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O documento discute a importância da lógica no estudo da Bíblia de acordo com a Confissão de Fé de Westminster. Alguns teólogos modernos desprezam a lógica, alegando que não há conexão entre a lógica divina e humana, ao contrário do que é defendido na Confissão e por teólogos como Warfield e Agostinho. O documento argumenta que a lógica é eterna e tem origem em Deus, não devendo ser desprezada.
O documento discute a importância da lógica no estudo da Bíblia de acordo com a Confissão de Fé de Westminster. Alguns teólogos modernos desprezam a lógica, alegando que não há conexão entre a lógica divina e humana, ao contrário do que é defendido na Confissão e por teólogos como Warfield e Agostinho. O documento argumenta que a lógica é eterna e tem origem em Deus, não devendo ser desprezada.
O documento discute a importância da lógica no estudo da Bíblia de acordo com a Confissão de Fé de Westminster. Alguns teólogos modernos desprezam a lógica, alegando que não há conexão entre a lógica divina e humana, ao contrário do que é defendido na Confissão e por teólogos como Warfield e Agostinho. O documento argumenta que a lógica é eterna e tem origem em Deus, não devendo ser desprezada.
Todo o conselho de Deus concernente a todas as coisas necessrias para a glria dele e para a salvao, f e vida do homem, ou expressamente declarado na Escritura ou pode ser lgica e claramente deduzido dela. Escritura nada se acrescentar em tempo algum, nem por novas revelaes do Esprito, nem por tradies dos homens. B. B. Warfield, comentando sobre essa seo da Confisso, escreve: Deve ser observado, contudo, que os ensinos e prescries da Escritura no esto confinados pela Confisso ao que expressamente declarado na Escritura. requerido que os homens creiam e obedeam no somente o que expressamente declarado na Escritura, mas tambm no que pode ser lgica e claramente deduzido dela. Essa a vigorosa e universal alegao da teologia Reformada contra os Socianos e Arminianos, que desejavam confinar a autoridade da Escritura s suas asseveraes literais; e ela envolve uma caracterstica que honra a razo como o instrumento para a averiguao da verdade. Devemos depender das faculdades humanas para averiguar o que a Escritura diz; no podemos subitamente abneg-las e recusar a orientao delas na determinao do que a Escritura quer dizer. Isto no , certamente, fazer da razo o fundamento da autoridade de doutrinas e deveres inferidos. A razo o instrumento de descoberta de todas as doutrinas e deveres, quer expressamente declarado na Escritura ou lgica e claramente deduzido dela: mas a autoridade delas, quando descobertas, derivada de Deus, que as revela e prescreve na Escritura, quer por asseverao literal ou por implicao necessria. a alegao Reformada, refletida pela Confisso, que o sentido da Escritura Escritura, e que os homens esto limitados pelo sentido inteiro em todas as suas implicaes. A reapario em recentes controvrsias da alegao que a autoridade da Escritura deve ser confinada s suas declaraes literais, e que no se pode confiar na lgica humana nas coisas divinas, , portanto, uma negao direta de uma posio fundamental da teologia Reformada, explicitamente afirmada na Confisso, bem como uma abnegao da razo fundamental, que no somente tornaria o
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2 pensamento num sistema impossvel, mas envolveria logicamente a negao da autoridade de toda a doutrina da Trindade, visto que nenhuma doutrina, seja qual for a sua simplicidade, pode ser averiguada a partir da Escritura, exceto pelo processo de entendimento. , portanto, um incidente desprezvel que a recente alegao contra o uso da lgica humana em determinar a doutrina tem sido mui claramente apresentada para justificar a rejeio de uma doutrina que explicitamente ensinada, e que repetidamente de uma doutrina que est explicitamente na prpria letra da Escritura; se a alegao vlida de alguma forma, ela destri de uma s vez nossa confiana em todas as doutrinas, nenhum das quais averiguada ou formulada sem a ajuda da lgica humana. 1
