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Não consigo entender e ou aplicar essas teorias, muito embora eu seja também
acadêmico de marketing e vendas nos principais MBAs do país.Em verdade quem
ganha com isso são as editoras e os autores, muitos deles vendedores de cursos e
palestras que nunca fecharam um contrato forte, de peso, nervoso!
Como é você? Qual a sua marca pessoal, suas ambições? Gosta das pessoas
por perto, status ou de reconhecimento pessoal? Quais as suas metas de curto,
médio e longo prazo?
Visão: Procure estabelecer metas de curto, médio e longo prazo.Vale a pena ter
uma anotação, de bolso, com as metas diárias de vendas e dicas para não cair
no esquecimento, tipo: ouvir mais, pensar soluções, novos amigos, etc. As metas
devem permitir alcançar sonhos e desafios como a compra da casa, a viagem dos
sonhos e ou a abertura da sua empresa no futuro.Liste e busque os seus sonhos!
Trabalho hoje, para antecipar o meu amanhã e pelo puro prazer na conquista de
metas, projetos pessoais e de superação profissional.Procuro “marketar as minhas
vendas” fazendo da minha atividade uma fonte de largo aprendizado, relaciona-
mento e de ensinamento.
What is marketing?
Muitas pessoas pensam que Marketing limita-se ao processo de vendas e comu-
nicação. A razão desta confusão deve-se ao fato de diariamente sermos bom-
bardeados com comerciais de televisão, anúncios em jornais e telefonemas de
vendas. Alguém sempre está tentando nos vender algo especial, com um preço
atrativo e um prazo imediato.
Praticar Marketing é muito mais que fazer propaganda ou tirar um pedido, é uma
filosofia de trabalho que une desde o funcionário mais simples ao mais graduado,
orientando todas as nossas atividades para a satisfação dos nossos clientes-alvo.
O espelho refletia mais dúvidas do que certezas e rapidamente ele escolheu o melhor terno,
a gravata mais discreta e o relógio mais imponente.Ele acreditava que alguns detalhes,
tais como um bom sapato, uma boa caneta e um bom relógio ajudariam em muito na
construção de uma imagem de sucesso, mesmo quando as inseguranças pessoais assom-
bravam as negociações.Para não falhar guardava a imagem de São Francisco na carteira.
O caminho de saída era sempre o mesmo, mas o destino incerto.
No carro fazia as contas, mentalmente, de quantos dias para terminar o mês, o número de
vendas realizadas frente às metas da empresa e quanto deveria buscar nas poucas horas
de trabalho.Concluiu que deveriam ser três visitas comerciais, das bem feitas, para buscar
pelo menos dois contratos.
Seu Cláudio, acho que o senhor está mesmo enganado. Quem cuida das compras é o
Geraldo, mas quem manda mesmo é o seu Adriano, cunhado do dono, que está viajando.
Agora me lembro Cristina ,você está certa! Posso falar com o Geraldo pelo telefone?
Geraldo, aqui é Cláudio, estou na recepção e você não me conhece .Passei sem avisar. O
Adrianinho está viajando, não é mesmo? Eu fiquei de apresentar algumas novidades, mas
não queria incomodar.
Você acha que eu devo voltar um outro dia ou poderia me atender?
Legal, estou subindo! Cristina onde fica a sala do Geraldinho?
A negociação se não brilhante, foi pelo menos produtiva e o Cláudio conseguiu colocar
um pedido mínimo no novo cliente.
A noite em casa, cansado pela correria do dia, sentou na varanda do apartamento e abriu
uma cerveja gelada.A patroa na cozinha fritando uns bifes e as crianças felizes no com-
putador do quarto.
Por alguns instantes sentiu o prazer da missão cumprida e agradeceu a São Francisco, como
devoto que era, pela ajuda na conquista dos pedidos e pela sorte da família unida.
Cada pessoa tem um estilo e, no mundo dos negócios, saber “abrir portas” é mais
do que uma competência. É uma necessidade para a própria sobrevivência profis-
sional.
Sem dúvida, essas são boas teorias. Mas como colocá-las em prática no nosso dia
a dia? Recomendo 4 técnicas simples de trabalho:
Também é importante avaliar se o cliente tem como pagar o serviço. Todo cuidado
é pouco nessa hora.
