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① Introdução
¾ O quadro da Última Ceia de Leonardo Da Vinci. Para aonde a filosofia
secularista deseja direcionar o pensamento das pessoas acerca de Cristo.
¾ Este quadro foi concluido provavelmente entre os anos de 1495 e 1497.
Leonardo passou três anos aproximadamente se dedicando a pesquisa para
compor este quadro, fato raro para um pintor hábil e versátil de seu quilate.
¾ Leonardo escolheu esse tema baseado no texto de João 13:21, no qual
Jesus anuncia aos doze apóstolos que alguém, entre eles, o trairia. Essa
pintura, na história evangélica, é considerada a mais dramática de todas.
¾ Ao centro, Cristo é representado com os braços abertos, em um gesto de
resignação tranqüila, formando o eixo central da composição. São
representadas as figuras dos discípulos em um ambiente que, do ponto de
vista da perspectiva, é exata.
¾ Contudo existe uma nova tese para este quadro, descrita no livro de Dan
Brown; O Código da Vinci.
¾ Neste o objetivo central deste quadro seria o expôr que o ensino da Igreja
acerca de Jesus era fantasioso e que na realidade ele foi uma figura
contraditória, plenamente humana e desprovido de divindade.
¾ Por tal interpretação da pintura, a pessoa ao lado de Jesus não seria o
apóstolo João mas na verdade Maria Madalena. Suas feições femininas e
traços delicados seriam indicações disso.
¾ Pela simetria nas roupas de Jesus e de Maria, poderiam formar um casal.
Segundo ele, notar-se-ia que as cores das roupas de Maria e Jesus são
opostas: Maria usa um vestido azul e uma manta vermelha e Jesus uma
veste vermelha e uma manta azul, o que, segundo alguns, pode ter
semelhanças com a representação oriental do Yin-Yang, o equilíbrio entre o
masculino e feminino.
¾ Ao lado de Maria Madalena, Pedro estaria curvado de uma maneira
ameaçadora, e a mão em direção ao pescoço dela seria um gesto negativo ou
de morte. De acordo com a teoria original, Pedro, através de um gesto de
amizade, pedia a João que perguntasse a Jesus quem o trairia.
¾ Dan Brown busca deixar dúvidas no ar sugerindo que Pedro sentia ciúmes
pelo fato de Jesus confiar a Maria Madalena mais responsabilidade que aos
seus apóstolos. Pode-se notar inclusive (na imagem ampliada) que ao centro,
há uma mão segurando um punhal, que supostamente pertence a Pedro.
Segundo a teoria original, tal punhal seria uma alusão a São Simão, o zelota,
que era partidário do levante armado para libertar a Judéia do domínio
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romano.
¾ Dan Brown deixa claro, também, que a imagem da suposta Maria Madalena,
se recortada em um programa de edição de imagens, e movida de modo a
ficar à direita de Jesus, demonstra uma precisão incontestável na pose que
se forma. Tanto em graus quando na sobreposição, fica nítida a imagem de
Maria Madalena com a cabeça apoiada sobre o ombro de Jesus, como um
casal.
¾ Além disso, supõe-se que o espaço entre Maria e Jesus na figura original foi
pintado propositalmente para insinuar um símbolo que se parece com uma
letra "V", símbolo do sagrado feminino (também chamado de Cálice/Graal ).
Desta forma o Santo Graal procurado pelos arqueólogos não seria um cálice
mas o túmulo da suposta esposa de Jesus; Maria Madalena.
¾ Indo mais a fundo, podemos enxergar uma letra "M", formada pela letra "V"
anteriormente citada junto à duas hastes laterais, formadas pelas laterais
dos corpos de Jesus e Maria. Esse "M", segundo Brown, seria uma
abreviatura de Maria Madalena.
¾ Estas mesmas idéias foram apresentadas no filme herético; A última
tentação de Cristo, dirigido por Martin Scorese e baseado no romance de
Nikos Kazantzaski.
¾ As intensões destas teorias são óbvias;
Tornar Jesus Cristo um homem comum, confuso, desprovido de sua
divindade e incontaminação pelo pecado, transformando o cristianismo
em uma religião sem sentido.
