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Plano de Avaliação

Biblioteca Escolar da Escola E.B.2,3/Sec de Vila Nova de Cerveira

PLANO DE AVALIAÇÃO

DOMÍNIO
A) APOIO AO DESENVOLVIMENTO CURRICULAR

SUBDOMÍNIO
A.2. ) PROMOÇÃO DAS LITERACIAS DA INFORMAÇÃO, TECNOLÓGICA E
DIGITAL

INDICADORES: A.2.1. ORGANIZAÇÃO DE ACTIVIDADES DE FORMAÇÃO DE UTILIZADORES NA


ESCOLA/AGRUPAMENTO (de processo)

A.2.4. IMPACTO DA BE NAS COMPETÊNCIAS TECNOLÓGICAS, DIGITAIS E DE INFORMAÇÃO DOS


ALUNOS NA ESCOLA/AGRUPAMENTO (de output)

A Professora Bibliotecária: Fernanda Maria Oliveira

Fernanda Maria Oliveira


Plano de Avaliação

“A avaliação não constitui um fim, devendo ser entendida como um


processo que deverá conduzir à reflexão e deverá originar mudanças
concretas na prática” (Modelo de Auto Avaliação da Biblioteca Escolar, p. 4)

PORQUÊ AVALIAR?

Avalia-se porque é cada vez mais importante que as bibliotecas escolares demonstrem o seu papel
para a aprendizagem e o sucesso educativo dos alunos. É fundamental avaliar a biblioteca de
forma a obter um feedback sobre a sua acção e ajustar o plano futuro de acordo com esse
feedback “Success is remaining open to continuing feedback and adjusting the program
accordingly. Evaluation gives you this continuing feedback”. (Basic Guide to Program Evaluation
http://www.managementhelp.org/evaluatn/fnl_eval.htm#anchor1585345).
Avalia-se porque é necessário aferir a eficácia e qualidade da BE, num processo em que a escola é
chamada a intervir, cuja acção colectiva permite melhorar a sua actuação. Essa avaliação deverá
ser estabelecida em termos de inputs: os vários recursos necessários para dirigir o programa ex:
recursos financeiros, equipamentos, público alvo (“various resources needed to run the program,
e.g., money, facilities, customers, clients, program staff”), processos: actividades e serviços (the
process is how the program is carried out, e.g., customers are served, clients are counseled,
children are cared for, art is created, association members are supported) e outputs (número de
utilizadores, consultas a documentos, pesquisas bibliográficas, etc (the outputs are the units of
service, e.g., number of customers serviced, number of clients counseled, children cared for, artistic
pieces produced, or members in the association).
Os outcomes têm a ver com os impactos que a biblioteca produz nos utilizadores. No caso da
realidade escolar, tem a ver com a contribuição da biblioteca no processo ensino/aprendizagem e
aumento das literacias dos alunos. (“Outcomes are the impacts on the customers or on clients
receiving services”). (Idem)
Pretende-se avaliar a acção da Biblioteca e não o professor bibliotecário, o “Valor” da biblioteca,
que tem a ver com a experiência e benefícios que dela se retira. Alguns procedimentos deverão
estar formalizados de forma a se tornarem prática comum de modo a criar rotinas de

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funcionamento, para não retirar o tempo e os esforços excessivos à equipa da BE. Poderá haver
uma equipa de docentes com a tarefa de implementar algumas práticas do modelo.
Os domínios contemplados no modelo apontam para áreas nucleares sobre as quais a acção da BE
deve incidir, as quais são determinantes para o impacto do ensino/aprendizagem.
A cada subdomínio correspondem diversos indicadores temáticos que se concretizam em factores
críticos de sucesso “exemplos de situações, ocorrências e acções que operacionalizam o respectivo
indicador” (MAABE p. 3). Estes permitem-se ser um guia orientador para a recolha de evidências.

A avaliação deve apoiar-se na recolha de evidências, de forma a tomar consciência dos aspectos
positivos, das boas práticas que fazem parte da acção da BE e que devem continuar, e dos
aspectos menos positivos e por isso a necessitarem de um plano de melhoria ou desenvolvimento.

As evidências deverão
incidir sobre

Serviços que a BE Utilização que é feita Impactos no processo


Condições ensino/
presta à escola / da BE pelos
funcionamento da BE
agrupamento utilizadores aprendizagem.

