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Da Dependência à Irrelevância
• As relações entre os países desenvolvidos e os que estão em via de desenvolvimento estão baseadas na
dependência, destas com relação àquelas
o Intercâmbio comercial desigual
o Subordinação diplomática
o Exploração de recursos da colônia (ex-colônia)
• Novas tecnologias ampliam o abismo existente entre países que têm essas “novas tecnologias” e os que
não a possuem
• Vários territórios estão se tornando irrelevantes:
o Não são mais úteis ao sistema econômico e político internacional
Escassez de recursos naturais
Analfabetismo e baixo nível de instrução
• Esta “irrelevância” de alguns territórios é uma característica marcante da nova geopolítica
• Novas terrae incognitae do Terceiro Mundo: espaços sem serventia, que não ‘valem’ ser explorados
• Muitos territórios mapeados e fotografados nos últimos 150 anos voltaram à condição de desconhecidos
• O aparecimento dessas terras incógnitas se devem à sua exclusão dos fluxos de riqueza e informação
o África subsaariana
Desintegração dos Estados
Fragmentação das sociedades
Inconsistência da base nacional, da idéia de nação conseqüência da
colonização/descolonização, dos êxodos massivos e forçados
Baixa nas previsões de crescimento
Expectativa de vida num futuro próximo 15 ou 20 anos
Distância do capitalismo informacional
Distância da revolução tecnológica
O Lado Obscuro da Globalização
• A globalização tem um lado obscuro até o crime é global
• Grupos criminosos são tão poderosos que chegam a influenciar decisões geopolíticas
• O Narcotráfico ameaça desestruturar os pilares de um Estado soberano (Colômbia)
Emigrantes e Refugiados
• Os movimentos de população forçados não são novos na história
o Comércio de escravos da África para a América
o Migrações massivas da Europa para o Novo Mundo
o Deportações de etnias por Stálin
• No século XX todos os recordes de migração foram batidos
o Imigrações Norte-Sul por razões econômicas (para América do Norte / Europa)
o Conflitos bélicos refugiados em situações dramáticas
• Existe uma tendência geral à liberação de fluxos de mercadorias, capital e serviços quando se fala em
imigrantes e refugiados o Estado-nação reclama seu direito soberano de controlar suas fronteiras
• Controle de fronteiras faz “vista grossa” imigrantes necessários como mão-de-obra barata no setor
agroindustrial
• O Estado se vê acuado em enrijecer o controle Organizações humanitárias, sindicatos, grupos étnicos de
pressão
• Imigração Direitos humanos X Soberania Estatal
• Migrantes no mundo em torno de 130 milhões de pessoas
• Países ricos estabilidade política e social, baixas taxas de crescimento demográfico, aumento no nível de
vida = demanda de mão de obra barata
• Países pobres altíssimas taxas de crescimento demográfico, instabilidade política e social, pobreza,
dependência econômica e diplomática = reserva de mão-de-obra barata
• Pólos de emigração: áreas com grandes movimentos migratórios
o América Central e Caribe EUA, Canadá (16 milhões, maior parte do México)
• Renovação populacional nos países ricos pirâmide etária quase “invertida”
• Refugiado impedido de voltar ao seu país: etnia, religião, opinião política, grupo social
• De cada três refugiados, um é africano
• Fluxo migratório partindo dos países da ex-URSS
• Espanha receptora (países latino-americanos)
O Quarto Mundo
• Localiza-se fundamentalmente nas cidades, nas grandes áreas metropolitanas
o Desempregados de longa data
o Trabalhadores não qualificados
o Anciãos não assistidos
o Imigrantes ilegais explorados
o Jovens marginais sem estrutura familiar
• Déficit educacional
• Sérios problemas de acesso a atividades empregatícias
• Não acesso à casa própria
• Nos EUA 30 milhões de pessoas no Quarto Mundo
• Ricos mais ricos X pobres mais pobres
• EUA carência de moradia
• Toxicodependência “diferença” entre aspirações e oportunidades característica do Quarto Mundo
• O Quarto Mundo está entre nós, mas quase não percebemos
A Crise da Guerra
• A guerra convencional está deixando de ser hegemônica agora é protagonizada por paramilitares
• A guerra não desapareceu, mas está em crise
• A guerra não é mais instrumento exclusivo do Estado
• Democratização + interdependência econômica + alianças regionais diminuição das “colisões” entre
Estados
• Também participam grupos armados com armamento leve
• Não há distinção entre civis e militares
• Estado incapaz de impor sua autoridade efetiva no território sob sua soberania existência de regiões
rebeldes que questionam a legitimidade do Estado
o Urabá (Colômbia) inimigo confunde-se com a população civil região sob domínio do
“inimigo”
• Adaptação dos exércitos nos países ricos sofisticação dos sistemas de informação: de ataque, defesa e
proteção
• Mudança no papel da guerra nas instituições internacionais e ONG’s