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TRANSFERÊNCIA DE EMBRIÕES NOS PEQUENOS RUMINANTES DOMÉSTICOS

Aurino Alves Simplício1


Hévila Oliveira Salles2
Diônes Oliveira Santos3

RESUMO

A caprino-ovinocultura representa um grande potencial para o desenvolvimento


sócio-econômico do País, necessitando, no entanto, da organização do setor produtivo e da
adoção de tecnologias que possam contribuir para o incremento da produtividade dos
rebanhos. Para acelerar o crescimento da produtividade, aliada ao melhoramento genético,
pode-se vislumbrar a utilização de biotécnicas da reprodução como a sincronização do estro
com a ovulação, a inseminação artificial e a trnasferência de embriões. A transferência de
embriões (TE), técnica de manejo da reprodução ainda em fase de consolidação no Brasil,
tem como principal objetivo a maximização reprodutiva da fêmea, explorando assim seu
potencial biológico ao extrapolar suas possibilidades naturais, e contribuindo para a
disseminação de animais geneticamente superiores e redução do intervalo entre gerações. A
técnica baseia-se na indução ou sincronização do estro e superovulação das doadoras,
seguida da cobertura ou inseminação artificial e da colheita dos embriões através da lavagem
uterina. O presente trabalho destaca, destre outros aspectos relevantes para o sucesso da
técnica de trnasferência de embriões em caprinos e ovinos, a importância do estado sanitário
e nutricional das doadoras e receptoras de embriões, do tratamento superovulatório das
doadoras, do controle da regressão prematura de corpos lúteos nas doadoras caprinas, das
técnicas de colheita, de inovulação e de criopreservação de embriões, e do preparo das
receptoras para sincronia entre estas e os embriões a serem transferidos.

INTRODUÇÃO

A caprino-ovinocultura brasileira, apesar de numericamente predominante na região Nordeste, uma vez


que se encontra na Região um efetivo de 6.176.457 milhões (93,7%) e 6.717.980 milhões (48,1%) do efetivo
caprino e ovino brasileiro que é da ordem de 6.590.646 milhões e 13.954.555 milhões de cabeças do efetivo
nacional brasileiro (IBGE, 1998), respectivamente, tem se expandido em todo o País. Inicialmente,
apresentando grande ênfase na exploração caprina leiteira, contudo, na atualidade, existe uma crescente
demanda pela exploração caprina e ovina especializada na produção de carne e peles. Independente do objetivo
da exploração, ressalta-se que a caprino-ovinocultura muito podem contribuir para o desenvolvimento sócio-
econômico do País, desde que racionalmente explorados.

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1
1
Médico Veterinário, MSc, PhD, Embrapa Caprinos, Pesquisador. Embrapa Caprinos, Caixa Postal D–
10, 62.011-970, Sobral, Ce. Fone (088) 677-7000, Fax (088) 677-7055,
E-mail: asimplic@cnpc.embrapa.br.
2
Médica Veterinária, MSc, Embrapa Caprinos, Pesquisadora. E-mail: hevila@cnpc.embrapa.br
3.
Médico Veterinário, MSc, Embrapa Caprinos, Pesquisador. E-mail: diones@cnpc.embrapa.br
Neste contexto, a exploração deve enfatizar a organização e a gestão da atividade à luz do agronegócio,
tendo o foco nos clientes e nos objetivos e metas a serem alcançados, pelo uso de tecnologia, pelo investimento
na formação e qualificação de mão-de-obra e pela avaliação da relação custo-benefício das inovações
tecnológicas, respeitando as condições edafo-climáticas e as aptidões das raças ou tipos raciais. Ressalta-se que
a organização da atividade em consonância com os princípios do agronegócio e o uso de tecnologias na caprino-
ovinocultura em regiões subdesenvolvidas e/ou em desenvolvimento é, muitas vezes, penalizada pela limitada
capacidade de investimento do produtor, pelo baixo nível de aceitação e de adoção de tecnologias por parte do
público usuário e, também, pelo grau de instrução do cliente a ser beneficiado. Ainda, as pastagens tropicais não
preenchem os requerimentos nutricionais exigidos pelos ruminantes para expressarem e manterem níveis
máximos de produção, sendo a escassez de forragem verde ao longo do ano e o baixo valor nutritivo delas os
principais fatores limitantes (Mannetje, 1981; Leite et al., 1990). Além desses aspectos, considere-se ainda
aqueles inerentes à raça a ser explorada, principalmente, no que diz respeito à capacidade de adaptação e
sobrevivência, em especial, das crias, ao meio ambiente; à saúde preventiva do rebanho e à diferença entre o
potencial biológico da raça e a produtividade econômica.
No entanto, apesar dessas limitações existentes em regiões tropicais, é possível
vislumbrar a implementação de biotécnicas da reprodução visando o incremento do desfrute
e por conseguinte, da rentabilidade dos rebanhos, em geral, e da Unidade Produtiva, em
particular. Neste contexto, o descarte orientado e as escriturações, contábil e zootécnica,
muito têm a oferecer, desde que atrelados à práticas de manejo da alimentação-nutrição, à
saúde preventiva, à pressão de seleção genética e à ambiência, objetivando maximizar o
potencial reprodutivo e, por conseguinte, o produtivo. Tecnologias como a criopreservação
do sêmen e a inseminação artificial (IA) já são realidades e associadas ou não, ampliam
substancialmente a capacidade reprodutiva dos machos. Por outro lado, dentre os avanços
biotecnológicos, ora disponíveis, a transferência de embriões (TE), técnica de manejo da
reprodução ainda em fase de consolidação no Brasil, tem como principal objetivo a
maximização reprodutiva da fêmea, explorando assim seu potencial biológico ao extrapolar
suas possibilidades naturais, e contribuindo para a disseminação de animais geneticamente
superiores

