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"A internet permite diferentes recursos para um mesmo anúncio”, afirma Alessandro
Gil, diretor de marketing da Ikeda, especializada em comércio digital, ou e-
commerce. Banners dinâmicos, vídeos e músicas são alguns dos recursos. Outra
estratégia on-line são os links patrocinados. De acordo com Gil, uma empresa paga
para que buscadores como o Google apontem primeiro para o link de seu comércio
quando uma palavra-chave é digitada. Se o usuário digitar "geladeira”, o site da
marca patrocinadora será o primeiro a aparecer.
Mídias convencionais
Assim como em qualquer mídia, seja ela jornal, revista ou televisão, as estratégias
de publicidade e marketing para a internet são construídas de acordo com as
características do produto e do público que se quer atingir. "A aplicação da verba
depende do cliente (das agências). Não adianta dispersar o valor entre diferentes
mídias”, ensina o professor Wagner Bastos, da PUC-Campinas. Segundo ele,
existem produtos cujo valor de compra indica um cliente de maior poder aquisitivo e,
portanto, com mais acesso à internet. Para esses produtos, como equipamentos
eletrônicos de ponta, Bastos sugere que as estratégias de campanha sejam
pensadas primeiro para a internet.
A estimativa para 2012 é que quase 30% da população mundial utilize a internet de
maneira regular. Em torno de 1,9 bilhões de pessoas irão contar com quase três
bilhões de computadores. Serão mais de um bilhão de pessoas comprando através
da internet, movimentando estimados de U$ 1,2 trilhão, sem contar a movimentação
entre empresas, as chamadas transações B2B (negócio para negócio), que deverão
passar dos U$ 12 trilhões.
Primeiro são feitas pesquisas para conhecer o público, saber o que este espera de
determinado produto ou a visão que possui do fabricante. Só então é decidida qual a
estratégia da campanha, e a mídia mais adequada.
Embora o público jovem, que cresceu com a internet, obrigue as agências a prestar
mais atenção na mídia digital, Massaioli indica que antes é preciso aprimorar a
comunicação das empresas. Elas precisam aprender a lidar com o volume de
informações desencontradas que circulam pela internet, avalia.
Como a informação circula de maneira mais fácil pela internet, o consumidor sabe
qual é a empresa que realmente age conforme divulga, graças às opiniões
encontradas em blogs, fóruns ou que trafegam por outros meios como o e-mail.
Mesmo que as opiniões sejam disseminadas pela rede para prejudicar determinado
grupo, Massaioli aponta a necessidade das empresas aprenderem a lidar com esse
universo. (RP/AAN)