Negar o pecado, a necessidade de salvação e a capacidade salvífica da
morte de Jesus na cruz.
Anular a existência de Deus e ridicularizar a fé cristã.
Liberar o ser humano para viver conforme suas próprias vontades sem
peso de consciência.
¾ Contudo as Escrituras, a natureza, a história, a ciência e até mesmo a razão
humana decaida pelo pecado certificam incontestávelmente que nada do
que há teria condições de existir se não tivesse orígem em uma mente
inteligente, criadora.
¾ O ser humano foi criado para manter comunhão com o seu criador. Neste
contexto Jesus nos deixou uma ordenança clara para renovarmos
contínuamente esta comunhão, este compromisso, esta aliança; A Ceia do
Senhor. As Escrituras nos atestam a centralidade da mesma na vida cristã.
¾ Por tal importância, não é de se admirar que o adversário e seus seguidores
tentem deturpa-la, desmerece-la, lançar blasfêmias e afastar as pessoas de
seu real significado e relevância.
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② Elucidação
¾ Paulo escreveu esta carta ao coríntios por volta do ano 55 d.C.
¾ Três anos após sua visita a cidade de Corinto e ali ter estabelecido uma
igreja, membros desta vão a procura de Paulo em Éfeso para questionar-lhe
acerca de questões éticas e morais conflitantes e desordens vividas pela
mesma.
¾ As questões de maior peso envolviam uma mistura de comportamento
cristão com costumes pagãos. Dentre estas se destacam:
9 As facções na igreja: como não havia um local público de reuniões pela
perseguição, a igreja compunha-se de núcleos os quais se tornaram
rivais entre si.
9 O incesto: o permissivismo e a falta de repreenção para com aquele que
havia possuido a mulher de seu pai.
9 Demandas judiciais: questões entre crentes precisando ser resolvidas
por tribunal pagão.
9 A imoralidade: alguns sentiam dificuldade de abandonar o culto à
Afrodite que possuia seu templo na cidade, ainda permanecendo na
prática do pecado, aos quais Paulo ordena o casamento.
¾ Por fim temos a Ceia do Senhor: O costume da época era o das pessoas
mais abastadas trazerem comida para certos cultos para assim realizarem a
festa da fraternidade após a celebração da Ceia do Senhor.
Nesta ricos e pobres mantinham a mesma comunhão pela fé que os
unia.
Contudo, em Corinto, a festa sobressaiu-se em relação à Ceia do
Senhor.
Os que traziam alimentos comiam tudo dentro de seu círculo íntimo
de relacionamentos sem esperar os outros.
Os cristãos, ao imitar assim as festas e bebedeiras dos povos pagãos
nos templos idólatras, transformavam as festas de fraternidade em
ocasião para glutonaria e bebedices, perdendo de vista assim o
verdadeiro significado da Ceia do Senhor.
¾ Paulo lhes trás à memória as palavras de Jesus na última Ceia e os
incentiva a examinarem-se a si mesmos antes de comer o pão e beber do
cálice em memória do Senhor.
¾ A Ceia é o resumo de toda uma vida cristã. A participação nesta implica em
ter toda uma vida baseada na verdade, solidificada nos ensinamentos de
Jesus.
¾ Este momento deve nos levar a avaliar e refletir sobre nossa vida cristã.
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③ Proposição
A participação na Ceia do Senhor é o vértice da vida cristã
OI-Como devemos ver a nossa participação na Ceia do Senhor?
OT-Devemos analisar alguns pontos.
④ Tópicos
A) 1ºPonto: Entendimento das Figuras e Observações
1. O corpo de Cristo ( vs 24 ):
► O romanismo atesta por este texto que existe a
transubstanciação ou a transformação do pão e do suco no corpo
e no sangue de Jesus de fato.
► O fato do Cristo estar presente implica terminantemente que, aqui,
ele usou linguagem figurativa: Ele é 100% Deus mas também é
100% homem, não podendo ter dois corpos literais, simultanea-
mente.
► Portanto, a expressão "é o meu corpo" significa "representa o meu
corpo": A expressão "isto é o meu corpo" é a mesma que usamos
quando mostramos uma foto e dizemos "este aqui sou eu, dá para
reconhecer?" Note que a foto não é você, mas representa você.
