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Controle Universal dos Ensinamentos dos Espíritos – CUEE

De Luciana Franco, Goiânia – GO para a Lista do Grupo Espiritismo - Brasil.


http://br.groups.yahoo.com/group/espiritismo-brasil/
Em diálogo com Waldir de Oliveira.
Sex, 14 de Mai de 2004 4:10 pm
http://aeradoespirito.sites.uol.com.br/A_ERA_DO_ESPIRITO_-
_Portal/ARTIGOS/ArtigosGRs/CUEE_LF.html

Realmente o CUEE é mesmo um "certificado"... Querendo nós ou não... Mesmo


ironizando ou debochando... É mesmo um "certificado".

Vou fazer uma comparação, para ficar mais fácil e sairmos de algum desconforto gerado
pela má interpretação do que vêm a ser o CUEE, e as obras sem esse método. :-)

Você conhece o certificado de qualidade dos cafés, não é? Aqueles que vêm na
embalagem e nos dão garantia de que o café é de qualidade, certo?

O sujeito que quer abrir uma fábrica de café, ele busca adequar sua produção aos
moldes ideais de qualidade, normas elaboradas por quem entende de café e de qualidade
de vida, para a segurança e bem estar do consumidor, dessa forma ele consegue o selo.
O que não passar, vende, mas só pros que não se importam de ser enganados, já sabem
que pode ter ali mais serragem que café, e mesmo assim querem comprar, problema é
deles.

Tem também os cafés moídos na hora, não tem? Não possuem selo de qualidade, mas,
no entanto são mais puros que os industrializados, que possuem a certificação, não é?

Se não tivessem esse selo de qualidade nos cafés, como saberíamos qual o café bom e
qual o café ruim?

Tínhamos que entender do sabor do café e prová-los para saber diferenciar, não é?

Kardec deixou uma norma de qualidade pras produções mediúnicas, isso é bem claro.
A obra que não tiver esse “certificado” deve ser provada para ver se tem muita serragem
entre o café. Isso, em absoluto, não quer dizer que ela não possa ser como o café moído
na hora... Pode não ter nenhuma serragem, mas para sabermos temos que provar e
conhecer café. E isso não seria necessário caso tivesse o selo, certo? Qualquer leigo em
café poderia ter segurança de estar tomando um bom café, não é mesmo?

Algumas obras... Tem sim um pouco de serragem entre o café... Mas nada que o
impeça de ser chamado de café...

Porque a maioria de seu conteúdo está sob a visão da Doutrina. Tem muito mais café de
serragem, e são obras espíritas, sim, apesar de não terem CUEE.

Existem obras que são tão puras, que poderiam mesmo ter o "selo", como se tivessem
um CUEE por tabela.
Agora... E o problema está aí... Quando algo novo surge... O médium que não passa a
informação pela norma de Kardec, não pode dizer que sua obra é espírita, pois para que
aquela informação seja aceita como doutrinária, ela não precisa estar igual ao que está
nas obras básicas, ela precisa passar pelo método chamado CUEE.

É dessa forma que poderemos renovar a doutrina, e poderemos adicionar novas


informações à codificação.

Sem fazer isso, não tem jeito... Pois seria muita leviandade e acarretaria em muitos
riscos para a Doutrina, que perderia de imediato a característica de Ciência. Deixava de
ser Espiritismo, para ser mais uma doutrina de fé cega.

O método de Kardec visa justamente o diferencial que a Doutrina trás sobre todas as
demais... a fé raciocinada. Pois ele nos dá a segurança científica necessária da
Universalidade das opiniões.

Uma coisa é você acreditar pessoalmente, outra é você acreditar doutrinariamente. Isto
faz muita diferença. Um cientista pode acreditar que existe vida em outros planetas (a
maioria), mas isso ainda não é oficial, pois ainda não conseguiram provar, e sem provar
que a maioria sabe que é verdade, continua sendo opinião dos cientistas e de quem mais
quiser acreditar, mas não pode entrar na ciência oficial, pois estas têm normas a serem
seguidas, que foram criadas para nossa segurança e bem-estar.

