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Resumo O acervo bibliográfico em uma instituição de ensino é considerado como um dos principais agentes
de acesso ao conhecimento. Entretanto, o volume de obras acumulado ao longo da história de uma
instituição gera transtornos, e pode não atingir seu objetivo, quando não gerenciado de forma auto-
matizada.
Este artigo apresenta os requisitos de gerenciamento automatizado de um acervo bibliográfico, para
garantir que o objetivo do acervo seja alcançado.
Palavras-Chave: Biblioteca, Gerenciamento, Automatizado, Acervo
Abstract The library in an educational institution is regarded as one of the main agents of access to knowled-
ge. However, the volume of work accumulated over the history of an institution generates disorders,
and may not reach your goal, if not managed in a self-qualified.
This article presents the requirements for automated management of a bibliographic collection, to
ensure that the purpose of collection is reached.
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Acervo Bibliográfico, um agente de acesso ao conhecimento, quando gerenciado corretamente.
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Acervo Bibliográfico, um agente de acesso ao conhecimento, quando gerenciado corretamente.
em formato MARC são compatíveis entre sistemas auto- tros, as duas são usadas e em outros, como o 020 e o
matizados diferentes. Permite às bibliotecas compartilhar 300, nenhuma é usada.
recursos bibliográficos e reduzir a duplicação de trabalho
e possibilita também a aquisição de dados catalográficos.
Quando no indicador uma posição não for usada, este
Este formato é ferramenta de domínio exclusivo do bibli-
indicador é referido como “indefinido” e a posição é
otecário que o utiliza em suas atividades de descrição
bibliográfica. MARC é a sigla para Machine Readable deixada em branco. Usa-se o caractere b/ (b cortado) ou #
Cataloging, que significa catalogação legível por compu- (lasanha) para representar uma posição de indicador em
tador. Para que o sistema gerencial processo os dados branco ou indefinida. O delimitador é um caractere usado
durante a catalogação, é necessário informá-los de manei- para separar os dados dentro de um campo variável. De-
ra legível, identificando os elementos de forma clara, para
pendendo do programa de computador pode se ter um
interpretação e leitura de dados de um registro catalográ-
fico. Este formato é utilizado no mundo todo, e existem delimitador diferente um do outro, como: a adaga dupla
variações que se baseiam neste padrão, como por exem- (‡) , a arroba (@), o cifrão ( $ ), o travessão (―). A fina-
plo, USMARC (Estados Unidos), UKMARC (Reunido lidade dos designadores de conteúdo é recuperar as in-
Unido), InterMARC (França) e CanMARC (Canada). A formações do campo variável, por exemplo, autor, título,
principal função é servir como formato padrão para o
assunto, etc.
intercâmbio de registros bibliográficos e catalográficos e
servir de base para a definição de formatos de entrada
Tipos:
entre as instituições que o utilizam.
Líder :
2.1 Estrutura Geral de um registro São dados que fornecem informações para o pro-
bibliográfico cessamento do registro. Esses dados contêm núme-
ros ou códigos que são identificados pela sua posi-
É a moldura básica do formato, contém certas infor- ção relativa. O líder possui o tamanho de 24 carac-
teres (numerados de 00 a 23) e é o primeiro campo
mações de controle, necessárias para transmissões de
de registro MARC.
informações e define “layout” dos campos de dados. A
estrutura é genérica e dá para usá-la em qualquer tipo de
Diretório :
dados bibliográficos. Esta foi adotada como padrão inter-
É uma tabela com um número variável de campos
nacional pela ISO 2709. A estrutura do formato de comu-
de tamanho fixo (entradas) com 12 caracteres cada
nicação pode ser adaptada às necessidades de processa- um. Cada entrada contém três elementos de dados:
mentos e à configuração de equipamento de cada biblio- parágrafo, tamanho de campo, posição do caracte-
teca em particular. re inicial do campo.
Designadores de conteúdo: Campo de dados :
É uma porção de registro bibliográfico, normal-
É um termo abrangente usado para se referir às etiquetas,
mente de tamanho variável, tais como autor, título,
indicadores e delimitadores. A etiqueta identifica o etc. Cada registro bibliográfico é dividido logica-
campo que se segue, cada campo é associado a um mente em campos. Há um campo para autor, um
número de 3 dígitos. O indicador, duas posições de campo para informação do título e assim por dian-
caracteres seguem cada etiqueta. Uma ou ambas posi- te. Esses são subdivididos em um ou mais “sub-
campos”. Os nomes dos campos são muito longos
ções podem ser usadas para conter indicadores. Em
para serem reproduzidos dentro de cada registro
alguns campos somente a primeira é utilizada, em ou-
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Acervo Bibliográfico, um agente de acesso ao conhecimento, quando gerenciado corretamente.