VIABILIDADE E APLICAÇÃO DA TE
A viabilidade da transferência de embriões nas espécies caprina e ovina foi primeiramente
demonstrada por Warwick et al. (1934) e Warwick & Berry (1949), nos Estados Unidos. Por outro lado, grande
contribuição para a compreensão dos diferentes estádios de desenvolvimento do embrião caprino foi dada por
Amoroso et al. (1942). No Brasil, as primeiras experiências em caprinos, também com embriões a fresco, foram
feitas por Chow et al. (1986), ao transferirem cinco embriões da raça Branca Alemã para duas receptoras
mestiças, redundando no abortamento de dois fetos, de sexos diferentes, aos 130 dias de prenhez da receptora
que havia recebido dois embriões. Entretanto, o nascimento de crias caprinas viáveis oriundas de transferências
a fresco somente foi descrito no Brasil em 1989, no Estado do Paraná (Multiplicação ..., 1989) e em
Pernambuco (Wischral et al. 1989). Enquanto, na espécie ovina, Selaive & Mies Filho (1979), descrevem o
nascimentos das três primeiras crias oriundas de TE, com embriões frescos, por laparotomia, no estado do Rio
Grande do Sul.
A transferência de embriões além de permitir a multiplicação rápida de indivíduos geneticamente
superiores, dentro da raça, favorece também, a redução do intervalo entre gerações por possibilitar a obtenção
de embriões de fêmeas doadoras jovens, até mesmo, pré-púberes, como descrito por Majumbar et al. (1990) e
Salles et al. (1998b, 2000), na espécie caprina.
A técnica baseia-se na indução ou sincronização do estro e superovulação das doadoras, seguida da
cobertura ou inseminação artificial e da colheita dos embriões através da lavagem uterina, preferencialmente,
entre o sexto e sétimo dia após o início do estro. Os embriões colhidos são avaliados e aqueles viáveis são
inovulados em receptoras sincrônicas, a fresco ou após congelação/descongelação. Os embriões criopreservados
podem ser estocados por longo período. Desta forma, a transferência de embriões associada à criopreservação,
possibilita a comercialização de material genético dentro e entre países, a introdução de novos genótipos em
rebanhos por um preço mais acessível e a formação de bancos de germoplasma de raças nativas ou
naturalizadas ameaçadas de extinção. Evidencia-se que estas, muitas vezes, mesmo apresentando aptidões
favoráveis a exploração em determinados ecossistemas, são pouco valorizadas pela economia de produção com