A Doutrina Espírita é também ciência, sua força está aí... E ela tem essa norma, que não
pode ser deixada de lado, pois ela é uma segurança para nossa fé raciocinada.

Quando ele diz que não podemos adotar uma opinião pessoal, mesmo que do mais
nobre espírito, como opinião doutrinária, ele diz que fazer isso seria tirar da Doutrina
Espírita a sua força... Que está justamente na parte que une a ciência à religiosidade.

O CUEE é o método científico da produção mediúnica.

O médium que não quiser fazer CUEE para suas produções mediúnicas, não pode
publicar sob o nome do Espiritismo, as novas informações que surjam. Isso que o
Chico fazia, a Ivone, o Divaldo, etc.

As obras desses médiuns não tiveram CUEE, mas estão sob a Doutrina, no papel de
comentá-la, analisá-la, nos ajudando a refletir sobre o que os Espíritos trouxeram.

Não são obras "complementares", não completam a Doutrina Espírita (essas só as que
tivessem CUEE para as novas informações que iriam completar as que já têm).

O que elas fazem é dissecar, analisar a Doutrina Espírita, dar vários ângulos (o ângulo
de visão de André Luiz, de Emmanuel, de Joanna, etc), nos ajudar a compreender
melhor a DE, nos dar consolo, nos dar lições, roteiros, mas tudo sob a visão já existente.

Alguma coisa passou, pois estes não nasceram sabendo tudo sobre Doutrina, foram
produzindo e estudando Doutrina Espírita ao mesmo tempo.
Portanto amigo, cabe à disciplina dos médiuns em fazer CUEE, a renovação da
Doutrina, e Kardec sempre disse que tínhamos que deixar a Doutrina Espírita tet-a-tec
com a ciência... Se isso não acontece e estamos estagnados (eu pessoalmente acredito
que ainda estamos mastigando a primeira garfada, não estagnados... E que quando
engolirmos, é que vamos poder colocar outra garfada na boca), foi porque os médiuns
não andam fazendo o dever de casa que nosso Codificador deixou para eles fazerem.

E aí, nós leitores, estudiosos, expositores, evangelizadores, etc, etc, etc, temos que fazer
o que já estamos fazendo: Estudar muito as obras básicas, analisar tudo, e esperar a
ciência para provar as novas informações que devem ficar na geladeira...

Infelizmente, pela falta do CUEE, as novas informações devem aguardar a ciência, em


vez de andar ao lado dela, que era o ideal de Kardec.

Pessoalmente, relutei muito em entender o CUEE... Achava que as pessoas estavam


implicando, que eram fundamentalistas, que estavam com inveja de Emmanuel, fugindo
da reforma íntima, e mais um monte de coisas... Quando entendi que tais obras
mediúnicas têm o mesmo valor de sempre, já que o papel delas não era "complementar"
(isso foi erro NOSSO, em dar essa denominação a elas) a Doutrina Espírita e sim
analisá-la, explicá-la, entendi que nem Chico, nem Divaldo e etc, não estavam fazendo
mal... Pois o papel deles era trazer as opiniões dos Espíritos sobre a nova Doutrina que
surgiu.

Trazer a ótica filosófica de Emmanuel, a ótica científica de André Luiz, a ótica


psicológica da Joanna e do Hammed, a ótica espírita de Manoel Philomeno, a ótica
poética de Maria Dolores, a ótica crônica de Irmão X, etc.

Tenho certeza que se eles tivessem que trazer complementos à Doutrina Espírita,
Emmanuel e Joanna, comprovadamente espíritos superiores, sempre presentes, os
teriam "obrigado" à fazer CUEE.

Por isso, acredito eu, pessoalmente, que a complementação da Doutrina Espírita ainda
não chegou, e que os médiuns que trazem tais novidades sem passá-las pelo CUEE que
estão sendo indisciplinados e provados. E nós, seremos irresponsáveis em acreditar com
a fé cega, porque a força da Doutrina Espírita está na fé raciocinada!

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