Como quarto e último ponto, acredito ser legal pensar em como fazer o cliente gan-
har dinheiro com a minha idéia. Isso mesmo! Se ele ganhar, terá como me pagar e
serei percebido como geração de receita e não como um custo.
Concluímos, então, que uma visita deve trazer beneficios a quem visitamos. Inde-
pendente da nossa timidez ou empatia. Pois se ajudarmos o cliente, certamente
teremos a sensação de contribuição, valor agregado e, por que não, a certeza de
que seremos bem recebidos.
Escolhendo clientes
“Como selecionar clientes para a minha empresa”. O assunto envolve a adoção
de técnicas de segmentação de mercado.
Repensei alguns conceitos e descobri que vale a pena dirigir esforços a partir de
quatro visões de trabalho. Lembre-se: Quem não escolhe, acaba escolhido.
Uma primeira visão é definir o perfil de clientes pelo processo de compra preferi-
do por eles. Pode-se classificá-los em grupos de compradores:
Cada um deles irá exigir uma abordagem especifica e nem sempre barata. Nesse
caso, o conflito é polarizado entre os vetores preço e valor.
Cada produto ou serviço deve ser fatiado em sete diferentes partes (por exemplo:
prazo, condições, volumes, suporte, financiamento, cooperação e aparência,
etc.), permitindo estruturar um arsenal de ferramentas comerciais.
Nem todos gostam de web, de “follow-up” por telefone ou visitas não programa-
das para um cafezinho. Se for perguntado, o cliente fala como gostaria de ser
atendido.
Quais são os seus indicadores de vendas? Como você os mede? Quando deve
soar o alarme de preocupação (parâmetro)? Como visualizar os dados para a
tomada de decisão?
• Modelo de Indicador
Planos Emergenciais
O “blog” de hoje procura trabalhar o conceito de “Como elaborar planos emergenciais”;
competência atualmente exigida e valorizada, a partir dos níveis gerenciais e diretivos
das empresas.Existem inúmeros modelos de planejamento, tendo como variáveis o fator
estratégico (longo prazo), tático (anual) e operacional (trimestre). Quase todos procuram
responder às mesmas perguntas: Onde estou? Onde ir?
Lembro-me, como se fosse hoje, de um chefe pedindo para que eu escrevesse “alguma
coisa”. Eu deveria falar sobre os próximos três anos da nossa unidade, em uma apresenta-
ção (PowerPoint), com linguagem empresarial. Ela seria utilizada em uma reunião urgente
(board meeting) para um público formado por cinco executivos norte-americanos.
O clima era de pavor e de total desconhecimento sobre o que estaríamos falando. Justo
eu, com a bola no pênalti, era um mero assistente na época. O prazo era “para amanhã”.
Acreditava que o exercício de planejar era uma atividade teórica e, no fim, um verdadeiro
desperdício de tempo, energia e produtividade. Mas tinha que fazer, pois quem tem
chefe, tem juízo.
Na minha opinião, uma apresentação de 30 minutos deveria ter no máximo umas sete
telas, além da tela de abertura e da tela de encerramento (igual à primeira). Seriam, por-
tanto, cinco telas bem desenhadas.
Como principal tarefa, procurei estabelecer uma visão diferenciada. Uma coisa é pensar
como executivo, outra como corporação. Optei por pensar pela perspectiva da empresa
e projetei em poucas linhas os próximos três anos em termos de receitas financeiras, obje-
tivos mercadológicos e a nossa visão de superação de resultados.
O clima ficou um pouco mais pesado, mas todos faziam cara de prévio conhecimento e
de profundidade sobre as dificuldades a serem superadas.
A terceira tela era a de “Pontos de Reversão”, ações a serem trabalhadas, com nomes es-
pecíficos de projetos que reverteriam os limitadores e que permitiriam alcançar os desafios
apresentados. (Pude observar alguns poucos aplausos)
A quarta tela foi um pouco mais crítica, pois definia os recursos e os investimentos ne-
cessários para reverter os limitadores e alcançar os desafios apresentados. (ufa!)
