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1) Quase 80% da eletricidade brasileira é gerada por hidrelétricas, com a Região Sudeste concentrando mais de 33% do consumo total.
2) Nos anos 1970 e 1980, o Brasil investiu maciçamente em usinas hidrelétricas e na produção de álcool como resposta às crises do petróleo.
3) Atualmente, as fontes de energia no Brasil incluem hidrelétricas, petróleo, gás natural, etanol e energia nuclear, com o país buscando diversificar sua matriz energé
1) Quase 80% da eletricidade brasileira é gerada por hidrelétricas, com a Região Sudeste concentrando mais de 33% do consumo total.
2) Nos anos 1970 e 1980, o Brasil investiu maciçamente em usinas hidrelétricas e na produção de álcool como resposta às crises do petróleo.
3) Atualmente, as fontes de energia no Brasil incluem hidrelétricas, petróleo, gás natural, etanol e energia nuclear, com o país buscando diversificar sua matriz energé
1) Quase 80% da eletricidade brasileira é gerada por hidrelétricas, com a Região Sudeste concentrando mais de 33% do consumo total.
2) Nos anos 1970 e 1980, o Brasil investiu maciçamente em usinas hidrelétricas e na produção de álcool como resposta às crises do petróleo.
3) Atualmente, as fontes de energia no Brasil incluem hidrelétricas, petróleo, gás natural, etanol e energia nuclear, com o país buscando diversificar sua matriz energé
1. PERSPECTIVAS ENRGETICAS A maior parte da energia produzida no Brasil urbano e industrial proveniente de derivados do petrleo e da eletricidade. Quase 80% da eletricidade consumida obtida de usinas hidreltricas. Os setores que mais consomem energia so a ind!stria e os transportes" respons#veis por $0% do consumo total %&i'() et ali"*00+,. (ssa situa-o se deve .s pol/ticas de est/mulo . ind!stria" por meio de subs/dios estatais" sempre acompanhadas pela amplia-o da o0erta de energia eltrica. O consumo no setor do transporte e1iste em 0un-o do modelo rodovi#rio que prevalece no pa/s. (ntre 2340 e meados de 23$0" o governo 0ederal concentrou seus investimentos de in0raestrutura industrial na produ-o de energia e implanta-o de sistema de transportes na 'egio )udeste" que em consequ5ncia tornou6se o grande centro de atra-o populacional. At a dcada de 23$0" a maior parte da energia consumida no pa/s ainda era de origem 0ssil" mas com as duas grandes crises do petrleo 23$4 e 23$3 a situa-o se modi0icou. O (stado passou a investir maci-amente na produ-o de #lcool e investir na constru-o de usinas hidreltricas" com o aproveitamento do potencial h/drico dos cursos 0luviais" geralmente em regi7es de planaltos e depress7es. As mais importantes usinas hidreltricas 0oram constru/das entre as dcadas de 2380 e 2380" onde a participa-o do (stado 0oi 0undamental no plane9amento e na produ-o de energia. Os investimentos eram obtidos das tari0as cobradas dos consumidores" impostos arrecadados pelo governo 0ederal e estaduais" alm de investimentos e1ternos que ampliaram a d/vida e1terna p!blica. &ara sair da depend5ncia do (stado" a partir da dcada de 2330" muitos governos optaram pela privatiza-o dos investimentos e das empresas at ento controladas pela estatal (letrobr#s. :a tentativa de controlar as privatiza-7es" 0oi criado o &rograma :acional de ;esestatiza-o" atribuindo ao (stado o poder de 2 regula-o e 0iscaliza-o por intermdio do <inistrio de <inas e (nergia %<<(, e pela Ag5ncia :acional de (nergia (ltrica %A:((=,. Atualmente" as empresas privadas de energia eltrica trabalham na gera-o" na transmisso e na distribui-o. (m *000" tem in/cio a amea-a de racionamento de energia" motivada