O que Warfield est asseverando (e concordando) que os telogos de Westminster tinham uma alta viso da lgica. A lgica, lgica humana, diz a Confisso (e Warfield tambm), uma ferramenta necessria para ser usada no estudo e exposio da Palavra de Deus. De fato, o uso apropriado da lgica era to importante para os telogos, que eles requeriam que os ministros do evangelho fossem treinados nessa rea antes da ordenao. Na seo intitulada A Forma de Governo da Igreja, lemos que uma parte do exame de ordenao verificava se ele [o candidato] tinha habilidade em lgica e filosofia. Warfield no foi o nico que entendeu a importncia da lgica. Outro telogo do sculo vinte, James O. Buswell, diz: Quando aceitamos as leis da lgica, no estamos aceitando leis externas a Deus, s quais ele deve se sujeitar, mas estamos aceitando leis de verdade que foram derivadas do carter santo de Deus. E sculos antes Agostinho escreveu: A cincia do raciocnio de grande servio na busca e resoluo de todos os tipos de questes que surgem na Escritura... A validade das seqncias lgicas no uma coisa inventada pelos homens, mas observada e notada por eles, para que possam ser capazes de aprender e ensin-la; pois ela existe eternamente na razo das coisas, e tem sua origem em Deus. 2
O que Buswell e Agostinho esto dizendo que a lgica eterna; ela no criada; ela tem sua origem em Deus. Ou como o telogo e filsofo do sculo vinte, Gordon Clark, escreveu: A lgica fixa, universal, necessria e insubstituvel... [pois] Deus um ser racional, a arquitetura de cuja mente a lgica. 3
1 Benjamin B. Warfield, The Westminster Assembly and Its Work (Edmonton, Canada: Still Waters Revival Books, 1991), 226, 227. 2 Citado em Elihu Carranza, Logic Workbook for Logic by Gordon H Clark (Jefferson, Maryland: The Trinity Foundation, 1992), 97, 99. 3 Gordon H. Clark, The Trinity Review (November/December, 1980), edited by John W. Robbins, 4.
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3 Algumas Vises Aberrantes de Lgica Apesar da importncia do uso apropriado da lgica para o entendimento de Deus e de sua Palavra, h inmeros telogos e filsofos modernos que depreciam a lgica. Eles ensinam que no h ponto de contato entre a lgica divina e a lgica humana. Aqui ns temos o que Ronald Nash chama de a revolta religiosa contra a lgica. 4 E a revolta no advm somente do campo neo-ortodoxo. Algum esperaria homens tais como Karl Barth, Emil Brunner e Thomas Torrance para tomar tal posio irracional. Apesar de tudo, a neo-ortodoxia conhecida como a teologia do paradoxo, na qual a f deve controlar a lgica. Mas esse esprito difundido de misologia 5 tem infligido at mesmo aqueles que no fazem nenhuma reivindicao neo-ortodoxia. Herman Dooyeweerd, por exemplo, declara que h uma fronteira que existe entre Deus e o cosmos. As leis da lgica, de inferncia vlida, que so aplicveis sob a fronteira, no tm qualquer aplicao com respeito a Deus. Ento h Donald Bloesch, um famoso (assim chamado) telogo evanglico. Em seu livro Holy Scripture: Revelation, Inspiration & Interpretation, 6 Bloesch nega abertamente que haja qualquer ponto de contato entre a lgica de Deus e a lgica humana (121, 293). A verdade da revelao bblica, diz o autor, nunca pode ser adquirida atravs de mtodos analticos de lgica formal (55). Bloesch reconhece francamente que eu me apartei de alguns dos meus colegas evanglicos no fato de eu entender o contedo divino da Escritura no como um ensino racionalmente compreensvel, mas como o mistrio da salvao declarado em Jesus Cristo (114). Com ceticismo, ele vai mais adiante para dizer que a revelao no pode ser assimilada num sistema de verdade compreensivo e racional (289). Aparentemente o Dr. Bloesch mais neo-ortodoxo do que ele est disposto a admitir. Tristemente, a revolta religiosa contra a lgica se estende para o campo da ortodoxia genuna tambm. Edwin H. Palmer, por exemplo, ensina que a doutrina da soberania absoluta de Deus e a responsabilidade do homem um parodoxo lgico. Ela no pode ser resolvida diante do tribunal da razo humana. O Calvinista, diz Palmer, em face de toda lgica, cr que ambos os lados do paradoxo so verdadeiros, embora ele perceba que o que ele advoga ridculo. 7
Ento h Cornelius Van Til. Dr. Van Til bem conhecido por sua afirmao de que a Bblia cheia de paradoxos lgicos. John Robbins,
4 Ronald H. Nash, The Word of God and the Mind of Man (Grand Rapids, Michigan: Zondervan, 1982), Captulo 9. 5 Nota do tradutor: dio ao raciocnio, lgica. 6 Donald G. Bloesch, Holy Scripture: Revelation, Inspiration & Interpretation (Downers Grove, Illinois: Intervarsity Press, 1994). 7 Edwin H. Palmer, The Five Points of Calvinism (Grand Rapids, Michigan: Baker Book House, 1972), 85.