2. O memorial ( vs 24 ):
► Devemos relembrar todas as vezes sua vinda, sua morte e
ressureição para nos resgatar da maldição do pecado, por nos
amar.
► No texto de João 3:16 relembramos a dimensão de Cristo para nós:
9 O maior amor: um amor sacrificial perfeito e não humano.
9 A maior dádiva: seu próprio filho.
9 A maior promessa: a vida eterna que somente Ele pode dar.
► Devemos também relembrar que não éramos dignos ou merecedores.
Foi Deus quem deu o primeiro passo para nos salvar ( Jo 15:16 ),
por isso não devemos;
9 Nos achar melhores ou mais dignos que outros;
9 Julgar a conversão de pessoas más uma impossibilidade.
4. O local ( Lc 22:7 e 8 ):
► A Ceia do Senhor é um ato de comunhão entre cada cristão e o
Senhor, e é também um ato de comunhão entre cristãos.
► Em Atos 20:7, os discípulos se reuniam para partir o pão.
► Em I Co 11:20 à 22 Paulo faz uma distinção entre a Ceia do Senhor,
que era o propósito de sua reunião como uma congregação, e as
refeições comuns, que eram tomadas nas casas de cristãos.
► Não encontramos nenhuma autoridade na Bíblia para participar
da Ceia do Senhor a sós ou fora da assembléia da igreja ( salvo
situações especiais como em enfermidades que impessam a
locomoção ).
► Todos devemos nos esforçar para participarmos juntos.
C) 3ºPonto: Os Participantes
1. Os que já assumiram o compromisso com Cristo ( Mc 16:15 e 16 ):
► O batismo é o sinal externo do que já se processou no interior. A fé
que Jesus é o Filho de Deus, morreu e ressucitou para perdão de
nossos pecados.
2. Os que permanecem em comunhão ( Jo 15:1 à 5 ):
► Não somente ser batizado ou professar ser cristão, mas ter
comunhão com Jesus e com a Igreja.
► Existem muitos tipos de Igreja mas nem todas são fiéis às
Escrituras. Nenhuma das igrejas que ensinam preceitos contrários
a divindade e soberania de Deus são aceitas como verdadeiras.
► São reconhecidos aptos para participarem da Ceia somente os que
são batizados em igrejas evangélicas e permanecem em comunhão
plena nestas.
► Não poderão participar os que estão em disciplina oficializada.
D) 4ºPonto: As Penalidades
Não é exigido que o participante da Ceia seja perfeito. Se existisse tal exigência
ninguém poderia por justiça própria participar desta. Contudo precisamos
observar os pontos acima citados para que não soframos as penalidades prevista
nas Escrituras, as quais são:
1. Condenação ( I Co 11:27 ):
► Quem vive em pecado e não consegue discernir, está cego e debaixo
de juízo atestando sua condenação por participar do Corpo de
Cristo sem discerni-lo.
2. Fraqueza ( I Co 8:5 à 7 ):
► Qualquer coisa escandaliza, pela falta de conhecimento de Deus e
comunhão com este.
► Qualquer situação, se desvia, cai, se escandaliza.
3. Doença ( I Tm 5:13 ):
► O texto fala de viúvas possivelmente crentes que precisavam de
ajuda financeira para subsistência.
► Mesmo conhecedoras da verdade sofriam males morais crônicos
dos quais não conseguem se libertar.
4. Dormencia ( Ap 2:4 ):
► O texto não fala de más obras praticadas mas a falta delas. Um
estado de paralisia ( dormência ).
► A dormência é o esfriamento do amor para com Deus e para com o
próximo.
► Quando amamos procuramos estar próximos, ativos.
► Se há problemas, não deixamos para amanhã. Buscamos logo
resolve-los para restaurarmos a comunhão.
► A dormência é o oposto; a indiferença. Tanto faz!
► Neste estado não se discerne mais nada. Não há interesses. Não
tem compromisso.Está bom de qualquer jeito. Nada mais importa.
Os desejos ( Rm 7:22 à 25 )
9 Paulo, pela comunhão, tinha um discernimento tão
aguçado que percebia nas mínimas atitudes a mancha do
pecado.