pelo bai1o investimento na segunda metade da dcada de 2380 na gera-o de energia" somado6se a isso o aumento no consumo %>"8%a.a.," principalmente para uso residencial e industrial e1perimentado na dcada seguinte e" ainda" a escassez de chuvas" que 0ez bai1ar os n/veis dos reservatrios" particularmente no )udeste. O racionamento vivido no pa/s em *002 atingiu seriamente os setores produtivos do pa/s" visto que a capacidade instalada eram bem in0erior ao consumo" mas no a0etou as regi7es :orte e )ul. (sse acontecimento demostrou que a 0alta de investimentos na gera-o 0oi um entrave . sua e0ici5ncia" consequ5ncia do processo de privatiza-7es iniciado em 2338 em que o governo no e1igiu dos compradores investimentos imediatos. O outro entrave" de certa 0orma associado ao anterior" estava na distribui-o desigual" evidenciado pela ine1ist5ncia de uma rede uni0icada. As obras para constru-o das usinas so bastante pol5micas quando analisados seus aspectos tcnicos e ambientais. :a constru-o de grandes obras normalmente so e1igidas e1tensas #reas inundadas com so0isticada in0raestrutura e car/ssima rede de transmisso de energia. A usina de Balbina" constru/da a *00 ?m de <anaus um e1emplo cl#ssico de obra de grande impacto ambiental e com bai1a e0ici5ncia. Apesar de possuir a mesma dimenso da represa de @ucuru/ %&A," por ter sido constru/da em um terreno plano" que cobriu *.8*> ?m * de Aloresta AmazBnica" ho9e produz somente *80 mC" respondendo por apenas 80% da energia consumida em <anaus. A distribui-o do consumo por setores a9uda a compreender o desenvolvimento das diversas regi7es. A 'egio )udeste se sobressai" com um consumo apro1imado de >3% do total de energia eltrica no Brasil %&D'()" *00+,. A maior das usinas est# localizada na regio )ul. A usina de Dtaipu" no rio &aran#" tem um aproveitamento de 2*.+00 mC. :o :orte e no :ordeste as principais so de @ucuru/ %rio @ocantins," com >.*00 mC" e de )obradinho %rio )o Arancisco," com 20.438 mC" respectivamente %@O=<A)QED< et ali" *00$,. 3 Fomo a regio )udeste no possui mais potencial para a constru-o de grandes usinas. Fom isso" no 0im do sculo GG ocorreu a descentraliza-o das atividades econBmicas em dire-o .s regi7es antes consideradas marginais e portanto a descentraliza-o do parque industrial. (m buscas de novas solu-7es para a crise do petrleo" o Brasil criou o &rograma :acional do Hlcool %&ro#lcool 6 23$8," com vultuosos emprstimos" a 9uros subsidiados aos maiores usineiros. &equenos e mdios produtores agr/colas substitu/ram suas culturas diversi0icadas pela monocultura de cana6de6a-!car" tornando6se 0ornecedores de matria6prima aos usineiros. O &ro#lcool provocou importantes altera-7es na organiza-o do campo. As mudan-as produziram a concentra-o de terras com o enriquecimento dos usineiros" que imponham valores sobre a cana6de6a-!car comprada pelos pequenos e mdios produtoresI incentivo a monoculturaI aumento do n!mero de trabalhadores diaristasI e" por 0im" 51odo rural. Outra estratgia para garantir o sucesso do &ro#lcool 0oi a redu-o" entre 23$+ e 2383" do Dmposto de &ropriedade de Je/culos Automotores %D&JA, para os ve/culos movidos a #lcool. <as como as usinas no conseguiam suprir a demanda pelo combust/vel" o 0antasma do desabastecimento desestimulou a venda e" com isso" o bene0/cio" que onerou de 0orma violenta os co0res p!blicos" 0oi de0inhando aos poucos ao longo da dcada de 2330 %BA''O)" *008,. Fom a diminui-o dos subs/dios para a produ-o e o consumo do #lcool" o setor entrou em crise e o pa/s passou a importar da (uropa boa parte do seu consumo. ;esde o in/cio