1) O executado requer a revogação de sua prisão civil e a expedição de um alvará de soltura alegando não ter condições financeiras para pagar as últimas 3 pensões alimentícias.
2) O executado alega que o valor da pensão alimentícia não condiz mais com sua atual possibilidade de pagamento.
3) O executado pede que seja concedida a justiça gratuita uma vez que não tem condições financeiras para arcar com as custas processuais.
1) O executado requer a revogação de sua prisão civil e a expedição de um alvará de soltura alegando não ter condições financeiras para pagar as últimas 3 pensões alimentícias.
2) O executado alega que o valor da pensão alimentícia não condiz mais com sua atual possibilidade de pagamento.
3) O executado pede que seja concedida a justiça gratuita uma vez que não tem condições financeiras para arcar com as custas processuais.
1) O executado requer a revogação de sua prisão civil e a expedição de um alvará de soltura alegando não ter condições financeiras para pagar as últimas 3 pensões alimentícias.
2) O executado alega que o valor da pensão alimentícia não condiz mais com sua atual possibilidade de pagamento.
3) O executado pede que seja concedida a justiça gratuita uma vez que não tem condições financeiras para arcar com as custas processuais.
Rua Tranqilo Menuzzo, n26, Vila Menuzzo, na cidade de Sumar/SP
CEP 13170-050Telefone: (19) 3873-7193
EXCELENTSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ D DIREITO DA 1 VARA CVEL DO FORO DA CIDADE DE SUMAR ESTADO DE SO PAULO
N do Processo 604.01.2012.011489-9/000000-000 N de Ordem 2237/12
OTONI MORAES DE SOUZA, qualificado nos autos epigrafados, intermediado por Advogado Dativo, vem, respeitosamente a presena de Vossa Excelncia, requerer a devida revogao de sua priso civil, conseqentemente, com o devida expedio do competente ALVAR DE SOLTURA, pelos motivos de fatos e direito a seguir exposto:
DOS FATOS
A Exeqente ajuizou Ao de Execuo de Penso Alimentcia, com pedido de priso, conforme fora DECRETADA pelo d. Juzo.
No entanto Excelncia, a PRISO do ora executado INJUSTA e ILEGAL, considerando-se que somente permissvel tal priso nas 3 (trs) ultimas penses alimentcias.
O Executado, atendendo o referido comando legal, apresentou suas justificativas de escusa ao pagamento e, mais, delimitaes de importncias processuais que importavam na desenvoltura da ao executiva, quis sejam:
a) a mudana do estado financeiro;
Rua Tranqilo Menuzzo, n26, Vila Menuzzo, na cidade de Sumar/SP CEP 13170-050Telefone: (19) 3873-7193 b) a existncia de pagamentos parciais;
Verifica-se que a justificativa apresentada, restou desacolhida, por falta de provas.
Intimado para comprovar o pagamento reclamado o devedor no adimpliu sua obrigao, haja vista que sua justificativa mostrou-se rigorosamente consistente, de modo que a decretao de sua priso constitui medida de exceo, no acolhendo, via reflexa, as inseres defensivas promovidas pelo mesmo.
Novamente pugna pelo acolhimento do pleito de parcelamento da dvida (fls.27), pois, conforme se v o executado no tem condies financeiras para arcar com os valores.
Ademais, cabe aqui observar que a via executria evidentemente no se presta para buscar o redimensionamento da obrigao alimentar, seno para aferir o montante do crdito devido, examinar eventuais pagamentos ou a impossibilidade circunstancial, absoluta e involuntria do devedor de cumprir com a obrigao.
DO DIREITO
cedio que o valor da penso alimentcia deve ser fixado com esteio no binmio necessidade-possibilidade, sendo este primeiro atinente pessoa que vai receber os alimentos e o ltimo quele que os deve prover, seno vejamos o dispositivo legal inserto no Cdigo Civil relativo matria, in verbis:
Art. 1694, do CC omissis; Pargrafo 1. Os alimentos devem ser fixados na proporo das necessidades do reclamante e dos recursos da pessoa obrigada.
Percebe-se, evidncia, diante dos fatos acima narrados, que o valor da penso alimentcia no mais condiz com sua atual possibilidade de pagamento.
Ademais sobre dvida alimentar, j tem decido os nossos tribunais Ptrios, in verbis:
Falta de pagamento da penso alimentcia no justifica, pura e simplesmente a medida extrema da priso do devedor, havendo que se examinar os fatos apontados pelo alimentante em sua justificao(HC Preventivo 9.050- S.Plen.J.26.09.95 Rel. Des. Jos Maral Cavalcante).
Rua Tranqilo Menuzzo, n26, Vila Menuzzo, na cidade de Sumar/SP CEP 13170-050Telefone: (19) 3873-7193 HABEAS CORPUS. EXECUO DE ALIMENTOS. PRISO CIVIL. AUSNCIA DE CONDIES DE PAGAR A VERBA ALIMENTAR. CONSTRANGIMENTO ILEGAL. ORDEM CONCEDIDA. 6 Turma Cvel Habeas Corpus 20120020078497HBC Desembargador JOS DIVINO DE OLIVEIRA
E M E N T A HABEAS CORPUS. EXECUO DE ALIMENTOS. PRISO CIVIL. AUSNCIA DE CONDIES DE PAGAR A VERBA ALIMENTAR. CONSTRANGIMENTO ILEGAL. ORDEM CONCEDIDA. I A priso civil em decorrncia de inadimplemento de alimentos constitui meio coercitivo para compelir o devedor a cumprir sua obrigao, sendo legtima quando presentes os requisitos estabelecidos pelo art. 733 do Cdigo de Processo Civil. II A possibilidade de priso civil constitui constrangimento ilegal, porquanto, em ao de conhecimento de cognio exauriente, apurou-se que a paciente no congrega condies de pagar a verba alimentar. III Concedeu-se a ordem.
Registre-se, por demais, que as razes expostas encontram guarida nos incisos LXVII e LXVIII, do art. 5 da Constituio Federal de 1988, a seguir transcrito in verbis:
LXVII no haver priso civil por dvida, salvo a do responsvel pelo inadimplemento voluntrio e inescusvel de obrigao alimentcia e a do depositrio infiel. (negritos aditados)
LXVIII conceder-se- hbeas corpus sempre que algum sofrer ou se achar ameaado de sofrer violncia ou coao em sua liberdade de locomoo, por ilegalidade ou abuso de poder.
Ora, no caso sub examine, vislumbra-se, claramente que o demandado est involuntariamente inadimplente com a integralidade da penso alimentcia, tendo em vista as srias privaes de ordem econmica pela qual vem passando.
DOS PEDIDOS
REQUER deste douto Juiz de direito a expedio do competente ALVAR DE SOLTURA;
Rua Tranqilo Menuzzo, n26, Vila Menuzzo, na cidade de Sumar/SP CEP 13170-050Telefone: (19) 3873-7193 Finalmente REQUER os benefcios da justia gratuita, por no apresentar condies financeiras para tanto. No tendo condio de efetuar as custas processuais e honorrios advocatcios.
Sejam arbitrados os honorrios ao Patrono no valor mximo da tabela DPE/OAB/SP.