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inserção na agropecuária comercial. No entanto, acredita-se que ao se preservar as raças naturalizadas estar-se-á
contribuindo para o futuro, no aguardo do reconhecimento do seu valor zootécnico.
A transferência de embriões também representa garantia sanitária, ou seja, é uma barreira eficaz contra
a introdução ou transmissão de agentes infecciosos, bacterianos e virais, o que decorre da presença e integridade
da zona pelúcida, a qual isola o embrião dos agentes infecciosos presentes no ambiente uterino (Shisong &
Wrathall, 1989). Contudo, patógenos podem ser transmitidos quando do uso da transferência de embriões desde
que se encontrem no interior, sobre o embrião ou no meio que mantém o embrião quando da inovulação (Singh,
1987). Daí a importância da aquisição de embriões em Centrais idôneas, minimizando os riscos com a
introdução e/ou disseminação de doenças nos rebanhos indenes.
Diversos fatores contribuem para reduzir o potencial de transmissão de doenças através da
transferência de embriões, os quais são inerentes às técnicas utilizadas na colheita e no processamento do
embrião. Dentre eles, a lavagem do útero com um substancial volume de meio leva a diluição dos patógenos
que porventura estejam presentes no útero (Singh 1987). Também, a remoção do embrião do meio usado na
colheita para o meio de transferência, após lavagem sucessiva do embrião, combinada ou não a tratamento
enzimático, pode evitar a transmissão de infecções (Singh et al., 1982; Bowen et al., 1983; Thomas et al., 1983).
Ainda, Singh (1987) e Shisong & Wrathall (1989) citam que ocorre a inativação de certos patógenos após a
congelação dos embriões. Em consonância com esses resultados, a transferência de embriões surgiu como uma
nova alternativa de controle de doenças, o que foi demonstrado após lavagens sucessivas dos embriões oriundos
de fêmeas soropositivas e inovulados em fêmeas soronegativas, evitando-se a transmissão de enfermidades
como a língua azul em bovinos (Thomas et al., 1983; Bowen et al., 1983), caprinos (Chemineau et al., 1986) e
ovinos (Singh et al., 1997); a scrapie em ovinos (Foote et al., 1993); a leucose viral bovina (Digiacomo et al.,
1990) e a diarréia bovina a vírus (Brock et al., 1997).
Particularmente, na exploração caprina, um grande desafio enfrentado nas últimas décadas é a Artrite
Encefalite Caprina a Vírus (CAEV), doença infecto-contagiosa causada por um Retrovirus da subfamília
Lentivirinae, que no Brasil tem sido registrada, principalmente, em caprinos leiteiros. A principal via de
transmissão é a horizontal através da ingestão de colostro e/ou leite de animais soropositivos. Entretanto, a
transmissão vertical, isto é, da mãe para o feto, na vida intra-uterina ou durante o nascimento, tem sido descrita
por East et al. (1993). O uso da transferência de embriões como técnica de controle da CAEV foi testada por
Wolfe et al. (1987), nos Estados Unidos e por Andrioli-Pinheiro et al. (1996a), Freitas et al. (1999) e Andrioli-
Pinheiro (2001), no Brasil, ao transferirem embriões oriundos de doadoras soropositivas, lavados, para
receptoras soronegativas e o conseqüente nascimento de crias livres da doença. Desta forma, a transferência de
embriões possibilita a multiplicação de animais de elevado valor genético, mesmo quando portadores da CAEV.
Ainda, transferindo-se embriões de fêmeas soropositivas para fêmeas sorologicamente negativas para a
enfermidade, reduz-se o custo com o monitoramento e/ou indução do parto, com a preparação e conservação
refrigerada de colostro artificial e com mão-de-obra, uma vez que, as crias recém-nascidas podem ser
amamentadas pelas “mães de aluguel”.
Ressalta-se que, para a TE ser economicamente viável em animais soropositivos para CAEV, além de
estar associada ao melhoramento genético do rebanho (Castro, 1994), o protocolo usado para sincronização e
superovulação das doadoras deve propiciar elevada resposta superovulatória atrelada a um médio a grande
número de embriões viáveis, preferencialmente, para criopreservação. Evidencia-se que, no Brasil, Salles et al.
(1998a) e Cavalcante et al. (1998), descrevem taxas de ovulação e número de embriões viáveis, semelhantes,
para doadoras soropositivas e soronegativas para o vírus da Artrite Encefalite Caprina.

TRATAMENTO SUPEROVULATÓRIO DAS DOADORAS DE EMBRIÕES


O controle do estro e da ovulação das doadoras e receptoras é de fundamental importância para a
implementação, com sucesso, de um programa de transferência de embriões, independente do uso de embriões
frescos ou criopreservados. Ainda, é a partir do uso de hormônios gonadotróficos exógenos que se possibilita a
obtenção de um maior número de folículos ovarianos em desenvolvimento, levando a múltiplas ovulações
(Moor et al., 1984). Contudo, a resposta superovulatória está sujeita a grandes variações, as quais podem
decorrer de fatores intrínsecos como raça, idade, variação individual e estádio da lactação e, extrínsecos, ou
seja, nutrição, saúde, época do ano e a gonadotrofina usada (Armstrong & Evans, 1983; Meinecke-Tillman et
al., 1987; Doijode et al., 1992; Senn & Richardson, 1992).
Em decorrência da aplicação única e do seu baixo custo relativo, a gonadotrofina coriônica eqüina
(eCG) tem sido bastante utilizada. No entanto, em caprinos, os extratos hipofisários e o hormônio folículo
estimulante (FSH), originados das espécies humana, eqüina, suína, ovina e caprina oferecem respostas mais
consistentes no tocante a taxas de ovulação e à obtenção de um maior número de embriões viáveis (Armstrong
et al., 1983a; 1983b; Del Campo et al., 1985; Pedleton et al., 1992; Baril et al., 1992a; Traldi et al., 1995).