Como resultado o “plano de ação” foi aprovado, tendo sido solicitado o detalhamento
das ações na linguagem de “cinco w / um h”: O que representa cada ação? (what),
quem faz o que? (who), em que tempo? (when), em que local? (where) e como será feito
(how).
Aprendi que o planejamento permite integrar equipes e compartilhar esforços para al-
cance das metas das empresas. Pense no seu caso: O que o impede triplicar a sua remu-
neração nos próximos doze meses?
Com certeza, quase todas as empresas concorrentes acreditam dispor das mesmas
condições, fazendo com que tal abordagem seja entendida como um fator comum, por-
tanto de baixo valor agregado.
Hoje a diferenciação se dá em um espaço mais competitivo e cada cliente deve ser enten-
dido como único, diferenciado e merecedor de um tratamento “cinco estrelas”. Mas será
que todo comprador merece um atendimento “VIP”? Em caso afirmativo, como pagar as
contas já que os custos de vendas serão maiores?
Existem inúmeras técnicas que procuram responder a essas perguntas e nos meus trabalhos
eu procuro avaliar o valor de um cliente a partir de 5 perspectivas: comercial, financeira,
mercadológica, corporativa e social. Cada atributo positivo vale uma estrela, portanto um
cliente 5 estrelas atende a 5 diferentes valores estratégicos.
Trata-se do valor presente de quanto a empresa irá ganhar com o cliente ao longo de um
período, fora as despesas fixas e variáveis.
Como você pode ver não é simples ser um cliente 5 estrelas. Precisamos ter potencial de
faturamento, baixo custo operacional, vocação para o mix de produtos, freqüência de
compras mínimas e uma forte rede de relacionamento.
Cada segmento tem a sua própria característica, portanto, não se preocupe com a
quantidade, mas com a qualidade deles. No passado a empresa Rhodia classificava o
universo de mulheres em sete diferentes perfis comportamentais.
Identidade territorial: Nesse momento você já pode criar a sua própria identidade co-
mercial, descrevendo a sua estratégia de comunicação (copy strategy). Como modelo
busca-se responder a oito perguntas:
1. Promessa: Que tipo de necessidade de mercado você atende?
3. Crenças: No que a empresa realmente acredita, por quais valores ela se pauta, qual
a visão de futuro?
4. Motivação: Que tipo de expectativa do cliente seu produto atende, supera, sur-
preende?
7. Razões: Por que comprar? Quais os aspectos racionais envolvidos na compra? (rea-
sons why).
8. ABV: Argumentação básica de vendas ou O que só você pode vender como dife-
rencial?
Como você pode ver, a técnica é simples, mas envolve muito trabalho. Na etapa de
conclusão deve-se formatar um texto-resumo, padronizando o script comercial da em-
presa junto a cada cluster.
Diagnóstico em vendas
Afinal, saber resolver problemas é uma necessidade dos processos de venda
tantes (Convey/1989).
Problemas urgentes são aqueles que exigem ação imediata. Caso não sejam
resolvidos rapidamente, podem ocasionar conseqüências desastrosas. Trata-se
formal. Um bom exemplo seria a primeira reação dos pais com relação ao es-
tado febril do filho (40 graus). No ambiente comercial, temos como exemplo o
entes (Churn).
K.J. (Mizumo/post-its), Kepner & Tregoe (desvios dos objetivos) e teoria das re-
Quanto debitar de nossa conta-corrente de horas com trabalho, família, aprendizado, even-
tualidades, emergências e, quem sabe, lazer?
Grande parte do nosso tempo (3.504 horas), algo em torno de 40%, é destinado às tarefas
pessoais, como sono, banho e refeições. Sem considerar as horas perdidas no trânsito e
nos aeroportos.
Preocupa-me muito o tempo perdido com conversa chata e com os seqüestradores de aten-
ção. Isso mesmo! Aquelas pessoas que pedem um minuto e consomem nossas horas com um
discurso chato, rodeado de vaidades bobas e críticas aos amigos em comum. Talvez essa
seja a razão da expressão conversa fiada. Como podemos perceber, estamos perdendo
tempo. Lembre-se que tempo é dinheiro!
