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Publicações

Temas Penitenciários 1 e 2 - Série 3- Sumário

OS TEMPOS E O TEMPO DA REFORMA

LUÍS DE MIRANDA PEREIRA

RESUMO: O autor, funcionário dos Serviços Prisionais de 1971 a 1986, funcionário do Instituto de

Reinserção Social e seu primeiro presidente e actual Director Geral dos Serviços Prisionais, procede

a uma resenha histórica do sistema prisional português, reflectindo sob as alterações imprimidas

pelas reformas e projectos de reforma que, sobretudo a partir do ano de 1936, têm emergido no

nosso contexto. Percorrendo as últimas décadas, relembram-se problemáticas e dificuldades vividas

sob a perspectiva crítica de alguém que enriquece a formação de base na área do Direito com a

experiência enquanto técnico do sistema execução das penas

INTERVENÇÃO PSICOLÓGICA EM MEIO PRISIONAL

CLÁUDIO JORGE PEDROSA

ISABEL SOFIA TEIXEIRA DIAS

RESUMO: Através do presente artigo os autores descrevem as principais funções dos psicólogos

que intervêm em contexto prisional, enfatizando as questões relacionadas com a intervenção,

avaliação e investigação, tendo como pano de fundo o trabalho desenvolvido na área da Psicologia

Clínica do Estabelecimento Prisional de Coimbra.

MODELOS EXPLICATIVOS ROBUSTOS DEL COMPORTAMIENTO DELICTIVO E

IMPLICACIONES PARA LA INTERVENCIÓN.


RAMÓN ARCE *

FRANCISCA FARIÑA

RESUMO: Los modelos que se han mostrado más operativos y eficaces a la hora de explicar y

abordar el comportamiento criminal son, por una parte, los orientados a perfilar los factores de

riesgo y protección (Farrington 1996; Lösell y Bender, 2003), y, por otra, los modelos de

competencia o vulnerabilidad social. Ambos tipos modelos no sólo no son incompatibles sino que

pueden resultar complementarios. Para dar cabida a esta complementariedad se ha recurrido a dos

paradigmas: “el paradigma de no-modelo” (Arce y Fariña, 1992) y “el paradigma de déficit

aditivos/acumulativos” (Losell et al., 1992). En este trabajo se revisan estos modelos así como los

paradigmas que lo sustentan y se establecen implicaciones para la intervención. En la intervención

se diferencia entre factores estáticos y dinámicos dentro de una aproximación multimodal y

multinivel.

ATITUDES FACE AOS RECLUSOS EM GUARDAS PRISIONAIS: IMPLICAÇÕES PARA A

FORMAÇÃO DO PESSOAL PENITENCIÁRIO

RUI ABRUNHOSA GONÇALVES

SANDRA VIEIRA

RESUMO: Neste artigo apresentam-se os resultados da aplicação de uma escala de atitudes em

relação à reclusão (EARR) a uma amostra de 105 guardas prisionais, procedendo-se de seguida a

análises em função de variáveis socio-demográficas e profissionais da amostra. Os resultados

salientam as boas qualidades psicométricas da escala e indicam que são os guardas mais idosos e

com maior número de anos de serviço que expressam uma atitude mais positiva face aos reclusos.

Por outro lado, verifica-se a existência de uma correlação negativa – mas não significativa – entre o

grau de habilitações literárias e uma atitude positiva em relação à reclusão. Estes resultados são

interpretados à luz das necessidades de formação inicial e contínua dos guardas prisionais,
sugerindo-se a introdução da técnica de análise dos incidentes críticos como estratégia para a

mudança de atitudes e comportamentos nos guardas prisionais. Implicações para o tratamento

penitenciário e o clima interno das prisões são, por fim, referidas.

DIREITO À SAÚDE EM RECLUSÃO

JOÃO LUÍS DE MORAES ROCHA

RESUMO: Através do presente artigo, o autor expõe a sua visão em torno de questões como a

ordem jurídica nacional, as políticas do direito à saúde no panorama europeu e o direito à saúde em

reclusão. Numa fase final, dá conta de algumas das preocupações dos destinatários do direito à

saúde em reclusão, com base nos resultados de estudos empíricos, ainda não acessíveis ao

público, pois em fase de redacção.

