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VITÓRIA
JULHO, 2009
ALBERTO FREDERICO SALUME COSTA
BRIAN EGÍDIO TEIXEIRA SILVA
GEOVANI FIRME REIS
RAFAEL GEGENHEIMER DE ALMEIDA
Trabalho de determinação do
tempo de permanência na bacia e
do coeficiente escoamento
superficial da bacia do Rio
Itabapoana, com foz na cidade de
Bom Jesus do Norte (ES),
apresentado ao professor Fábio
Márcio Bisi Zorzal, da disciplina de
Hidrologia do Instituto Federal de
Educação, Ciência e Tecnologia do
Espírito Santo – IFES, para
obtenção de pontos para
aprovação no quinto semestre do
Curso Técnico de Infra-Estrutura de
Vias de Transportes e Estradas.
VITÓRIA
JULHO, 2009
1
Sumário
1 Listas .................................................................................................................................... 4
1.1 Lista de Figuras .......................................................................................................... 4
1.2 Lista de Gráficos ......................................................................................................... 4
1.1 Lista de Tabelas ......................................................................................................... 5
2 Introdução ............................................................................................................................ 6
3 Revisão da literatura ........................................................................................................ 10
3.1 Sistema de Alerta e Prevenção contra Enchentes de Manaus ......................... 11
3.2 Sistema de Alerta e Prevenção contra Cheias do Rio Doce ............................. 13
3.3 Sistema “Alerta Rio” ................................................................................................. 13
3.4 Reservatórios de contenção ................................................................................... 15
3.5 Diques ou barragens ................................................................................................ 15
4 Metodologia do trabalho .................................................................................................. 17
4.1 Coleta de dados ........................................................................................................ 17
4.2 Tabulação dos dados............................................................................................... 19
4.2.1 Estação nº 2041014 ........................................................................................ 20
4.2.2 Estação nº 2141014 ......................................................................................... 22
4.3 Confecção dos gráficos ........................................................................................... 24
4.4 Definições .................................................................................................................. 24
5 Resultado e suas análises .............................................................................................. 26
5.1 Estação pluviométrica nº 2041014 ........................................................................ 26
5.1.1 Série 26/10/1958 a 07/11/1958 ...................................................................... 26
5.1.2 Série 18/11/1959 a 26/11/1959 ...................................................................... 27
5.1.3 Série 6/12/1986 a 17/12/1986 ........................................................................ 28
5.1.4 Série 27/12/1995 a 05/01/1996 ...................................................................... 29
5.1.5 Primeiro comparativo parcial .......................................................................... 30
5.2 Estação pluviométrica nº 2141014 ........................................................................ 31
5.2.1 Série 01/02/1944 a 12/02/1944 ...................................................................... 31
5.2.2 Série 27/10/1958 a 09/11/1958 ...................................................................... 32
5.2.3 Série 17/11/1959 a 26/11/1959 ...................................................................... 34
5.2.4 Série 18/12/1995 a 25/12/1995 ...................................................................... 35
5.2.5 Segundo comparativo parcial ......................................................................... 36
5.3 Comparativo final ...................................................................................................... 37
5.3.1 Séries 26/10/1958 a 07/11/1958 e 27/10/1958 a 09/11/1958 ................... 37
2
5.3.2 Séries 17/11/1959 a 26/11/1959 e 18/11/1959 a 27/11/1959 ................... 39
5.3.3 Séries 18/12/1995 a 25/12/1995 e 27/12/1995 a 05/01/1996 ................... 40
6 Conclusão e considerações finais ................................................................................. 44
7 Referências ....................................................................................................................... 45
3
1 Listas
Figura 1 - Municípios que compõe a bacia do Rio Itabapoana. Fonte: Projeto Managé/UFF ------ 6
Figura 2 - Vista Geral do Rio Itabapoana Fonte: Projeto Managé/UFF ------------------------------------- 7
Figura 3 - Vista da cidade de Bom Jesus do Norte - ES, com detalhe para o Rio cruzando a
cidade. Projeto Managé/UFF------------------------------------------------------------------------------------------------- 8
Figura 4 - Efeito da chuva na cabeceira do rio Itabapoana sobre a cidade de Bom Jesus do
Norte (ES). Fonte: Gazeta Online. ----------------------------------------------------------------------------------------- 9
Figura 7 - Resumo do ciclo hidrológico. Fonte:
http://www.dpi.inpe.br/~camilo/hidro/apresentacoes/cbasicos/sld016.htm ------------------------------ 10
Figura 8 - Foto tirada dia 28/06/2008, durante uma enchente, no Porto de Manaus. A cota era
de 28,02 metros. Fonte: CPRM ------------------------------------------------------------------------------------------- 11
Figura 9 - Foto tirada dia 15/06/2007, no Porto de Manaus durante o período de vazante. A
cota era de 16,17 metros. Fonte: CPRM ------------------------------------------------------------------------------ 12
Figura 10 - Cotagrama de Manaus que compara chuva registrada até maio desse ano com
2008 e 1953. Fonte: CPRM------------------------------------------------------------------------------------------------- 12
Figura 11 - Boletim de monitoramento de cheias da bacia do Rio Doce. Fonte: CPRM ----------- 13
Figura 12 - Pluviômetro automático do Sistema Alerta Rio. Fonte: GEORIO--------------------------- 14
Figura 13 - Boletim de condições de chuva na cidade às 15h00min do dia 30/06/2009. Fonte:
GEORIO ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 14
Figura 14 - Reservatório construído em Santo André (SP) pelo Departamento de Águas e
Energia Elétrica. Fonte: DAAE -------------------------------------------------------------------------------------------- 15
Figura 15 - Moradores levando sacos de areia para reforçar um dique na Louisiana (EUA).
