Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
O Sótão
Numa terra tão
distante quanto próxima,
a terra do “Sabe-se lá
onde”, existiam casas,
casas e casas, mas havia
uma que era diferente,
uma casa no cimo de um
monte, uma casa a cair de
podre, uma casa no
mínimo bizarra.
Todos os
dias, a menina ia
para a sua
varanda, com
vista para o
cemitério. Esta
visita, apesar de
sinistra,
acalmava-a.
Apesar dos mortos e das lápides, a vista era linda, com as cruzes e os
pinheiros embrenhados no nevoeiro. Era assustador e único. A
menina escrevia e escrevia, levava horas a escrever e a olhar para
aquela paisagem. Depois, retirava-se para o seu quarto, onde se
punha a olhar para a rua, para a sua avó ajoelhada em frente à
sepultura. Pela cara da criança, corriam lágrimas de sofrimento.
Afinal, era a sua mãe que ali dormia para sempre… E todos os dias, a
menina fazia a mesma coisa, ia para a varanda escrever, olhava a
avó, retirava-se, chorava no quarto.
Até aos dias de hoje, nunca mais ninguém viu aquela criança.
Pode muito bem andar por aí, pois a sua casa era tão longe quanto
era perto.
http://www.billemory.com/2008/01/highgate-cemetery.html
http://students.ou.edu/S/Tiffany.D.Stockton-1/storybook.html
http://www.georgiasouthern.edu/~dougt/goth.html
www.tywkiwdbi.blogspot.com
– Olhem – disse
apontando para Robert – ele está fraco, só nos irá atrapalhar no caminho…
Devíamos fazer -lhe um favor e acabar já com o sofrimento dele. Mais tarde
ou mais cedo acabará por morrer, porque não o antecipamos? É vantajoso
para todos: ele deixa de sofrer e nós satisfazíamos a nossa fome…!
Abri a porta com rapidez e quando saí fechei-a ainda com mais
força. Finalmente tinha saído daquele pesadelo…
http://www.anlinadesigns.com/blog/?p=2751
http://www.asian-horror-movies.com/voice.php