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QUINTA-FEIRA
– Jesus veio visitar-nos na Comunhão. Empregar todos os meios para recebê-lo bem.
A nossa vida cristã deve ser toda ela um vibrante cântico de louvor, cheio de
adoração, acção de graças e entrega amorosa. Por isso, na acção de graças
após a Comunhão, enquanto temos o Senhor do Céu e da terra no nosso
coração, unimo-nos a todo o universo no seu pregão de agradecimento ao
Criador.
Examinemos hoje com que amor assistimos à Santa Missa e que atenção e
esmero pomos nesses minutos em que estamos a sós com o Senhor. É uma
delicadeza que nunca devemos deixar de ter com Ele.
Temos que tratar bem Jesus, que deseja tanto visitar-nos na nossa pobre
casa. “E Sua Majestade não costuma pagar mal a hospedagem, se o
atendemos bem”13. É uma boa ocasião de unir-nos a toda a Criação para
louvar e dar graças ao Criador que, humilde, permanece sacramentalmente no
nosso coração durante esses minutos.
A Igreja, sempre boa Mãe, aconselhou aos seus filhos umas orações que
têm alimentado a piedade de tantos cristãos e que nos podem também ajudar a
dirigir-nos a Jesus, especialmente quando nos sentimos pobres de palavras: o
hino Adoro te devote, o Trium puerorum, a Oração a Jesus Crucificado, as
Invocações ao Santíssimo Redentor... Se ao comungar, procuramos ter à mão
algum devocionário ou um Missal dos fiéis, disporemos de uma boa ajuda para
aproveitar esse tempo que tanto irá influir em todo o nosso dia. Muitas vezes, a
jornada depende desses minutos junto de Jesus Sacramentado.
(1) Dan 3, 68 e segs.; Salmo responsorial da Missa da quinta-feira da trigésima quarta semana
do Tempo Comum, ano I; (2) cfr. A. G. Martimort, La Iglesia en oración, 3ª ed., Herder,
Barcelona, 1987, pág. 168; (3) João Paulo II, Audiência geral, 12.03.86; (4) ibid.; (5) cfr. Gen 1,
7; (6) cfr. B. Orchard e outros, Verbum Dei, vol. II, notas a Dan 3, 51-90; (7) Santo Agostinho,
Comentário aos Salmos; (8) Missal Romano, Prefácio da Missa; (9) Hino Adoro te devote; (10)
cfr. Federico Suárez, El sacrificio del altar, pág. 280; (11) Lc 21, 20-28; (12) Federico Suárez,
El sacrificio del altar, pág. 274; (13) Santa Teresa, Caminho de perfeição; (14) S. Josemaría
Escrivá, Forja, n. 991.