Fonte: Terra ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 16
Figura 5 - Demarcação da área de estudo, com destaque para o município de Bom Jesus do
Norte e estações pluviométricas e fluviométricas. ----------------------------------------------------------------- 17
Figura 6 - Detalhe do Rio Itabapoana, juntamente com os municípios localizados à sua margem
e identificação das estações pluviométricas (verdes) e fluviométricas (vermelhas). ---------------- 18
4
Gráfico 13 - Comparação entre as estações pluviométricas no período de 18/12/1995 a
05/01/1996 ................................................................................................................................................ 42
5
2 Introdução
O presente trabalho trata do estudo hidrológico das influências do Rio
Itabapoana sobre a cidade de Bom Jesus do Norte – ES, a partir da análise de
gráficos relacionando Chuva por Vazão e de dados de estações pluviométricas
e fluviométricas da região, a fim de propor soluções às freqüentes enchentes e
inundações bruscas na cidade.
Figura 1 - Municípios que compõe a bacia do Rio Itabapoana. Fonte: Projeto Managé/UFF
6
O rio Itabapoana é limitado ao norte pela bacia do Itapemirim, ao sul pela bacia
do Paraíba do Sul, a oeste pelas Serra do Caparaó e bacia do rio Doce e a
leste pelo Atlântico. Como pode ser visto no mapa, ele separa o Espírito Santo
e o Rio de Janeiro, possuindo 264 km de extensão. Nasce na Serra do
Caparaó, em Alto Caparaó (MG), inicialmente com o nome de rio Preto. Após
confluência com o rio Verde, ele passa a ser denominado Rio Itabapoana, que
deságua no Oceano Atlântico. Na zona de baixo curso, encontra-se uma
concentração de lagoas, muitas das quais já foram drenadas por proprietários
rurais da região. Há pouca documentação técnica sobre elas (ANA, 2001).
7
cachoeiras e corredeiras, há um grande poder de depuração desses problemas
ambientais em alguns trechos.
Figura 3 - Vista da cidade de Bom Jesus do Norte - ES, com detalhe para o Rio cruzando
a cidade. Projeto Managé/UFF
1
http://g1.globo.com/Noticias/Rio/0,,MUL944692-5606,00-
ENCHENTES+VOLTAM+A+CASTIGAR+O+NORTE+E+NOROESTE+FLUMINENSE.html
8
cabeceira do rio, no Alto do Caparaó, segundo a Defesa Civil2. Para
moradores, foi a maior enchente dos últimos 30 anos: 90% da população foi
afetada e a entrada e saída para outros municípios foi impedida pela água3. Foi
declarada situação de calamidade pública4:
Figura 4 - Efeito da chuva na cabeceira do rio Itabapoana sobre a cidade de Bom Jesus
do Norte (ES). Fonte: Gazeta Online.
2
http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2009/04/73494-
rio+itabapoana+sobe+e+comeca+alagar+bom+jesus+do+norte.html
3
http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2009/01/484022-
bom+jesus+do+norte+vive+pior+enchente+dos+ultimos+30+anos.html
4
http://oglobo.globo.com/pais/mat/2009/01/12/espirito-santo-confirma-cinco-mortes-por-
leptospirose-apos-as-chuvas-655822222.asp
9
3 Revisão da literatura
A utilização de modelos de chuva-vazão é bastante difundida no campo da
Engenharia Hidráulica e no estudo de Hidrologia e serve, entre outras coisas,
para prever fenômenos hidrológicos, como a vazão de um rio num determinado
dia.
10
Já foram implementados diversos mecanismos de alerta e prevenção contra
enchentes. O Serviço Geológico do Brasil (CPRM) mantém, atualmente, três
sistemas desse tipo em Manaus, na Bacia do Rio Doce e no Pantanal.
Figura 6 - Foto tirada dia 28/06/2008, durante uma enchente, no Porto de Manaus. A cota
era de 28,02 metros. Fonte: CPRM
11
Figura 7 - Foto tirada dia 15/06/2007, no Porto de Manaus durante o período de vazante. A
cota era de 16,17 metros. Fonte: CPRM
No último dia 01/06/2009 foi emitido o terceiro alerta do ano. Em 31/05/2009, a
cota do Rio Negro foi de 29,14 metros, cujo pico de cheia ordinariamente
ocorre no mês de junho. O alerta previa uma cota entre 29,15 e 29,69 metros,
que é 0,75 metros maior que em 2008 e 0,32 metros menor que em 1953
(maior pico de vazão registrado desde então).