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Preparações de hormônio folículo estimulante (FSH) que apresentam uma alta relação LH:FSH podem
desencadear eventos indesejáveis a resposta dos ovários, como a ativação prematura de oócitos. Em
conseqüência, alguns desses ovócitos são retidos em folículos luteinizados enquanto, outros são ovulados e,
posteriormente, fecundados mas, por serem velhos contribuirão para o número de embriões de má qualidade
(Moor et al., 1984). A concentração sangüínea de FSH está associada ao número de embriões produzidos
enquanto que, a de LH, à viabilidade deles (Donaldson, 1985).
A quantificação das concentrações sanguíneas das gonadotrofinas favorece ao uso de apenas uma IA,
em horário pré-estabelecido, com resultados semelhantes aos obtidos com a IA após a observação da fêmea para
ocorrência de estro (Vallet & Baril, 1990). Visando melhor sincronizar os intervalos entre as ovulações após o
tratamento ganadotrófico, Baril et al. (1994) usaram um antagonista do hormônio liberador das gonadotrofinas
(GnRH), em aplicação única e por via intramuscular, 12 horas após a remoção das esponjas intravaginais
seguida de uma administração intravenosa de LH-suíno, 24 horas mais tarde.
Doadoras caprinas tratadas com FSH de origem suína apesar de mostrarem melhores respostas, quando
o tratamento é repetido por várias vezes, também, apresentam redução na resposta quanto a taxa de ovulação e
ao número de embriões viáveis, devido a produção de anticorpos anti-FSH. Em contrapartida, o FSH de origem
caprina ou ovina não desencadeia resposta imunológica em caprinos (Baril et al., 1992b).
O protocolo de uso do FSH em seis a oito aplicações, em doses decrescentes, não é
prático e contribui significativamente para estressar os animais e onerar os custos, o que tem
levado a busca de alternativas. Dentre estas têm sido avaliadas, a aplicação única de FSH
associada a uma baixa dose de eCG, em caprinos (Batt et al., 1993) e o emprego, também, de
uma única aplicação de FSH diluído em veículo a base de polivinilpirrolidona, com taxa de
ovulação de 8,6±4,8 e de recuperação embrionária de 68,1%, em ovinos (Dattena et al.,
1994). No Brasil, este último protocolo foi avaliado em caprinos e ovinos por Santos et al.
(2000a,b) porém, as taxas de ovulação, em ambas as espécies, variaram de 1,75 a 3,3.
CONTROLE DA REGRESSÃO PREMATURA DE CORPOS LÚTEOS NAS DOADORAS

Um dos fatores limitantes à transferência de embriões em caprinos é a baixa taxa de recuperação de


embriões viáveis e, geralmente, está associada à regressão prematura dos corpos lúteos (CL´s) em cabras
superovuladas (Armstrong et al., 1983b; Armstrong et al., 1987). No Brasil, independente da origem do FSH
suíno utilizado, taxas de regressão de corpos lúteos da ordem de 45,1% a 48,4% têm sido descritas (Soares et
al., 1996; 1998; Traldi et al., 1996).
A ação prolongada da eCG era considerada como o principal fator responsável pela regressão
prematura de CL´s em cabras superovuladas. Posteriormente, aventou-se que a condição estava, também,
relacionada com à espécie pois, mesmo com a administração de drogas de meia vida curta, como o FSH suíno e
a gonadotrofina da menopausa humana (hMG) (Armstrong et al., 1982; Traldi et al., 1995; 1996) e com a
imunização anti-eCG ainda se observa regressão prematura em cabras superovuladas (Armstrong et al., 1987).
Ressalte-se que a luteólise prematura independe da estação do ano (Armstrong et al., 1982) e da categoria das
fêmeas superovuladas, isto é, nulíparas ou pluríparas (Traldi et al., 1995; 1996). É fato que a regressão precoce
dos CL´s na fêmea caprina está diretamente relacionada com a origem das gonadotrofinas usadas, já que,
quando extrato de pituitária de origem ovina foi usado para superovular cabras, não ocorreu regressão precoce
dos CL´s e existiu uma relação linear e significativa entre o número de CL´s e o de embriões recuperados
(McNatty et al., 1989).
Diante da importância da regressão lútea precoce sobre a taxa de recuperação de embriões viáveis
(Armstrong et al., 1983b; 1987), a busca para o desenvolvimento de um protocolo de controle eficaz tem
motivado cientistas e técnicos. Dentre as substâncias e processos avaliados, ressaltam-se: a progesterona por via
vaginal (Gilbert et al., 1990) e por via IM (Armstrong et al, 1987); a administração IM do hormônio luteinizante
(Stubbings et al., 1986); a imunização contra a prostaglandina F2∝ (Bettencourt et al., 1993) e a utilização de
anti-prostaglandínicos ou anti-luteolíticos, como o flunixin meglumine, por via IM (Battye et al., 1988, Gilbert
et al., 1990, Soares et al., 1996; 1998; Traldi et al., 1995 e 1996; Salles et al., 1996a).
O uso de drogas anti-prostaglandínicas no controle da regressão de CL´s fundamenta-se nas funções
das prostaglandinas. Estas, afora serem consideradas como as mais potentes substâncias luteolíticas, estão
presentes em todas as espécies animais superiores (Inskeep, 1973), e comportam-se como importantes
mediadores na fase vascular da reação inflamatória aguda (Ferreira, 1985). Dentre os anti-prostaglandínicos
evidencia-se o flunixin meglumine que se apresenta como um potente anti-inflamatório em bovino, usado no
tratamento de endotoxemia e de mastite e como analgésico (Odensvik et al., 1991). O flunixin meglumine

