feito principalmente por toque retal, dosagem de PSA e biópsia. O tratamento depende do estágio da doença e varia entre cirurgia, radioterapia ou terapia hormonal.
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O documento descreve a história, epidemiologia, diagnóstico e tratamento do câncer de próstata. O câncer de próstata é o tumor mais comum em homens acima de 50 anos e a segunda causa de morte por câncer nesta população. O diagnóstico é feito principalmente por toque retal, dosagem de PSA e biópsia. O tratamento depende do estágio da doença e varia entre cirurgia, radioterapia ou terapia hormonal.
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diagnosticado no homem atualmente, e a segunda causa de morte por O cncer nesta populao, atrs apenas do de pulmo. A histria natural do cncer de prstata temmudado, principalmente comos avanos de mtodos e tcnicas para deteco e tratamento precoce desta doena. O cncer de prstata o tumor de maior incidncia em homens com mais de 50 anos, sendo responsvel por 40%dos tumores nesta faixa etria. Existemestudos que relatam70%de homens com 80 anos ou mais com cncer de prstata emachados de autpsia. A raa negra mais acometida que a branca, seguida pela amarela e com mortalidade maior que essa. DIAGNSTICO O "padro ouro do diagnstico do cncer de prstata a bipsia. O toque retal e a dosagem srica do PSA so fundamentais para a indicao da bipsia. A partir dos 45 anos todo homem deve ser submetido anualmente realizao destes exames. Normal < 4ng/dl 20 de risco (< 2,5 antes de 40a.) Risco moderado - 4 - 10 50 de risco Alto risco > 10ng/dl 60-80 de risco Figura 1 - Riscos de desenvolver cncer prosttico de acordo como nvel de PSA. Oescore de Gleason avalia a diferenciao glandular. Existem5 graus de diferenciao e devido heterogeneidade do tumor so avaliados o padro predominante (1 nota) e padro secundrio (2 nota), por exemplo: Gleason 3 + 3 ou 4 + 3 ou 3 + 4 ou 5 + 4 etc. T1 - TUMOR NO PALPVEL T1a - TU < 5% de tecido ressecado na RTU T1b - TU > 5% de tecido ressecado na RTU T1c - TU identificado na bipsia, apenas pela elevao do PSA T2 - TUMOR CONFINADO PRSTATA T2a - TU envolve um lobo ou menos T2b - TU envolve os 2 lobos T3 - TUMOR EXTRACAPSULAR T3a - TU extracapsular unilateral T3b - TU extracapsular bilateral T3c - TU invade vescula(s) seminal(is) T4 - TUMOR FIXO T4a - TU invade colo vesical, esfncter e/ou reto T4b - TU fixo na parede plvica ou msculo elevador do nus N - LINFONODOS ACOMETIDOS N1 - Ndulo nico menor que 2 cm N2 - Ndulo nico ou mltiplos > 2 cm e < 5cm N3 - Ndulos > 5cm M - METSTASE DISTNCIA M1a - Linfonodos extraregionais M1b - Metstases sseas M1c - rgos parenquimatosos ESTADIAMENTO Deve-se realizar RX de trax, ECG, Hemograma, Na, K, U, Cr, Glicemia e Urianlise. Cintilografia ssea se PSA > 10 ng/dl ou Gleason > 7. Ressonncia magntica (RM) com coil endorretal emcasos duvidosos entre T2 e T3. Cronograma para a realizao de bipsia de prstata. TR alterado ou PSA > 10 ng/dl USTR com bipsia (mnimo de 10 a 12 fragmentos) PSA entre 2,5 e 10 ng/dl Dosar PSA livre e total Se relao l/t >= 0,20 PSA semestral Se relao l/t < 0,20 USTR com bipsia PSA > 10 mg/dl e bipsia negativa: Seguimento com PSA semestral e possibilidade de nova bipsia.(fig.1)