Após a análise e tratamento de dados torna-se necessário verificar em que nível de perfil de
desempenho a biblioteca se encontra. Os Perfis de desempenho destinam-se a “fomentar a
reflexão construtiva e contribuir para a procura de melhoria, através da identificação de
estratégias que permitam atingir o nível seguinte”.
A avaliação articula-se em cada domínio com os perfis de desempenho, ou seja o que se pretende
caracterize a BE, face à área avaliada. Os descritores permitem avaliar a situação em que a BE se
encontra e verificar onde é necessário actuar para atingir o nível seguinte.

É essencial estabelecer um plano de avaliação de acordo com o que queremos avaliar e tendo em
vista os objectivos e as metas que queremos alcançar. Quanto melhor for esse plano, maior é a

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quantidade de informação que dele podemos retirar de forma a ajustar a acção da biblioteca de
acordo com os resultados obtidos. Esse processo deverá ser realizado em várias etapas.

1ª ETAPA:
MOTIVAÇÃO E COMPROMISSO INSTITUCIONAL DOS ÓRGÃO DE GESTÃO PEDAGÓGICA E
EXECUTIVA.

É absolutamente necessário envolver os Órgãos de Gestão Pedagógica e Executiva em todo este


processo pois é desse compromisso poderá resultar a melhoria dos resultados e implementação
das medidas adequadas, já que um melhor desempenho da BE irá beneficiar o trabalho de todos:
docentes, e alunos.

Ao órgão de gestão caberá também analisar o relatório da auto-avaliação da Biblioteca, por


forma a tomar conhecimento dos pontos fortes da BE e dos pontos menos fortes, por forma a
operacionalizar um plano de melhoria.
O resultado da auto-avaliação deverá integrar o resultado da auto-avaliação da escola, pelo que a
Escola deverá conhecer o impacto que as actividades realizadas pela e com a biblioteca tem no
processo ensino/aprendizagem dos alunos, bem como o grau de eficiência e eficácia dos serviços
prestados e o nível de satisfação dos seus utilizadores.

2ª ETAPA:
CONSTITUIÇÃO, SOB A RESPONSABIBLIDADE DO PROFESSOR BIBLIOTECÁRIO, DE UM GRUPO
RESPONSÁVEL PELA CONDUÇÃO DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO

Numa primeira fase, este grupo será constituído por elementos da equipa da biblioteca, que
terão a seu cargo a recolha de evidências, a operacionalização do processo, e a elaboração do
relatório. Ao professor bibliotecário caberá acompanhar e orientar todo o processo, e fazer a
comunicação dos resultados junto dos órgãos de gestão pedagógica e institucional. Cabe-lhe
igualmente proceder à elaboração do plano de melhoria.

3ª ETAPA:
ELABORAÇÃO DO PLANO DE AVALIAÇÃO

Como o modelo é constituído por 4 domínios, subdivididos em subdomínios, não se pretende que
a avaliação recaia em todos ao mesmo tempo. Para o Ano Lectivo 2009/2010 ir-se-á avaliar o
domónio A. Este Plano irá recair exclusivamente sobre o domínio A.2.1. (de processo) e o
subdomínio A.2.4 de (Impacto)

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PLANO DE AVALIAÇÃO
A) APOIO AO DESENVOLVIMENTO CURRICULAR
A.2. PROMOÇÃO DAS LITERACIAS DA INFORMAÇÃO, TECNOLÓGICA E DIGITAL
INDICADORES:
A.2.1. ORGANIZAÇÃO DE ACTIVIDADES DE FORMAÇÃO DE UTILIZADORES NA ESCOLA/AGRUPAMENTO