Como é que vamos ganhar o nosso dinheiro ao longo do ano? De minha parte, vou ter que
trabalhar muito. Cada hora será aproveitada com a devida importância.
Uma primeira regra é saber o quanto custa a sua hora produtiva de trabalho. Segundo
os profissionais de Recursos Humanos, trabalhamos 160 horas no mês e, portanto, 1920
horas durante um ano.
Pense em quanto gostaria de ganhar de dinheiro e divida pelas horas disponíveis. No meu
caso, avalio o quanto tenho que gerar de receita bruta para chegar ao meu número final. É
um cálculo difícil de ser feito, pois são poucos os profissionais que avaliam quanto agregam
de valor à empresa que representam (tempo perdido).
Uma segunda regra é dimensionar o número de dias úteis no ano e quanto cada mês re-
presenta do seu objetivo total. Em 2009, teremos 243 dias úteis, talvez um pouco menos,
descontando-se alguns feriados (ver tabela).
Caso você já esteja habituado a projetar suas metas e o fez nos últimos anos, recomenda-se
um segundo passo, que é o calculo do índice por sazonalidade. Sei que parece chato, mas
temos que ser precisos e detalhistas com os números.
Como metodologia, deve-se levantar a série histórica das suas receitas dos últimos três anos,
pelo menos. Quanto maior a série, maior o acerto das metas,como no exemplo abaixo de
um salário médio de R$1.200:
Observe que somamos as vendas do ano e, a partir delas, verificou-se a média mensal.
Fazemos o mesmo cálculo, sucessivamente, para todos os outros meses e montamos uma
nova tabela.
Se você pretende receber R$ 360 mil em 2009, a sua média mensal será de R$ 30 mil,
(360,000:12 = 30.000). Ao encontrar esse valor, basta multiplicar pelo índice médio da
estação, que é a última linha da tabela. Veja no exemplo:
Não acredito ser necessário rigor no acompanhamento dos resultados, mas vale a pena
avaliar, de tempos em tempos, o nosso desempenho. Cada um de nós enxerga as próprias
necessidades e, no meu entender, quando analiso o uso do meu tempo, procuro valorizar
o máximo de cada minuto, como se fosse o único e, portanto, merecedor de toda a minha
atenção, prazer e dedicação.
Avaliação anual de objetivos e resultados
Quase sempre ficamos mais sensíveis ao tema no mês de dezembro e a pergunta é
Procure perguntar às pessoas amigas e certamente você escutará que para alguns foi
terrível, para outros nem tanto. Dificilmente você escutará uma resposta firme, do tipo:
Como pessoa jurídica, temos metas detalhadas. Já como pessoa física, apresentamos
dificuldades para mensurar os nossos desafios, sonhos e vitórias. Por que será? Como
melhorar se não acompanhamos os resultados?
Mais importante do que avaliar os resultados obtidos, devemos perceber o que não foi
feito e estabelecer o que precisamos aprender para o próximo exercício.
Não se trata de medir o quanto, mas sim o porquê de não atingirmos as nossas metas.
O que nos impediu de alcançar de forma efetiva os nossos objetivos pessoais?
O objetivo procura definir o que se deseja, com que propósito e a que tempo.
Como resultado, você adquiriu o imóvel (ok), mas com um nível de endividamento de
100 meses com o banco (risco). Além disso, vendeu o carro para dar a entrada e de-
verá ficar os próximos anos sem poder fazer gastos supérfluos (longo prazo).
Na minha opinião, os objetivos foram atingidos, logo, houve eficácia total. Quanto aos
resultados, considero-os ineficientes, pois passam a exigir algo que não foi planejado.
Que tal criarmos, para o próximo ano, um novo modelo de avaliação? Não teremos
mais os objetivos limitados aos valores financeiros, com a neurose diária de se medir
o resultado do que se conquistou, mas deveremos ampliar o significado dos nossos
próprios valores.
• Metas pessoais: o que devemos fazer diariamente para tornar a nossa vida mais
simples, completa e repleta de satisfação? Cada um tem o seu próprio valor.
• Metas sociais: que tipo de amigos vale a pena manter por perto, se preocupar e se
colocar à disposição? Qualidade ou quantidade?
adquirir coisas que nos façam felizes? Seja aquela TV de plasma ou viagem.
