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1) O capítulo 2 descreve os processos e estruturas necessárias para preparar o canteiro de obras, incluindo terraplanagem, distribuição de áreas para materiais e equipamentos, e instalações para os trabalhadores.
2) O capítulo 3 discute os tipos de fundações para edifícios, distinguindo entre fundações diretas como sapatas e radier, e fundações indiretas que envolvem estacas.
3) Os dois capítulos fornecem detalhes técnicos sobre as etapas iniciais de preparo do terreno e constru
1) O capítulo 2 descreve os processos e estruturas necessárias para preparar o canteiro de obras, incluindo terraplanagem, distribuição de áreas para materiais e equipamentos, e instalações para os trabalhadores.
2) O capítulo 3 discute os tipos de fundações para edifícios, distinguindo entre fundações diretas como sapatas e radier, e fundações indiretas que envolvem estacas.
3) Os dois capítulos fornecem detalhes técnicos sobre as etapas iniciais de preparo do terreno e constru
1) O capítulo 2 descreve os processos e estruturas necessárias para preparar o canteiro de obras, incluindo terraplanagem, distribuição de áreas para materiais e equipamentos, e instalações para os trabalhadores.
2) O capítulo 3 discute os tipos de fundações para edifícios, distinguindo entre fundações diretas como sapatas e radier, e fundações indiretas que envolvem estacas.
3) Os dois capítulos fornecem detalhes técnicos sobre as etapas iniciais de preparo do terreno e constru
O Edifcio at sua cobertura Prticas de Construo Civil Autor: Hlio Alves de Azeredo 2 Edio Revista
Aluna: Patricia Martins de Castro RA: 1104581 7B
CAPITULO 2 Canteiro de Obras
TERRAPLENAGEM
Obra de terra que tem por fim modificar o relevo natural de um terreno e que consiste em 3 etapas, escavao, transporte e aterro. Adota-se a expresso movimento de terra explicitamente na rea da construo de edifcios, onde a preocupao maior o transporte de sada e entrada de terra no canteiro de obras. O movimento de terra pode ser de quatro tipos: Manual, Motorizado, Mecanizado e Hidrulico. No movimento de terra devemos considerar o empolamento. Quando se move a terra do seu lugar natural, o seu volume em geral aumenta.
CANTEIRO DE OBRAS
O canteiro de obras para edificaes em terreno pronto, dever ser preparado de acordo com a previso de todas as necessidades, assim como a distribuio conveniente do espao disponvel e obedecer as necessidades do desenvolvimento da obra. Poder ser feito de uma s vez ou em etapas independentes, de acordo com o andamento dos servios. No canteiro devemos considerar:
1) Ligaes de gua e energia eltrica; Havendo a existncia de rede de agua na via publica nas proximidades, deve ser feito o pedido de ligao, caso contrario deve-se abrir um poo de gua ou cisterna, geralmente localizado nos fundos da obra. A ligao de rede eltrica deve ser solicitada concessionaria. Devendo ser uma ligao provisria apenas para o perodo de obras.
2) Distribuio de reas para materiais a granel no perecveis; Consideramos como materiais no perecveis a areia, as pedras britadas, os tijolos, as madeiras e os ferros. Na obra, existem outros materiais no perecveis, por exemplo, azulejos, conexes e tubos de ferro galvanizado condute, etc. Como esses materiais so de alto custo e aplicados quando a Resumo do Livro: O Edifcio at sua Cobertura (Hlio de Azevedo) Por: Patricia Martins de Castro RA: 1104581 7B
2 obra j est em fase de cobertura , so armazenados dentro da prpria obra, evitando-se a construo de um barraco maior.
3) Construes; Armazm de materiais perecveis Consideramos como materiais perecveis, o cimento e a cal, cujas caractersticas fsicas e qumicas, em contato com as intempries, modificam-se substancialmente. Sabemos que o ferro de construo tambm se modifica, oxidando-se (ferrugem), entretanto a oxidao leva um certo tempo, tempo esse que no dever ocorrer, pois a aplicao do ferro relativamente rpida, enquanto que a do cimento e da cal imediata. Um cuidado que se deve ter no canteiro a separao do depsito de cal do de cimento, pois a cal trabalha como retardador da pega do cimento. , Escritrio As dimenses para almoxarifado e escritrio, propriamente dito, dependem do volume da obra. O mnima necessrio para uma obra-padro residencial de -2,00 m x 3,00 m, onde ter uma pequena mesa para leitura de plantas e arquivamento das notas fiscais, cartes de ponto e outros documentos usuais da obra. Alojamento Quando a obra fora do permetro urbano, h muitas vezes necessidade de construir reas para alojamento dos operrios. Nesse caso, usamos cmodos coletivos, designando 4 m 2 por pessoa. Refeitrio Cabendo cerca de 1,00 m2 por operrio. Sanitrio(s) Com rea, por unidade, de 1,50 m 2 para vaso e chuveiro, com uma distribuio mdia de uma unidade para cada_15- operrios.
4) Distribuio de mquinas; Para distribuir as mquinas, no existe critrio fixo, mas sim, em funo dos locais dos depsitos de circulao mnima possvel considerando o abastecimento da mquina e do transporte para o local de aplicao do material preparado pela mesma, por fim, da rea disponvel e volume da obra.