9 Ele queria ser perfeito mas encontrava uma outra lei que
batalhava em seu interior contra a vontade de Deus; a lei do
pecado arraigado a natureza humana.
9 No texto encontramos dois aspectos desta temática:
9 Impulsos:
► Ele tinha prazer na lei de Deus, contudo quando menos
esperava agia em conformidade com o pecado.
► A maior luta que travava ( e que todos nós travamos ) é
contra os impulsos.
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► Eles aparecem de repente e fazem grandes estragos.
► Paulo detestava e nós também.
► Quanto maior o domínio do Espírito Santo sobre nós
mais conseguimos vitória sobre estes. É preciso
vigilância contínua.
9 Atitudes consciêntes: é a ação raciocinada com tempo,
arquitetada. Se as atitudes consciêntes são más,
percebemos o quão raso é o nosso cristianismo.
9 Paulo com toda a sua consciência servia a Deus. Toda
atitude consciênte era sujeita a análise e sujeição total à
vontade de Deus, falhando apenas nos impulsos.
9 Quanto maior a comunhão maior a força para dominar-se.
Os hábitos ( Sl 19:7 à 14 )
9 Os hábitos consciêntes: a atitude consciênte do crente é
fazer aquilo que agrada ao Senhor e ele é fortalecido para
cumprir tal vontade.
9 Os hábitos inconsciêntes: naquilo em que erra mas não
tem consciência, pode contar com o perdão. Contudo
quando o entendimento vêm é momento de esforço para a
mudança.
Os relacionamentos ( Mc 12:30 e 31 )
9 Esfera divina: somos conscientizados de que Deus deve ser
o centro de toda a nossa vida.
9 Esfera Intra-pessoal: a nossa auto-imagem é restaurada.
Passamos a compreender quem somos diante de Deus
( nosso valor, nossas limitações, necessidade
inter-dependência ). Nosso amor próprio passa a ser
equilibrado.
9 Esfera Inter-pessoal: o ego já não é mais o centro. Preciso
me relacionar com o próximo para assim crescer e auxiliar a
outros. Não há exercício do amor sem exposição aos
relacionamentos. Os mais difíceis são os mais indicados.
¾ O 1º grande benefício ao participarmos da Ceia dignamente é a
purificação ( da mente, dos desejos, dos hábitos e dos relacionamen-
tos ).
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2. Ser Frutífero ( Jo 15:5 )
¾ Ser frutífero é ser produtivo. É receber o alimento e reverter tais
recursos em frutos que alimente a outros.
¾ Ao permanecermos em comunhão com o Senhor, sendo esta
revigorada e renovada constantemente por meio da restauração
periódica ao participarmos da Ceia, somos feitos produtivos,
abençoadores e meio de vida para este mundo.
¾ Vejamos alguns aspectos do ser frutífero ( Mt 5:13 e 14 ):
Exercício da Influência: como sal exercemos influência no
ambiênte sem sermos contaminados por este e ajudando no
bom funcionamento deste.
Exercício da Conservação: como sal penetramos silenciosa e
profundamente na sociedade, para que esta não venha a
degenerar-se pela imersão sem limites no pecado.
Produção de Cura: assim como o sal, produzimos cicatrização
de males nos relacionamentos, saúde e cura.
Sustentação de Parâmetros: por estarmos aqui temos direitos
e as leis que nos amparam são as mesmas que impedem que os
homens destruam-se a si mesmos e ao meio-ambiênte.
Propagação da Verdade: assim como a luz propagamos o calor
( energia propulsora de vida ), cor ( todas as frequências de cor
traduzindo a beleza e diversidade de Deus neste mundo ), e o
brilho ( a Glória de Deus ).
Conversão de almas: quando aqueles que nos escutam
possuem a propriedade de refratar a luz, produzindo um calor
interior equilibrado que não os deforma e fragmentando o
brilho da luz em todas as frequências de cores existentes
transparecendo a Glória de Deus.
¾ O 2º grande benefício ao participarmos da Ceia dignamente é
sermos produtivos, frutíferos, sustentando a existência deste
mundo sem que a grande maioria perceba.