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apresenta a propriedade de inibir seletivamente a enzima ciclo-oxigenase, ação essa que resulta na reduzida
síntese de prostaglandina e substâncias correlatas (Odensvik et al., 1989). Para prevenir a regressão de CL´s, o
flunixin meglumine tem sido usado em aplicações intramusculares na dose variável de 1,1 mg/kg a 2,2 mg/kg
de peso vivo, a partir das 72 horas após a suspensão do tratamento progesterônico, a cada 12 horas, durante três
a cinco dias consecutivos (Traldi et al., 1995; Andrioli-Pinheiro et al., 1996b; Soares, 1996; Soares et al., 1998).
Salles et al. (1998c) descrevem que a dose de 1,1 mg/kg de peso vivo, também, por via IM, a cada 24 horas,
durante quatro dias consecutivos é eficaz em controlar a regressão precoce dos CL’s e Simplício et al. (1999),
usando a dose de 1,1 mg/kg de peso vivo em apenas três aplicações, com intervalo de 24 horas entre elas,
informam ser possível manter a eficácia e tornar o protocolo mais econômico.

TÉCNICAS DE COLHEITA E INOVULAÇÃO DE EMBRIÕES


A colheita dos embriões deve ser feita entre o sexto e o oitavo dia do ciclo estral (dia do estro = dia
zero) devido a possibilidade de se obter embriões em estádio de mórula e blastocisto e destes poderem ser
transferidos a fresco ou criopreservados. Entretanto, quando os embriões se destinam exclusivamente à
criopreservação as colheitas devem ser feitas, preferencialmente, entre o 6,00 dia e o 70 dia devido já a partir do
80 dia ocorrer uma elevada incidência de blastocistos eclodidos o que é indesejável quanto aos aspectos
sanitário e de intercâmbio de germoplasma (Andrioli-Pinheiro et al. 1996b).
O método de colheita mais em uso nos pequenos ruminantes, ainda é a laparotomia (Tervit et al., 1983,
1985; Kraemer, 1989; Wischral et al. 1989; Pegoraro-Rumpf et al., 1992; Ishwar & Memon, 1996; Gootwine et
al., 1997). No entanto, o desenvolvimento de técnicas menos invasivas para colheita e transferência de
embriões, tornaram-se uma necessidade em virtude das repetidas colheitas cirúrgicas, no mesmo animal,
contribuírem, positivamente, para a redução da fecundação e da taxa de recuperação de embriões em
decorrência do desenvolvimento de aderências entre ovários, trompas e cornos uterinos entre si e com órgãos
adjacentes ao sistema genital (Pegoraro-Rumpf et al., 1992a; Andrioli-Pinheiro, 1993). Dessa forma a colheita
de embriões por laparoscopia e, principalmente, pela via transcervical, tendem a ampliar o uso da TE em
caprinos e a última deve tornar-se a técnica de preferência para a espécie. O acesso ao útero por via
transcervical em ovinos foi facilitado com o uso de fármacos como a prostaglandina E2 associada ao estradiol,
proporcionando uma taxa de recuperação de embriões de 65,0% (Barry et al., 1990). Flores-Foxworth et al.
(1992) e Andrioli-Pinheiro (1993) decrevem a técnica transcervical para colheita de embriões em cabras porém,
com resultados poucos animadores.
Não só o fato da técnica ser invasiva ou não mas, também, a qualificação da equipe, os equipamentos,
os materiais e os fármacos, dentre outros aspectos, devem ser considerados para a implementação de um
programa de transferência de embriões. Neste contexto, evidencia-se que a anestesia geral embora propicie um
excelente plano anestésico, aumenta a possibilidade de perda do animal e onera os custos. No caso da opção
pela colheita por laparotomia ou laparoscopia, o uso da anestesia epidural tem se mostrado uma boa alternativa
para caprinos, considerando que é de fácil execução e de custo reduzido quando comparada à anestesia geral
(Andrioli-Pinheiro et al., 1996c). Pereira et al. (1998) relatam a técnica de colheita transcervical em cabras, com
o animal em estação, sem emprego de anestesia, associada à administração de prostaglandina F2α 16:00 horas
antes da colheita e à aplicação de oxitocina imediatamente antes do início da lavagem uterina, visando aumentar
a permeabilidade da cérvice do útero ao catéter de colheita. Os autores descrevem uma taxa de recuperação de
embriões de 91,0%, no entanto, evidencia-se como desvantagem da técnica a necessidade de fazer-se repetidas
lavagens, em alguns casos chegando-se a 24 por doadora. Por outro lado, Salles et al. (2001) desenvolveram
uma técnica transcervical de colheita de embriões em caprinos, em circuito fechado, o qual permite fazer de
uma forma contínua a lavagem do corno uterino com um maior volume de meio de lavagem, em média, 100 ml
por corno, sem risco de perda e ou contaminação do material colhido, por pêlos ou excrementos da doadora.
Quanto a inovulação, a técnica por laparoscopia ganhou espaço em relação a laparotomia, permitindo a
transferência dos embriões para a junção útero-tubárica e minimizando a possível ocorrência de aderências,
situação esta comum quando a transferência é cirurgica. Salles et al. (1996b) descrevem a semi-laparoscopia
como alternativa segura para a inovulação em caprinos. A técnica permite a avaliação dos ovários, a exposição
da junção útero-tubárica adjacente ao ovário com, pelo menos, um corpo lúteo funcional, e a transferência dos
embriões contidos num tubo capilar que é acoplado a uma seringa de 1ml. Ressalta-se que, será mediante o uso
da via transcervical, também, para a inovulação, que a transferência de embriões, quanto prática de manejo
reprodutivo, ficará mais facilmente ao alcance do caprinocultor. Evidencia-se que, Flores-Foxworth et al.
(1992) obtiveram 35,7% e 38,9% de prenhez após a inovulação por laparoscopia e via cérvice, respectivamente.
Agrawal & Bhattacharyya (1982), ao fazerem a inovulação pela via transcervical, conseguiram 42,9% de
prenhez e uma sobrevivência embrionária de 11,8%. Já Otsuki & Soma (1964) descrevem 14,3% de partos ao

