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O Imaginário Imaginado Amazônico; uma visão da Amazônia em seus

conflitos e atores sociais.

A região amazônica convive com uma imagem sobre ela idealizada,


muita das vezes distante de sua realidade por conta do imaginário que é
construído sob ela. Temos uma Amazônia múltipla se seu território, Amazônia
de recursos naturais em biodiversidade, mas também uma Amazônia de
conflitos sociais, uma Amazônia explorada.

Amazônia ainda necessita de um projeto político social que seja


realmente voltada para ela, ou seja, para seu desenvolvimento, para que ela
possa de uma forma sustentável gerir seus recursos. O que muitos dos estudos
desenvolvidos sobre a questão amazônica tem apontado é para a falta de uma
iniciativa que venha a gerencias seus conflitos sócias dentro da região. Talvez
a causa desses conflitos sociais seja justamente a maneira como é construída
o imaginário sobre a região, ou seja, é preciso abrir mão de antigos paradigmas
que enxergam a Amazônia apenas como depósito de recursos naturais
desabitada.

É preciso penetrar na Amazônia para se deparar com suas reais


riquezas,sua cultura e seus povos, os conflitos sociais dentro da região são
conflitos gerados pela força do capital sobre a região na forma de produção do
sistema capitalista.O caráter exploratório cria abismos sociais que ultrapassa o
regional e atinge a escala global.A força do capital cria desigualdades sociais
muito forte,cria-se o desequilíbrio da natureza,como as construções de
barragens das hidrelétricas,tira a terra de seus verdadeiros donos.

O sistema capitalista de produção impõe sua força e faz a construção de


uma ideologia de desenvolvimento regional com a proposta de criar benefícios
para seus moradores, entretanto, sabemos que o capitalismo que atua em
nossa região amazônica reforça insistentemente uma falsa projeção.
Observamos na luta do campo que a política desenvolvimentista cria cada vez
mais contradições, seja no grande latifúndio ou na ocupação de terras
indígenas,a produção capitalista suga os recursos e os leva para sua sede em
outro país deixando para trás, perda da biodiversidade e conflitos sócias cada
vez mais alarmantes.
O Governo Federal nos últimos anos vem buscando por meio de uma
política ambiental sustentável diminuir os índices negativos do capitalismo na
região,a governança para esses problemas requer tempo e muita discussão,
pois é sabido, que em uma região tão diversificada como a Amazônia não será
uma única ação política que resolvera todos os seus problemas.

Temos na questão fundiária o capital explorativo desmatando para a


criação de pastos, temos o desmatamento ilegal de madeireiros que de forma
indiscriminada derruba arvores sem seu devido planejamento, temos os efeitos
colossais das construções das hidrelétricas que destroem um tesouro
incalculável com suas barragens e a perda territorial do indígena e do
amazônida que não consegue sobreviver as margens do rio.

Este conjunto de impactos tem como conseqüência uma Amazônia


extremamente conflituosa, uma região rica cercada de pobreza em certas
regiões o amazônida tem um linhão de energia sob sua casa, mas que ele
apenas observa pela luz do lampião, porque ele não se configura na visão do
capital como um consumidor desta mercadoria.

Toda analise da região tem como pano de fundo o sistema contraditório


do capital gerando problemas que estão se arrastando a anos na região que
ainda é tomada como celeiro de recursos naturais, embora hoje existam muitos
apelos pela minimização de suas conseqüências.O que construiu-se foi uma
Amazônia em crise com a modernidade e com o capital, não se pretende aqui
preservá-la como natureza inçada excluindo-a de seu processo de
desenvolvimento,mas não se pode continuar a explorar desenfreadamente,não
se pode criar um projeto sem enxergar o amazônida caboclo ,o sem terra que
luta dia após dia contra o grande latifúndio e o indígena com sua luta por suas
terras e seus costumes.

Respeitar a subjetividade desses atores torna-se uma ação política de


gerenciamento dos conflitos de cada um desses personagens,lançar mão
desse olhar ira propiciar um grande passo para administração desses
problemas, as políticas publicas por anos buscou apenas em conjunto com o
grande capital explorar.A busca por soluções tem que ser buscada a partir de
um diálogo entre todos aqueles que constroem a realidade da região, todos os
processos que a Amazônia sofreu ao longo da história como os ciclos
econômicos da borracha, ouro,os projetos implantados como
SUDAM,SUDENE, não foram criados a partir do conhecimento real da região
mas apenas de sua imagem como sob a região, por isso, nunca puderam dar
conta de sua problemática, apenas contribuíram para sua destruição e para o
conflito que o próprio sistema capitalista produz, pois para este sistema existe
espaço para “vencedores” que conseguem se manter ao lado do poder pela
força do capital, e os” perdedores” que ficam na margem da sociedade.

Dentro do contexto da região o que encontramos são caboclos


ribeirinhos tendo sua plantação de subsistência destruída pela perda da terra, o
índio perdendo suas reservas e uma massa de homens sem terra
marginalizados e excluídos pela força do capital,contudo acredito, que com a
construção de um novo olhar sobre a região e suas próprias problemáticas,
surgira uma luz de esperança pois os grandes debates tornam possíveis uma
melhor gestão e administração de seus problemas.

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