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Assim como no relacionamento afetivo, quando as coisas já não estão mais sendo
suportadas e, a relação já não se sustenta, o momento vivenciado naquele instante gera
sempre um sentimento de angústia. Ainda mais quando é atropelada essa convivência,
com isso momentos de angustia são gerados então.
As nossas relações sociais até o momento têm de ser intermediadas pela presença de
contratos, acordos, regras, afim de que não sejamos prejudicados enquanto
colaboradores e organizações e, nem prejudiquemos os outros, pois, nos faltam
condições reais para vivermos plenamente aquela recomendação do grande mestre
JESUS: amai-vos uns aos outros.
“O estado psíquico global com que a pessoa se apresenta e vive reflete a sua
Afetividade. Tal como as lentes dos óculos, os filtros da Afetividade fazem com que o
sol seja percebido com maior ou menor brilho, que a vida tenha perspectivas otimistas
ou pessimistas, que o passado seja revivido como um fardo pesado ou, simplesmente,
lembrando com suavidade. Interfere assim na realidade percebida por cada um de nós,
mais precisamente, na apresentação que cada pessoa do mundo, de seu mundo”.
No tocante ao tema em questão que é a dificuldade que todos nós temos de bem
administrarmos as nossas emoções, atitudes diante de fatos dessa natureza que é o tema
demissão, lembro que há cerca de mais ou menos um ou dois anos foi veiculado na
mídia que um empregado americano ao saber que fora demitido tomou-se de extrema
cólera e, simplesmente, por conta de uma raiva acentuada matou o seu gestor. No Brasil
já houve um caso semelhante.
Portanto, é um processo difícil para alguns de nós encararmos de modo satisfatório esse
momento da separação organizacional. O mais difícil é sentir-se sem utilidade,
desprezado por aqueles que são os seus gestores diretos, situações essas que são as
impressões e percepções de quem está saindo.
Fabricio Menezes
Psicólogo
CRP 01/11.163