Figura 8 - Cotagrama de Manaus que compara chuva registrada até maio desse ano com
2008 e 1953. Fonte: CPRM
5
http://www.estadao.com.br/noticias/geral,rio-atinge-nivel-de-maior-enchente-em-50-anos-no-
am,392549,0.htm
12
Em 24/06/2009, o rio atingiu 29,69 metros de profundidade e continuou subindo
dois centímetros por dia, quase igualando o recorde de 19536; é a maior
enchente dos últimos 50 anos.
6
http://www.estadao.com.br/noticias/geral,rio-atinge-nivel-de-maior-enchente-em-50-anos-no-
am,392549,0.htm
13
composto por 32 estações, espalhadas pela capital fluminense. Essas estações
são constituídas de pluviômetros automáticos, uma CPU (unidade de
processamento), rádio UHF, antena, painel solar e bateria. As leituras são
feitas de forma automática pela CPU e transmitidas via rádio para a estação
central, dispensando operadores. O painel solar e a bateria garantem o
funcionamento ininterrupto do aparelho, que envia suas informações a cada
quinze minutos.
14
Sistemas de alerta e prevenção são soluções não estruturais para o problema
das enchentes. Dentre as medidas estruturais encontradas, destacam-se a
construção de diques de contenção e reservatórios que armazenam a água da
chuva e após a precipitação, são despejadas no rio de forma gradativa.
7
http://www.45graus.com.br/geral/39193/governo_construira_diques_em_cidades_ribeirinhas.html
15
construir uma barragem com capacidade armazenar 2,8 bilhões de metros
cúbicos de água.
8
http://noticias.terra.com.br/mundo/interna/0,,OI2967755-EI8141,00-
Diques+evitam+novas+enchentes+nos+Estados+Unidos.html
16
4 Metodologia do trabalho
Dividiu-se a confecção deste estudo em partes. Primeiramente, levantaram-se
os dados sobre a bacia e das séries históricas. Após isso, fez-se a tabulação
dos dados obtidos, resultando em gráficos e análises que serão apresentados
em Resultado e suas análises.
17
Legenda: ícones cinza (sedes municipais), ícones verdes (estações
pluviométricas), ícones vermelhos (estações fluviométricas), traços azuis
(hidrografia) e traço vermelho espesso (bacia hidrográfica).
18
Para elaboração dos gráficos de chuva-vazão, utilizar-se-á das seguintes
estações pluviométricas:
19
4.2.1 Estação nº 2041014
Tabela 1 - Dados de Chuva e Vazão do Rio Itabapoana - EP: 2041014 - EF: 57830000 -
26/10/1958 a 07/11/1958
Área de drenagem (A) = 2854 km²
Vazão do
Vazão do Volume do
Intervalo de Altura de chuva Vazão do rio escoamento
Dia escoamento escoamento
tempo (h) h (mm) Q (m³/s) superficial
básico (m³/s) superficial (m³)
(m³/s)
26/10/1958 24 0 20,60000038 20,60000038 0 0
27/10/1958 48 3,700000048 19,29999924 22,63333368 0 0
28/10/1958 72 8,600000381 32,59999847 24,66666698 7,93333149 2741759,363
29/10/1958 96 8,800000191 34,20000076 26,70000029 7,500000477 2592000,165
30/10/1958 120 0,300000012 33,40000153 28,73333359 4,666667938 1612800,439
31/10/1958 144 4,099999905 43,09999847 30,76666689 12,33333158 4262399,396
1/11/1958 168 10,30000019 68,09999847 32,80000019 35,29999828 12199679,41
2/11/1958 192 46,20000076 65,90000153 34,83333349 31,06666803 10736640,47
3/11/1958 216 45,40000153 90,19999695 36,86666679 53,33333015 18431998,9
4/11/1958 240 0 86,40000153 38,9000001 47,50000143 16416000,49
5/11/1958 264 0 75,19999695 40,9333334 34,26666355 11842558,92
6/11/1958 288 0 59,20000076 42,9666667 16,23333406 5610240,253
7/11/1958 312 0 45 45 0 0
Total = 127,400003 mm 86446077,81
Incremento = 2,033333302
Vescoado = 86446077,81 m³
Vprecipitado = 363599608,6 m³
Crunoff = 0,237750745
Tabela 2 - Dados de Chuva e Vazão do Rio Itabapoana - EP: 2041014 - EF: 57830000 -
18/11/1959 a 26/11/1959
Área de drenagem (A) = 2854 km²
Vazão do
Vazão do Volume do
Intervalo de Altura de chuva Vazão do rio escoamento
Dia escoamento escoamento
