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Introdução

Atualmente, vários países vivem


intensos conflitos religiosos. No Iraque,
ataques suicidas de homens-bombas
motivados por princípios do
fundamentalismo islâmico. Outro
exemplo é a Nigéria, que em 2006 teve
um confronto entre cristãos e
mulçumanos que resultou na morte de
150 pessoas em apenas uma semana.
Mas não é de hoje que este problema
assola o mundo. As Cruzadas, por
exemplo, aconteceram do século 6 ao 8
e tinham como objetivo impor o
cristianismo na Terra Santa (Palestina).

Causa e Consequência

A principal causa dos conflitos religiosos


é a intolerância, ou seja o fato de alguns
indivíduos serem incapazes de
aceitarem outras concepções, crenças,
idéias, etnias, etc.Muito contribuem para
isto o nacionalismo xenófobo
(xenofobia= ódio ao estrangeiro) e o
racismo (ideologia que afirma uma
única "raça" como melhor, superior às
outras). Conflitos religiosos ocorrem em
muitas partes do mundo, sendo o
Oriente Médio o principal foco desse
problema hoje em dia. Ali se chocam
judeus e muçulmanos. Na realidade, a
religião quase sempre esconde grandes
interesses econômicos, geo-políticos e
é um instrumento usado por alguns
governantes para se manterem ou
chegar ao poder (Reis Católicos na
Espanha, Hitler na Alemanha, Grupos
radicais como o Hamas e o Hesbolah
no Oriente Médio).
Na Europa existem choques entre
grupos políticos radicais e comunidades
muçulmanas na Inglaterra, ataques a
judeus da França e Alemanha, além de
uma secular divergência entre católicos
e "protestantes" na Irlanda. Não há, no
entanto, na Europa, um conflito
declarado, uma "guerra religiosa" em
nossos dias.

Atualmente, cerca de 80% dos conflitos


armados que existem por todo mundo
são decorrentes de questões religiosas.
Qual a finalidade disso tudo?
Em todo mundo estamos vendo o
desenrolar de guerras e mais guerras
em nome de algo que eles chamam de
“fé”. Mas entenda a palavra “fé” que
eles usam como: ambição, fanatismo,
incredulidade, loucura, ou falta da
verdadeira FÉ!
Vemos diversos casos, entre os vários
que nos ficam ocultos, de lutas,
discórdias, humilhação, vandalismo, e
muitas outras atrocidades em nome de
um deus, cujo Verdadeiro não é
conhecido das pessoas que cometem
esses atos.
CONFLITOS E TENSÕES

Uma das acusações mais comuns que


feitas às religiões é que elas causam
mais violência do que paz. Por essa
óptica, o mundo seria um lugar melhor
sem elas e suas rixas. Há alguma
verdade nisso. As divisões religiosas
atravessam continentes e épocas e
ainda hoje influenciam a política, a
economia e as comunidades. Debates
históricos, guerras, lutas e disputas
internas criaram os mapas
contemporâneos do mundo e o fizeram
de modo que poucos se deram conta.
Por exemplo, a União Européia,
"cristã", surgiu da vivência das
invasões muçulmanas nos séculos 14-17
e da ocupação de parte da Europa
oriental pelo islã até o século 20. Os
violentos conflitos no Iraque têm suas
raízes na dissidência entre
muçulmanos sunitas e xiitas, no século
7o, e lutas no Sudão, Etiópia e Nigéria
remontam em certas áreas ao século
10o.

A violência, contudo, não vem apenas


do lado da religião. Nos últimos cem
anos, as principais religiões foram
mais perseguidas do que em qualquer
outro período histórico. E, na maioria
dos casos, trata-se não de religião
perseguindo religião, mas de ideologia
perseguindo religião. Isso abrange
desde as investidas da revolução
socialista de 1924 no México contra o
poder, as terras e, por fim, o clero e
os edifícios da Igreja Católica até as
agressões aos bahaístas no Irã a
partir da década de 1970, passando
pela repressão a todas as religiões na
URSS, pelo extermínio dos judeus no
nazismo e pela agressão maciça a toda
religiosidade na China da Revolução
Cultural.

Infelizmente, as zonas de tensão se


mantêm: à medida que as religiões se
recuperam da perseguição, alguns
reiniciam suas próprias perseguições.
Entretanto, o tempo e a vivência dos
últimos cem anos, mais o impacto dos
movimentos ecumênicos e
multiconfessionais, começaram a
mudar muitos grupos religiosos, e,
nesses casos, as velhas divisões e
inimizades foram se desvanecendo.

Divisões históricas, várias delas com


séculos de existência, criadas por
diferenças na crença e na prática
religiosa, estão na origem de muitas
das tensões e conflitos atuais. No
Iraque, a cisão entre sunitas e xiitas,
remontando à segunda metade do
século 7, nutre a guerra civil que tanto
afeta o país desde a queda de Saddam
Hussein (2003). A tensa linha divisória
entre o islã e a cristandade na Europa
oriental e no Cáucaso é ilustrada pela
controversa candidatura turca à União
Européia. E a cisão entre católicos,
luteranos e russo-ortodoxos ainda
repercute na Europa e na Rússia.
Algumas linhas divisórias, como o
litoral suaíli (África oriental), se
tornaram mais regiões de diferença
cultural que fontes de tensão. Já
outros choques, muito antigos, como
entre cristãos, hindus e muçulmanos
na Indonésia, ressurgiram onde,
poucos anos atrás, essas comunidades
viviam lado a lado.

Perseguição religiosa

A religião é freqüentemente criticada


com o argumento de que a maioria das
guerras surge de tensões e
discordâncias confessionais. Isso pode
ter sido verdade nos séculos passados
(embora tal afirmação seja
extremamente discutível), mas
certamente não foi o caso nos últimos
cem anos, quando a religião é que se
viu violentamente perseguida por
ideologias temporais. O comunismo, o
fascismo, o socialismo e o
nacionalismo, todos eles, encararam a
religião como a maior ameaça ao
projeto que tinham para criar novas
sociedades, pois em muitos casos era
ela um importante acessório do regime
que os revolucionários queriam
derrubar. Em conseqüência, deu-se
uma investida sem precedentes contra
edifícios religiosos, clérigos e fiéis.

Com o colapso daquelas ideologias e a


recuperação de muitas religiões em
várias partes do mundo, tem ocorrido
um grande aumento da violência, dos
ataques e das guerras de motivação
religiosa.

O marxismo afirmava que, com o


advento do socialismo e do comunismo,
"a religião definharia e morreria". Na
realidade, aconteceu o inverso: foram
as ideologias que definharam, ainda
que ao custo de dezenas de milhões de
vidas. A religião sobreviveu e
constituiu muitas vezes a inspiração
para os movimentos de resistência que
ajudaram a derrubar as ideologias. Da
Igreja Católica na Polônia aos budistas
no Camboja, passando pelos
muçulmanos na Ásia central e pelos
luteranos na Alemanha Oriental, ela
permaneceu depois que os regimes
coercivos se foram. Em muitos países,
embora não tenha mais o mesmo papel
que tinha antes de perseguições e
mudanças sociais tão vastas, a religião
voltou ao centro do palco para tentar
desempenhar de novo seu papel na
construção e manutenção de nações,
povos e culturas.

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