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• Causas:
o Desequilíbrio Financeiro Global: Países emergentes financiando o consumo e as
necessidades de capital para investimentos nos países desenvolvidos
o A Crise Financeira Estrutural dos EUA: Qual a origem da crise financeira
atual? A liquidez internacional, juros baixos, economias crescendo, demanda
elevada por commodities, inflação crescente, as agências de rating classificaram
erradamente empresas e países
o Falta de Regulação nos mercados financeiros e hipotecários: Hipotecas de
elevado risco foram securitizadas (empacotadas) e revendidas no mercado
internacional - China, Rússia e União Européia
o O mundo é governado por idéias e conceitos. O neoliberalismo econômico norte-
americano. Os sistemas financeiros internacional e norte-americano não condizem
com a globalização
o A globalização financeira ocorreu sem que houvesse uma nova arquitetura de
governança financeira das nações desenvolvidas
o Os sistemas financeiros dos países desenvolvidos são ineficientes, inadequados
nos procedimentos de análise de riscos operacionais e não são transparentes
o Falta de regras prudenciais no sistema financeiro norte americano
• Conseqüências:
o Crise no sistema de pagamentos internacionais Afeta todo o sistema de
produção da micro e da macroeconomia
o Crise de crédito e de confiança no sistema financeiro. A forte expansão fiscal
(aumento de gastos do governo e/ou corte dos impostos) para salvar empresas
resultará em uma escalada inflacionária nos EUA no médio prazo
• Medidas contra a depressão econômica:
o Enorme expansão fiscal e monetária
o Bancos centrais em todo o mundo agiram de forma coordenada, reduzindo juros e
aumentando a oferta monetária
o Os Departamentos do Tesouro de vários países fizeram aumentos expressivos dos
gastos fiscais, objetivando estimular a economia por meio de investimentos na
infra-estrutura e na capitalização de bancos (compra de ações)-EUA
o Risco das medidas Onda inflacionária
• Impactos da crise financeira global
o Não haverá Depressão, mas a economia internacional estará mergulhada numa
GRANDE RECESSÃO que poderá durar, no limite, três anos. Nada mal pela
dimensão da crise financeira global
• Impactos das medidas do G-20:
o As reformas financeiras e de regulação bancária regional
o Acordo sobre a urgência de estabelecer novas regras de segurança operacional dos
mercados financeiros nacionais e internacionais
o Primeiro passo trata da re-estruturação e da regulamentação operacional dos
mercados financeiros dos Estados Unidos e da União Européia, sem a necessidade
de um regulador global
o A capitalização do Fundo Monetário Internacional em $ 750 bilhões para socorrer
os países menos desenvolvidos
o Os fundos hedges, que nunca foram regulados e assumiram os riscos do gestor da
instituição, passarão a ter padrões operacionais. Isso redundará na redução dos
riscos financeiros institucionais sistêmicos
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o Injetaram-se $250 bilhões de dólares para o crédito comercial
o A unidade de pensamente entre os membros do G.20 refletiu no ambiente
promissor para se restabelecer a confiança no sistema financeiro dos países mais
afetados pela crise e na recuperação econômica global
o Nova Regulamentação no Sistema Financeiro dos Estados Unidos:
Mais poderes para o Fed regular e supervisionar as empresas de holdings
financeiras, pelo tamanho e interconectividade que possam causar riscos
sistêmicos
Criou-se o Conselho de Supervisão dos Serviços Financeiros, presidido
pelo Secretário do Tesouro
Nova agência de Regulação e Supervisão das Instituições Depositárias
O Fed passa a supervisionar e a fiscalizar o sistema de pagamentos, as
câmaras de compensação e de liquidação e o Fed passa a ter acesso às
contas de reservas e à janela de redesconto dos bancos
Operações de Derivativos: o Fed passa a ter uma regulação
macroprudencial sobre essas operações
• Medidas do Tesouro
o Plano em que o Tesouro adquire uma parte dos ativos tóxicos e estimula o setor
privado na compra desses ativos por um valor determinado em leilões
• Resultados Esperados:
o A reforma do sistema financeiro norte-americano trará mais segurança nos
sistema de pagamentos no país e no resto do mundo, porém, enquanto os ativos
tóxicos não forem removidos dos bancos, o aumento do crédito será insípido para
a retomada do crescimento. De qualquer forma, a nova regulação dará um novo
ânimo na economia
Introdução
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• Políticas de desenvolvimento baseadas em vantagens competitivas nas exportações
o Explorando fatores de produção existentes e incorporando tecnologias e
eficiências produtivas nos diferentes setores econômicos
o Governo sempre agiu, corrigindo desvios das vantagens competitivas dos setores
• Mantêm uma economia aberta importando e exportando quase o equivalente
• Três principais causas da crise financeira e cambial do Sudeste Asiático e Coréia do Sul:
