Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
PLANO DE AVALIAÇÃO
DOMÍNIO
A) APOIO AO DESENVOLVIMENTO CURRICULAR
SUBDOMÍNIO
A.2. ) PROMOÇÃO DAS LITERACIAS DA INFORMAÇÃO, TECNOLÓGICA E
DIGITAL
PORQUÊ AVALIAR?
Avalia-se porque é cada vez mais importante que as bibliotecas escolares demonstrem o seu papel
para a aprendizagem e o sucesso educativo dos alunos. É fundamental avaliar a biblioteca de
forma a obter um feedback sobre a sua acção e ajustar o plano futuro de acordo com esse
feedback “Success is remaining open to continuing feedback and adjusting the program
accordingly. Evaluation gives you this continuing feedback”. (Basic Guide to Program Evaluation
http://www.managementhelp.org/evaluatn/fnl_eval.htm#anchor1585345).
Avalia-se porque é necessário aferir a eficácia e qualidade da BE, num processo em que a escola é
chamada a intervir, cuja acção colectiva permite melhorar a sua actuação. Essa avaliação deverá
ser estabelecida em termos de inputs: os vários recursos necessários para dirigir o programa ex:
recursos financeiros, equipamentos, público alvo (“various resources needed to run the program,
e.g., money, facilities, customers, clients, program staff”), processos: actividades e serviços (the
process is how the program is carried out, e.g., customers are served, clients are counseled,
children are cared for, art is created, association members are supported) e outputs (número de
utilizadores, consultas a documentos, pesquisas bibliográficas, etc (the outputs are the units of
service, e.g., number of customers serviced, number of clients counseled, children cared for, artistic
pieces produced, or members in the association).
Os outcomes têm a ver com os impactos que a biblioteca produz nos utilizadores. No caso da
realidade escolar, tem a ver com a contribuição da biblioteca no processo ensino/aprendizagem e
aumento das literacias dos alunos. (“Outcomes are the impacts on the customers or on clients
receiving services”). (Idem)
Pretende-se avaliar a acção da Biblioteca e não o professor bibliotecário, o “Valor” da biblioteca,
que tem a ver com a experiência e benefícios que dela se retira. Alguns procedimentos deverão
estar formalizados de forma a se tornarem prática comum de modo a criar rotinas de
funcionamento, para não retirar o tempo e os esforços excessivos à equipa da BE. Poderá haver
uma equipa de docentes com a tarefa de implementar algumas práticas do modelo.
Os domínios contemplados no modelo apontam para áreas nucleares sobre as quais a acção da BE
deve incidir, as quais são determinantes para o impacto do ensino/aprendizagem.
A cada subdomínio correspondem diversos indicadores temáticos que se concretizam em factores
críticos de sucesso “exemplos de situações, ocorrências e acções que operacionalizam o respectivo
indicador” (MAABE p. 3). Estes permitem-se ser um guia orientador para a recolha de evidências.
A avaliação deve apoiar-se na recolha de evidências, de forma a tomar consciência dos aspectos
positivos, das boas práticas que fazem parte da acção da BE e que devem continuar, e dos
aspectos menos positivos e por isso a necessitarem de um plano de melhoria ou desenvolvimento.
As evidências deverão
incidir sobre
Após a análise e tratamento de dados torna-se necessário verificar em que nível de perfil de
desempenho a biblioteca se encontra. Os Perfis de desempenho destinam-se a “fomentar a
reflexão construtiva e contribuir para a procura de melhoria, através da identificação de
estratégias que permitam atingir o nível seguinte”.
A avaliação articula-se em cada domínio com os perfis de desempenho, ou seja o que se pretende
caracterize a BE, face à área avaliada. Os descritores permitem avaliar a situação em que a BE se
encontra e verificar onde é necessário actuar para atingir o nível seguinte.
É essencial estabelecer um plano de avaliação de acordo com o que queremos avaliar e tendo em
vista os objectivos e as metas que queremos alcançar. Quanto melhor for esse plano, maior é a
quantidade de informação que dele podemos retirar de forma a ajustar a acção da biblioteca de
acordo com os resultados obtidos. Esse processo deverá ser realizado em várias etapas.
1ª ETAPA:
MOTIVAÇÃO E COMPROMISSO INSTITUCIONAL DOS ÓRGÃO DE GESTÃO PEDAGÓGICA E
EXECUTIVA.