• Metas familiares: O que tem sido feito para melhorar a sua vida e a dos seus famili-
ares?
Conclui-se que, em nosso último ano, poderíamos ter atingido integralmente os objeti-
vos, ter obtido resultados satisfatórios em termos dos esforços realizados e ter alcançado
grande parte das nossas metas pessoais com qualidade de vida, bons amigos, cresci-
Surge o impasse: mudar ou manter? Quase sempre aceito a mudança, não sem brigas
internas, mas fazendo o que muita gente chama de “uma boa luta”.
Um caso recente foi com o livro “A lógica do cisne negro”, do autor Nassim Nicholas
Taleb, onde ele defende um conceito interessante: “da próxima vez que presenciar um
blecaute, busque algum consolo olhando para o céu” (sic).
A simbologia da noite estrelada, principalmente fora dos grandes centros urbanos, muitas
vezes nos surpreende pela clareza. Afinal, podemos ver em detalhes as estrelas e as suas
constelações.
Gostei da citação, porém, o autor amplia o raciocínio para uma tese em que a história
é opaca: você vê os resultados, mas não o roteiro que produz o evento. Tal desconexão
é defendida entre a comida que se vê na mesa do restaurante e o processo que se pode
observar na cozinha (ratos?).
Tenho escutado opiniões, por parte de muitas pessoas sobre a Faixa de Gaza, sobre o
perfil do Obama e o impacto da crise financeira no mercado de commodities. Invejo a
profundidade dos outros e lamento a minha ignorância.
Como segundo ponto, o autor defende a distorção retrospectiva, ou seja, como podemos
abordar assuntos somente após o fato ter acontecido, como se estivessem em um espelho
retrovisor.
Finalizando, o “maluco beleza” Nassim Taleb afirma que “Ninguém sabe o que está
acontecendo”.
O pior de tudo é que concordo com a idéia dele e descobri que não estou enxergando
crise, nem dificuldades, no meu trabalho. Existem agora milhares de boas oportunidades,
como as noites estreladas.
Nos últimos dias, tenho trocado as notícias do rádio por boa música; a leitura dos jornais
por livros interessantes e o tempo da preocupação ociosa pela escrita, além de passeios
com meus cachorros, olhando as estrelas. Você acredita em crise?
Marketing social ou redes sociais
Como estruturar produtos sociais? Como planejar ações estratégicas para projetos orienta-
dos a entidades, sem o vínculo de consumo e tendo como desafio o beneficio da própria
comunidade?
Existem inúmeros modelos vencedores em seus propósitos, tais como os filantrópicos (igre-
jas / Casas André Luiz), assistenciais (Graac / AACD), sociais (Maçonaria / Rotary /
LIONS), agrários (MST), culturais (escola de samba Vai-Vai), ecológicos (GreenPeace).
Agora, surgem novos ambientes digitais, como Orkut, Migux, Youtube, Facebook etc.
Uma primeira observação sobre o tema é que marketing social envolve a promoção de
mudança social. Existem inúmeras estratégias para a alteração de comportamentos de
grupos, como por exemplo:
Nem todas as campanhas sociais são vitoriosas e existem conclusões dos motivos do fra-
casso de algumas delas. Segundo os autores americanos Hyman e Sheatsley, especialistas
em captação de recursos para o terceiro setor, destacam-se como fatores negativos:
Os fatores de sucesso podem ser identificados por meio da resposta a cinco perguntas
básicas:
1. Força: quem é o público?
2. Direção: o que tenho que fazer?
3. Mecanismo: como posso fazer?
4. Adequação: qual a eficácia da ação?
5. Recompensa: o que se ganha com a ação?
Finalizando, vale a pena lembrar que existem diferentes estágios nos movimentos sociais.
O início denomina-se como Cruzada, com poucos indivíduos e forte dramatização social.
Como crescimento, temos a fase da Causa popular onde se amplia o número de defen-
sores e surge um líder carismático, promovendo mudanças na velocidade das conquistas.
Na terceira etapa, temos a fase Administrativa, com novas lideranças, melhoria na orga-
nização e alteração dos papéis e tipos de desafios.
