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Acervo Bibliográfico, um Agente de Acesso ao

Conhecimento, quando gerenciado correta-


mente.
Evandro Eduardo Júnior Carvalhal Fernanda de Jesus Vieira
Faculdade Tamandaré Faculdade Tamandaré
Goiânia - GO Goiânia - GO
ejc@ecarvalhal.com.br ferjvieira@hotmail.com

Resumo O acervo bibliográfico em uma instituição de ensino é considerado como um dos principais agentes
de acesso ao conhecimento. Entretanto, o volume de obras acumulado ao longo da história de uma
instituição gera transtornos, e pode não atingir seu objetivo, quando não gerenciado de forma auto-
matizada.
Este artigo apresenta os requisitos de gerenciamento automatizado de um acervo bibliográfico, para
garantir que o objetivo do acervo seja alcançado.
Palavras-Chave: Biblioteca, Gerenciamento, Automatizado, Acervo

Abstract The library in an educational institution is regarded as one of the main agents of access to knowled-
ge. However, the volume of work accumulated over the history of an institution generates disorders,
and may not reach your goal, if not managed in a self-qualified.
This article presents the requirements for automated management of a bibliographic collection, to
ensure that the purpose of collection is reached.

Keywords: Library, Management, Automatic, Stock


Acervo Bibliográfico, um agente de acesso ao conhecimento, quando gerenciado corretamente.

1 Introdução tização da informação é especializada em diferentes


áreas do conhecimento. No Brasil, a biblioteca oficial
A antiga e recente história das bibliotecas é mar- foi a atual Biblioteca Nacional e Pública, do Rio de
cada por fatos de pura resistência do conhecimento. Janeiro, que se tornou do Estado em 1825. Essa bibli-
Ela vem sofrendo ao longo dos anos a ação do tempo, oteca era constituída dos livros do rei de Portugal
as guerras, a censura, e mesmo assim elas consegui- Dom José I e foi trazida para o Brasil por Dom João
ram sobreviver a todos os ataques. Na Idade Média, VI, em 1807. Junto à Biblioteca Nacional, outra de
por exemplo, as bibliotecas quase foram extintas, vin- grande importância no Brasil é a Biblioteca Municipal
do principalmente pela ação de censura da Igreja Ca- de São Paulo.
tólica. Mas, contraditoriamente, foram nos mosteiros, Nos dias atuais, as bibliotecas vêm se adaptando
preservadas em esconderijos, e que elas conseguiram ao processo de inovações tecnológicas ocorridas com
mais uma vez se salvar. Na verdade, as bibliotecas são a evolução da humanidade, sendo que uma das princi-
a metáfora do fênix, que, segundo a tradição egípcia, pais características da biblioteca do futuro, é que a
era uma ave fabulosa que durava muitos séculos e, mesma apresentará não mais o volume do seu acervo,
quando queimada, renascia das próprias cinzas. To- e sim a disponibilidade de poder disseminar informa-
da a saga das bibliotecas antecede a própria história ções com outras instituições através das novas tecno-
do livro e vai encontrar abrigo no momento em que a logias informacionais. Apesar de ainda mostrar muito
humanidade começa a dominar a escrita. As primeiras fôlego, os livros, que compõem a maior parte dos a-
bibliotecas que se tem notícia são chamadas “mine- cervos das bibliotecas, provavelmente em um futuro
rais”, pois seus acervos eram constituídos de tabletes bem próximo, serão armazenados em mídias, multi-
de argila: depois vieram as bibliotecas vegetais e ani- mídias, Internet e outros mecanismos de armazena-
mais, constituídas de rolos de papiros e pergaminhos. mento de dados eletro - eletrônicos. [1]
Essas são as bibliotecas dos babilônios, assírios, egíp-
cios, persas e chineses. Mais tarde, com o advento do
papel, fabricado pelos árabes, começam-se a formar as 1.1 Aumento e Organização do Acer-
bibliotecas de papel e, mais tarde, as de livro propri- vo
amente dito. Até o momento, os historiadores acredi-
tam que a biblioteca mais antiga seja a do rei Assur- Com o objetivo de esclarecer quanto a ordenação dos
banipal (século VII a.C.), cujo acervo era formado de itens de acervo existentes em uma biblioteca, é possível
placas de argila escritas em caracteres cuneiformes. utilizar a seguinte explanação:
Mas nenhuma foi tão famosa como a biblioteca de A- A difícil tarefa de agrupar todo o conhecimento hu-
lexandria, no Egito. Ela teria de 40 a 60 mil manuscri- mano em um único código de classificação começou a
tos em rolos de papiro, chegando a possuir 700 mil muito tempo:os primeiros sistemas de classificação foram
volumes. A sua fama é atribuída, além à grande quan- criados pelos filósofos, um deles foi W.T. Harris que
tidade de documentos, também aos três grandes in- dividiu o conhecimento em três grandes características
cêndios de que foi vítima. Mas outras bibliotecas tam- que são: razão, imaginação e memória. Anos mais tarde
bém tiveram grande importância, como as bibliotecas foi criada a CDU - Classificação Decimal Universal, que
judaicas, em Gaza; a de Nínive, da Mesopotâmia; e a abrange todos os assuntos e é baseada na seguinte divisão
biblioteca de Pérgamo, que foi incorporada à de Ale- de classes assim dispostas:
xandria, antes de sua destruição. Os gregos também  0 Generalidades;
possuíam bibliotecas, mas as mais importantes eram
 1 Filosofia / Psicologia
particulares de filósofos e teatrólogos. A partir do sé-
culo XVI é que as bibliotecas realmente se transfor-  2 Religião / Teologia
mam, tendo como característica a localização acessí-  3 Ciências Sociais;
vel, passam a ter caráter intelectual e civil, a democra-  4 Vaga;