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4 em seu Cornelius Van Til: The Man and the Myth, 8 cita inmeros exemplos da depreciao de Van Til da lgica. Por exemplo, a despeito do fato de que a Bblia ensina que Deus no o autor de confuso (1 Corntios 14:33), o Dr. Van Til mantm que todo ensino da Escritura aparentemente contraditrio (25). Ele frequentemente fala da lgica (no o mal-uso da lgica, mas da prpria lgica) de uma maneira depreciativa. Ele fala de logicismo e as categorias estticas da lgica. E com referncia declarao citada acima, Van Til diz: Essa declarao no deve ser usada como uma justificao para exegese dedutiva (24,25). Todavia, a exegese dedutiva precisamente o que a Confisso est endossando. Ronald Nash tambm v o problema com Van Til e sua depreciao da lgica humana. Nash escreve: Certa vez perguntei a Van Til se quando algum ser humano sabe que 1 mais 1 igual a 2, se o conhecimento do ser humano idntico ao conhecimento de Deus. Eu pensei que a questo era inocente o suficiente. A nica resposta de Van Til foi sorrir, dar de ombros, e declarar que a questo era imprpria no sentido de que ela no tinha resposta. Ela no tinha resposta porque qualquer resposta proposta presumiria o que impossvel para Van Til, a saber, que as leis como aquelas encontradas na matemtica e na lgica aplicam-se alm da fronteira [Dooyeweerdiana]. 9 Em outras palavras, diferentemente de Warfield, Buswell, Agostinho, Clark, e os telogos de Westminster, Van Til, como Herman Dooyeweerd, assume que as leis da lgica so criadas antes do que eternamente existentes na mente de Deus.
A Viso Bblica da Lgica 10
A Bblia ensina que Deus um Deus de conhecimento (1 Samuel 2:3; Romanos 16:27). Sendo eternamente onisciente (Salmo 139:1-6), Deus no somente a fonte de seu prprio conhecimento, mas ele tambm a fonte e o determinador de toda verdade. O que verdade verdade porque Deus pensa assim. Como a Confisso de Westminster (1:4) diz, Deus a prpria verdade. E visto que o que no racional no pode ser verdade (1 Timteo 6:20), segue-se que Deus deve ser racional; as leis da lgica so o modo como ele pensa. Isto , certamente, o que a Bblia ensina. Deus no o autor de confuso (1 Corntios 14:33), ele um ser racional, o Senhor Deus da verdade (Salmos 31:5). A Bblia fala tanto de Deus como um Deus de
8 John R. Robbins, Cornelius Van Til: The Man and the Myth (Jefferson, Maryland: The Trinity Foundation, 1986). As citaes usadas aqui so tomadas do livro de Robbins, onde algum pode encontrar tambm o ttulo e o nmero da pgina das declaraes de Van Til. At onde eu pude determinar, Robbins citou Van Til com exatido. 9 Nash, op. cit., 100. 10 Muito desse artigo a partir desse ponto seguir o artigo God and Logic de Gordon H. Clark, The Trinity Review (Novembro/Dezembro, 1980).