tempo (h) h (mm) Q (m³/s) superficial
básico (m³/s) superficial (m³)
(m³/s)
18/11/1959 24 0 45 45 0 0
19/11/1959 48 13,19999981 70,5 50,64999962 19,85000038 6860160,132
20/11/1959 72 40,20000076 61,40000153 56,29999924 5,100002289 1762560,791
21/11/1959 96 4,800000191 95,5 61,94999886 33,55000114 11594880,4
22/11/1959 120 1,200000048 102 67,59999847 34,40000153 11888640,53
23/11/1959 144 70,80000305 112 73,24999809 38,75000191 13392000,66
24/11/1959 168 1,299999952 112 78,89999771 33,10000229 11439360,79
25/11/1959 192 1,100000024 106 84,54999733 21,45000267 7413120,923
26/11/1959 216 0 90,19999695 90,19999695 0 0
Total = 132,6000038 mm 64350724,22
Incremento = 5,649999619
Vescoado = 64350724,22 m³
Vprecipitado = 378440411 m³
Crunoff = 0,170041894
20
Tabela 3- Dados de Chuva e Vazão do Rio Itabapoana - EP: 2041014 - EF: 57830000 -
6/12/1986 a 17/12/1986
Área de drenagem (A) = 2854 km²
Vazão do
Vazão do Volume do
Intervalo de Altura de chuva Vazão do rio escoamento
Dia escoamento escoamento
tempo (h) h (mm) Q (m³/s) superficial
básico (m³/s) superficial (m³)
(m³/s)
6/12/1986 24 0 15,80000019 15,80000019 0 0
7/12/1986 48 76,19999695 22 18,31818199 3,681818008 1272436,304
8/12/1986 72 14,30000019 46,90000153 20,83636379 26,06363773 9007593,201
9/12/1986 96 33,20000076 58,59999847 23,35454559 35,24545288 12180828,52
10/12/1986 120 21,10000038 59,5 25,87272739 33,62727261 11621585,41
11/12/1986 144 29,39999962 191 28,39090919 162,6090908 56197701,78
12/12/1986 168 6,300000191 137 30,909091 106,090909 36665018,15
13/12/1986 192 10,10000038 69,40000153 33,4272728 35,97272873 12432175,05
14/12/1986 216 2 67,40000153 35,9454546 31,45454693 10870691,42
15/12/1986 240 1,200000048 77,90000153 38,4636364 39,43636513 13629207,79
16/12/1986 264 0 68,40000153 40,9818182 27,41818333 9475724,158
17/12/1986 288 0 43,5 43,5 0 0
Total = 193,7999985 mm 173352961,8
Incremento = 2,518181801
Vescoado = 173352961,8 m³
Vprecipitado = 553105195,8 m³
Crunoff = 0,313417706
Tabela 4 - Dados de Chuva e Vazão do Rio Itabapoana - EP: 2041014 - EF: 57830000 -
27/12/1995 a 05/11/1995
Área de drenagem (A) = 2854 km²
Vazão do
Vazão do Volume do
Intervalo de Altura de chuva Vazão do rio escoamento
Dia escoamento escoamento
tempo (h) h (mm) Q (m³/s) superficial
básico (m³/s) superficial (m³)
(m³/s)
27/12/1995 24 0 118 118 0 0
28/12/1995 48 0 102 120,4444444 0 0
29/12/1995 72 20,20000076 110 122,8888889 0 0
30/12/1995 96 15,19999981 102 125,3333333 0 0
31/12/1995 120 20,20000076 98,90000153 127,7777778 0 0
1/1/1996 144 42,20000076 207 130,2222222 76,77777778 26534400
2/1/1996 168 16,20000076 312 132,6666667 179,3333333 61977600
3/1/1996 192 0 327 135,1111111 191,8888889 66316800
4/1/1996 216 0 216 137,5555556 78,44444444 27110400
5/1/1996 240 0 140 140 0 0
Total = 114,0000029 mm 181939200
Incremento = 2,444444444
Vescoado = 181939200 m³
Vprecipitado = 325356008,2 m³
Crunoff = 0,55920037
21
4.2.2 Estação nº 2141014
Tabela 5 Dados de Chuva e Vazão do Rio Itabapoana - EP: 2041014 - EF: 57830000 -
01/02/1944 a 12/02/1944
Área de drenagem (A) = 2854 km²
Intervalo Vazão do Vazão do Volume do
de Altura de Vazão do rio escoamento escoamento escoamento
Dia
tempo chuva h (mm) Q (m³/s) básico superficial superficial
(h) (m³/s) (m³/s) (m³)
1/2/1944 24 0 75,19999695 75,2 0 0
2/2/1944 48 0 62,5 81,90909 0 0
3/2/1944 72 13,60000038 90,19999695 88,61818 1,581818 546676,1719
4/2/1944 96 5,400000095 136 95,32727 40,67273 14056495,31
5/2/1944 120 9,100000381 157 102,0364 54,96364 18995433,4
6/2/1944 144 37,40000153 225 108,7455 116,2545 40177571,48
7/2/1944 168 34,59999847 217 115,4545 101,5455 35094109,57
8/2/1944 192 10,60000038 225 122,1636 102,8364 35540247,66
9/2/1944 216 22,39999962 183 128,8727 54,12727 18706385,74
