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Notícia do Dia

Educação: SPRC vai entregar queixa no Tribunal de Coimbra contra Ministério

Castelo Branco, 28 Fev (LUSA) - O Sindicato de Professores da Região Centro


(SPRC) vai entregar esta quinta-feira no Tribunal Administrativo e Fiscal de
Coimbra uma queixa contra orientações dadas pelo Ministério do Educação às
escolas no processo de avaliação dos professores, revelou Mário Nogueira,
secretário-geral da FENPROF.

O dirigente sindical anunciou a medida esta noite num cordão humano de protesto
contra a política educativa do Governo. A manifestação decorreu no centro da cidade,
junto ao Governo Civil, e Mário Nogueira estima terem participado "cerca de 1500
pessoas".

O protesto decorreu ao mesmo tempo que numa unidade hoteleira, noutro ponto da
cidade, a ministra da Educação era convidada duma reunião partidária do PS dedicada
às políticas de educação.

"Provavelmente gostariam que os professores fossem para a porta da reunião partidária


e isso fosse considerada uma provocação, para a ministra se vitimizar", referiu Mário
Nogueira .

"Não vamos. Mas se a ministra vier à cidade ou Região Centro para uma iniciativa
oficial do Ministério da Educação, lá estaremos para a assobiar", sublinhou o dirigente
sindical.

Mário Nogueira aproveitou para "desfazer um equívoco: não é de facto o regime de


avaliação, nem o respectivo decreto regulamentar que estão suspensos, mas sim os
procedimentos que nesta altura as escolas deveriam desenvolver".

Além disso, garantiu que "existem cinco providências cautelares contra o processo de
avaliação e o Ministério da Educação já respondeu a três".

"Ou seja, o Ministério sabe que os procedimentos que as escolas deviam levar por
diante estão suspensos". Ainda assim, "colocou na sua página electrónica, não apenas
uma alteração dos prazos, não os estabelecendo e obrigando as escolas a fazê-lo, como
deu as orientações em papel branco, sem timbre, nem identificado".

Para o dirigente trata-se de uma "desobediência aos tribunais, com documentos que
estão a conduzir as escolas para ilegalidades", o que motivará "uma queixa a entregar
pelo SPRC no Tribunal Administrativo e Fiscal de Coimbra, esta quinta-feira".

"Quando o Ministério da Educação cumprir o que a lei impõe", nomeadamente,


"constituir um conselho científico para a avaliação de profs e enviar recomendações
sobre o assunto para as escolas, tudo regressará à normalidade".

"Nessa altura iremos ao essencial: alterar o modelo de avaliação, que é muito negativo",
referiu.
O dirigente falava em Castelo Branco, depois de uma reunião mantida em Lisboa com
Luis Filipe Menezes, presidente do PSD.

Mário Nogueira convidou o partido a subscrever o envio para o Tribunal Constitucional


(TC) da lei sobre vínculos, remuneraões e carreiras. "A solidariedade deve ser mais que
moral: será bom que seja efectiva", referiu.

"São necessários 10 por cento dos deputados para enviar a lei para TC, ou seja, 23,
número que a oposição à esquerda do PS não tem, mas que o PSD tem", acrescentou o
dirigente.

A lei foi publicada quarta-feia em Diário da República e entrará em vigor no próximo


dia 1 de Março.

Mário Nogueira elevou ainda para 25 mil pessoas a fasquia de participantes esperados
no protesto nacional de 8 de Março em Lisboa. "Hoje temos a certeza que teremos uma
marcha igual ou maior que a de 5 de Outubro de 2006, porque nas escolas onde houve
menos colegas inscritos em 2006, já têm autocarros cheios, estudando-se
inclusivamente a utilização de comboios para a deslocação".

LMF.

28/02/08

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