5) Circulao; A circulao no canteiro funo principalmente do tipo de desenvolvimento da obra. Pode ser obra que desenvolve no sentido horizontal, exemplo indstrias com linhas de montagens, outros no sentido vertical como prdios de apartamentos. Assim obras de desenvolvimento horizontal, necessitam de maior rea de circulao do canteiro, para distribuio e aplicao dos materiais, em alguns casos chega-se a construir vrios canteiros para reduzir as extenses de transportes entre o armazenamento e o local de aplicao. J obras de desenvolvimento vertical onde o canteiro concentrado e exige o mnimo de circulao pela prpria caracterstica da obra.
6) Trabalhos diversos. - Reaproveitamento e tratamento de materiais devero ser feitos desde que o custo da mo- de-obra exigida seja menor que o do produto no mercado. - Os andaimes devero ser construdos a uma altura que permita o trabalho, ou seja, a mobilidade, o acesso de pessoas e materiais; devem ser bem firmes e bem escorados, seguir todas as normas de segurana e usar os devidos EPIs (Equipamentos de Proteo Individual). Em obras de grande porte aconselhvel o emprego de "torque" ou "grua" devido sua grande mobilidade.
Resumo do Livro: O Edifcio at sua Cobertura (Hlio de Azevedo) Por: Patricia Martins de Castro RA: 1104581 7B
3 LOCAO DA OBRA
A obra dever ser locada com rigor, observando-se o projeto quanto planimetria e altimetria. A locao ser executada aps observao da planta de fundao e utilizando-se quadros com piquetes e tbuas niveladas ("tabela", "curral") e fixados para resistirem a tenso dos fios sem oscilao e sem sair da posio correta. A locao ser por eixos ou face de parede e centro das estacas. A locao da obra pode ser dividida nos dois tipos a seguir.
Locao de estacas; Deve-se possuir uma planta de locao cotada, deve-se escolher uma origem para os eixos de coordenadas ortogonais e as distancias marcadas sobre eles sero portanto, acumuladas at a referida origem . No local providencia-se a colocao da tabela formada de tbuas e pontaletes. A tbua dever ser colocada inteiramente nivelada. Quando o terreno tiver caimento elevado, a tabela passar a ser em degraus, acompanhando a configurao do mesmo, mas sempre em planos horizontais nivelados. Sobre a tbua na sua espessura sero medidas diversas distncias marcadas na planta de locao, fixando-se com pregos os mesmos pontos nos lados opostos do retngulo ou dos lados paralelos. Depois de terminada a pregagem, esticam-se linhas.
Locao de paredes; Uma locao mal feita trar desarmonia entre o projeto e a execuo, cujas consequncias podero ser bem graves, portanto deve ser feita ou verificada nas suas partes bsicas (esquadros perfeitos comprimentos totais exatos) por um engenheiro. Ao marcar as posies das paredes, deve-se inicialmente faz-lo pelo eixo e, em seguida, medir o tijolo que vai ser empregado na obra e marcar, a partir do eixo, as duas extremidades ou faces do tijolo que definem a espessura da parede. O processo de fixao dos alinhamentos no terreno, podem ser feito de duas formas: -Processo dos cavaletes -Processo de tbua corrida ou tabela
CAPITULO 3 Fundaes
Fundaes so os elementos estruturais destinados a transmitir ao terreno as cargas de uma estrutura. Um dos critrios adotados para classificar os vrios tipos de fundao dividi-los em dois grandes grupos: - Fundaes diretas ou rasas. -Fundaes indiretas ou profundas.
FUNDAES DIRETAS
So aquelas em que a carga da estrutura transmitida ao solo de suporte diretamente pela fundao. O dimensionamento da rea necessria para o elemento da fundao deve satisfazer as condies essenciais a seguir.
1) O centro de gravidade da fundao deve coincidir com o centro de gravidade do elemento transmissor de carga. 2) Tendo P a carga a transmitir e p a presso admissivel do terreno, a rea necessria ser dada por 5 = P/p. 3) Soluo mais econmica. Resumo do Livro: O Edifcio at sua Cobertura (Hlio de Azevedo) Por: Patricia Martins de Castro RA: 1104581 7B
4 Sapata Corrida ou Continua, SIMPLES Constatada a existncia de terreno firme a uma profundidade relativamente pequena e que a altura do elemento de fundao no est sujeita a limitaes, o critrio econmico o de blocos escalonados em alvenaria. A execuo dos degraus deve ser feita de modo a obedecer um ngulo de 45, para que o bloco trabalhe compresso simples, a profundidade no deve ultrapassar a 1 m, caso contrrio, o trabalho torna-se antieconmico.
Sapata Corrida ou Continua, ARMADA Quando a existncia de terreno firme ultrapassa a profundidade de 1,00 m ou a largura for excessiva, vivel executar a sapata corrida armada, que se caracteriza por resistir flexo.