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fazerem, também, a inovulação pela via transcervical, enquanto Lin et al. (1979) alcançaram 62,5% de prenhez
e uma sobrevivência embrionária de 54,5% ao inovularem 11 mórulas, através da cérvice, para oito receptoras.

CRIOPRESERVAÇÃO DE EMBRIÕES

Associar a TE’s à criopreservação, oportuniza aos produtores, técnicos e à sociedade em geral, a


possibilidade de vencer as barreiras do tempo e do espaço, transformando-a numa técnica de grande importância
zootécnica e econômica. Ainda, com a criopreservação de embriões, favorece-se: a importação e exportação de
germoplasma, dispensando o transporte de animais e período de quarentena, o que significa redução nos custos
na aquisição de animais; a transferência de embriões para fêmeas em estro natural, sem a necessidade de
sincronização artificial do estro e da ovulação da receptora; a preservação de embriões colhidos excedentes ao
número de receptoras sincrônicas; a adequação da época de partos, independentemente da data da colheita dos
embriões; a formação de banco de germoplasma, objetivando a preservação de espécie e/ou raça em perigo de
extinção e, a comercialização, o transporte e a disseminação de material genético entre produtores, regiões e
países, com o mínimo de risco de introdução e/ou disseminação de doenças.
O nascimento de crias caprinas oriundas de embriões congelados e descongelados foi descriro pela
primeira vez por Bilton & Moore (1976) na Austrália, e posteriormente nos Estados Unidos (Pendleton et al.,
1986), na China (Wang et al., 1988) e no Brasil (Salles et al., 1997a). Em ovinos, foram Willadsen et al. (1976)
a conseguirem as primeiras crias de embrião congelado.
Entre as metodologias usadas para a congelação de embriões caprinos predomina o processo lento,
conhecido como método clássico (Baril, et al., 1989; Le Gal, et al., 1993), no qual são necessárias, de uma a
duas horas para descer da temperatura ambiente até –35,0oC, gradativamente, quando os embriões são imersos
no nitrogênio líquido a –196,0oC e estocados.
A fertilidade ao parto após transferência de embriões caprinos criopreservados/descongelados, tem
variado de 0,0% a 83,0% (Bilton & Moore, 1976; Chemineau et al., 1986; Rao et al., 1988; Yuswiati & Holtz,
1990; Nowshari & Holtz, 1993; Le Gal et al., 1993; Nowshari & Holtz, 1995; Fiéni et al., 1995). Embriões
caprinos nos estádios mais avançados de desenvolvimento, isto é, blastocisto, blastocisto expandido e
blastocisto eclodido, suportam melhor a congelação/descongelação, bem como a bissecção, em relação aos
embriões nos estádios de mórula e mórula compacta (Chemineau et al., 1986; Rao et al., 1988; Li et al., 1990;
Pegoraro-Rumpf, 1992b; Fiéni et al., 1995; Nowshari & Holtz, 1995).
Grande avanço na criopreservação do embrião caprino foi alcançado com os resultados de Le Gal et al.
(1993) e Fiéni et al. (1995) ao demonstrarem que o etilenoglicol é superior aos demais crioprotetores para a
manutenção da viabilidade do embrião após a congelação/descongelação. Por outro lado, a remoção do
crioprotetor e a reidratação do embrião após a descongelação têm sido facilitadas pela adição de sacarose,
