+ ARTISTAS NACIONAIS CONVIDADOS ( informação adicional )
+ Ricardo Bravo (LX)
Nascido em Lisboa há 34 anos, vive em
Paço de Arcos. Começou a brincar com
fotografia aos 16. Como lhe disseram que
aquela vida não o levaria a lado nenhum,
resolveu levar a brincadeira mais a sério –
e assim tem sido há mais de uma década.
Com o liceu terminado, avançou para o
Curso Geral de fotografia da ETIC (Escola
Técnica de Imagem e Comunicação),
Curso Geral e Avançado de Fotografia do
Ar.Co e mais recentemente, o Curso de
Pós-Produção Digital II do Cenjor.
Profissionalmente começou por estagiar
num estúdio de fotografia, a que juntou seis
meses de experiência numa loja de
fotografia e outros tantos num outro estúdio
de fotografia publicitária. Depois de
experimentar o conforto da rotina durante
pouco tempo, pôs as malas às costas e
começou a procurar a melhor luz à sombra
da incerteza de free lancer, o que continua
a fazer hoje com o mesmo prazer e
vontade.
Não se considera fotógrafo de surf mas
“fotógrafo de”. Do quê exactamente?
Geralmente de algo que se esconde e
encontra por um instante algures por entre
esse imenso e cénico estúdio salgado.
Numa manhã gélida na Ericeira, num fim
de tarde plácido na Praia Grande, no
conforto da luz da costa sul. Nos jogos de
sombras, rasgos de luz e instantes de
drama que congelam o eufórico encontro
entre o mar e os corredores de ondas. Mas
também os rostos, as palavras que não se
dizem mas que se escrevem com
fotogramas em vez letras, os momentos
feitos e refeitos, os olhares que desnudam
ideais e as notícias que não podem falar,
mas que falam como cem vozes.
Fotógrafo, talvez, da vida. Que agarra os
momentos para, contra o inapelável
avanço do tempo, os arrumar na nossa
colecção de memórias, despertar as
nossas emoções e desafiar a nossa
imaginação. Fotógrafo para sempre.
Este trabalho que agora apresenta - Aqua
Facies - resulta da vontade que sentiu em
voltar a pegar na temática do retrato
associado à água (um assunto que já tinha
abordado em 1997), explorando emoções
e sensibilidades de quem se deixa
fotografar com o corpo mergulhado na
água e o rosto a espreitar a câmara que se
encontra logo ali à sua frente, quase um
espelho. Os retratados, todos surfistas,
mergulham neste photomaton aquático.
(texto adaptado de um original da autoria de Manuel Castro Grilo)
apoiado por
+ Organização da CIUC em Portugal por João Rei - www.cantsurfnaked.com
+ “Stuck” (LX)
Free surfer, viajante, artista minucioso e
fotógrafo, Bruno Garrudo, cohecido por
'Stuck ' cresceu nos subúrbios de Lisboa.
quando completou 10 anos, o skate e o surf
começava a fazer parte da sua vida, como
perfeito escape de um ambiente familiar
menos saudável. " sempre amei o oceano
e apaixonei-me pelo surf de imediato. Era
apenas uma criança e nunca tinha visto
nada igual até então." demorou ainda um
par de anos para poupar o suficiente para a
sua primeira prancha, mas no Natal de
1990, esse sonho foi finalmente possível. "
esse momento alterou a minha vida por
completo... a única coisa que importava a
partir daquele momento era o surf, não
queria saber da escola nem nada mais"
confessa. Limitado pela sua condição
económica e social, lutou para manter esse
sonho tornado realidade presente.
Através da influência do Skate e do"Punk
Culture", a sua natureza artística e rebelde
começa a nascer, mas só em 1996 nascia
o artista conhecido hoje por 'Stuck'.
"sentia-me aprisionado na minha própria
casa, sentia-me sem opções...
sentia-me "stuck"!
"O Graffiti apareceu como forma de
pretexto e simultaneamente como forma
de me expressar".
O seu talento e evolução foi rapidamente
reconhecido e tornou-se em um
carismático e influente artista de street-art
em Portugal. Os anos seguintes foram
passados a fazer surf e a pintar até que o
acto de viajar surge na sua vida. " Eu queria
partir, ver o mundo. A vida pode ser algo
bom, e o mundo é um sitio lindo". com as
viagens, outro elemento vem fazer parte da
sua vida: a fotografia." Adoro fotografar.
gosto de fotografia desde sempre e as
imagens sempre me fascinaram, por isso
quando comecei a viajar, tudo fazia
sentido. As experiências pelo qual estava a
passar eram especiais da mais para serem
só memórias do passado... eram
experiências mágicas que tinha que ser
documentadas. A fotografia tem esses
poder, o de tornar as coisas eternas".