IDENTIFICAÇÃ FACTOR CRÍTICO DE MEDIDAS A MÉTODOS E INTERVENIE CALEN RECOLHA E PLANO DE


O DOS SUCESSO EMPREENDER INSTRUMENTOS A NTES DARIZA TRATAMENTO MELHORIA
PROBLEMA / UTILIZAR NA ÇÃO DE DADOS*
DIAGNÓSTICO RECOLHA DE
EVIDÊNCIAS
Os alunos não O Plano de Irão ser feitas Professor 5ºs A recolha dos  Aperfeiçoar o guião
têm no geral Actividades da BE actividades de  Análise do Plano bibliotecário anos – dados será existente, de forma
conhecimento inclui actividades de formação de de actividades da e equipa da Setemb feita durante e a proporcionar uma
sobre a CDU, formação de utilizadores para os BE biblioteca ro Ano imediatament informação mais
a forma como utilizadores com alunos do 5º ano,  Materiais de apoio Directores de Lectivo e após a completa
estão turma/grupos/alunos sendo atribuído a produzidos e Turma e 2009/2 elaboração da  Produzir e partilhar
organizados e com docentes no cada um guião de editados docentes de 010 actividade. O materiais para a
os livros, pelo sentido de promover pesquisa sobre a  Análise dos Estudo Tratamento formação com
que têm a BE, motivar para a CDU, a forma como a Projectos Acompanha- 6ºs dos mesmos outras escolas e BE
muitas sua utilização, biblioteca está curriculares de do anos – será feita  Solicitar à Biblioteca
dificuldades esclarecer sobre a organizada e o tipo turma Alunos das 3 Durant durante o mês Municipal a
em encontrar formas como está de documentos lá  Registos de turmas do 5º e o 1º de Maio. organização de
a informação organizada e ensinar a existentes. Serão reuniões/contacto ano, e do 6º Período visitas guiadas das
que utilizar os diferentes sessões de carácter s ano turmas do 2º ciclo à
procuram, nas serviços; mais informativo.  Registos de Orgão de BM
estantes da Alunos e docentes projectos/activida Gestão da
biblioteca desenvolvem Para os alunos do 6º des Escola e
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competências para o ano, irão também  Observação de Conselho


uso da BE revelando proceder-se a sessões utilização da BE Pedagógico
um maior nível de de formação de  Questionários a
autonomia na sua utilizadores sobre a alunos e docentes
utilização após as CDU e a disposição do do 2º ciclo
sessões de formação material impresso na (retirados do
de utilizadores; biblioteca, mas será MAABE da RBE)
A BE produz feito de forma mais
materiais lúdica, através de um
informativos e/ou bibliopaper.
lúdicos de apoio à
formação de
utilizadores.

A.2.4. IMPACTO DA BE NAS COMPETÊNCIAS TECNOLÓGICAS, DIGITAIS E DE INFORMAÇÃO DOS ALUNOS NA ESCOLA/AGRUPAMENTO

IDENTIFICAÇÃO FACTOR CRÍTICO MEDIDAS A MÉTODOS E INTERVENIE CALEN RECOLHA E PLANO DE


DO PROBLEMA / DE SUCESSO EMPREENDER INSTRUMENTOS A NTES DARIZA TRATAMENTO MELHORIA
DIAGNÓSTICO UTILIZAR NA ÇÃO DE DADOS *
RECOLHA DE
EVIDÊNCIAS
Os alunos utilizam, A equipa da  Análise do Plano Professor 2º A recolha dos  Introduzir uma
Foram de acordo com o Biblioteca, em de actividades da bibliotecário Período dados será política na escola
detectadas seu ano/ciclo de conjunto com o BE e equipa da do Ano feita durante e para o ensino
poucas escolaridade, docente de TIC e de  Materiais de apoio biblioteca Lectivo imediatament sistemático e em
capacidades dos linguagens, Língua Portuguesa, produzidos e Docentes de 2009/2 e após a contexto
alunos em suportes, preparará algumas editados língua 010 elaboração da curricular de
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termos da modalidades de sessões de formação  Análise dos portuguesa, actividade. O competências