10/2/1944 240 45,59999847 359 135,5818 223,4182 77213323,83
11/2/1944 264 2,900000095 164 142,2909 21,70909 7502661,914
12/2/1944 288 0 149 149 0 0
Total = 181,5999994 mm 247832905,08
Incremento = 6,709091187
Vescoado = 247832905,1 m³
Vprecipitado 518286398,4 m³
Crunoff = 0,478177521
Tabela 6 - Dados de Chuva e Vazão do Rio Itabapoana - EP: 2041014 - EF: 57830000 -
27/10/1958 a 09/11/1958
Área de drenagem (A) = 2854 km²
Intervalo Vazão do Vazão do Volume do
Altura de
de Vazão do rio escoamento escoamento escoamento
Dia chuva h
tempo Q (m³/s) básico superficial superficial
(mm)
(h) (m³/s) (m³/s) (m³)
27/10/1958 24 0 19,29999924 19,3 0 0
28/10/1958 48 29,10000038 32,59999847 20,25385 12,34615 4266830,465
29/10/1958 72 5,099999905 34,20000076 21,20769 12,99231 4490141,985
30/10/1958 96 0,899999976 33,40000153 22,16154 11,23846 3884012,977
31/10/1958 120 11,80000019 43,09999847 23,11538 19,98461 6906682,651
1/11/1958 144 59,79999924 68,09999847 24,06923 44,03077 15217033,38
2/11/1958 168 16,20000076 65,90000153 25,02308 40,87692 14127065,16
3/11/1958 192 0,200000003 90,19999695 25,97692 64,22307 22195494,31
4/11/1958 216 0 86,40000153 26,93077 59,46923 20552566,62
5/11/1958 240 0,6 75,19999695 27,88462 47,31538 16352195,77
6/11/1958 264 1,6 59,20000076 28,83846 30,36154 10492947,81
7/11/1958 288 0 45 29,79231 15,20769 5255778,279
8/11/1958 312 0 37,70000076 30,74615 6,953846 2403249,271
9/11/1958 336 0 31,70000076 31,7 0 0
Total = 125,3000005 mm 123740749,4
Incremento = 0,953846271
Vescoado = 123740749,4 m³
Vprecipitado 357606201,3 m³
Crunoff = 0,346025178
22
Tabela 7 - Dados de Chuva e Vazão do Rio Itabapoana - EP: 2041014 - EF: 57830000 -
17/11/1959 a 26/11/1959
Crunoff = 0,250978024
Tabela 8 - Dados de Chuva e Vazão do Rio Itabapoana - EP: 2041014 - EF: 57830000 -
18/12/1995 a 25/12/1995
Área de drenagem (A) = 2854 km²
Crunoff = 0,428728642
23
4.3 Confecção dos gráficos
Com as tabelas devidamente preenchidas, os gráficos eram gerados
automaticamente. Foram feitos todos os ajustes necessários caso houvesse
algum erro na geração dos gráficos. Ocorreu de o Volume do Escoamento
Superficial ficar com valores negativos. Nessa situação, a célula foi zerada,
para facilitar a análise.
4.4 Definições
Das fases do ciclo hidrológico, a mais importante para a Engenharia é o
Escoamento Superficial, que é a fase que trata da ocorrência e do transporte
d’água pela superfície terrestre, já que a maioria dos estudos hidrológicos trata
do aproveitamento d’água e à proteção contra os fenômenos do seu
deslocamento, que é o escopo deste trabalho.
24
que acumula água num reservatório reduz as vazões máximas do escoamento
superficial, retardando sua propagação.
25
5 Resultado e suas análises
Procedeu-se com a elaboração dos gráficos a partir dos dados coletados de
estações pluviométricas e fluviométricas pertencentes á rede
hidrometereológica da Agência Nacional de Águas (ANA) aplicando o método
escolhido para este estudo e que foi explicado no capítulo Metodologia do
Trabalho. Os gráficos obtidos e suas análises para cada situação seguem
abaixo.
90 Vazão do escoamento
superficial (m³/s)
80 Vazão do escoamento básico
(m³/s)
Precipitação (mm) e Vazão (m³/s)
70
60
50
40
30
20
10
0
0 50 100 150 200 250 300 350
Tempo (h)
26
ocorridos devido ao aumento da vazão em função das precipitações ocorridas
nos dias 17/10 e 19/10, que foram iguais a 22,7 mm e 21,29 mm. Essas
precipitações não foram incluídas nesta análise, pois nos dias 15, 16 e 18
desse mês as precipitações registradas foram iguais a 0 mm.
A curva de escoamento básico está um pouco alta devido à vazão de 7/11 não
ser igual ou próxima a vazão registrada no primeiro dia da série. A curva de
vazão e a curva de altura de chuva se correspondem nos dois primeiros picos.
