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CENTRO UNIVERSITÁRIO VILA VELHA

FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO

JACIANA ARRUDA
MARCILENE AQUINO

TÍTULO: CONCRETO COM RESIDUO DA INDÚSTRIA


CALÇADISTA

VILA VELHA
2008
Concreto com Resíduo da Indústria Calçadista (EVA)
EVA – Etileno Acetato de Vinila - Significa Polímero (muitas partes)
É uma molécula de alto peso molecular obtida pelo encadeamento sucessivo de pequenas
unidades repetitivas de baixo peso molecular chamadas monomenos (Hansmann & Mustafa,
1993). E um polímero termofixo, sendo, portanto de difícil reprocessamento. E composto pelos
retalhos que sobram do processo de corte mecânico das chapas no formato de sola, entresola
ou planilha.
Possui grande aplicação na indústria calçados, sendo a maior parte utilizada na confecção de
placas expandidas para a estampagem de palmilhas, entresolas, confecções de solados, ou de
vários artigos como: viseiras, brinquedos, material didático, etc.
Os solados produzidos com EVA expandido possuem densidades menores comparados ao
SBR ou ao PVC expandido, e apresenta células fechadas, o que diminui a absorção de água.
Estudo realizado sobre o EVA tem mostrado um grande crescimento de volume de resíduos
das indústrias.
Durante a fabricação do calçado, geram-se resíduos de retalhos (Figura 01) inevitáveis
das placas expandidas oriundos do processo de obtenção dos formatos dos calçados (corte) e
possíveis refugos de solado, entre sola ou palmilha do calçados e os resíduos em forma de pó
oriundo do lixamento do calçado na fase de acabamento (Figura 02).

Moagem dos Resíduos

Os resíduos de EVA foram moídos utilizando um equipamento aglomerados desenvolvido na


universidade, a velocidade de 1800 rpm. A alimentação no moinho foi feita pela parte superior,
sendo o material moído retirado gradualmente pela parte lateral inferior, através de uma
peneira com granulometria adequada (1 588mm abertura).
A capacidade de processamento do equipamento foi de ordem de 50 kg/h.
Apresentando uma solução alternativa ecologicamente correta para tratar tais resíduos
industriais.
A utilização de resíduos EVA como agregado artificial na construção civil e uma alternativa de
destino final seguro para um resíduo que hoje e depositado sem agredir o meio ambiente.
Adicionalmente, quando o agregado EVA substitui parte dos agregados naturais (ex. areia,
pedra) estamos diminuindo o impacto destas extrações na natureza.
Evitar retalhos que tenham excesso de silicone; eliminar todo gás existente no material
a ser recuperado. Além disto, este processo de reciclagem é lento e existe limitação técnica,
quanto à quantidade de resíduos que se pode incorporar ao processo, sem comprometer a
qualidade do produto. Portanto o volume de resíduo reaproveitado na própria indústria é bem
menor (não mais que 40%) do que o volume por ela gerado.
Algumas empresas estocam seus resíduos em galpões (Figura 03), porém chega um momento
que o volume de resíduo ultrapassa a capacidade de armazenamento e passam a ser
colocados nos pátios, que também tem área limitada. Portanto é um problema de gravidade
crescente.
Garlet (1998) afirma que muitas indústrias o depositam em áreas a céu aberto, e isto
causa vários problemas ambientais, como poluição visual, proliferação de insetos e pequenos
animais, além de existir uma ameaça constante de combustão do material. Segundo este
mesmo autor, algumas indústrias vêm jogando esses resíduos em depósitos clandestinos,
escondidos em locais de difícil acesso para fugir das fiscalizações dos órgãos competentes, e
sem tomar nenhum tipo de cuidado.
A falha na fiscalização ambiental tem contribuído para esse tipo de comportamento das
indústrias, sobretudo aquelas que geram grandes volumes de resíduos.
A proporcionalidade entre a quantidade de cimento e a resistência a compressão (Figura 6)
pode ser facilmente explicada, já que, quão maior a quantidade de aglomerante, maior a
quantidade de vazios preenchidos por este, proporcionando melhor conformidade dos grãos de
SBR e por conseqüência maior resistência a compressão.
A diminuição da resistência em relação às diferentes misturas (Figura 6) é atribuída à
substituição de 30% do cimento por material pozolânico, este por sua vez, não apresenta as
mesmas propriedades físicas e químicas do cimento, proporcionando menor uniformidade da
mistura.
O reaproveitamento de um dado tipo de resíduo por outros setores da economia tem
sido nos últimos anos, temas de importantes pesquisas. A construção civil é um dos setores
com maior potencial para absorver os resíduos industriais. Concorrem para isto a necessidade
de redução do custo da construção, a grande quantidade de matéria-prima e a diversidade de
materiais empregados na produção, ampliando as opções de uso de resíduos com diferentes
funções na edificação (CINCOTTO, 1988).
Esse tipo de resíduo (EVA) possui baixa massa específica, tem boas características acústicas
e térmicas, é estável, inerte, não suscetível a fungos e pode ser aproveitado como agregado
sintético para elaboração de compósitos leves. Entre as aplicações e vantagens possíveis dos
compósitos leves na construção civil podem ser citadas: enchimento para lajes rebaixadas,
isolamento acústico entre pavimentos, blocos (Figuras 04 e 05) e/ou painéis para vedação com
redução da carga estrutural, isolamento térmico nas lajes de forro etc. Essas características
evidenciam a grande potencialidade desse resíduo para uso em diversos componentes e
sistemas na construção civil, sem função estrutural. No caso específico desta pesquisa propõe-
se aproveitar tais resíduos em blocos EVA de vedação.

Bibliografia

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