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Acervo Bibliográfico, um agente de acesso ao conhecimento, quando gerenciado corretamente.

 5 Ciências Naturais; Nos casos da auditoria do MEC cabe à bibliotecária


 6 Ciências Aplicadas; esclarecer a característica interdisciplinar de alguns cur-
sos e explicar a forma que os assuntos pertinentes ao
 7 Artes / Recreação / Esportes;
curso específico estão dispostos na biblioteca. Para isso
 8 Lingüística / Linguagem / Literatura;
ela utiliza-se da pesquisa na base de dados como impor-
 9 Geografia / Biografia / Historia tante instrumento que é para a recuperação da informação
A CDU, sistema adotado por algumas bibliotecas, e posterior localização na estante.
emprega símbolos numéricos e não numéricos que permi- Como situação de caso, tem se abaixo:
tem seu reconhecimento em qualquer língua, em qualquer
O assunto "comunicação social" é utilizado tanto pelo
biblioteca do mundo. O sistema possui caráter hierárqui-
jornalismo, como pelo serviço social e como pela filoso-
co. Exemplos:
fia dentre outros. Só que “comunicação social” faz parte
Exemplo 1 da “sociologia” dentro da disposição da CDU
 3 Ciências sociais Já o assunto "comunicação em massa" muito dificil-
 31 Demografia, sociologia, estatística mente será utilizado por outros cursos que o jornalismo e
 311 Ciência estatística* a publicidade. Já “comunicação em massa” é uma subdi-
visão da “comunicação”, que está próximo (e não junto)
 314 Demografia
da publicidade.
 316 Sociologia
Também poderiam ser diversos outros assuntos nas
* estatística ligada à demografia é 311, já estatística bási- várias áreas do conhecimento, mas esses exemplos são
ca e estatística aplicada consta como uma subdivisão apenas para ilustrar a complexidade que é o organizar em
específica da ciência matemática (519.2) categorias todo o conhecimento humano.
Exemplo 2: A biblioteca visa atender, da melhor forma possível,
 316.7 Sociologia da cultura às necessidades de um público geral; com isso, as peculi-
 316.72 Tipos diversos de cultura aridades de cada curso precisam ficar em segundo plano,
 316.73 Dinâmica da Cultura priorizando-se um consenso de necessidades que atendam
às expectativas de todos os cursos.
 316.74 Agentes de cultura
A função de uma biblioteca é fornecer informação,
 316.75 Aspectos normativos e valorativos da cultu-
servindo de intermediária entre o conhecimento publicado
ra.Ideologia
e o pesquisador. Assim sendo, quanto mais seus usuários
 316.77 Comunicação social. Sociologia da comuni- conhecerem o acervo e os serviços que presta, melhor ele
cação aproveitará sua biblioteca, mais agilmente encontrará o
Os sistemas de classificação bibliográficos têm a que busca e, conseqüentemente, terá um melhor acesso a
finalidade de organizar os documentos de forma a reuni- informações correlatas que possam enriquecer sua pes-
los por assuntos comuns. Levando em conta esse fato, não quisa.[2]
podemos deixar livros do mesmo assunto em locais sepa-
rados. Sendo, ainda, a nossa biblioteca única para todos
os cursos da Faculdade Tamandaré, nosso acervo abriga 2 Padrão MARC
obras dos mais diversos assuntos.
A década de 60 do século passado trouxe o desenvol-
Por isso, às vezes obras de assuntos correlatos podem
vimento dos recursos computacionais. A tecnologia avan-
não estar próximas devido ao fato de que não são exata-
çou e para acompanhá-la foi criado o Formato MARC.
mente do mesmo assunto, pois o ponto de vista do autor -
Com o desenvolvimento deste Formato, todas as bibliote-
que é o enfoque principal da obra - predomina no mo-
cas puderam compartilhar os benefícios da catalogação
mento da classificação não importando a formação do
legível por computador, já que o formato é um padrão
autor ou por qual curso foi solicitado o livro, cd.rom, etc. criado para promover a comunicação de registros biblio-
gráficos. Ele é importante para a padronização, os dados