Ubirajara Ferreira. Prof. Associado de Urologia da Unicamp. CNCER DA PRSTATA 1 TRATAMENTO Figura 2 - Opes de tratamento de acordo comos diferentes estdios da doena. Tratamento Curativo Existem atualmente 2 formas de tratamento com potencial curativo para o cncer localizado, que so a cirurgia (Prostatectomia radical) ou a Radioterapia (Conformacional ou Braquiterapia). A Prostatectomia ou radioterapia conformacional esto indicadas para os casos (T1 e T2) com prognstico de vida superior a 10 anos, sendo raramente indicada em homens comidade acima de 70 anos. ( fig. 3) Figura 3 - Pea de prostatectomia radical A Braquiterapia, por sua vez, est indicada para casos selecionados em pacientes com prstata pequena, ausncia de RTU anterior e pequeno volume tumoral estimado pela bipsia e PSA. Os pacientes que apresentam as caractersticas de cncer indolente, podem ser submetidos ao regime de "seguimento vigiado, devido baixa taxa de progresso Figura 4 - Opes de tratamento da doena avanada. Nos casos de tumor localmente avanado (T3), pode indicar radioterapia com bloqueio hormonal neo e adjuvante , com boas chances de controle da doena. Em pacientes com doena avanada, com metstases a distncia, PSA muito elevado (> 20) e escore de Gleason alto (> 7) indica-se bloqueio hormonal. Esse bloqueio ser realizado por castrao cirrgica (Orquiectomia subcapsular) ou medicamentosa (anlogo LH-RH). Alm da resposta clnica, pode-se monitorar a eficincia do bloqueio com dosagem srica do PSA que deve cair pelo menos 50%dos nveis iniciais. O bloqueio andrognico completo (BAC) no apresenta vantagens significativas quando comparado ao bloqueio simples. O BAC feito com castrao + bloqueador perifrico da testosterona (por exemplo: Flutamida, Bicalutamida) Se houver "escape do bloqueio hormonal devido a clones de clulas hormnio- i ndependentes, outras mani pul aes hormonais ou at uso de quimioterpicos podemser indicados. Os pacientes sintomticos podem receber quimioterapia paliativa com mitoxantrona + prednisona ou docetaxel + prednisona em ciclos de 21 dias. Cncer da Prstata PIN Doena metasttica Hormnio insensveI PR Braquiterapia 'WatchfuI waiting' PR? RT conformacionaI Terapia hormonaI Terapia hormonaI N1 M1 "Mx" T1,2N0M0 T3-4 LocaI/e avanado Cncer IocaIizado Opes de tx Quimioterapia Tempo (anos) Iinfonodos ves. seminais deferente Prostatovesiculectomia radical Tu. IocaImente avanado ou metasttico OrquIectomIa AgonIsta do LHRH AntIadrognIos perIIrIcos EstrognIo BIsIosIonatos RadIoIrmacos QuImIoterapIa clnica do tumor e que o benefcio do tratamento cirrgico ou radioterpico pouco acrescentaria emtermos de sobrevida. Tratamento Paliativo ( Fig. 4) 2 Os doentes que apresentam metstases sseas e sintomticos recebem bisfosfonados endovenosos emciclos de 28 dias como o cido zoledrnico 4mg para evitar perda ssea acentuada, melhorar a dor e evitar fraturas patolgicas. (fig. 5) Figura 5. fluxograma para conduta no cncer avanado da prstata hormnio-resistente. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS 1. Ferreira U, Nardi A: Urologia Prtica. Ateneu Ed., quarta edio, So Paulo, 1999,237 2. Walsh PC, Retik AB, Vaughan Jr ED, Wein, AJ. Campbell's Urology. Oitava edio, Philadelphia, 2002 3. Netto Jr NR, Ferreira U & Santos, LEMC Cncer da prstata: diagnstico e tratamento. Rev. Brs. Md., 53: 37-47, 1996 4. Wroclawski, ER; Bendhack, DA; Damio, R; Ortiz, V: Guia Prtico de Urologia, SBU. Segmento Ed. 2003; 5. Netto Jr NR; Ferreira U: Protocolo de Uro-oncologia Faculdade de Cincias Mdicas UNICAMP, 2004 6. Netto Jr NR, Ferreira U, Koff W, Pompeo ACL, Sadi M, Clark O: Comit Brasileiro de Estudos em Uro-oncologia COBEU 2 reunio, Foz do Iguau, 2003 Meta ssea hormnio - resistente Bisfosfonatos Leso focal QT Falha RxT Tratamento da dor Leso difusa QT Falha Radioistopos Falha 3