da dcada de 2330" com a 0alta de #lcool combust/vel no mercado" os consumidores passaram a pre0erir comprar carros movidos a gasolina. Atualmente" poucos ve/culos so movidos e1clusivamente a #lcool. :o entanto" por lei o #lcool deve ser misturado . gasolina na propor-o de *>%" o que garante no s a produ-o" bem como a redu-o na emisso de gases poluentes. @anto os (stados Enidos como alguns pa/ses da (uropa passaram a importar #lcool e tecnologia brasileira de produ-o" na tentativa de melhorar a qualidade ambiental dos seus grandes centros urbanos. Fom as oscila-7es no pre-o do barril de petrleo" o consumo de #lcool tornou6se economicamente vi#vel. Alm disso" a partir de *00* as ind!strias 4 automobil/sticas passaram a produzir carros com motores biocombust/veis %movido a gasolina e #lcool," isto " com tecnologia KflexL. :o que diz respeito ao g#s natural" a demanda passou de *8 para >8 milh7es m 4 Md" com crescimento de 28%a.a. Alm do aumento na produ-o nacional" as necessidades so completadas com importa-7es da Bol/via e da Argentina. @ambm 0oi poss/vel ampliar o atendimento" pelo gasoduto Brasil6Bol/via %NA)BO=," .s regi7es no bene0iciadas com a hidroeletricidade. A regio :ordeste tem sua demanda regional atendida pela Bahia e o 'io Nrande do :orte. A regi7es )udeste e )ul no bene0iciadas com a hidroeletricidade recebem o g#s proveniente dos pa/ses vizinhos %Bol/via e Argentina, %&D'()" *00+,. :o caso da energia termonuclear" as primeiras tentativas de implementa-o de centrais nucleares datam de 238+. (ntretanto" somente a partir de 23+$" com o governo militar" o programa nuclear brasileiro come-ou a ser de0inido. Os dois principais ob9etivos do governo eramO dominar o ciclo de gera-o nuclear" isto " acesso ao conhecimento da tecnologia de produ-o do combust/vel" e criar alternativas para o atendimento da demanda por energia eltrica. O uso nuclear na gera-o de grandes blocos de energia parecia um alternativa adequada" levando6se em conta custos" seguran-a operacional e a possibilidade de se utilizarem as linhas de transmisso e1istentes. (m 23$8" 0oi assinado com a Alemanha um acordo para o uso pac/0ico da energia nuclear de 0orma a promoverO a coopera-o na ind!stria de reatoresI a prospec-o e a e1plora-o de urPnioI a converso" o enriquecimento " a 0abrica-o de elementos combust/veis e o reprocessamento do combust/vel irradiado. As descobertas de reservas de urPnio nos anos de 2380 garantiam ao pa/s o se1ta maior reserva em n/vel mundial 6 naquele per/odo" apenas *8% do territrio tinha sido mapeado. A e1panso da o0erta de energia eltrica produzida por 0onte nuclear levou . constru-o de duas usinas nucleares %2300mC," localizadas em Angra dos 'eis. O programa ho9e busca a implanta-o de Angra DDD. (m setembro de *008 0oi anunciada a retomada dos trabalhos para a sua instala-o %=( <O:;( ;D&=O<A@DQE(" *008,. A busca pela diversidade na matriz energtica produziu novas 0ormas de e1plora-o da biomassa. O estado de )o &aulo um bom e1emplo disso. <uitas 5 usinas de a-!car e #lcool desse (stado tornaram6se autossu0icientes com a utiliza-o do baga-o da cana na produ-o de energia. 