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O subúrbio, geralmente, é a parte da cidade que se comporta a abrigar os trabalhadores do centro.

É
nessa parte da cidade que se encontra uma colaboração coletiva mais vivamente presente nas famílias que
ali habitam. Algumas grandes famílias ajudam as pequenas, enquanto outras experientes ajudam as famílias
iniciantes. As noites não se sucedem sem um cumprimento formal e o desejo, ao amigo, que ela seja boa.
Tudo flui na mais perfeita ordem. As manhãs são seguidas pelos mesmos acontecimentos. Assim que
amanhece os primeiros trabalhadores saem às ruas e marcam as calçadas com suas preguiçosas pegadas,
enquanto o orvalho pisado dá lugar à verdadeira cor do cimento. Os passos enveredados por várias ruas
encontram-se na rua principal. Alguns carros esfumaçam o resultado da combustão da mais barata gasolina
que se esvazia pela neblina matinal, ficando parados enquanto não esquentam seus motores. Os primeiros
pedestres se encontram em pontos de ônibus, estações metroviárias ou ferroviárias. Alguns se utilizam de
revistas ou jornais para esperá-los, enquanto outros comem em bares ou padarias a espera de seu coletivo.
Todos esses acontecimentos são corriqueiros em todos os subúrbios, assim como em San Francisco,
caracterizando um dia normal.
Na rua constelação os postes ainda estão acesos, os primeiros estão sendo apagados. As casas também
ganham luz conforme os seus moradores acordam. No número sete, as luzes estão todas apagadas e a casa
recebendo os poucos raios de sol da manhã que se desvencilhavam dos galhos da grande amendoeira do
quintal. Nele um lindo jardim acinzentado pelo sereno, mas não menos belo por isso. A beleza se encerrava
por aí, visto que a casa não era a das melhores. O telhado esverdeado de limo manchava as paredes com
grossas listras verticais de lodo. As janelas antigas já não se sustentavam sem a necessidade de escora. A
madeira corroída pela ação dos cupins abria buracos nos cantos gastos. A porta parecia ter sido
recentemente trocada, visto que as janelas também precisavam de tal atitude. A pintura não era definida
simplesmente por uma cor. Era verde, amarela e branca. Uma sobrepunha a outra e o verde resultado do
limo que escorria do telhado. Quando a manhã invade de vez todo o bairro, a porta se abre saindo dali um
homem gordo e rosado. Seu rosto redondo e sua barba por fazer perdiam destaque quando percebida a sua
falta de cabelo. Sua gordura estrondosa castigava a calça marrom que usava e o cinto com furos que não
vieram de fábrica. A blusa devidamente abotoada e por dentro da calça. Segurava uma mala, também
marrom, combinando com a calça. Saía arrumado dando a entender que ia trabalhar e verdadeiramente ia
às oito horas da manhã. O homem fecha a porta cuidadosamente e anda em direção à rua onde está
estacionado um velho carro sedan. Deveria ter sido cinza um dia pela predominância da cor, mas algumas
grandes manchas pretas deixam indefinido seu verdadeiro padrão. Ele deixa a mala no banco de trás e toma
seu lugar como condutor. Após umas três tentativas ele dá partida no carro e vai em direção ao trabalho. De
longe se ouve estouros provocados pelo cano de descarga.
A casa permanecia inerte aquela manhã e já eram

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