2ª ETAPA:
CONSTITUIÇÃO, SOB A RESPONSABIBLIDADE DO PROFESSOR BIBLIOTECÁRIO, DE UM GRUPO
RESPONSÁVEL PELA CONDUÇÃO DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO
Numa primeira fase, este grupo será constituído por elementos da equipa da biblioteca, que
terão a seu cargo a recolha de evidências, a operacionalização do processo, e a elaboração do
relatório. Ao professor bibliotecário caberá acompanhar e orientar todo o processo, e fazer a
comunicação dos resultados junto dos órgãos de gestão pedagógica e institucional. Cabe-lhe
igualmente proceder à elaboração do plano de melhoria.
3ª ETAPA:
ELABORAÇÃO DO PLANO DE AVALIAÇÃO
Como o modelo é constituído por 4 domínios, subdivididos em subdomínios, não se pretende que
a avaliação recaia em todos ao mesmo tempo. Para o Ano Lectivo 2009/2010 ir-se-á avaliar o
domónio A. Este Plano irá recair exclusivamente sobre o domínio A.2.1. (de processo) e o
subdomínio A.2.4 de (Impacto)
PLANO DE AVALIAÇÃO
A) APOIO AO DESENVOLVIMENTO CURRICULAR
A.2. PROMOÇÃO DAS LITERACIAS DA INFORMAÇÃO, TECNOLÓGICA E DIGITAL
INDICADORES:
A.2.1. ORGANIZAÇÃO DE ACTIVIDADES DE FORMAÇÃO DE UTILIZADORES NA ESCOLA/AGRUPAMENTO
A.2.4. IMPACTO DA BE NAS COMPETÊNCIAS TECNOLÓGICAS, DIGITAIS E DE INFORMAÇÃO DOS ALUNOS NA ESCOLA/AGRUPAMENTO
motores de
pesquisa,
dicionários,
bibliotecas digitais
ou outras fontes
de informação
electrónicas,
organizam
sintetizam e
comunicam
informação tratada
e avaliam os
resultados do
trabalho realizado.
Os alunos
demonstram, de
acordo com o seu
ano/ciclo de
escolaridade,
compreensão
sobre os
problemas éticos,
legais e de
responsabilidade
social associados
ao acesso,
avaliação e uso da
informação e das
novas tecnologias.
Os alunos revelam
em cada ano e ao
longo de cada ciclo
de escolaridade,
progressos no uso
de competências
tecnológicas,
digitais e de
informação
Para além dos factores identificados na grelha, em ambos os subdomínios em avaliação haverá
ainda o tratamento detalhado de dados, a análise e comunicação da informação e um plano de
melhoria.
Como foi referido no quadro, a recolha dos dados será feita durante o período de duração das
actividades e imediatamente após a realização da mesma. O tratamento de dados será feito pela
equipa da biblioteca durante o mês de Maio, após o que irá ser elaborado um relatório, de acordo
com o modelo apresentado na publicação “Modelo de Auto-Avaliação da Biblioteca Escolar:
manual para o professor bibliotecário,
com os pontos fortes e os pontos mais fracos, que estarão a precisar de melhoria.
Posteriormente será necessário verificar em que nível de perfil de desempenho a biblioteca se
encontra, de forma a reflectir sobre a sua situação e sobre as medidas a implementar para atingir
um perfil de desempenho superior. Apesar de extremamente ambicioso pretende-se que a
biblioteca atinja, neste domínio, o perfil de desempenho nível 4 “ A BE é muito forte neste
domínio. O trabalho desenvolvido é de grande qualidade e com um impacto bastante positivo”.
(MAABE da RBE)
4ª ETAPA:
ANÁLISE E COMUNICAÇÃO DA INFORMAÇÃO
5ª ETAPA:
LEVANTAMENTO DE NECESSIDADES PLANO DE MELHORIA
O Plano de Melhoria deverá reflectir sobre as necessidades, para que os pontos a precisar de
intervenção possam eventualmente ser satisfeitos. Com recursos humanos prevê-se um maior
envolvimento dos docentes que deverão trabalhar em colaboração com o professor bibliotecário
e a equipa. Também se organizará um calendário de sessões de formação de utilizadores com as
respectivas turmas, bem como se contemplará a produção de matérias de apoio à pesquisa e
selecção de informação em diversos suportes.
BIBLIOGRAFIA
Texto da sessão
Modelo de Auto-avaliação da Biblioteca Escolar, RBE, Novembro 2009
Basic Guide to Program Evaluation
http://www.managementhelp.org/evaluatn/fnl_eval.htm#anchor1585345