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Acervo Bibliográfico, um agente de acesso ao conhecimento, quando gerenciado corretamente.

em formato MARC são compatíveis entre sistemas auto- tros, as duas são usadas e em outros, como o 020 e o
matizados diferentes. Permite às bibliotecas compartilhar 300, nenhuma é usada.
recursos bibliográficos e reduzir a duplicação de trabalho
e possibilita também a aquisição de dados catalográficos.
Quando no indicador uma posição não for usada, este
Este formato é ferramenta de domínio exclusivo do bibli-
indicador é referido como “indefinido” e a posição é
otecário que o utiliza em suas atividades de descrição
bibliográfica. MARC é a sigla para Machine Readable deixada em branco. Usa-se o caractere b/ (b cortado) ou #
Cataloging, que significa catalogação legível por compu- (lasanha) para representar uma posição de indicador em
tador. Para que o sistema gerencial processo os dados branco ou indefinida. O delimitador é um caractere usado
durante a catalogação, é necessário informá-los de manei- para separar os dados dentro de um campo variável. De-
ra legível, identificando os elementos de forma clara, para
pendendo do programa de computador pode se ter um
interpretação e leitura de dados de um registro catalográ-
fico. Este formato é utilizado no mundo todo, e existem delimitador diferente um do outro, como: a adaga dupla
variações que se baseiam neste padrão, como por exem- (‡) , a arroba (@), o cifrão ( $ ), o travessão (―). A fina-
plo, USMARC (Estados Unidos), UKMARC (Reunido lidade dos designadores de conteúdo é recuperar as in-
Unido), InterMARC (França) e CanMARC (Canada). A formações do campo variável, por exemplo, autor, título,
principal função é servir como formato padrão para o
assunto, etc.
intercâmbio de registros bibliográficos e catalográficos e
servir de base para a definição de formatos de entrada
Tipos:
entre as instituições que o utilizam.
Líder :
2.1 Estrutura Geral de um registro  São dados que fornecem informações para o pro-
bibliográfico cessamento do registro. Esses dados contêm núme-
ros ou códigos que são identificados pela sua posi-
É a moldura básica do formato, contém certas infor- ção relativa. O líder possui o tamanho de 24 carac-
teres (numerados de 00 a 23) e é o primeiro campo
mações de controle, necessárias para transmissões de
de registro MARC.
informações e define “layout” dos campos de dados. A