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5 lgica, que em Joo 1:1 Jesus Cristo chamado a Lgica de Deus: No princpio era o Logos, e o Logos estava com Deus, e o Logos era Deus (a palavra lgica derivada da palavra grega Logos usada nesse versculo). Joo 1:1 enfatiza a racionalidade de Deus o Filho. A Lgica to eterna como o prprio Deus, pois o Logos Deus. Por conseguinte, Deus e lgica no podem ser separados; lgica a caracterstica do pensamento de Deus. Nas palavras de Clark: Deus e lgica so um e o mesmo primeiro princpio, pois Joo escreve que a Lgica era Deus. 11
Isso nos dar um maior entendimento da relao entre a lgica e a Escritura. Visto que a Lgica Deus, e visto que a Escritura uma parte da mente de Cristo (1 Corntios 2:16), segue-se que a Escritura deve ser lgica. O que dito na Escritura o pensamento infalvel e inerrante de Deus. Ela expressa a mente de Deus, pois Deus e a sua Palavra so um. Por conseguinte, como a Confisso (1:5) ensina, a Bblia um livro logicamente consistente: h um consentimento de todas as partes. Esse o porqu Paulo pde arrazoar com pessoas a partir das Escrituras (Atos 17:2). Alm disso, a lgica est inserida na Escritura. O primeiro versculo da Bblia, no princpio Deus criou o cus e a terra, necessita a validade da lei da lgica mais fundamental: a lei da contradio (A no no-A). Gnesis 1:1 ensina que Deus o Criador de todas as coisas. Tambm, a passagem diz que ele criou no princpio. Ela no ensina, portanto, que Deus no o Criador de todas as coisas, e no mantm que Deus criou todas as coisas 100 ou 1000 anos aps o princpio. Esse versculo assume que as palavras de Deus: criou, princpio, e assim por diante, tm, todas elas, significados definidos. Para um discurso ser inteligvel, as palavras devem ter significados no-ambguos. O que faz as palavras terem significado e a revelao e a comunicao serem possveis, que cada palavra se conforma lei da contradio. Essa mais fundamental das leis da lgica no pode ser provada. Pois qualquer tentativa de provar a lei da contradio pressuporia a verdade da lei e, portanto, seria uma falcia lgica. Colocando de uma forma simplificada: no possvel raciocinar sem usar a lei da contradio. Nesse sentido, as leis da lgica so axiomticas. Mas elas so axiomticas somente porque elas esto fixadas ou inseridas na Palavra de Deus. Tambm fixada na Escritura esto os dois outros princpios da lei da lgica: a lei da identidade (A A) e a lei do terceiro excludo (A B ou no-B). A primeira ensinada em xodo 3:14, no nome do prprio Deus: EU SOU O QUE SOU. E a ltima encontrada, por exemplo, nas palavras de Cristo: Quem no por mim contra mim (Lucas 11:23).
11 Ibid., 2.
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6 A lgica, ento, est inserida na Escritura. Esse o porqu a Escritura, antes do que a lei da contradio, selecionada como o ponto de partida axiomtico da epistemologia crist. Similarmente, Deus no feito o axioma, pois todo o nosso conhecimento de Deus vem da Escritura. Deus como um axioma, sem a Escritura, meramente um nome. A Escritura, como o axioma, define Deus. Esse o porqu a Confisso de F de Westminster comea com a doutrina da Escritura no captulo 1. Os captulos 2-5, sobre a doutrina de Deus, vm depois. Como somos ensinados na Bblia, o homem a imagem e glria de Deus (Gnesis 1:27; 1 Corntios 11:7). Deus formou o homem do p da terra, e lhe soprou nas narinas o flego de vida, e o homem passou a ser alma vivente (Gnesis 2:7). Ado se tornou um tipo de alma que superior quela dos animais no-racionais (2 Pedro 2:12; Judas 10). O homem, como portador da imagem de Deus, um ser racional (Colossenses 3:19). Novamente, esse o porqu o apstolo Paulo pde gastar tempo arrazoando com seu auditrio a partir das Escrituras (Atos 17:2). Em adio, porque Cristo o Logos que d luz [epistemolgica] a todo homem que vem ao mundo (Joo 1:9), entendemos que h um ponto no qual a lgica do homem encontra a lgica de Deus. De fato, Joo 1:9 nega que a lgica seja arbitrria (como afirmado por Friedrich Nietzsche, John Dewey e Jean-Paul Sartre); a passagem nega tambm o polilogismo, isto , que pode haver muitos tipos de lgica (como afirmado pelo multi-culturalismo). De