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Cuba tornou-se independente da Espanha em 1898. Mas desde então o país esteve
muito ligado aos Estados Unidos, que tornaram importante área de influencia e
interferiram no destino do país. Os Estados Unidos construíram uma base militar na ilha,
a base de Guantánamo, que ainda existe.
Empresários estadunidenses passaram a investir muito dinheiro na industria do
açúcar, na industria do tabaco, na exploração de minérios, controlavam os serviços
públicos, o comércio e o turismo cubano. Grande parte das terras produtivas estava nas
mãos dos estrangeiros. A máfia estadunidense também controlava o jogo, a prostituição e
o tráfico de drogas. Até belíssimas praias cubanas no mar do caribe estavam se tornando
propriedade particular dos estadunidenses.
Quando um presidente cubano atrapalhava os lucros das empresas americanas,
uma velha atitude típica da democracia pregada pelos Estados Unidos se repetia: os
marines (fuzileiros navais) desembarcavam na ilha para “restaurar a normalidade
democrática”. Ou seja, as tropas dos EUA invadiam Cuba e colocavam no poder um
“confiável”.
Muitos cubanos consideravam-se humilhados pelas atitudes estadunidenses.
Sentiam-se tratados como animais dos trópicos, úteis para trabalhar nos canaviais e nos
clubes noturnos de da Havana. Ou seja, Cuba existia para que os estadunidenses
ganhassem dinheiro e se divertissem. Para o humilde povo cubano só trabalho e
sofrimento.
Assim, a dependência de Cuba em relação aos Estados Unidos era cada vez
maior.
Essa situação perdurou ate 1952, quando Cuba era governada pelo ditador
Fulgêncio Batista, que chegou ao poder através de um golpe de Estado apoiado pelos
Estados Unidos.
O governo de Fulgencio Batista (dominado pela corrupção) servia de proteção a
toda sorte de negociatas e praticas corruptas dos oficiais do Exército, das poucas famílias
ricas cubanas e dos estadunidenses que mantinham negócios em Cuba. A maioria da
população cubana vivia na miséria, morava mal e não tinha acesso à saúde e educação.
Os adversários do governo eram tratados geralmente com repressão, tortura e
prisão em massa.