variando de 0,25 M a 1,00 M, à solução de remoção do crioprotetor e, também, pela redução no número de
passagem do embrião, de três para uma vez, na solução de remoção do crioprotetor e reidratação (Pendleton et
al., 1986; Rao et al., 1988; Le Gal et al., 1993; Fiéni et al., 1995.
No entanto, estabelecer um protocolo de congelação/descongelação de embriões caprinos que seja
prático, rápido e eficaz é o principal desafio e estimulará a utilização da criopreservação e a transferência de
embriões por um maior número de equipes. Neste contexto, a vitrificação, que consiste na exposição do
embrião ao crioprotetor em alta concentração e a imersão direta dele no nitrogênio líquido, surge como uma
alternativa que em muito favoreceria o uso rotineiro da TE em nível de propriedade privada. A técnica da
vitrificação além de oferecer vantagens quanto a praticidade em sua execução, utiliza um menor volume de
soluções e requer um menor tempo operacional, o que representa uma significativa redução nos custos e,
também, causa menores danos aos embriões por reduzir a formação de cristais de gelo intra e extracelulares (Ali
& Shelton, 1993). O primeiro relato de êxito na congelação de embriões caprinos, produzidos in vivo, pela
técnica da vitrificação foi feito por Yuswiati & Holtz (1990). No Brasil, acredita-se que foram Ribeiro et al.
(1989) os primeiros a usarem a vitrificação em embriões caprinos e os mesmos autores descrevem que após a
descongelação e a reidratação em placa, dos 26 embriões, cinco (19,2%) romperam a zona pelúcida, 12 (46,2%)
eram bons, sete (26,9%) regulares e dois (7,7%) degenerados, respectivamente.
Em geral, ainda, é assumido que a sobrevivência embrionária obtida pelo uso do método clássico é
superior aquela alcançada com a vitrificação, principalmente, quando se associa a sacarose às etapas de
remoção da solução crioprotetora e a reidratação do embrião em placa (Fiéni et al., 1995; Salles et al. 1997a).
No entanto, Traldi et al. (1997) relatem resultados semelhantes entre os dois métodos, quando fizeram a
remoção da solução crioprotetora e a reidratação dos embriões em placa de petri e alcançaram porcentagem de
prenhez, por ecografia, de 86,0 e 75,0, respectivamente, aos 43 dias após as inovulações por laparoscopia.
Ainda Traldi et al. (1999), descrevem 57,9% de partos e uma média de 0,9 crias por receptora, após usarem
embriões caprinos vitrificados e transferidos por mini-laparotomia. Ressalta-se que após a descongelação os

6
embriões foram submetidos a cultura por cinco minutos e a seguir feita a reidratação em placa. Também,
Simplício et al. (1999), descrevem resultado positivo de prenhez por ultrasografia aos 45 dias após a
inovulação, com embriões produzidos in vivo, oriundos de animais da raça Anglo-nubiana, púberes, vitrificados,
descongelados e reidratados na própria palheta e transferidos diretamente ao útero, por semi-laparoscopia,
conforme descrita por Salles et al. (1996b). Por outro lado, avanços técnico-científicos têm sido feitos n’outras
espécies animais e precisam ser avaliados com mais ênfase na espécie caprina, mesmo com embriões
produzidos in vivo, como é o caso da técnica de vitrificação usando o Open Pulled Straw (OPS) descrito por
Vajta et al. (1997).