estrutura é genérica e dá para usá-la em qualquer tipo de
Diretório :
dados bibliográficos. Esta foi adotada como padrão inter-
 É uma tabela com um número variável de campos
nacional pela ISO 2709. A estrutura do formato de comu-
de tamanho fixo (entradas) com 12 caracteres cada
nicação pode ser adaptada às necessidades de processa- um. Cada entrada contém três elementos de dados:
mentos e à configuração de equipamento de cada biblio- parágrafo, tamanho de campo, posição do caracte-
teca em particular. re inicial do campo.

Designadores de conteúdo: Campo de dados :
 É uma porção de registro bibliográfico, normal-
É um termo abrangente usado para se referir às etiquetas,
mente de tamanho variável, tais como autor, título,
indicadores e delimitadores. A etiqueta identifica o etc. Cada registro bibliográfico é dividido logica-
campo que se segue, cada campo é associado a um mente em campos. Há um campo para autor, um
número de 3 dígitos. O indicador, duas posições de campo para informação do título e assim por dian-
caracteres seguem cada etiqueta. Uma ou ambas posi- te. Esses são subdivididos em um ou mais “sub-
campos”. Os nomes dos campos são muito longos
ções podem ser usadas para conter indicadores. Em
para serem reproduzidos dentro de cada registro
alguns campos somente a primeira é utilizada, em ou-

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MARC. Ao invés disso, os nomes dos campos são Código, também contém um capítulo especial sobre no-
representados por etiquetas de 3 dígitos. mes geográficos, em que estes nomes apresentam um
problema independente. Portanto, isso é uma das partes
do conteúdo do AACR2, que compreende estrutura, re-
2.2 Exemplos gras gerais impressas e Apêndices. E que ao longo do
tempo, vem contribuindo efetivamente para a conscienti-
zação dos especialistas em Catalogação desse processo
As etiquetas usadas com mais freqüência são: técnico no Brasil.[3]
 010 marca o número de controle da Library of con-
gress (LCCN) 2.4 International Standard Bibliogra-
 020 marca o Internacional Standard Number (ISBN) phic Description (ISBD)
 100 marca a entrada principal pelo nome pessoal
(autor) International Standard Bibliographic Description,
 245 marca a informação de título ou Descrição Bibliográfica Internacional Normalizada
 250 marca a edição das Publicações Monográficas - designada ISBD(M)
ao longo do texto – especifica os elementos necessá-
 260 marca a informação de publicação
rios na descrição e à identificação dessas publicações,
 300 marca a descrição física atribui uma ordem a esses elementos e prescreve um
 440 marca a menção de série / entrada secundária da sistema de pontuação para descrição citada acima. Es-
série sas regras aplicam-se, em primeiro lugar, às referên-
 520 marca a nota do resumo cias bibliográficas elaboradas pelas agências biblio-
 650 marca o cabeçalho de assunto tópico gráficas nacionais, e em segundo lugar aos registros
bibliográficos de outras agências de catalogação, quer
 700 marca a entrada secundária pelo nome pessoal
em forma eletrônica ou impressa.
A ISBD(M) está limitada às publicações editadas
2.3 Código de Catalogação Anglo- principalmente depois de 1881 , em que o texto ou as
Americano (AACR2) ilustrações são visíveis a olho nu, ou seja, livros im-
pressos, também outra forma em relevo para ser utili-
Código de Catalogação Anglo-Americano- 2ª edição zada por pessoas com deficiência visual, como por
(CCAA2, ou AACR2 a partir da sigla em inglês), é um exemplo, livros em braille. A ISBD(M) é uma das vá-
auxílio de grande importância para o conhecimento, a rias ISBDs publicadas; as outras cobrem as publica-
aplicação e futuras sugestões, aos profissionais da área ções em série e obras em continuação (ISBD(CR)),
que dele se utilizarem. Nele encontram-se regras que recursos eletrônicos (ISBD(ER)), materiais não livro,
determinam as normas internacionais para a descrição dos (ISBD(NBM)), monografias anteriores a 1801
documentos. (ISBD(A)) e música impressa (ISBD(PM)). Todas as
A primeira edição brasileira das "Anglo-American ISBDs são baseadas na ISBD geral (ISBD(G)).
Cataloguing Rules", foi publicada em 1969, com adapta-
ções do bibliotecário Abner Lellis Corrêa Vicentini, res-
ponsável por sua tradução; que resultaram em fins didáti-
cos para as entidades do curso no país. Surgindo mais
tarde, a segunda edição, que continha a nova forma de
descrição bibliográfica, publicada em 1978. Traduzida
paulatinamente para o português, a mencionada obra foi
publicada em dois volumes, contendo o primeiro a Parte I
do AACR2, relativa à Descrição, além dos Apêndices A à 2.5 International Standard Book
D e do índice correspondente ao texto. O segundo volume Number (ISBN)
compreenderá a Parte II dessas regras, como: Cabeçalhos,
Títulos Uniformes e Remissivas, cujos capítulos, já tradu- International Standard Book Number, mais conhe-
zidos, devem sofrer acurada revisão. A segunda edição do cido pela sua sigla ISBN, é o Número Padrão Interna-