2. SISTEMA DE TRANSPORTE BRASILEIRO A e1panso da rede de transporte e telecomunica-7es se processou simultaneamente a moderniza-o da economia. :o pa/s" predomina o sistema rodovi#rio na circula-o de pessoas e mercadorias" com a e1pressiva participa-o de +8 % a $8% na matriz dos transportes brasileiros" seguido por cerca de *0% da 0errovia. O transporte rodovi#rio o grande ei1o de movimenta-o de cargas no transporte brasileiro. (m pa/ses como Austr#lia" (EA e Fhina" os n!meros so de 40%" *8% e 23% respectivamente %@QR'S e <(==O" *008,. Os investimentos no modal rodovi#rio pelo (stado est# associado ao crescimento da ind!stria automobil/stica no pa/s" visto que o maior incremento em rodovias ocorreu concomitantemente com a instala-o de multinacionais montadoras de ve/culos" 0abricantes de pe-as" de pneus e outros. (ssas distor-7es na matriz dos transportes brasileiros e as ine0ici5ncias observadas tambm so e1plicadas pelos longos anos de estatiza-o dos portos" 0errovias e dutos no Brasil. :este sentido" percebe6se que o potencial para redu-o de custos somente poder# ocorrer se a participa-o do modal rodovi#rio vier a seguir os padr7es internacionais" permitindo o crescimento da participa-o de modais mais baratos" particularmente o 0errovi#rio. A amplia-o da malha rodovi#ria privilegiou os centro industriais" concentrando maiores investimentos principalmente no centro6sul do pa/s. A tend5ncia para a concentra-o das atividades urbano6industriais na regio )udeste" considerado o maior polo industrial" tornou essa regio tambm o ei1o de e1panso das redes de energia" transporte e comunica-7es" devido . necessidade de interlig#6 la ao interior" principalmente ao Fentro6Oeste e . regio :orte. :os anos de 2330" 0oram realizadas privatiza-7es no setor de transporte" entre as quais o 0errovi#rio" sendo que as concession#rias voltaram a investir na constru-o de novas vias. A malha 0errovi#ria brasileira voltada para o servi-o 6 p!blico de transporte de carga tem *8"8 mil quilBmetros de e1tenso e participa com cerca de *0% na distribui-o da matriz de transporte do Brasil %@QR'S e <(==O" *008,. )ua opera-o realizada por intermdio de concess7es . iniciativa privada. Os principais 0lu1os de mercadorias por meio de 0errovias so as de minerais na 'egio :orte" minerais e matrias primas para as industrias na 'egio )udeste" de gros nas regi7es )ul e parte da 'egio Fentro6Oeste e combust/veis na 'egio :ordeste. As mudan-as que v5m ocorrendo nas redes de transporte contribuem para a altera-o da geometria do pa/s. <esmo assim ainda so bem vis/veis os contrastes na distribui-o das redes. As zonas mais estruturadas so o )udeste" o )ul e parte do Fentro6Oeste" de um lado" e o :ordeste" de outro. Q# uma descontinuidade da rede no (sp/rito )anto e no sul da Bahia. :a AmazBnia ainda persistem os maiores vazios" sem estradas as0altadas ou vias naveg#veis permanentes. Os ei1os pioneiros de integra-o da AmazBnia ao Fentro6)ul de economia consolidada se d# por meio das rodovias B'6020 Belm6Bras/lia e B'64+> &orto Jelho6)o &aulo. O 'io <adeira tambm importante ei1o" pois permite a cone1o da B'64+> com <anaus. &or 0im" a B'62+4 %Fuiab# T )antarm, atende todo o norte de <ato Nrosso. A retomada do plane9amento territorial" promovido pelo &lano de Acelera-o do Frescimento %&AF," tem permitido novos investimentos nas vias naveg#veis" o que tambm no se produzia h# dcadas" visto que o setor de transporte hidrovi#rio carece de plane9amento histrico. :um total de *8 mil quilBmetros de rios naveg#veis em condi-7es naturais" sem que se precise 0azer obras de dragagem ou transposi-o" somente 20 mil quilBmetros so utilizados no transporte de passageiros e carga %B'A)D=" *003,. <as a amplia-o do transporte hidrovi#rio esbarra com as obras do setor hidreltrico que" em muito casos" desenvolveu seus pro9etos sem avalia-o integrada. :o Brasil" a navega-o interior " em geral" considerada de importPncia secund#ria pelos setores voltados ao aproveitamento dos recursos h/dricos" em especial pela hidroeletricidade. Os empreendedores