Radier Recorre-se a esse tipo de fundao quando o terreno de baixa resistncia (fraco) e a espessura da camada do solo relativamente profunda. Estando a camada resistente a uma profundidade que no permite a cravao de estacas, devido ao pequeno comprimento das mesmas, e por ser onerosa a remoo da camada fraca de solo, optamos pela construo do radier, que consiste em formar uma placa contnua em toda a rea da construo com o objetivo de distribuir a carga em toda a superfcie, a mais uniformemente possvel, para tanto constri-se em concreto armado com armadura cruzada na parte superior e na parte inferior.
Sapata Isolada Quando o terreno apresenta boa taxa de trabalho e a carga a ser suportada pelo terreno relativamente pequena, costumam-se executar sapatas isoladas que podero ser simples ou armadas, em formato de tronco de pirmide, interligadas entre si por vigas baldrames.
Sapatas de divisa O fato de a sapata no poder penetrar no terreno vizinho, d lugar ao que se denomina uma fundao excntrica, se a carga do pilar for pequena pode-se executar uma sapata armando-se conveniente o pilar . Em se tratando de pilares com carga elevada como as de edifcio, a melhor soluo associar o pilar de divisa a, um pilar interno.
FUNDAES DIRETAS
So fundaes que tm o comprimento preponderante sobre a seo, so as estacas e os tubules. Para a cravao das estacas o processo mais usual o emprego dos bate-estacas, os quais podem ser divididos nos seguintes grupos:
A energia para cravao da estaca transmitida mesma Bate-estacas de gravidade: pela queda livre de um peso, de uma altura determinada. A cabea das estacas devem ser protegidas por um cabeote de ferro ou madeira, cuja finalidade permitir uma distribuio uniforme das tenses dinmicas, transmitidas pelo martelo.
Nesse tipo o martelo desloca-se ao longo de um embalo Bate-estacas de simples efeito: fixo estrutura do bate-estacas e levantado pela ao de gases sob presso, caindo s pelo prprio peso. A altura de queda funo da quantidade de gases da cmara.
uma variante aperfeioada do tipo anterior. Os gases sob Bate-estacas de duplo efeito: presso so injetados no cilindro, tanto para a operao de levantamento como para a operao de queda. Nesse caso, no h queda livre e a frequncia de cravao muito maior.
Resumo do Livro: O Edifcio at sua Cobertura (Hlio de Azevedo) Por: Patricia Martins de Castro RA: 1104581 7B
5 ESTACAS
So utilizadas, essencialmente para transmisso de cargas a camadas profundas do terreno. Duas so as razes que levam ao seu emprego, tcnicas e econmicas. preferido o uso de estacas, por exemplo, quando a taxa admissvel do terreno for inferior ao carregamento transmitido pela estrutura e quando a fundao direta ficar sujeita a recalque incompatvel com a estrutura a ser construda. Tipos de estacas:
- Estacas de madeira - Estacas de ao - Estacas de Concreto armado, pr moldadas
ESTACAS MOLDADAS IN LOOCO
- Estacas sem camisa, tipo broca - Estacas Moldadas in loco com camisa recuperada, tipo strauss - Trao (tambm conhecida como Franki) - Estacas por compresso - Estacas duplex - Estacas moldadas in loco de camisa perdida , Raymond - Monotube
TUBULES
A execuo de uma fundao em tubules consiste na escavao, manual ou mecnica, de um poo, at encontrar terreno firme, e na abertura de uma base alargada nesse terreno a fim de transmitir a carga do pilar atravs de uma presso compatvel com as caractersticas do terreno.
Pode ser usado em terreno suficientemente coesivo e TUBULES A CU ABERTO: acima do nvel de gua, dispensando o escoramento. O dimetro depende da carga e da maneira de execuo.
O poo aberto por etapas. Aps escavar-se at uma TUBULO TIPO CHICAGO: certa profundidade, colocam-se pranchas de escoramento que so mantidas em posio por meio de travamento de anis metlicos. Escorado o primeiro trecho, escava-se novo trecho e escora-se como anteriormente. Repete-se essa sequncia de operao at atingir o terreno onde ser feita a base; estando esta concluda, passa-se concretagem.
O escoramento feito por meio de tubos de chapas de ao da TUBULO TIPO GOW: seguinte forma: crava-se um tubo de 02,00 m, escavando-se no seu interior; terminada essa primeira escavao, outro tipo de dimetro menor cravado por dentro do primeiro; executa-se nova escavao, novo tubo cravado dentro do segundo tubo, e assim sucessivamente . Os tubos so recuperados medida que a concretagem progride. A vantagem que o mtodo Gow apresenta sobre o Chicago a de poder atravessar uma camada de areia abaixo do nvel de gua, desde que sob essa camada de areia se encontre uma camada de argila onde o tubo venha a se apoiar. Com isso, torna-se possvel terminar a escavao antes qu a gua tenha atravessado a argila.
Pretendendo-se executar um tubulo em um terreno onde haja muita Tubulo pneumtico: gua, o esgotamento da escavao, por meio de bombas, difcil, devido ao perigo de desmoronamento do solo. Esses obstculos so vencidos com o uso do tubulo pneumtico, o qual mantm a gua afastada da cmara de trabalho por meio de ar comprimido.