Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
br
Cascavel 2009
Riqueza ostensiva
e miséria crescente
1. Cascavel como parte do mundo, do Brasil e do Paraná
Há uma crise mundial que afeta principalmente os pobres. Os pobres dos países
pobres e também os pobres das cidades ricas.
Cascavel é uma cidade rica, mas seus ricos, que ostentam fortunas, grandes
mansões, arranha-céus e fazendas enormes no Centro-Oeste, Norte e Nordeste, são
uma pequeníssima minoria em confronto com a classe média assalariada e/ou
autônoma e os estratos mais fragilizados, empurrados para as periferias.
Uma classe média asfixiada pelos altíssimos custos dos produtos e serviços, pela
insuficiência da prestação de serviços públicos pelas três esferas do governo e por
uma situação de crescente temor e insegurança.
E uma vasta esfera periférica mergulhando no risco social, com a ampliação da
miséria e da violência, à medida em que escasseia amplitude e o alcance, assim como
a efetividade e a capacidade de resolução das políticas públicas.
Do município a Brasília, passando pelo Estado, o País está mergulhado em uma
crise que vai além da economia.
3. O projeto buenista
O atual prefeito de Cascavel, Edgar Bueno (PDT, ex-PSDB), acossado por
problemas estruturais gravíssimos, uma confusa estrutura administrativa, um
secretariado desconexo e desarticulado, usa toda sua esperteza de político experiente
para mascarar as graves dificuldades pelas quais passa o Município.
De um lado, controla com mão de ferro as decisões da Câmara Municipal, através
de seu sobrinho, Marcos Damasceno, que preside a Casa.
Teme evidentemente que se a situação sair de seu controle, as graves deficiências
administrativas já verificadas em oito meses de gestão possam complicar a eleição de
seu filho André à Assembleia e de seu candidato, Osmar Dias, ao governo do Estado.
4. Incongruências e inconsistências
Não extinguir a Cettrans e a Cohavel nem encaminhar a prometida reforma
administrativa a partir de mudanças sérias de estrutura e visando ao aprimoramento
da estrutura pública, é um aval ou adesão às práticas retrógradas e sem
funcionalidade resolutiva.
O Município não demonstra nenhum interesse pela resolução do problema da
mobilidade, da política industrial, da reforma urbana extremamente necessária, da
preparação profissional da juventude e da participação das comunidades organizadas
na gestão municipal.
O Parque de Máquinas sucatado é apenas a manutenção de uma situação que
perdura por décadas: com exceção da gestão Formighieri, em que as máquinas eram
adquiridas – e o prefeito “roubou” tratores do governo do Estado que viu
abandonados em Munhoz da Rocha –, as seguintes jamais conseguiram apresentar
um Parque de Máquinas à altura das necessidades, com estradas sempre em precário
estado e obras públicas negligenciadas.
Inexiste uma política de aproveitamento do potencial dos bairros e distritos. A
Prefeitura não tem a menor ideia, menos ainda um projeto, do que é possível fazer
para o desenvolvimento econômico das regiões urbanas e das localidades do interior.
Deficiências nas escolas municipais do interior são denúncias
continuadas e persistentes. Aliás, toda a infraestrutura municipal apresenta carências
cruciais.
Provavelmente por um arranjo entre caciques, a tese da auditoria para as graves
denúncias acumuladas na gestão Tomé foi engavetada.
São escândalos que deveriam gerar inquéritos e processos judiciais, mas sequer
estão no nível de apuração conclusiva.
São mantidos em banho-maria à espera do esquecimento ou, no interesse político-
eleitoral, do momento em que os acusados pretendam concorrer à Câmara Federal ou
Assembleia Legislativa, o que configura chantagem com um acúmulo de prejuízos à
população, desrespeitada por uma prática inescrupulosa.
Quando nada é apurado, isso representa um atestado de boa conduta aos
governantes anteriores, desmentindo todas as acusações, suspeitas e denúncias
formuladas no curso da campanha eleitoral. Mas não parece que se trata disso, e sim
de uma deliberada ocultação de atos delituosos para utilização posterior, na mídia e
na campanha eleitoral.
5. Impasses e conjuntura
Nunca houve em Cascavel uma administração que procurasse organizar a estrutura
administrativa de modo a focalizar centralmente os problemas mais sérios da
população, que têm origem sobretudo na enorme distorção da distribuição de renda.
Há cidadãos abastados e uma classe média exuberante, mas bolsões de miséria,
favelas e excluídos num anel que já foi diminuto, na década de 50, mas hoje cresce e
se desmembra para uma variedade imensa de anéis “saturnianos”, pressionando
fortemente a estrutura de atendimento público, gerando situações de risco social e
explosões de criminalidade e violência.
Inexiste, ainda, uma política de treinamento para o trabalho. Os empregos que
surgem não podem ser ocupados por falta de qualificação. Os jovens em situação de
risco são vítimas dos traficantes, das quadrilhas organizadas, das guerras de gangues,
do consumo de drogas, álcool e maus hábitos alimentares e sociais.
A família se desestrutura, há uma crescente carga de sofrimento psíquico, poluição
urbana, caos no trânsito e desestruturação dos movimentos comunitários, cada vez
mais atrelados ao assistencialismo dos vereadores e submetidos ao controle dos
grandes esquemas partidários.
21 Ações Revolucionárias
Rumo ao Socialismo
e por uma Cascavel melhor!
**
PCB: XIV Congresso
Os rumos da Revolução brasileira
Nascemos em 1922 e trazemos marcadas as cicatrizes da experiência histórica de
nossa classe, com seus erros e acertos, vitórias e derrotas, tragédias e alegrias. É com
esta legitimidade e com a responsabilidade daqueles que lutam pelo futuro que
apresentamos nossas opiniões e propostas aos trabalhadores brasileiros.
Os comunistas brasileiros, reunidos no Rio de Janeiro, nos dias 9 a 12 de outubro,
no XIV Congresso Nacional do Partido Comunista Brasileiro (PCB), avaliamos que o
sistema capitalista é o principal inimigo da humanidade e que sua continuidade
representa uma ameaça para a espécie humana.
Por isso, resta-nos apenas uma saída: superar revolucionariamente o capitalismo e
construir a sociedade socialista, como processo transitório para emancipação dos
trabalhadores, na sociedade comunista.
Uma das principais manifestações dos limites históricos do capitalismo é a atual
crise econômica mundial, que revelou de maneira profunda e didática todos os
problemas estruturais desse sistema de exploração de um ser humano por outro: suas
contradições, debilidades, capacidade destruidora de riqueza material e social e seu
caráter de classe.
Lembre-se: em Cascavel,
nós somos a Revolução!
Prefeito e vereador,
não tirem o couro
do trabalhador
Abaixo o tarifaço!
Passe Livre e tarifa mais baixa:
Lotação é direito
Lotação é serviço público
Este espaço está sempre aberto para artigos
e manifestações da comunidade
Na Internet, acompanhe uma nova
experiência de socialização da informação:
http://guizovermelho.dihitt.com.br
Vídeos revolucionários:
Veja a emocionante homenagem a Che Guevara, pela cantora
Nathalie Cardone:
http://www.youtube.com/watch?v=NdRip7nmTTo
Os Eremitas e a origem do trabalho:
http://www.youtube.com/watch?v=QEfQhhHNEOE
ORKUT:
PCB de Cascavel
http://www.orkut.com.br/Profile.aspx?uid=15747947519423185415
Comunidade:
http://www.orkut.com.br/Community.aspx?cmm=54058996