privados do setor hidreltricos t5m resistido em investir em eclusas" que superaria as di0iculdades do transporte 0luvial. (1emplo dessa situa-o 0oi a constru-o da represa de @ucuru/ %&A," obra 7 inaugurada em 238>" onde ainda ho9e se espera pela concluso da constru-o da eclusa. As principais vias naveg#veis so a do <adeira6Amazonas" do @ocantins6 Araguaia" do &aran#6&araguai" do @iet56&aran# e de @eles &ires6@apa9s. A di0iculdade institucional do setor de se impor como meio de transporte de carga 0az com que o transporte hidrovi#rio responda por apenas *% do transporte nacional" quando comparado aos 0errovi#rio %*0%, e rodovi#rio %+8 a $8%, %@QR'S e <(==O" *008,. Outro ponto importante que" na constru-o de uma rodovia" as quest7es ambientais devem ser consideradas como parte integrante da concep-o do pro9eto at sua implementa-o. ;eve6se prever" com muita acuidade" os impactos da rodovia sobre o meio ambiente" no s sobre o espa-o 0/sico" como tambm sobre a comunidade local. A rodovia" di0erentemente de outras modalidades" tem impacto direto sobre a popula-o lindeira ao longo da via e no s nos pontos de parada e cone1o. 3. REDES DE INFORMAO O conhecimento sobressai como 0or-a central na trans0orma-o social. :o conte1to brasileiro" o conhecimento e a in0orma-o o0erecem possibilidades de cria-o de estratgias mais e0icazes para a redu-o da pobreza e para a atenua-o da desigualdade %E:()FO" *003,. Atualmente" a transmisso do conhecimento a longa distPncia tem se valido das redes de dados por micro6ondas" 0ibras pticas" internet e satlites. Assim como as redes eltricas e de transporte" as redes de in0orma-o e1ercem papel importante na estrutura-o do territrio" pois tambm so vitais ao 0uncionamento da economia. :o entanto" evidente que cada rede de transmisso possui 0uncionamento distinto" com possibilidades e limita-7es prprias. O litoral continua sendo o ei1o principal de di0uso do pa/s" com a presen-a de todas as redes de transmisso. A incorpora-o das 0ibras pticas no sistema nacional inseriu as diversas regi7es do Brasil na era da globaliza-o das comunica-7es %)A:@O) e )D=J(D'A" 8 *008,. A rede de 0ibras pticas tem como caracter/stica utilizar6se do modelo de e1panso adotado no pa/s" instalando6se ao logo de rodovias" 0errovias" dutos e linhas de eletricidade" principalmente no litoral e nos grandes centros urbanos %)A:@O) e )D=J(D'A" *008,. (la interliga as capitais e as principais cidades pr1imas do litoral no ei1o Aortaleza T &orto Alegre e" ainda" interioriza as liga-7es no ei1o 'io de Uaneiro T Belo Qorizonte T NoiPnia T Bras/lia. A di0uso por satlite tem sido muito usada nas cone17es na AmazBnia" por ter como vantagem o recobrimento de vastas super0/cies com o m/nimo de implanta-o de bases 0i1as no solo. (ntretanto" ainda poss/vel veri0icar a e1ist5ncia de vazios de di0uso naquela regio. O mercado da m/dia no Brasil muito vasto e est# dividido em tr5s redes privadas" com 248 empresas que controlam ++8 ve/culos de m/dia %esta-7es de @J" r#dios e 9ornais,. Ema !nica rede respons#vel por 84% do mercado e detm 8>% do total da audi5ncia televisiva %E:()FO" *003,. (sse alto grau de concentra-o um desa0io ao pluralismo e ao direito . in0orma-o em um pa/s democr#tico" particularmente com e1tenso continental" pois permite a pequenos grupos monopolizarem qual in0orma-o ser# transmitida e recebida. A @J aberta e a radiodi0uso so as principais 0ontes de in0orma-o para a maior parte dos brasileiros. :o primeiro ano do sculo atual" 88% das resid5ncias brasileiras possu/am um aparelho de televiso %a maioria delas recebendo sinal