Assim, estes últimos anos 'Stuck' tem
passado a sua vida a viver o seu sonho, a
fazer surf, a viajar, a pintar a a fazer
fotografia. como resultado, este seu ultimo
projecto - exposição de fotografia intitulada
“a scent of perfection” reflecte a sua paixão
e visão singular sobre o surf, que é tal como
ele diz " é acima de tudo uma viagem
através do tempo e da essência do surf, a
arte de caminhar nas ondas".
apoiado por
+ Gonçalo “MAR” (LX)
Gonçalo “Mar” é o Homem do bonecos.
desde que começou a pintar com o “Klit”
em 1998, entendeu que não queria pintar
letras. Torno-se conhecido pela
versatilidade e crietividade que apresenta
em compor formas e personagens.
Respeitado pelo trabalho que tem
desenvolvido no hall of fame, e pela
amizade que tem partilhado com inúmeros
nomes no meio do Graffiti. Trabalha com o
LEG Crew desde 2001, e promoveu
algumas das exposições que viriama
originar a VSP. Organiza eventos como o
Seixal graffiti e Workshops, e e sustenta-se
hoje em dia com trabalhos comissionados.
vive com os olhos no graffiti e os pés no
Mar, o Oceano.
em Julho de 2007 considera que concluiu a
mais importante e mais especial criação. A
sua filha, Mariana. uma criação em
parceria com a sua companheira, claro. A
sua família, o mar e o graffiti são os
alicerces sobre os quais o Writer Mar tem
contruido o seu mundo. um mundo de
amizades a parcerias, de contacto humano
e partilha, de criação e trabalho, trabalho
esse que tem desenvolvido nos ultimos
anos como pintor, “pintor” de graffiti.
em 1998 foi trabalhar para o estudio de
animação “Magic Toons” em Lisboa e
conheceu o writer ‘Roket’ e o seu futuro
companheiro da LEG crew, ‘Klit’.
com eles trabalhou como desenhador-
intervalista, e através deles seria iniciado
no graffiti.
Hoje, aos 33 anos o graffiti transformou-se
numa actividade que vive e respira 24
horas por dia. É junto a Ram, outro Writer
da marca Eastpak com quem está
constantemente a pensar em novas
criações, novas propostas e novas
personagens. está sempre a fazer
pesquisa, a desenvolver ideias e projectos.
com os writers Ram e Vhils tem também
não só desenvolvido muitos projectos e
trabalhos comerciais, mas também
trabalho social, com projectos em zonas de
risco, bairros degradados - trabalhos com
crianças e adultos, de intrudução á pintura
e ao Graffiti, decorando espaços
degradados desses mesmos bairros.Aqui
não ganham dinheiro, mas a recompensa
reside na experiência unica de comunhão
com outras realidades e a consciência de
estar a retribuir algo aos que necessitam,
através da melhor “arma” disponível, o
graffiti. Gonçalo MAR pertence ao
colectivo VSP - Visual Street Performance.
apoiado por
+ “RAM” (LX)
Um estilo inconfundível vem à cabeça
quando se fala de Miguel Caeiro aka RAM.
Nascido em Sintra, terra esta que o obrigou
a crescer dentro da Serra e mergulhado
nas ondas do atlantico. EX-Graphic
designer, Ex-formador na área do Design e
Comunicação, EX-muitas coisas...
No fundo a vontade e o sonho em ser
muitos e fazer muito. RAM destaca-se
desde sempre com uma linha gráfica única
e constante, pratica um graffiti freestyler,
experimental e psycadélico com regras
próprias fruto das suas experiências
vividas no dia a dia aqui ou na outra ponta
do Mundo. Há já muito que ocupa
artisticamente o espaço público com linhas
de graffiti muito próprias que se foram
destacando das demais existentes no
mundo do graffiti/street art Nacional e
Internacional.
Desde o ano 2000 dedica-se
profissionalmente a esta vertente artística,
explorando caminhos sem paralelo dentro
dos limites urbanos nacionais e
internacionais. Com a evolução artística,
conjuga novas motivações que misturam
um pouco de todos os seus mundos
(graffiti, design, land art…), trabalhando
imagem, vídeo e escrita na maioria das
suas intervenções.
Team Eastpak Art desde 2005, Trabalhos
assinados por si, exposições individuais,
ocupações de espaços abandonados ou
trabalhos conjuntos exigem uma longa
lista, destacando-se a 1ª Exposição de
Graffiti em Portugal (98), ou The Factory
Diaries (2006) documentário video sobre
espaço abandonado e ocupação gráfica.
Ex-elemento do colectivo Visual Street
Performance - maior evento de
graffiti/street-art nacional que
conjuntamente organizou até ultima edição
de Novembro 2008.
Entretanto RAM continua a sua
interminável caminhada, entre viagens e
projectos internacionais não esqueçe a sua
origem e deseja ver a urbe nacional
ocupada por um sistema que nos permita
viver numa sociedade onde o graffiti/street-
art esteja enquadrado com o espaço
público.
RAM acredita num mundo em que o
desperdicio seja anulado e em que o
homem consiga viver em paz com a mãe
Natureza.
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