o Regime cambial: câmbio fixo atrelado ao dólar e queda nas exportações
o Descasamento de prazos de financiamento: tomaram empréstimos internacionais
com vencimentos de curto prazo para investimentos com retornos de longo prazo
o Riscos assimétricos: falhas na gestão e avaliação do risco de crédito de empresas
tomadoras e na supervisão do ineficaz sistema bancário local assume que
governo ou instituições financeiras internacionais servirão como emprestadores
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A crise do capitalismo asiático
Introdução
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Os Pilares de uma Sociedade Milenar
• Antes da reforma, grande parte do produto nacional era produzido pelas empresas estatais
o Antes a meta era tornar a economia auto-suficiente, porém, fechada ao comércio
internacional
Tornou o país ineficiente e atrasado: não havia incentivo ao lucro das
empresas estatais e dos produtores agrícolas falta de eficiência
alocativa da produção e dos recursos financeiros
• Padrão de vida chinês era muito inferior ao dos países subdesenvolvidos
• 1978: programa de reformas
o Liberalização dos preços e incentivos à propriedade rural
o Cria zonas de exportação e incentivos fiscais com propósito de atrair
investimentos estrangeiros e de se modernizar tecnologicamente
• População tornou-se um dos principais problemas sociais
o Alta taxa de crescimento populacional
o Aceleração no aumento de pessoas idosas, com precário sistema de
aposentadorias e pensão
o 70% vivem no campo e 30% na cidade problema de migração para os centros
urbanos, causando favelização
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Um salto para a prosperidade
• Antes das reformas, o sistema financeiro chinês era muito precário, tendo pouca agilidade
no financiamento da produção
• A estruturação tem possibilitado a melhor alocação de recursos financeiros à produção de
bens e serviços e à demanda interna e externa
• A China continua a ser um país de renda baixa, com muita pobreza e instabilidade social
e política
• A trajetória da prosperidade chinesa tem reduzido esses efeitos negativos
o Houve uma melhoria expressiva na renda por habitante, no consumo, nos
investimentos, na expectativa de vida, na qualidade da educação básica, no
volume de poupança, na redução do analfabetismo e na pobreza
Crescimento Econômico
• A China passou por certos períodos inflacionários, principalmente com o advento do fim
do controle governamental dos preços no período da economia planificada comunista
(entre 1950 e 1976)
• Porém, nos anos mais recentes, a taxa de inflação foi muito baixa, passando por um
período de deflação e taxa de variação negativa de preços
• No período de 1996 a 2002, o país apresentou queda significativa no nível geral dos
preços (8,3% em 1996, para a deflação anual em 1998 e 1999) e a taxa anual média de
inflação foi de 1,59%
Produtividade
• De 1996 até 2005, a produtividade econômica dos EUA atingiu a média de 3% ao ano e a
da China 4%
• Esse elevado crescimento da produtividade deve-se a:
o Programas de modernização da indústria por meio da aquisição de novas
tecnologias no exterior
o Apoio aos centros tecnológicos com o objetivo de aproximar a comunidade
cientifica local dos mercados tecnológicos internacionais
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Poupança e Investimentos
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Melhorias nas Condições de Vida e no Consumo Total
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Conclusão
• A União Européia sempre foi marcada por não possuir uma identidade, com diferentes
características culturais entre os habitantes da região; faltava um elo de unidade política e
de integração cultural.
• Mercantilismo
o Modelo de enriquecimento: interesses comerciais dos mercadores tinham a
proteção do Estado, que visava à obtenção de ouro e prata para a construção de
sua armada.
o Portugal e Espanha são exemplos de que para que haja um desenvolvimento
econômico, político e social duradouro, é necessária uma cultura cívica voltada à
prosperidade. Inglaterra e Estados Unidos conseguiram isso.
• Capitalismo
o “Espírito do Estado”: indutor do crescimento e da estabilidade macroeconômica;
Estado consiste em um parceiro do capitalista e promotor do bem-estar social.
• Comunismo
o Defendido por Karl Marx: capitalismo seria inviável ao desenvolvimento social
por ser socialmente injusto, “todos contra todos”, e instável; dizia que a
substituição da máquina pelo homem geraria a redução dos salários, poupança e
lucro, fonte primária do investimento e desenvolvimento social e econômico.
o Por que não deu certo? Conflitos de direcionamento entre o partido comunista,
insatisfação humana, erros de direcionamento estratégico ou aprisionamento do
espírito empreendedor capitalista.
o URSS: muito voltada à indústria bélica não foi criada economia de consumo
de massa e de abertura ao comércio internacional, como foi feito na China.