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Acervo Bibliográfico, um agente de acesso ao conhecimento, quando gerenciado corretamente.

cional de Livro, um sistema identificador único para Em Portugal, Angola e Cabo Verde, a atribuição
livros e publicações não periódicas. Foi criado no do ISBN vem sendo controlada pela Associação
Reino Unido em 1967 pela livraria W H Smith, sendo Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL) desde
chamado inicialmente de "Standard Book Numbering" 1988.
ou "SBN". Desde então, passou a ser amplamente em-
pregado tanto pelos comerciantes de livros quanto pe-
las bibliotecas, até que, em 1972, foi adaptado inter-
3.0 Normas para Editoração
nacionalmente como norma padrão ISO 2108 pela In-
ternational Organization for Standardization. O fun-
3.1 NBR-6023 (Informação e
damento do sistema é identificar numericamente um documentação - Referências –
livro segundo seu título, autor, país (ou código de idi- Elaboração)
oma) e a editora, individualizando inclusive edições
diferentes. - Elementos a serem incluídos em referências;
Uma vez fixada a identificação, ela só se aplica - Fixa a ordem dos elementos das referências e estabelece
àquela obra e edição, não se repetindo jamais em ou- convenções para transcrição e apresentação da
tra. Utilizado também para identificar software, seu informação originada do documento e/ou outras fontes de
sistema numérico é convertido em código de barras, o informação;
que elimina barreiras lingüísticas e facilita a sua circu- - Destina-se a orientar a preparação e compilação de
lação e comercialização. referências de material utilizado para a produção de
A versatilidade deste sistema de registro facilita a documentos e para inclusão em bibliografias, resumos,
interconexão de arquivos e a recuperação e transmis- resenhas, recensões e outros.
são de dados em sistemas automatizados, razão pela
qual é adotado internacionalmente.
3.2 NBR-6025 (Informação e do-
O ISBN simplifica a busca e a atualização biblio-
cumentação - Revisão de originais e
gráfica, concorrendo para a integração cultural entre
os povos. O ISBN a partir de 1 de janeiro de 2007
provas)
passou a ser constituído por treze dígitos em vez dos
Estabelece os sinais e símbolos a serem usados na
dez dígitos. O sistema ISBN é controlado pela Agên-
revisão de originais e de provas.
cia Internacional do ISBN, sediada em Berlim, na A-
lemanha, que orienta, coordena e delega poderes às Estabelece as convenções para os procedimentos
Agências Nacionais designadas em cada país. de correção e marcação de emendas em originais e
provas.

3.3 NBR-6029 (Informação e do-


cumentação – Livros e Folhetos
Apresentação)
Princípios gerais para apresentação dos elementos
que constituem o livro ou folheto. Destina-se a edito-
Exemplo de ISBN
res, autores e usuários.

