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O documento discute a redefinição do conceito de letramento crítico proposto por Menezes de Souza, enfatizando seu aspecto histórico e político. Menezes de Souza propõe que o letramento crítico ensine os alunos a escutar diferentes perspectivas e a compreender como seus próprios valores são influenciados por seu contexto histórico-social. Ele também destaca a importância de respeitar as diferenças culturais dos outros.
O documento discute a redefinição do conceito de letramento crítico proposto por Menezes de Souza, enfatizando seu aspecto histórico e político. Menezes de Souza propõe que o letramento crítico ensine os alunos a escutar diferentes perspectivas e a compreender como seus próprios valores são influenciados por seu contexto histórico-social. Ele também destaca a importância de respeitar as diferenças culturais dos outros.
O documento discute a redefinição do conceito de letramento crítico proposto por Menezes de Souza, enfatizando seu aspecto histórico e político. Menezes de Souza propõe que o letramento crítico ensine os alunos a escutar diferentes perspectivas e a compreender como seus próprios valores são influenciados por seu contexto histórico-social. Ele também destaca a importância de respeitar as diferenças culturais dos outros.
MENEZES DE SOUZA, Lynn Mario T. Para uma redefinio de Letramento Crtico:
conflito e produo de Significao. In: MACIEL, Ruberval Franco; ARAUJO, Vanessa de Assis (Orgs.) Formao de professores de lnguas: ampliando perspectivas. Jundia: Paco editorial, 2011. Menezes de Souza (2011) inicia suas reflexes lembrando nos dos conflitos e justaposio entre culturas causadas pelo mundo globalizado contemporneo. Com isso, torna-se importante que a escola prepare os alunos a lidar com os conflitos causados pelas diferenas, atravs do letramento crtico. No entanto, ressalta o autor, imprescindvel compreendermos qual o real sentido de letramento crtico, sendo seu objeto no presente texto redefinir o conceito de crtico, como enfoque e nfase em seu aspecto temporal e histrico, poltico e tico. Por crtico, Menezes e Souza (2011 p. 130) nos remete aos pressupostos de Paulo Freire (2005:242), principalmente no que concerne ao significado de conscientizao trazido por esse autor: [...] a conscientizao no era outra coisa seno o esforo da compreenso do mundo histrico-social sobre que se est intervindo ou se pretende intervir politicamente. O mesmo ocorre com a compreenso de um texto de cuja inveno os leitores no podem escapar, embora respeitando o trabalho realizado, neste sentido, por seu autor. No h realmente, prtica educativa que no seja um ato de conhecimento e no de transferncia de conhecimento. Um ato de que o educando seja um dos sujeitos crticos. O ato de compreender um objeto (ou situao) para Freire pode acontecer de forma ingnua ou rigorosa. Assim, o autor difere as duas formas de analisar um mesmo objeto: uma coisa exercer minha curiosidade diante [de um objeto] de uma forma ingnua e outra coisa exercer essa curiosidade diante do mesmo [ob-jeto] de uma forma mais rigorosa, criticamente (FREIRE, 2005:151). Mediante observao rigorosa o sujeito leitor capaz de diferenciar o senso comum e aprender a ouvir o que o texto quer dizer. nesse interim que a ao pedaggica torna- se primordial, no sentido de promover o afastamento das leituras ingnuas do mundo para desenvolver leituras mais crticas (MENEZES DE SOUZA, 2011 p. 132), lembrando que no falando que eu aprendo a falar, mas escutando que eu aprendo a falar (FREIRE, 2005, p. 157). A fim de aprender a escutar para aprender a falar, que nos desenvolvemos como pessoas crticas, enfatiza o autor. Mais uma vez Menezes de Souza (2011, p. 132) se remete a Freire para explicar o eu e o no eu na constituio identitria de uma sociedade. Precisamos nos compreender como nico e parte de um todo, pois foi exatamente o mundo, como contrrio de mim, que disse a mim voc voc (FREIRE 2005, p. 252). So as diferenas que nos faz ser individual, em outras palavras Freire (2005, p. 149) explica que no a partir de mim que eu conheo voc... o contrrio. A partir da descoberta de voc como no-eu meu, que eu me volto sobre mim e me percebo como eu e, ao mesmo tempo, enquanto eu de mim, eu vivo o tu de voc. Em retomada ao conceito de Letramento Crtico, Menezes de Souza (2011, p. 133) pontua que papel da escola ensinar o sujeito a escutar/ouvir, para que perceba que seu mundo, suas palavras (valores e significados) se originam na coletividade scio- histrica na qual nasceu e a qual pertence. A tarefa de letramento crtico seria ento a de desenvolver essa percepo e entendimento. O sentido de Letramento Crtico defendido por Menezes de Souza (2011, p. 133) nos alerta de que o [...] o processo de ler criticamente envolve aprender a escutar no apenas o texto e as palavras que o leitor estiver lendo mas tambm - e talvez mais crucialmente no mundo de conflitos e diferenas de hoje - aprender a escutar as prprias leituras de textos e palavras. Isso quer dizer que ao mesmo tempo em que se aprender a escutar, preciso aprender a se ouvir escutando. Nesse sentido, o autor chama a nossa ateno para procurar perceber no apenas como o autor produziu determinados significados que tem origem em seu contexto e seu pertencimento scio-histrico, mas ao mesmo tempo, (2) perceber como, enquanto leitores, a nossa percepo desses significados e de seu contexto scio-histrico est inseparvel de nosso prprio contexto scio-histrico e os significados que dele adquirimos. Cabe ao Letramento Crtico instigar o leitor/autor na compreenso de que a histria no coisa do passado, ela constitui e afeta a percepo do presente (p. 137). Ao se conscientizar de que o passado influencia na produo de significados de aes presentes, somos capazes de transformar atitudes negativas para a atualidade em atitudes mais desejveis diante do contexto scio-histrico atual e para o futuro. Trata do ato de reconhecer o hoje luz do ontem para projetar o amanh. Menezes e Souza (2011, p. 138) esclarece como ocorre a produo de significado. Como enfatizado ao longo do texto, essa produo ocorre em contextos scio- histricos especficos produto de determinadas comunidades e suas histrias, cada produo de significao de cada comunidade adquire ento sua validade apenas em dado momento histrico dessa comunidade. Sendo assim, a produo de significado defende diretamente do contexto scio-histrico que produzido e do tempo em que tal produo ocorre. O autor traa sugestes de como ensinar/aprender a lidar com conflito e confronto diante de diferenas. Primeiramente, temos que ter claro que as verdades e valores do outro tem uma origem na comunidade e realidade social, que so igualmente fundamentados como os nossos valores e verdades. Ou seja, devemos ter conscincia do no eu e conscientizar o aluno de que o eu se constitui do no eu, que devemos respeitar. Diante de situaes de conflito devemos saber escutar o outro e a ns mesmo escutando. O que para Menezes de Souza (2011, p.141), [...] a escuta cuidadosa e crtica nos levar a perceber que nada disso eliminar a diferena entre ns mesmos e o outro, e nos levar a procurar outras formas de interao e convivncia pacfica com as diferenas que no resultem nem no confronto direto e nem na busca de uma harmoniosa eliminao das diferenas.
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