acordo com Joo, h somente um tipo de lgica: a lgica de Deus. E o Logos d a todo portador da imagem de Deus a capacidade de pensar logicamente. O homem, ento, tem a capacidade de pensar logicamente, de se comunicar com Deus, e ter Deus comunicando com ele. Deus criou Ado com uma mente estruturada de uma maneira similar a sua. Na Escritura, Deus deu ao homem uma mensagem inteligvel: palavras de verdade e razo (Atos 26:25). Deus tambm deu ao homem linguagem que o capacita a conversar racionalmente com o seu Criador (xodo 4:11). Tal pensamento e conversao no seria possvel sem as leis da lgica. A lgica indispensvel para todo pensamento e discurso humano (dado por Deus). Esse sendo o caso, devemos insistir que no existe nenhuma mera lgica humana como contrria lgica divina. Tal pensamento falacioso presta desservio ao Logos do prprio Deus. Algum pode argumentar aqui que a queda do homem tornou a lgica defeituosa. Mas esse no o caso. Os efeitos noticos do pecado realmente atrapalham a capacidade do homem raciocinar corretamente (Romanos 1:21), mas isso de forma alguma implica que as prprias leis da lgica sejam influenciadas. Clark escreve: A lgica, a lei da contradio, no foi afetada pelo pecado. Mesmo que algum constantemente viole as leis da lgica, elas no so menos
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7 verdadeiras do que se algum constantemente as observasse. Ou, para usar outro exemplo, no importa quanto erros de subtrao possam ser encontrados nos nossos tales de cheque, a matemtica em si no afetada. 12
Como temos visto, as leis da lgica esto eternamente fixadas na mente de Deus, e elas no podem ser afetadas; elas so eternamente vlidas.
Concluso John Robbins disse corretamente que no h ameaa maior confrontando a igreja Crist no final do sculo vinte do que o irracionalismo que agora controla toda a nossa cultura... O hedonismo e humanismo secular no devem ser temidos tanto quanto a crena de que a lgica, a mera lgica humana, uma ferramenta no confivel para o entendimento da Bblia. 13
Para evitar o irracionalismo, que em efeito nega que o homem seja a imagem e glria de Deus, devemos retornar teologia do Logos dos telogos de Westminster. Devemos insistir que a lgica e a verdade so a mesma para o homem bem como para Deus. Isso no dizer que o homem conhece tanto a verdade quanto Deus a conhece. Deus onisciente; ele a prpria verdade, e o que verdade verdade simplesmente porque ele pensa dessa forma. Esse, certamente, no o caso do homem. Enquanto a verdade para Deus intuitiva, o homem aprende a verdade discursivamente. Mas a mesma verdade. Esse necessariamente o caso, pois Deus conhece toda a verdade, e a menos que o homem conhea o que Deus conhece, suas idias no podem ser verdade. essencial, ento, manter que h uma coincidncia entre a lgica e a verdade de Deus e a lgica e a verdade do homem. Deus pensa logicamente e ele chama o homem a fazer o mesmo. Gordon Clark diz isso dessa forma: O Cristianismo reivindica que Deus o Deus da verdade; que ele sabedoria; que seu Filho o seu Logos, a lgica, a Palavra de Deus. O homem foi criado um ser racional de forma que ele pudesse entender a mensagem de Deus para ele... O Cristianismo uma religio racional. Ele tem um contedo apreensvel intelectualmente. Sua revelao pode ser entendida. 14
12 Gordon H. Clark, A Christian View of Men and Things (Jefferson, Maryland: The Trinity Foundation, 1952, 1980), 299. 13 Robbins, op. cit., 39. 14 Citado no livro The Philosophy of Gordon H. Clark (Philadelphia, Pennsylvania: Presbyterian and Reformed Publishing Company, 1968), edited by Ronald H. Nash, 137.
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8 O que devemos fazer? Como Robbins declara, precisamos abraar com paixo os ideais escritursticos de clareza tanto em pensamento como em discurso; reconheamos, com Cristo e a Assemblia de Westminster, a indispensabilidade da lgica... e defendamos a consistncia e inteligibilidade da Bblia. Ento, e somente ento, o Cristianismo ter um futuro brilhante e glorioso na Amrica e por toda a terra. 15
Traduo: Felipe Sabino de Arajo Neto felipe@monergismo.com Cuiab-MT, 04 de Setembro de 2005