A Agência Brasileira, com a função de atribuir o


número de identificação aos livros editados no país, é,
desde 1978, a Fundação Biblioteca Nacional, a
representante oficial no Brasil.

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3.4 NBR-10520 (Informação e do-


NBR 6025 Revisão de Originais R$ 23,00
cumentação - Citações em docu-
mentos - Apresentação)
NBR 6029 Apresentação de livros e folhetos R$ 37,80
Especifica as características exigíveis para apresenta-
ção de citações em documentos
NBR 10520 Citação R$ 20,20

3.5 NBR-10526 (Editoração de


Traduções) NBR 10526 Editoração de Traduções R$ 11,70

Fixa as condições exigíveis para identificação e apre-


sentação de traduções em publicações impressas. NBR 12225 Apresentação de Lombada R$ 17,40

3.6 NBR-12225 (Informação e do- NBRISO 2108 ISBN R$ 62,40

cumentação - Lombada – Apresen-


tação)
Valores de Referência
Aplica-se exclusivamente a documentos em caracteres 21 de Setembro de 2009
latinos, gregos ou cirílicos.
Oferecer regras para a apresentação de lombadas para 4.0 O Projeto GNU
editores, encadernadores, livreiros, bibliotecas e seus
clientes. Atualmente, devido ao avanço da tecnologia em
áreas como a informática, é possível encontrar várias
3.7 NBRISO-2108 (Informação e do- opções de softwares livres para o gerenciamento de
bibliotecas acadêmicas e até mesmo pessoais, tudo is-
cumentação - Número Padrão In- so devido ao Projeto GNU.
ternacional de Livro (ISBN))  O Projeto GNU iniciado por Richard Stallman em
1984, com o objetivo de criar um sistema operacional
Estabelece as especificações do ISBN como um
totalmente livre, que qualquer pessoa teria direito de
sistema de identificação Internacional exclusivo para
usar, modificar e redistribuir o programa e seu código
cada formato ou edição de uma publicação monográ-
fonte, desde que garantindo para todos os mesmos di-
fica publicada ou produzida por um editor ou produ-
reitos.
tor específico.

Especifica a construção de um ISBN, as regras para
sua atribuição e utilização, os metadados a serem associ-  Este sistema operacional GNU deveria ser compatí-
ados à atribuição do ISBN e a administração do sistema vel com o sistema operacional UNIX, porém não de-
ISBN. veria utilizar-se do código fonte do UNIX. Stallman
escolheu o nome GNU porque este nome, além do
significado original do mamífero Gnu, é um acrônimo
recursivo de: GNU is Not Unix (em português: GNU
3.8 Custos das Normas não é Unix).
 A partir de 1984 Stallman e vários programadores,
que abraçaram a causa, vieram desenvolvendo as pe-
NBR 6023 Referências R$ 41,50