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Europa pós-segunda guerra
• Pós II GM:
o Comunidade Européia integração econômica e união monetária defesa
militar regional própria e independente dos EUA
o Inglaterra e França enfraquecidas entendimento com Alemanha para
construção de uma confederação européia
• 1957: CEE (Comunidade Econômica Européia)
o Idéias iniciais:
Inibir possibilidade de invasões ou guerras entre os países europeus;
Evitar excesso de nacionalismo e de um Estado-nação impor sua vontade.
o Projeto mais ambicioso: principal motivo seria a integração econômica, uma
região de livre comércio com o livre fluxo de capital, da mão-de-obra e do
comércio entre as nações, com tarifas internas comuns.
o Relação com EUA: segurança político-militar intra-Europa vs. URSS
o Fim da Guerra Fria:
Mudança de objetivos: segurança político-militar integração econômica
• 1992: Criação da UE
• 1999: Euro
• 29/10/2004: 1ª Constituição da UE França e Holanda não assinam
o “Não” é uma manifestação social pela forma que o assunto é debatido, sem
consulta à sociedade.
Moeda e mercados únicos
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A política agrícola comum
• PAC: política de preços altos, assegurando a renda dos trabalhadores, assegurada pelos
subsídios à produção (financiamento dos produtores menos eficientes)
• Competitividade global: maior abertura econômica, menor protecionismo
o Emergentes: mesmo produto, com qualidade e preço mais competitivo, não tem
acesso ao mercado.
• Principal argumento é diferença da renda média de agricultores e da média da população
• Entrada de países do leste europeu: +20% na produção agrícola preços mais
competitivos
A governança da união européia
• UE: 27 países; 494 mi de pessoas; PIB de US$13,5 tri (um pouco superior aos EUA);
renda per capita de US$27.327,00 (menor que EUA e Japão)
• Crescimento abaixo da taxa mundial: ritmo da consolidação e da redução dos custos
internos da produção européia é principal obstáculo políticas não direcionadas às
oportunidades da globalização (como tigres asiáticos e emergentes)
• 29,1% do PIB mundial e 41% do comércio internacional
• Grande crescimento médio no século XX apesar das Guerras
Desemprego
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Formação institucional da comunidade européia
• Exige-se dos 27 países membros da UE: fluxo de déficit público abaixo de 3% do PIB e a
taxa anual de inflação inferior a 3%.
• Esses países estão sob a coordenação de políticas comuns em aspectos econômicos, em
políticas de comércio, de segurança nacional, policial, jurídica e de assuntos criminais.
• Comunidade Econômica Européia: a UE consiste em um sistema organizacional
integrado de governança baseado em três pilares:
1- mercado, políticas de meio ambiente, agrícola, de imigração, de asilo político, de
natureza econômico-social, monetária, cambial e de mobilidade de capital comuns.
2- Política Externa e de Segurança Comum: diz respeito às decisões políticas pertinentes
à segurança e ao comércio exterior entre os países.
3- Cooperação Policial e Jurídica em assuntos criminais: tem a finalidade de viabilizar e
aumentar a cooperação no tocante à ação policial no combate ao crime organizado e
ao tráfico de drogas.
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o Comitê Econômico, Financeiro e Social Europeu: seu objetivo é atender aos
interesses econômicos e sociais no estabelecimento do mercado comum.
• 1989 – Relatório Delors: estabeleceram-se as bases para a criação da moeda única a partir
da liberalização do movimento de capitais, plena integração dos mercados financeiros,
taxa de câmbio fixa e a criação de um Banco Central Europeu. Culminou com o Tratado
de Maastrich, que aplicou muitas das medidas propostas pelo relatório.
• 01/01/1999 – início do período de moeda única. No período de transição, que durou até
2001, ninguém era obrigado a usar o euro, usavam-se também liras, marcos, francos,
etc... Foi estabelecida uma taxa de conversão para a moeda de cada um dos 11 países da
zona do euro. (Atualmente são 13, com a entrada da Grécia e da Eslovênia).
• 01/01/2002 – moedas locais foram retiradas de circulação.
• Término da Guerra Fria, EUA perdem a posição hegemônica sobre o mundo capitalista.
Outros países surgem nesse cenário procurando poder no cenário mundial globalizado
(China, Índia, UE).