pesquisa de recepção e de de utilizadores com Projectos Matemática, tratamento tecnológicas,
informação em produção de actividades para os curriculares de ciências, dos mesmos digitais e de
ambientes informação e alunos do 9º ano. O turma Inglês e Área será feito informação
digitais, formas de guião contemplará  Registos de de Projecto durante o mês  Incentivar a
nomeadamente comunicação actividades de reuniões/contacto do 9º ano de Maio. formação de
competências variados, entre os pesquisa com base  Registos de Alunos das 3 docentes e da
deficitárias em quais se destaca o em documentos projectos/activida turmas do 9º equipa da BE na
torno da recolha uso de ferramentas impressos e des ano área das TIC e da
e selecção de e media digitais. utilizando os  Observação de Orgão de literacia da
informação, ambientes digitais. utilização da BE Gestão da informação
sintetização e Os alunos Numa última secção  Questionários a escola e  Aperfeiçoar os
posterior incorporam no seu será dada alunos e docentes Conselho guiões de
produção de trabalho, de informação sobre as do 9º ano de Pedagógico pesquisa
textos. acordo com o citações escolaridade existentes e
Os alunos não ano/ciclo de bibliográficas. (retirados do produzir novos
têm o hábito de escolaridade que MAABE da RBE) guiões de
registar a fonte frequentam, as materiais de
das suas diferentes fases do apoio à pesquisa
pesquisas de processo de da informação
forma pesquisa e  Reforçar a
sistematizada, tratamento de articulação entre
aquando a informação: a BE e o trabalho
elaboração do identificam fontes de sala de aula.
trabalho final. de informação,
recorrendo quer a
obras de referência
e materiais
impressos, quer a

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motores de
pesquisa,
dicionários,
bibliotecas digitais
ou outras fontes
de informação
electrónicas,
organizam
sintetizam e
comunicam
informação tratada
e avaliam os
resultados do
trabalho realizado.

Os alunos
demonstram, de
acordo com o seu
ano/ciclo de
escolaridade,
compreensão
sobre os
problemas éticos,
legais e de
responsabilidade
social associados
ao acesso,
avaliação e uso da
informação e das

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novas tecnologias.
Os alunos revelam
em cada ano e ao
longo de cada ciclo
de escolaridade,
progressos no uso
de competências
tecnológicas,
digitais e de
informação

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Para além dos factores identificados na grelha, em ambos os subdomínios em avaliação haverá
ainda o tratamento detalhado de dados, a análise e comunicação da informação e um plano de
melhoria.

* PLANIFICAÇÃO DA RECOLHA E TRATAMENTO DE DADOS

Como foi referido no quadro, a recolha dos dados será feita durante o período de duração das
actividades e imediatamente após a realização da mesma. O tratamento de dados será feito pela
equipa da biblioteca durante o mês de Maio, após o que irá ser elaborado um relatório, de acordo
com o modelo apresentado na publicação “Modelo de Auto-Avaliação da Biblioteca Escolar:
manual para o professor bibliotecário,
com os pontos fortes e os pontos mais fracos, que estarão a precisar de melhoria.
Posteriormente será necessário verificar em que nível de perfil de desempenho a biblioteca se
encontra, de forma a reflectir sobre a sua situação e sobre as medidas a implementar para atingir
um perfil de desempenho superior. Apesar de extremamente ambicioso pretende-se que a
biblioteca atinja, neste domínio, o perfil de desempenho nível 4 “ A BE é muito forte neste
domínio. O trabalho desenvolvido é de grande qualidade e com um impacto bastante positivo”.
(MAABE da RBE)

4ª ETAPA:
ANÁLISE E COMUNICAÇÃO DA INFORMAÇÃO

Os resultados serão analisados conjuntamente com o órgão de gestão e posteriormente serão


analisados em Conselho Pedagógico de forma a que possam ser implementadas as medidas
adequadas aos resultados obtidos, ou seja um conjunto de acções a ter em conta no
planeamento de actuações futuras. Deverá posteriormente ser elaborado um plano de melhoria.

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5ª ETAPA:
LEVANTAMENTO DE NECESSIDADES PLANO DE MELHORIA

O Plano de Melhoria deverá reflectir sobre as necessidades, para que os pontos a precisar de
intervenção possam eventualmente ser satisfeitos. Com recursos humanos prevê-se um maior
envolvimento dos docentes que deverão trabalhar em colaboração com o professor bibliotecário
e a equipa. Também se organizará um calendário de sessões de formação de utilizadores com as
respectivas turmas, bem como se contemplará a produção de matérias de apoio à pesquisa e
selecção de informação em diversos suportes.

BIBLIOGRAFIA

 Texto da sessão
 Modelo de Auto-avaliação da Biblioteca Escolar, RBE, Novembro 2009
 Basic Guide to Program Evaluation
 http://www.managementhelp.org/evaluatn/fnl_eval.htm#anchor1585345

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