PREPARO DE RECEPTORAS
O sucesso de um programa de transferência de embriões encontra-se na dependência de vários fatores
como a qualidade e número de embriões a serem transferidos, o local de deposição dos embriões, o tempo
transcorrido entre a colheita ou a descongelação e a transferência dos embriões, a sincronização do estádio
fisiológico entre a doadora e a receptora e a resposta ovulatória da receptora (Baril et al., 1993). Ainda, segundo
Thibier & Nibart (1992) a condição das receptoras à transferência dos embriões, principalmente, no tocante à
nutrição e saúde, é responsável por 50,0% da porcentagem de prenhez, enquanto os 50,0% restante são
diretamente dependentes da qualidade embrionária. Por outro lado, Armstrong et al. (1983b) descrevem que a
sobrevivência dos embriões transferidos está diretamente relacionada a qualidade da resposta da ovulação das
receptoras, obtendo-se maiores porcentagem de sobrevivência na presença de dois (63,1) e três (75,0) corpos
lúteos quando comparado com apenas um (51,6).
Métodos de sincronização do estro que prolongam ou encurtam, artificialmente, a fase lútea do ciclo
estral têm sido aplicados em caprinos mediante o uso de pessários ou esponjas intravaginais impregnadas com
progestágenos, tais como, o acetato de fluorogestona, o acetato de medroxiprogesterona ou em forma de
implante auricular contendo norgestomet. Independente da forma de aplicação, o uso de progestágeno, em
caprinos, é associado à aplicação da prostaglandina F2α ou do seu análogo sintético, o cloprostenol, quando do
emprego do método curto de sincronização, isto é, por um período de nove a 11 dias (Dhindsa et al., 1971;
Corteel et al., 1987; Espeschit et al., 1987; Simplício & Machado, 1991; Machado et al., 1996).
Com o objetivo de aumentar a taxa de ovulação pós-tratamento com os progestágenos para a
sincronização do estro Dhindsa et al. (1971), usaram a gonadotrofina coriônica eqüina (eCG) por via IM, na
coxa. Entretanto, a resposta de ovulação das cabras é dependente da dose empregada (Dhindsa et al., 1971;
Ritar et al., 1984); da origem, do lote e da partida do fármaco e da variação individual das fêmeas frente ao
tratamento (Mapletoft et al., 1991). Diante dos resultados alcançados e na busca de se otimizar as respostas e
reduzir os custos frente aos métodos de sincronização do estro ora em uso, alternativas de vias de aplicação e
de uso de outros fármacos têm sido avaliadas. Neste contexto, Salles et al. (1999), descrevem resultados
promissores ao usarem a dose de 125 UI de eCG, também por via IM, porém com aplicação na vulva.
Ressalte-se que a exceção feita ao resultados descritos por Holtz et al. (2000), a transferência de dois
embriões por receptora resulta em maior sobrevivência embrionária do que a de um ou de três ou mais
embriões. Ainda, é muito importante considerar que para se alcançar bons resultados, a assincronia entre o
estado fisiológico da doadora com o da receptora não deve ser superior à 24 horas conforme descrito por
Armstrong & Evans (1983), Tervit et al. (1986) e Ashworth (1995).

DIAGNÓSTICO DE PRENHEZ
O diagnóstico precoce de prenhez quando se implementa um programa de reprodução avançada impõe-
se como uma biotécnica de suma importância não, apenas no aspecto zootécnico mas, também no tocante a
avaliação dos custos em tempo hábil. Por outro lado, na literatura técnico-científica disponível constam mais de
25 métodos de diagnóstico de prenhez aplicáveis aos pequenos ruminantes domésticos (Memon & Ott, 1980;
Ishwar, 1995, Freitas & Simplício, 1999). Entretanto, é reduzido o número dos métodos que permitem o
diagnóstico precoce e alguns são poucos práticos, a exemplo a dosagem de progesterona no leite e no soro ou
plasma sangüíneo, além de exigirem equipamentos sofisticados e mão-de-obra de alta qualificação técnica. No
entanto, o surgimento do ultra-som favoreceu o desenvolvimento de métodos de diagnóstico de prenhez nos
pequenos ruminantes domésticos através do uso do efeito Doppler, transcutâneo ou transretal e da ecografia,
que afora serem práticos, seguros e eficazes permitem o diagnóstico já a partir dos 21 dias após o último estro
seguido de fecundação (Salles et al., 1997b).

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CONCLUSÕES
O sucesso da TE é correlacionado, positivamente, com a condição corporal e de saúde das doadoras e
das receptoras; com a sincronia entre o estágio fisiológico das receptoras e a idade dos embriões e, com o
número de corpos lúteos da receptora; a transferência de dois embriões por receptora, resulta em maior
sobrevivência do que a de um ou de três ou mais embriões; a sobrevivência dos embriões in vivo é
correlacionada, positivamente, com o estádio de desenvolvimento dos embriões; o FSH é a gonadotrofina que
oferece melhores respostas quanto à taxa de ovulação e ao número de embriões morfologicamente viáveis e, o
etilenoglicol é a melhor solução crioprotetora para os embriões dos pequenos ruminantes domésticos quando se
usa o método clássico de congelação.

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