A Construção da prosperidade
• Os pilares da prosperidade
o O sucesso do capitalismo norte-americano está baseado em três pilares: a
flexibilidade das suas instituições, nos direitos de prosperidade e respeito aos
contratos e na garantia dos direitos à liberdade individual.
o Desde o início dessa organização econômico-social (EUA), a sociedade na Nova
Inglaterra criou uma sociedade de consumo em massa, um Estado federativo
competitivo e uma ampla classe média com direitos e deveres iguais.
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o O sucesso das idéias patenteadas decorre do triunfo do Parlamento norte-americano,
que possibilitou a criação de um sistema jurídico eficaz garantidor das
responsabilidades cívicas, empresarias e morais.
A prosperidade alcançada
• Os tempos gloriosos do crescimento do setor privado, entre 1949 e 1959 e entre 1960 e 1970,
deveram-se unicamente às suas elevadas taxas de produtividade, em torno de 3,4% em
média, durante 20 anos. A eficiência econômica do setor foi responsável pelo exuberante
crescimento de 4,3% entre as duas décadas. Essa robustez econômica perdeu consistência
após o choque externo do preço do petróleo, em 1973. Dessa data até 1995, a economia dos
EUA não recuperou seu elevado ritmo histórico de crescimento, tendo como causa direta a
queda contínua da produtividade, que passou da media de 3,4%, ao longo de duas décadas
anteriores para 1,8% no período compreendido entre 1970 e 1980.
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Organização da prosperidade
• É um erro atribuir a liderança industrial dos EUA, na segunda metade do séc. XIX, ao acesso
à abundância de recursos naturais e à escala da produção em face do amplo e integrado
mercado interno. Uma vez que, além disso, a indústria esteve focada na produção de bens pra
massa, padronizando produtos e serviços, tornando-os mais econômicos.
• Os avanços tecnológicos americanos não foram produto de uma pessoa, ou de firmas
alavancando o progresso das demais, mas a intenção entre inúmeras pessoas, firmas e
instituições. Robert C. Allen atribuiu ao domínio tecnológico o processo de “invenção
coletiva”, enquanto outros qualificam como “universidade invisível”.
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necessário um política de maior disciplina nos gastos públicos, estilo Clinton, essa é a
única solução cabível no médio prazo.
• A estabilidade econômica de um pais está calcada no padrão de vida das pessoas, oriundo
da natureza da poupança e dos investimentos realizados ao longo de décadas.
• EUA: necessidades de poupança têm sido contrabalanceadas pelos fluxos líquidos de
capitais internacionais.
o Emissão de Títulos do Governo para se financiar.
• EUA: O crescimento da produtividade tem evitado uma crise no crescimento econômico,
dado uma queda contínua da poupança nacional.
• EUA: Dilema no tocante à estabilidade do crescimento e da taxa real de juros à obtenção
do pleno emprego e do desenvolvimento econômico futuro possibilidade de
equacionar esses impasses passará pela redução dos investimentos, diminuindo a
produtividade econômica.
o Diante disto, a razão dívida externa e PIB continuará crescendo, uma vez que a
demanda por empréstimos internacionais continuará.
• Somando o déficit orçamentário e os déficits públicos crescentes, previdência, a
vulnerabilidade da manutenção do crescimento com estabilidade nos preços, e outros,
constata-se que a saúde financeira dos EUA está se deteriorando.
• Por que o mercado de capitais internacional continua financiando as necessidade de
investimento privados dos EUA? Duas hipóteses:
o Alguns países demandam/precisam a continuidade desse desequilíbrio,
desvalorizando suas moedas, valorizando o dólar e aumentando a reserva
internacional.
o Natureza da globalização recente, que ampliou os fluxos de capitais em ativos
financeiros e o processo de maior abertura comercial entre países
subdesenvolvidos e desenvolvidos.
Política monetária em uma economia global inter-relacionada
• Política macroeconômica dos EUA apresenta duas inconsistências que apontam para uma
crise do crescimento econômico:
o Apesar da elevada taxa de crescimento da produtividade da mão de obra, o
crescimento continuará condicionado à três quartos do excesso da poupança
internacional para atender a parte do financiamento da demanda por crédito ao
consumo de bens duráveis, assim como para financiar o crescente déficit
orçamentário do governo federal.
o Outra parte dessa absorção da poupança externa consiste nos empréstimos
necessários para atender essa demanda a fim de financiar a demanda de
investimentos internos, resultando no elevado déficit na conta-corrente do balanço
de pagamentos.
• Única maneira de postergar a crise será pela manutenção da taxa de crescimento acima da
taxa real de juros.
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Desafios da exuberância norte-americana
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