aberto, e 88% dos brasileiros ouviam r#dio diariamente %E:()FO" *003,. O alto grau de penetra-o do sinal da @J aberta 0az dela a maior 0onte de in0orma-o no pa/s . Alm da m/dia comercial" o Brasil possui um segmento de m/dia independente composto pelo servi-o p!blico de radiodi0uso e m/dia comunit#ria. O servi-o p!blico de radiodi0uso %public service broadcasting 6 &)B, inclui algumas redes de televiso e r#dio dedicadas . educa-o e . cultura" e a maior parte dele depende de 0inanciamento do governo. O &)B tem importante papel na diversi0ica-o do acesso aos produtos culturais no Brasil. O r#dio 9# 0az parte da histria nacional e tem papel 0undamental na universaliza-o do acesso . in0orma-o. Em bom e1emplo de public service broadcasting A Joz do Brasil" veiculado diariamente .s $h da noite em cadeia 9 nacional de r#dio" respons#vel pela cobertura dos assuntos relacionados aos tr5s &oderes da 'ep!blica %(1ecutivo" =egislativo e Uudici#rio,. O programa est# no ar h# mais de $0 anos" levando in0orma-o 9ornal/stica aos mais distantes pontos do &a/s. (m muitas regi7es esse " ainda" o !nico meio de in0orma-o. Os avan-os reais em dire-o a uma sociedade digital no Brasil no necessariamente signi0icam que o hiato digital este9a sendo reduzido no pa/s. O n!mero de usu#rios domiciliares de internet dobrou desde *000" chegando a 22"3+ milh7es em *008. :o entanto" 88% dos brasileiros com mais de 20 anos de idade nunca tiveram qualquer tipo de contato com computadores" e +8% nunca se conectaram . internet %E:()FO" *003,. A in0orma-o que circula na internet atinge principalmente as classes mdias e as camadas sociais mais elevadas. A m/dia comunit#ria vem crescendo no pa/s. As r#dios e @JVs comunit#rias atendem a um p!blico local muito reduzido" quase residual" porm crescente. Em dos principais obst#culos . r#pida e1panso provm da di0iculdade em obter autoriza-o do <inistrio das Fomunica-7es" que controla a distribui-o do espectro de 0requ5ncias. A in0raestrutura de in0orma-o e comunica-o um importante capital para a educa-o e o aprendizado. U# e1iste uma base signi0icativa" mostrando progressos nesse campoO servi-os de acesso . internet nas escolas p!blicas e T principalmente T nas privadas" nos locais de trabalho e nas resid5nciasI programas de incluso social dos governos 0ederal e estaduaisI canais de @J dedicados . educa-o" transmitidos em Banda F via antena parablica" instalados em locais de trabalho" resid5ncias e escolasI servi-o de radiodi0uso p!blica e algumas esta-7es governamentais e comunit#rias de r#dio e @J dedicadas . educa-o e . cultura. A regulamenta-o da @J e da r#dio digital no Brasil uma questo crucial" no sentido de que ela poder# criar oportunidades para maior diversi0ica-o das 0ontes de in0orma-o. A longo prazo" a0etar# os incentivos para uma ind!stria de in0orma-o de conte!do. At que ponto essa ind!stria ser# local e aberta a novos participantes depender# do modelo de prote-o legal adotado. 10 REFERNCIA BIBLIOGRFICA A'AWUO" U. =. de %Org.,. Di!"#"$ %& '(')#i&* )'+!',-'$ $".)' & /!0i1& %23&%&4 155672886. 'io de UaneiroO $ =etras" *008. BA''O)" FA'=O) UE=DA:O. O novo ciclo da cana. &rodu-o cresce" mas condi-7es de trabalho no melhoram. R'9i$0& P)".!'1&$ B)&$i!'i)"$. :X 4$*" nov.Mdez. *008. ;ispon/vel emO YhttpOMMZZZ.sescsp.org.brMsescMrevistas[sescMpbM artigo.c0m\(dicao[Dd]**3^breadcrumb]2^Artigo[D;]4838^D;Fategoria]4348^re0 t_pe] 2`. Acesso emO *0 9ul. *003. AE)('" D. :ovas regras para muito dinheiro. DnO L' M"(%' Di:!"1&0i;<'" nov. *008 B'A)D=. NOJ(':O A(;('A=. 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