Não houve um 3º pico de chuva, somente de vazão. Aparentemente, o 3º pico
de vazão com tempo igual a 216 horas ocorreu também em função de outra
chuva. Considerando isso e o fato da estação pluviométrica estar localizada a
certa distância da fluviométrica, para cálculo do tempo de manutenção subtrai-
se o tempo do 3º pico de vazão (216 horas) pela precipitação que antecede o
pico de chuva (168), obtendo 48 horas, ou 2 dias.
Vazão do escoamento
150 superficial (m³/s)
Precipitação (mm) e Vazão (m³/s)
100
50
0
0 50 100 150 200 250
Tempo (h)
27
Num primeiro momento, há um pico de chuva após o primeiro pico de vazão.
Quando o pico de chuva ocorre em tempo igual a 72 horas (3 dias), a curva da
vazão decai um pouco. Após isso, a chuva cessa e a vazão se eleva de forma
distribuída, ou seja, sem grandes picos. No segundo pico de chuva em tempo
igual a 144 horas (6 dias), a vazão continua subindo levemente. Mesmo após
nova cessão da chuva, a vazão decai de forma gradativa. Conclui-se que essa
vazão não foi influenciada somente pela chuva representada.
200
Altura de chuva h (mm)
100
50
0
0 50 100 150 200 250 300 350
Tempo (h)
28
Ocorre um primeiro pico de chuva em tempo igual a 48 horas, sucedido pelo
aumento da vazão de forma gradativa. Segue com precipitações oscilando
entre 10 e 40 mm. O pico de vazão ocorre em tempo igual a 144 horas ou 6
dias. Ressalva-se que tal pico de vazão pode ter sido em função de outras
chuvas não medidas por essa estação, visto que a série se encontra no mês de
dezembro, que é tipicamente o mês de alta da vazão média do rio, devido ao
fato do ciclo hidrológico ser mais acelerado no verão. Entretanto, para efeito de
cálculo, considera-se o maior pico de vazão como correspondente ao maior
pico de chuva. Efetua-se a subtração entre eles, obtendo tempo de
manutenção igual a 96 horas ou 4 dias.
básico (m³/s)
200
150
100
50
0
Tempo (h)
0 50 100 150 200 250 300
29
O período desta série, notoriamente no início do ano, é quando costuma
ocorrer enchentes na cidade de Bom Jesus do Norte. Nota-se aqui o maior pico
de vazão alcançando 327 m³/s. No caminho oposto, a precipitação medida
apresenta-se muita baixa, inferior a 50 mm. Conclui-se que essa vazão não é
fruto somente da chuva aqui representada. Entretanto, considera-se o pico de
chuva desta amostra de 42,2 mm ocorrido em tempo igual a 144 horas ou 6
dias, correspondente ao pico de vazão ocorrido em tempo igual a 192 horas ou
8 dias. Efetua-se o cálculo, encontrando um tempo de permanência igual a 48
horas ou 2 dias.
30
verão, quando o ciclo hidrológico ocorre de forma mais intensa devido ao
aumento da temperatura que faz a evaporação se acelerar e por conseqüência
a precipitação. Percebe-se de modo geral, o aumento gradual da vazão
máxima registrada de série pra série, bem como a precipitação, exceto na
última amostra, onde a precipitação na estação estudada não foi a única a
influir no aumento da vazão do rio. Como relatado na Introdução, o aumento do
nível do rio no início do ano está geralmente associado a chuvas intensas em
sua cabeceira no Alto do Caparaó.
400
Vazão do rio Q (m³/s)
350
Vazão do escoamento
superficial (m³/s)
Precipitação (mm) e Vazão (m³/s)
250
200 '
150
100
50
0
0 50 100 150 200 250 300
Tempo (h)
31
Ocorreu que a precipitação máxima no período foi de 45,59 mm. Não se pode
afirmar que o aumento da vazão foi somente em função da chuva aqui
representada. Justamente por se tratar de um período com precipitações
intensas, essa vazão provavelmente ocorreu em função de chuvas em outros
pontos da bacia de drenagem do rio.
Como nesta série, as estações utilizadas estão no mesmo local e tanto o pico
de chuva quanto o de vazão foram no 10º dia, considera-se o tempo de
permanência na bacia menor que 24 horas. Também não há dados em
intervalos menores que 24 horas, portanto, o tempo de permanência nesse
caso é igual a 24 horas ou 1 dia.
80
Precipitação (mm) e Vazão (m³/s)
70
60
50 '
40
30
20
10
0
0 50 100 150 200 250 300
Tempo (h)
32
Este gráfico ilustra a vazão do rio em função da precipitação, medidas no
mesmo local. No início da série, a vazão estava em torno de 20 m³/s, nível bem
baixo. Inicia-se a precipitação, saindo de 0 mm até 29,10 mm, de um dia para o
outro. Entretanto, a vazão não acompanhou o pico de chuva, mas estava se
elevando de forma gradativa, provavelmente houve uma recarga no aqüífero. A
chuva cessou e a vazão declinou em consequência disso, para depois ambas
se elevarem em pico, obtendo 59,80 mm e 68,09 m³/s.