MARC. Ao invés disso, os nomes dos campos são Código, também contém um capítulo especial sobre no-
representados por etiquetas de 3 dígitos. mes geográficos, em que estes nomes apresentam um
problema independente. Portanto, isso é uma das partes
do conteúdo do AACR2, que compreende estrutura, re-
2.2 Exemplos gras gerais impressas e Apêndices. E que ao longo do
tempo, vem contribuindo efetivamente para a conscienti-
zação dos especialistas em Catalogação desse processo
As etiquetas usadas com mais freqüência são: técnico no Brasil.[3]
010 marca o número de controle da Library of con-
gress (LCCN) 2.4 International Standard Bibliogra-
020 marca o Internacional Standard Number (ISBN) phic Description (ISBD)
100 marca a entrada principal pelo nome pessoal
(autor) International Standard Bibliographic Description,
245 marca a informação de título ou Descrição Bibliográfica Internacional Normalizada
250 marca a edição das Publicações Monográficas - designada ISBD(M)
ao longo do texto – especifica os elementos necessá-
260 marca a informação de publicação
rios na descrição e à identificação dessas publicações,
300 marca a descrição física atribui uma ordem a esses elementos e prescreve um
440 marca a menção de série / entrada secundária da sistema de pontuação para descrição citada acima. Es-
série sas regras aplicam-se, em primeiro lugar, às referên-
520 marca a nota do resumo cias bibliográficas elaboradas pelas agências biblio-
650 marca o cabeçalho de assunto tópico gráficas nacionais, e em segundo lugar aos registros
bibliográficos de outras agências de catalogação, quer
700 marca a entrada secundária pelo nome pessoal
em forma eletrônica ou impressa.
A ISBD(M) está limitada às publicações editadas
2.3 Código de Catalogação Anglo- principalmente depois de 1881 , em que o texto ou as
Americano (AACR2) ilustrações são visíveis a olho nu, ou seja, livros im-
pressos, também outra forma em relevo para ser utili-
Código de Catalogação Anglo-Americano- 2ª edição zada por pessoas com deficiência visual, como por
(CCAA2, ou AACR2 a partir da sigla em inglês), é um exemplo, livros em braille. A ISBD(M) é uma das vá-
auxílio de grande importância para o conhecimento, a rias ISBDs publicadas; as outras cobrem as publica-
aplicação e futuras sugestões, aos profissionais da área ções em série e obras em continuação (ISBD(CR)),
que dele se utilizarem. Nele encontram-se regras que recursos eletrônicos (ISBD(ER)), materiais não livro,
determinam as normas internacionais para a descrição dos (ISBD(NBM)), monografias anteriores a 1801
documentos. (ISBD(A)) e música impressa (ISBD(PM)). Todas as
A primeira edição brasileira das "Anglo-American ISBDs são baseadas na ISBD geral (ISBD(G)).
Cataloguing Rules", foi publicada em 1969, com adapta-
ções do bibliotecário Abner Lellis Corrêa Vicentini, res-
ponsável por sua tradução; que resultaram em fins didáti-
cos para as entidades do curso no país. Surgindo mais
tarde, a segunda edição, que continha a nova forma de
descrição bibliográfica, publicada em 1978. Traduzida
paulatinamente para o português, a mencionada obra foi
publicada em dois volumes, contendo o primeiro a Parte I
do AACR2, relativa à Descrição, além dos Apêndices A à 2.5 International Standard Book
D e do índice correspondente ao texto. O segundo volume Number (ISBN)
compreenderá a Parte II dessas regras, como: Cabeçalhos,
Títulos Uniformes e Remissivas, cujos capítulos, já tradu- International Standard Book Number, mais conhe-
zidos, devem sofrer acurada revisão. A segunda edição do cido pela sua sigla ISBN, é o Número Padrão Interna-
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cional de Livro, um sistema identificador único para Em Portugal, Angola e Cabo Verde, a atribuição
livros e publicações não periódicas. Foi criado no do ISBN vem sendo controlada pela Associação
Reino Unido em 1967 pela livraria W H Smith, sendo Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL) desde
chamado inicialmente de "Standard Book Numbering" 1988.
ou "SBN". Desde então, passou a ser amplamente em-
pregado tanto pelos comerciantes de livros quanto pe-
las bibliotecas, até que, em 1972, foi adaptado inter-
3.0 Normas para Editoração
nacionalmente como norma padrão ISO 2108 pela In-
ternational Organization for Standardization. O fun-
3.1 NBR-6023 (Informação e
damento do sistema é identificar numericamente um documentação - Referências –
livro segundo seu título, autor, país (ou código de idi- Elaboração)
oma) e a editora, individualizando inclusive edições
diferentes. - Elementos a serem incluídos em referências;
Uma vez fixada a identificação, ela só se aplica - Fixa a ordem dos elementos das referências e estabelece
àquela obra e edição, não se repetindo jamais em ou- convenções para transcrição e apresentação da
tra. Utilizado também para identificar software, seu informação originada do documento e/ou outras fontes de
sistema numérico é convertido em código de barras, o informação;
que elimina barreiras lingüísticas e facilita a sua circu- - Destina-se a orientar a preparação e compilação de
lação e comercialização. referências de material utilizado para a produção de
A versatilidade deste sistema de registro facilita a documentos e para inclusão em bibliografias, resumos,
interconexão de arquivos e a recuperação e transmis- resenhas, recensões e outros.
são de dados em sistemas automatizados, razão pela
qual é adotado internacionalmente.