PRISÕES: DA INTERVENÇÃO INSTITUCIONAL À DESINSTITUCIONALIZAÇÃO DAS

INTERVENÇÕES

HERNÂNI VIEIRA

RESUMO: Ultrapassada a inicial euforia face às potencialidades “regeneradoras” do sistema

prisional, seguiram-se verdadeiras ondas de desânimo potenciadoras das vozes do conformismo

securitário, contrabalançadas, contudo, pelas investidas interventivas que gradualmente foram

ganhando terreno e autonomia no espaço intra-muros. E se é verdade que as resistências iniciais à

entrada de profissionais “de fora” se encontram actualmente esbatidas, não é menos verdade que

se verifica a pouco e pouco um movimento no sentido inverso: o da transposição da prisão para a

comunidade. Assiste-se, assim, à viragem de uma era focada nas intervenções em meio

institucional, para uma nova era em que a prisão e os seus produtos são devolvidos ao centro da

vida comunitária: a da sua desinstitucionalização.


SOB O SIGNO DA ANGÚSTIA E DO PODER... O SACRIFÍCIO DO CORPO...

Avaliação do Locus de Controlo em Reclusos Auto-mutilados

ALEXANDRA FRECHES DUQUE

PEDRO GANTE NEVES

RESUMO: O comportamento de auto-mutilação representa um grande impacto para a vida do

paciente que se mutila; contudo não é possível encontrar um consenso entre os autores no que diz

respeito às causas do comportamento de auto-mutilação. Embora com características análogas, os

comportamentos de auto-mutilação em meio prisional parecem revestir-se de particularidades

resultantes das características do meio em que se encontram. O presente artigo descreve os

resultados obtidos no estudo comparativo entre reclusos com história de comportamento de auto-

mutilação (30 sujeitos) e reclusos sem história de auto-agressão (30 sujeitos), que pretendeu avaliar

a importância do locus de controlo na facilitação destes comportamentos. Assim, o presente trabalho

evidenciou diferenças entre os grupos, com significado estatístico, associando a história de

comportamentos de auto-mutilação a um locus de controlo interno.

TOXICODEPENDÊNCIA EM AMBIENTE PRISIONAL:

TRATAMENTOS ADOPTADOS NO E. P. PAÇOS DE FERREIRA

AMÉLIA BENTES

SARA MALHEIRO

RESUMO: O presente artigo traduz uma reflexão em torno do fenómeno da toxicodependência e

das respostas encontradas para lhe fazer face, retractando as experiências adquiridas no âmbito da

intervenção desenvolvida nos serviços clínicos do Estabelecimento Prisional de Paços de Ferreira

A PRISÃO NO FEMININO: PROJECTO SER_DONA DE ? (ALFA) A O (OMEGA)

CARLA PAIVA

MÓNICA LOPES
RESUMO: Tendo como destinatárias mulheres que se encontram detidas nos estabelecimentos

prisionais de Vila Real e Castelo Branco, o projecto Ser Dona de a (alfa) a O (omega) é uma

iniciativa da Liga Portuguesa de Profilaxia Social (LPPS) e está a ser promovido pela Comissão para

a Igualdade dos Direitos das Mulheres (CIDM). Almejando esbater os desequilíbrios de género que

ainda se verificam no acesso a oportunidades de vida, e que são potenciados pela situação de

reclusão, desenvolver-se-ão estratégias interventivas em contexto individual, de grupo e

comunitário, mantendo como objectivos centrais a adaptação ao contexto prisional das mulheres

que se encontram numa fase inicial do cumprimento da medida privativa de liberdade (grupo a) e a

reinserção social daquelas que estão prestes a regressar à vida em liberdade (grupo O). Através

deste artigo pretende-se proceder a uma apresentação breve do programa, cujos resultados serão

discutidos numa fase posterior.

ESTÁ ALGUÉM AÍ FORA?

Reflexões sobre o trabalho oficinal na prisão

DIOGO DANTAS

RESUMO: Este artigo retrata a experiência do responsável das oficinas dum E.P. acabado de

estrear. É mencionado todo o processo, desde a planificação e relações iniciais de trabalho, até à

consolidação como elemento de formação moral e humana, de reinserção individual e de

preparação para a vida activa. A vivência diária ao lado das reclusas, para um licenciado em

economia, foi fonte de aprendizagem pessoal e, acima de tudo, de contínuas observações e

vivências. As conclusões sobre o funcionamento do espaço oficinal, evidenciam enormes

potencialidades terapêuticas e formativas.

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