Após isso, a chuva cessou e assim permaneceu até o fim da série com
precipitações pequenas. A vazão deu uma leve declinada e voltou a subir,
alcançando 90,20 m³/s, maior valor dessa série. Para o tempo de permanência
desta situação, fazem-se duas análises:
A primeira análise é a mais correta para esta série, embora não se disponha de
dados medidos em intervalos menores que 24 horas. Opta-se pela média
aritmética das duas análises, encontrando um tempo de permanência igual a
36 horas ou 1,5 dia.
33
5.2.3 Série 17/11/1959 a 26/11/1959
Nesta série, estudam-se 240 horas ou 10 dias. Calculou-se através da
tabulação dos dados das estações o Coeficiente de Escoamento Superficial
igual a 25,09% e o seguinte gráfico:
120
Precipitação (mm) e Vazão (m³/s)
100
80
Altura de chuva h (mm)
20
0
0 50 100 150 200 250
Tempo (h)
Inicia-se a série com a vazão declinando nos dois primeiros dias, enquanto a
precipitação se manteve zero. No 3º dia a precipitação alcançou cerca de 40
mm, sendo o pico de chuva desta série, acompanhado pelo aumento da vazão
que de 45 m³/s foi para 70,5 m³/s no mesmo dia. Após isso, a chuva declinou e
não chegou a mais que 10 mm nos dias seguintes, cessando definitivamente
no 8º dia, embora a vazão continuasse se elevando e terminou esta série com
90,20 m³/s, quase o dobro do início da amostragem. Provavelmente o rio se
manteve cheio em função de outras chuvas, o que justifica a curva de
escoamento básico bastante acentuada. Considera-se o tempo de
permanência novamente igual a 24 horas ou 1 dia.
34
5.2.4 Série 18/12/1995 a 25/12/1995
Nesta série, estudam-se 192 horas ou 8 dias. Obteve-se o Coeficiente de
Escoamento Superficial igual a 42,87% e o seguinte gráfico:
200
Precipitação (mm) e Vazão (m³/s)
150
100
50
0
0 50 100 150 200
Tempo (h)
35
função do pico de chuva no mesmo dia. Obtém-se, então, um tempo de
concentração igual a 24 horas ou 1 dia.
36
5.3 Comparativo final
Este trabalho consiste em relacionar precipitação e vazão do Rio Itabapoana,
com foz na cidade de Bom Jesus do Norte, utilizando-se de duas estações
pluviométricas e uma fluviométrica. Levando em conta o primeiro e o segundo
comparativo parcial, segue tabela com a média entre as estações:
37
praticamente no mesmo período de tempo,faz-se um gráfico único com
intervalo entre 26/10/1958 e 09/11/1958:
80
60
'
40
20
0
0 50 100 150 200 250 300 350 400
Tempo (h)
38
5.3.2 Séries 17/11/1959 a 26/11/1959 e 18/11/1959 a 27/11/1959
A série de 17/11/1959 a 26/11/1959 refere-se à estação pluviométrica nº
2141014 (Ponte do Itabapoana) e a de 18/11/1959 a 27/11/1959 refere-se à
estação pluviométrica nº 2041014 (Rio Preto). Elas estão no mesmo período de
tempo, embora a segunda inicie e termine um dia depois. Faz-se um único
gráfico comparando as duas séries, com um intervalo de tempo entre
17/11/1959 a 27/11/1959:
80
60
'
40
20
0
0 50 100 150 200 250 300
Tempo (h)
39
5.3.3 Séries 18/12/1995 a 25/12/1995 e 27/12/1995 a 05/01/1996
A série de 18/12/1995 a 25/12/1995 refere-se à estação pluviométrica nº
2141014 (Ponte do Itabapoana) e a de 27/12/1995 a 05/01/1996 refere-se à
estação pluviométrica nº 2041014 (Rio Preto). Entre elas há dois dias que não
foram analisados. Abaixo, os gráficos obtidos com cada uma:
Altura de chuva
300 h (mm)
Vazão do rio Q
Precipitação (mm) e Vazão (m³/s)
250 (m³/s)
200
150
100
50
0
0 50 100 150 200 250
Tempo (h)
Altura de
350 chuva h (mm)
Precipitação (mm) e Vazão (m³/s)
200
150
100
50
0
0 50 100 150 200 250 300
Tempo (h)
Nota-se certa semelhança entre as curvas de chuva e vazão, embora haja uma
diferença de dois dias entre elas. O primeiro gráfico mostra o início da
precipitação no intervalo total e termina com a vazão em torno de 150 m³/s. Já
no segundo gráfico, a precipitação se mantêm similar ao gráfico anterior, com
40
chuvas abaixo de 50 mm, embora do primeiro para o segundo se nota um
aumento da quantidade de chuva. Já a vazão no segundo gráfico, está mais
baixa que a última vazão do período anterior, talvez pela baixa precipitação
neste intervalo de tempo e pela recarga de aqüíferos. Neste caso, são dois
picos de vazão que provavelmente ocorreram em função de outras chuvas que
não foram medidas pelas estações pluviométricas. É importante ressaltar que
se trata de um período chuvoso, pois a vazão atingiu um nível tão alto de
quase 350 m³/s, no início do ano de 1996.