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ças principais de um sistema operacional, como com- “[...] É o software que pode ser utilizado, copiado,
pilador de linguagem C, editores de texto, etc. distribuído, aperfeiçoado, ou seja, modificado,
 Em 1991 o sistema operacional já estava quase pron- por qualquer pessoa, mesmo não sendo proprietá-
to, mas faltava o principal, que é o kernel do sistema ria” (DAMASIO e RIBEIRO, 2005).
operacional. O grupo liderado por Stallman estava de-
senvolvendo um kernel chamado Hurd. Porém, em 7.0 O Open Biblio
1991, um jovem finlandês chamado Linus Torvalds
havia criado um kernel que poderia usar todas as pe- O software OpenBiblio tem sua codificação aber-
ças do sistema operacional GNU. Este kernel ficou ta, escrita em linguagem PHP, e utilizando como ban-
conhecido como Linux, contração de Linus e Unix. co de dados MySQL, ambos feitos para serem usados
 Atualmente, o sistema operacional GNU com o ker- sob plataforma Linux, mas sendo flexíveis para serem
nel Linux é conhecido como GNU/Linux, que é como usados em outras plataformas.
o projeto solicita aos utilizadores que se refiram ao O Software OpenBlio gerencia os processos de
sistema completo, embora a maioria das pessoas se re- uma biblioteca, administração, cadastro, relatório,
ferem ao sistema apenas como Linux por uma questão processamento técnico , circulação- fazendo que o uso
de comodidade. de papel seja zero, pois tudo pode ser controlado ele-
 Mas o próprio Linus Torvalds discorda da nomencla- tronicamente. Além do total gerenciamento, o pro-
tura GNU/Linux, chamando seu Sistema Operacional grama segue padrões internacionais US-Marc, padrão
apenas de Linux. A discussão e desentendimento entre para Transferência de dados.
Stallman e Torvalds prosseguem acerca da correta O fator diferencial é disponibilizar um programa
nomenclatura a respeito do Sistema, arrastando tam- de biblioteca a todos os interessados gratuitamente, os
bém as opiniões dos inúmeros usuários e desenvolve- benefícios esta no não pagamento de licença de uso do
dores do Sistema GNU/Linux (ou apenas Linux). programa pois esta disponível cópia em portugues e
 manual de instrução gratuitamente no site
5.0 A ferramenta Open Biblio www.openbibliobrasil.cjb.net, um programa que não
precisa de recursos avançados de hardware de infor-
 É Um sistema para informatização e gerenciamen- mática qualquer instituição que tenha um computador
to de bibliotecas, facilitando administração de bi- mesmo que antigo como um PC486, PC386, Pentium.
bliotecários e outros profissionais da informação. A Faculdade Tamandaré tem como intuito informati-
zar a biblioteca mas os altos custos de aquisição e a
 A Tradução para o português do Software Open-
não eficiência de alguns programas inviabiliza esta
biblio, que tem sua codificação aberta, escrito em
empreitada, após o interesse em em desenvolvimento
linguagem PHP, e utilizando como banco de dados
próprio, optou-se pelo OpenBilio desenvolvido por
o MySQL, ambos desenvolvidos para serem usa-
Dave Stevens no EUA, o único problema é que o pro-
dos em plataforma Linux, mas sendo flexiveis para
grama estava em inglês e por este motivo começou-se
serem usados em outras plataformas.
a tradução do programa para o português, sua escolha

foi por ser um software livre de total administração
6.0 O Fator Software Livre da biblioteca e por ser de fácil manuseio suprindo as
necessidades da instituição.
 O grande fator dos softwares livres é estarem Abaixo seguem “Screenshots” da aplicação:
isentos de custos com as licenças de uso, porém
necessitam de constante desenvolvimento, princi-
palmente para serem adaptados às necessidades
específicas das bibliotecas que os utilizam. Este
também é um diferencial do software livre, pois

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Figura3: Cadastro de Bibliografias

Figura 1: Tela Inicial

Figura2: Usuários do Sistema

Figura 4: Códigos de Barras de itens

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7.0 Referências:

[1]SITE WIKIPEDIA . Disponível em:


http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_das_bibliot
ecas Acessado em Setembro de 2009
.
[2] SITE WIKIPEDIA . Disponível em:
http://www.unifra.br/biblioteca/organizacao_materiais.a
sp. Acessado em Setembro de 2009.

[3] SITE WIKIPEDIA . Disponível em:


http://pt.wikipedia.org/wiki/AACR2. Acessado em Setem-
bro de 2009.

[4]ARAÚJO, Emanuel. A construção do Livro. Rio de


Janeiro: Nova Fronteira, 1986.

[5]BIBLIOTECA NACIONAL. Disponível em:


<www.bn.br>. Acesso em:Setembro de 2009.

[6]ASSOCIAÇÃO BRASILIRA DE NORMAS TÉCNICAS.


Disponível em: <www.abnt.org.br>. Acesso em: Setem-
bro de 2009.

[7]FACULDADE DE ENGENHARIA DA UNIVERSI-


DADE DO PORTO. Objectivos e importância da Norma-
lização. Disponível em:
<http://gnomo.fe.up.pt/~sdi/gca/index.php?id=20>.
Acesso em Setembro de 2009.

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