Não penso que vendedores sejam como os cachorros, mas como também somos ani-
mais vertebrados e condicionados, acredito ser possível usar a simbologia do adestra-
mento para as dificuldades no direcionamento comportamental de profissionais expe-
rientes (Bird dogs).
Podemos mudar as nossas atitudes por vários motivos: por vaidade, por necessidade ou
por sobrevivência. Existindo um fator que estabeleça a exigência da mudança, certa-
mente buscaremos uma nova forma de se adaptar às novas regras do jogo.
A razão das nossas vitorias é singular e conjugada na primeira pessoa: “eu consegui”.
Já nas derrotas tendemos a mudar o tempo do verbo, a pessoa e a conjugação, ou
seja: eles não ajudaram muito (eles e não eu).
Manter o mesmo modelo de vendas não ajudará muito a reverter os números, fugir de
novos contatos só aumentará o tamanho do problema e aumentar a agressividade nas
abordagens de negociação ampliará a distância dos nossos compradores. Tirar férias?
Nem pensar!
Voltamos ao tema do aprendizado com os cachorros, mas como encontrar uma forma
de atuação diferente, segura e que traga resultados de vendas?
De minha parte, não tenho a mínima idéia de como fazer a diferença, mas tenho e terei
que buscar a minha ração diária de alimentação, do meu fluxo de caixa e de garantia
de estabilidade profissional. Uma coisa é certa, menos bolinhas e brinquedos e mais
caças ao faturamento.
3. TEMPO: Tenho que administrar o tempo de trabalho de forma mais objetiva, ampli-
ando o número de visitas produtivas. A prioridade é a obtenção de pedidos e não a
de volume. A capilaridade é uma das poucas chances para a criação de uma carteira
positiva de vendas.
Na teoria, estávamos corretos e fizemos a lição de casa de forma competente, mas não
conseguimos responder à pergunta inicial da reunião, ou seja, como inovar no modelo
de vendas. Confesso que saí satisfeito profissionalmente da reunião, mas pessoalmente
intranquilo.
No caminho de volta para o escritório procurei, sem sucesso, rever meus conceitos
sobre o tema. Ao ocupar minha mesa de trabalho, chamou-me a atenção uma matéria
na edição de março da revista Harvard Business Review, dos autores Philip Lay, Todd
Hewlin e Geoffrey Moore: Durante a crise, provoque seus clientes! Não sei se você leu
o artigo, mas de minha parte senti a força de uma marreta na cabeça. Isso mesmo, a
situação é a busca da venda baseada na provocação, promovendo, acima de tudo,
uma abordagem agressiva e inovadora. A idéia dos autores valoriza a geração de uma
situação de conflito e de confronto com o cliente, formulando uma proposta diferenciada
e fora dos padrões convencionais de trabalho.
Mais do que uma oferta baseada nos problemas reconhecidos, cria-se uma hipótese
de como resolver a insônia dos principais executivos da empresa. Gostei da citação
de que a base da sua proposta deve ser o que tira o sono do seu cliente. Outro ponto
interessante é a recomendação de ajudar o cliente a achar os recursos necessários para
a implantação dos projetos.
No segundo ponto, “Formular um ponto de vista”, penso que seria relevante escolher
o ponto mais critico da operação no cliente. Onde você é fraco pode se tornar forte e
diferenciado.
Não tenho a certeza de que a idéia vai funcionar, mas estar aberto aos riscos faz parte
da conduta de quem quer inovar no seu dia a dia!
Segmentação de mercado para
distribuidores
Como perspectiva discute-se o tema segmentação de mercado, com enfase no processo
de distribuição.
O que é segmentação?
Para que uma empresa possa alcançar os seus objetivos de forma organizada, torna-se
importante a definição do cenário onde serão desenvolvidas as ações mercadológi-
cas. Busca-se a definição do perfil de cliente a ser atendido, seja especificador, inter-
mediário, comprador ou usuário.
Saber quem são os clientes, onde estão localizados, como decidem as compras e quais
necessidades são importantes na escolha de produtos é o que faz dos estudos de seg-
mentação uma ferramenta importante para a criação de estratégias.
Segmentação de Mercado para a Distribuição