Altura de
Altura de chuva h
chuva h Vazão do
Dia Tempo (h) (mm) - Ponte do
(mm) - Est. rio Q (m³/s)
Itabapoana
Rio Preto
18/12/1995 24 0 0 124
19/12/1995 48 2,200000048 0 111
20/12/1995 72 6,300000191 58,40000153 95,5
21/12/1995 96 17,79999924 72,19999695 154
22/12/1995 120 9,300000191 0 218
23/12/1995 144 4,5 0 202
24/12/1995 168 15,30000019 0 167
25/12/1995 192 0 10 143
26/12/1995 216 21,29999924 5,199999809 173
27/12/1995 240 0 0 118
28/12/1995 264 0 0 102
29/12/1995 288 8,800000191 20,20000076 110
30/12/1995 312 0,5 15,19999981 102
31/12/1995 336 2,200000048 20,20000076 98,90000153
1/1/1996 360 81,40000153 42,20000076 207
2/1/1996 384 16,79999924 16,20000076 312
3/1/1996 408 0 0 327
4/1/1996 432 0 0 216
5/1/1996 456 0 0 140
41
Obteve-se o gráfico abaixo:
Altura de chuva h
350
(mm) - Est. Rio
Preto
Vazão do rio Q
300
(m³/s)
Precipitação (mm) e Vazão (m³/s)
Altura de chuva h
250
(mm) - Ponte do
Itabapoana
200
'
150
100
50
0
0 100 200 300 400 500
Tempo (h)
Analisando conjuntamente o efeito das chuvas medidas nas duas estações sob
a vazão, obtém-se uma melhor precisão na análise. Foram dois grandes picos
de chuvas com cerca de 80 mm, um em cada estação: o primeiro no Rio Preto
e o segundo na Ponte do Itabapoana. Há também dois grandes picos de vazão
que acompanham os picos de chuva, bem como suas oscilações.
Já o segundo pico de vazão no 17º dia, que foi o maior da série, com 327 m³/s,
relaciona-se com o maior pico de chuva no 15º dia de 81 mm medido pela
estação da Ponte do Itabapoana e também com outro pico de chuva na mesma
data, medido pela outra estação, com 42 mm. Para esta situação, encontra-se
42
um tempo de permanência igual a 48 horas, maior que o tempo de
permanência encontrado anteriormente (24 horas), o que é incoerente, pois
naquela situação, trata-se de uma estação com maior distância geográfica.
Como não há outro pico de chuva que possa se relacionar com a maior vazão,
provavelmente esta foi em função de outras chuvas também, ou seja, o nível
do rio aumentou em função das chuvas medidas pelas estações no Rio Preto e
na Ponte do Itabapoana, mas também foi influenciado por alguma outra chuva
de grande intensidade que pode ter ocorrido na cabeceira do rio. Talvez
tenham ocorridos enchentes nesse período, justamente pela elevada vazão em
função de várias chuvas no percurso do rio.
43
6 Conclusão e considerações finais
As estações utilizadas não foram suficientes para determinar o Coeficiente de
Escoamento Superficial e o Tempo de Permanência na bacia, pois em alguns
casos descritos no capítulo anterior, o pico de vazão não correspondeu ao pico
de chuva, ou seja, as chuvas medidas não influenciaram sozinhas àquela
vazão. Principalmente quando se trata de intervalos entre o dezembro e
janeiro, que são os mais chuvosos e quando o rio apresenta maior nível, em
função de chuvas em sua cabeceira, no Alto do Caparaó (MG). Durante a
coleta de dados, escolheu-se uma estação localizada no Caparaó, mas não foi
possível adotá-la, pois ela é operada pelo Instituto Nacional de Metereologia
(INMET) e sua série histórica só pode ser obtida via correspondência oficial
com o Instituto, o que foi feito pelo Núcleo Pedagógico do IFES e até a
presente data não se obteve resposta.
44
7 Referências
CARVALHO, Daniel Fonseca de e SILVA, Leonardo Batista da. HIDROLOGIA
– CAPÍTULO 7 – ESCOAMENTO SUPERFICIAL.Agosto, 2006. Disponível em:
<http://www.ufrrj.br/institutos/it/deng/leonardo/downloads/APOSTILA/HIDRO-
Cap7-ES.pdf>. Acesso em: 30 jun. 2009.
45
Disponível em: < http://info.ucsal.br/banmon/Arquivos/ART_011208.doc>.
Acesso em: 19 jun. 2009.
46
Revista Água e Energia.DAAE. Fevereiro, 2002. Disponível em:
<http://www.daee.sp.gov.br/acervoepesquisa/relatorios/revista/raee0002/atendi
mento.htm>. Acesso em: 30 jun. 2009.
47
2007-AvaliacaodeProjetoBasicodePCHde30MW.pdf>. Acesso em: 19 jun.
2009.
48