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Transform ação de Negócios (1) Id entificar processos e clientes
-chaves
E scutar o
cliente (interno 2
e externo)
D efinir as necessidades dos clientes
C o ntr ole D iá r io da P ro duç ã o, (M a nu ten ç ã o de A e r on a ve s)
h ( - at rasa do, + a dian tad o)
M elhoria Estratégica (2 e 3)
3
3
1
0
1 5 1 6 1 7 18 19 20 2 1 2 2 2 3 2 4 2 5 2 6 2 7 28 29
-2
-3
D ia s
4
Solução de Problem as (4)
=
P riorizar, analisar e implementar m elhorias
Fig.01- O mapa rodoviário Six Sigma (do livro “Estratégia Seis Sigma” de Peter S.
Pande, Robert P. Neuman, Roland R. Cavanagh – Editora Qualitymark)
Pág.01
Toda a empresa tem problemas e há um esforço em acabar com os mesmos para
dar resposta ao presidente, aos acionistas, aos gerentes. Não existe a busca da eficácia e
da eficiência e sim um esforço enorme em mostrar que se está agindo. Logo é possível e se
compreende se a empresa partir para a rodovia 4 visando solucionar os problemas. Ainda
assim recomenda-se que existam certos cuidados como os de descobrir as causas desses
problemas. Senão estaremos apagando apenas incêndios sem descobrir a fonte do fogo. Os
problemas se repetirão eternamente e a empresa não atingirá a melhoria contínua dos seus
processos. Na figura 2, podemos ver esta possibilidade de se começar pela rodovia 4,
porém não se esquecendo as outras rodovias vislumbrando a melhoria contínua dos
processos e da empresa.
S
itu
Solucionar os problemas (estrada 4) a
Curto e Médio Prazo çã
Quebrar o ciclo vicioso de se corrigir o problema e ele o
retornar gerando desperdícios (tempo, dinheiro, F
u
desmotivação, etc.). Criar um Comitê da Problemas tu
para reuniões periódicas visando tratar não ra
conformidades e treinar o uso das ferramentas.
Realmente combater as causas evitando reincidência
dos problemas (apagar o fogo, porém acabar com o
foco do incêndio).
Algumas empresas tendem a lançar vários projetos Six Sigma e se desapontam com
os resultados. Não percebem que antes precisam conhecer a própria empresa, quais os
seus clientes, quais os requisitos desses clientes, quais os seus processos e os resultados
dos mesmos para atender esses clientes. Muitas vezes vemos processos bem estruturados,
mas dos quais as suas saídas não agregam valor para os clientes. Podem até estar sendo
eficientes, mas não eficazes, não atingem objetivos coerentes com o que o cliente quer e
espera (necessidades e expectativas respectivamente). Sugerimos a seguinte seqüência:
1-Identificar os seus clientes. Elaborar pesquisas, escutar a voz do cliente, descobrir as suas
necessidades e expectativas, aquilo a mais que o vai cativar.
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2-Mapear os seus processos. Cabe aqui reforçar a idéia de se levar em conta o foco nos
“stakeholders”, ou seja, os interessados nos processos começando pelos clientes indo aos
acionistas, colaboradores, fornecedores, órgãos reguladores, autoridades, vizinhos, etc.
Levar em conta o planejamento estratégico identificando no ambiente externo ameaças e
oportunidades e no ambiente interno à empresa os pontos fortes e os pontos fracos. O
importante é manter o foco de identificar os processos centrais, aqueles que estão
diretamente ligados aos clientes finais. Todos os outros processos serão os de apoio, não
menos importantes. Na figura 3 temos um mapa dos processos dentro dos ambientes
internos e externos da empresa, o qual pode servir como guia para qualquer início de
mapeamento de processos. Só neste item começaremos a perceber que alguns processos
têm atividades repetidas que podem ser eliminadas, identificaremos inúmeros desperdícios,
perceberemos que os processos não estão sendo controlados adequadamente e levando
em conta a sua importância, como centrais ou como de apoio. Sabemos que em muitas
empresas não existem nem identificação de quais são os seus clientes tanto finais como
internos, quanto mais noção do ambiente externo e interno, suas ameaças e oportunidades,
pontos fracos e pontos fortes. Como então partir para qualquer ferramenta ou processo
como um Six Sigma se nem a visualização dos seus processos existe? Por isso a
Qualidade, os seus conceitos, as suas ferramentas têm sofrido tanto descrédito. Existe a
busca do imediatismo, de aplicar a correção dos problemas, não existe planejamento, não
existe busca da causa, não existe preocupação no futuro
Processo
is
a
rt Acionistas Ambiente
n interno
e
c
s Valor agregado
o P
s
s s o
e e Atendimento ao n
d c to
a o
r Cliente Controle O
d
i P técnico e Execução s p
n Liberação do fo o C
s u planejamento rt rt li
e
r tr serviço e u e
o o s n n
d p io e id te
e O o a s
c p Recursos materiais Recursos humanos fr d
e e a a
n s e c e
r a d o s
o ç s Documentação técnica
F o s
a s
e s Análises e estudos Documentação da Qualidade
m e
c
A o técnicos Saúde e Segurança
r
P Ambiente
Ameaças e Oportunidades Externo
Sociedade Concorrentes Órgãos reguladores
3-Identificar as necessidades e expectativas de cada “stakeholder”, mas com foco maior nos
clientes finais. Para cada saída, de cada processo, identificar quais são aquelas críticas,
aquelas que podem afetar as necessidades e expectativas dos clientes.
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Chamam-se de CTQ ou Características Críticas para a Qualidade, mas também podem ser
chamadas de limites de especificação, alvos, etc. Voltando ao item 2, onde temos mapeado
cada processo, vamos identificar qual saída á critica e precisamos medir se a mesma está
atingindo o objetivo. Quais são os objetivos de cada processo não se esquecendo de
correlacionar os mesmos com os objetivos da empresa. Estes objetivos dos processos
devem estar focados nos clientes e alguns no restante dos “stakeholders”. Depois de
identificados esses objetivos, identificar quais são as saídas do processo que estão
relacionadas com esses objetivos, quais serão as metas e quais indicadores de
desempenho nós teremos para medir o alcance dessas metas e, portanto, desses objetivos.
Nas figuras seguintes apresentamos uma planilha Excel onde mostra na primeira tela o
mapa de processos e, clicando em cada um dos processos, podemos entrar no mapa
específico do processo selecionado.
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Neste segundo mapa podemos ver fornecedores, entradas, fluxo, saídas, clientes, quais
saídas são críticas para o processo, quais os indicadores de desempenho, os documentos
do sistema da Qualidade com relação aquele processo, etc. Tanto o gestor do processo,
como a alta direção, como os colaboradores, os auditores, terão uma visão do que agrega
valor ao processo, quais as saídas que devem ter maior atenção e esforço, facilidade de
visualização sistêmica numa só planilha, etc.
No mapa do processo podemos também adicionar uma coluna com o tempo de cada
atividade e com isso compararmos o que temos de disponível em homem x hora e se
atende para cumprirmos todas as saídas do processo. Caso não, quais as ações?
Poderemos identificar os gargalos, remover atividades das quais as saídas não são críticas,
deslocar mão de obra, pedir recursos, revisar o fluxo do processo, etc.
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Fig.05- Planilha do Mapa de Processos, página de um dos processos
Conclusão:
carlosfilip@uol.com.br - http://carlosfilipelagarinhos.blogspot.com/