3.2 NBR-6025 (Informação e do-
O ISBN simplifica a busca e a atualização biblio-
cumentação - Revisão de originais e
gráfica, concorrendo para a integração cultural entre
os povos. O ISBN a partir de 1 de janeiro de 2007
provas)
passou a ser constituído por treze dígitos em vez dos
Estabelece os sinais e símbolos a serem usados na
dez dígitos. O sistema ISBN é controlado pela Agên-
revisão de originais e de provas.
cia Internacional do ISBN, sediada em Berlim, na A-
lemanha, que orienta, coordena e delega poderes às Estabelece as convenções para os procedimentos
Agências Nacionais designadas em cada país. de correção e marcação de emendas em originais e
provas.
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ças principais de um sistema operacional, como com- “[...] É o software que pode ser utilizado, copiado,
pilador de linguagem C, editores de texto, etc. distribuído, aperfeiçoado, ou seja, modificado,
Em 1991 o sistema operacional já estava quase pron- por qualquer pessoa, mesmo não sendo proprietá-
to, mas faltava o principal, que é o kernel do sistema ria” (DAMASIO e RIBEIRO, 2005).
operacional. O grupo liderado por Stallman estava de-
senvolvendo um kernel chamado Hurd. Porém, em 7.0 O Open Biblio
1991, um jovem finlandês chamado Linus Torvalds
havia criado um kernel que poderia usar todas as pe- O software OpenBiblio tem sua codificação aber-
ças do sistema operacional GNU. Este kernel ficou ta, escrita em linguagem PHP, e utilizando como ban-
conhecido como Linux, contração de Linus e Unix. co de dados MySQL, ambos feitos para serem usados
Atualmente, o sistema operacional GNU com o ker- sob plataforma Linux, mas sendo flexíveis para serem
nel Linux é conhecido como GNU/Linux, que é como usados em outras plataformas.
o projeto solicita aos utilizadores que se refiram ao O Software OpenBlio gerencia os processos de
sistema completo, embora a maioria das pessoas se re- uma biblioteca, administração, cadastro, relatório,
ferem ao sistema apenas como Linux por uma questão processamento técnico , circulação- fazendo que o uso
de comodidade. de papel seja zero, pois tudo pode ser controlado ele-
Mas o próprio Linus Torvalds discorda da nomencla- tronicamente. Além do total gerenciamento, o pro-
tura GNU/Linux, chamando seu Sistema Operacional grama segue padrões internacionais US-Marc, padrão
apenas de Linux. A discussão e desentendimento entre para Transferência de dados.
Stallman e Torvalds prosseguem acerca da correta O fator diferencial é disponibilizar um programa
nomenclatura a respeito do Sistema, arrastando tam- de biblioteca a todos os interessados gratuitamente, os
bém as opiniões dos inúmeros usuários e desenvolve- benefícios esta no não pagamento de licença de uso do
dores do Sistema GNU/Linux (ou apenas Linux). programa pois esta disponível cópia em portugues e
manual de instrução gratuitamente no site
5.0 A ferramenta Open Biblio www.openbibliobrasil.cjb.net, um programa que não
precisa de recursos avançados de hardware de infor-
É Um sistema para informatização e gerenciamen- mática qualquer instituição que tenha um computador
to de bibliotecas, facilitando administração de bi- mesmo que antigo como um PC486, PC386, Pentium.
bliotecários e outros profissionais da informação. A Faculdade Tamandaré tem como intuito informati-
zar a biblioteca mas os altos custos de aquisição e a
A Tradução para o português do Software Open-
não eficiência de alguns programas inviabiliza esta
biblio, que tem sua codificação aberta, escrito em
empreitada, após o interesse em em desenvolvimento
linguagem PHP, e utilizando como banco de dados
próprio, optou-se pelo OpenBilio desenvolvido por
o MySQL, ambos desenvolvidos para serem usa-
Dave Stevens no EUA, o único problema é que o pro-
dos em plataforma Linux, mas sendo flexiveis para
grama estava em inglês e por este motivo começou-se
serem usados em outras plataformas.
a tradução do programa para o português, sua escolha
foi por ser um software livre de total administração
6.0 O Fator Software Livre da biblioteca e por ser de fácil manuseio suprindo as
necessidades da instituição.
O grande fator dos softwares livres é estarem Abaixo seguem “Screenshots” da aplicação:
isentos de custos com as licenças de uso, porém
necessitam de constante desenvolvimento, princi-
palmente para serem adaptados às necessidades
específicas das bibliotecas que os utilizam. Este
também é um diferencial do software livre, pois
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7.0 Referências:
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