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Análise de indicadores de subdomínios


(processo e impacto) e elaboração de
planos/metodologias de avaliação

1. Notas Prévias
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1.1. Domínios e indicadores

Sendo o MAABE, como já foi referido inúmeras vezes, uma matriz


generalista a aplicar a uma miríade de realidades-escolas que, apesar
de poderem ser categorizadas por critérios/variáveis objectivas na
base de dados da RBE, dificilmente encontrarão igual sentido prático
em todos os elementos (Factores Críticos, indicadores, acções de
melhoria, etc.) elencados nos quadros síntese de cada domínio – a
flexibilidade terá então de prevalecer sobre a utopia da completa
estandardização. De outro modo, seria como tentar, por analogia com
um acto de gestão curricular, reunir num só programa de uma forma
articulada, num só manual-instrumento, todas as disciplinas de todos
os níveis de ensino.
Assim, a minha escolha do domínio C foi um pouco arbitrária (no
quadro das cotas do “exercício-simulação”) pois se, visto desde a
realidade do meu trabalho diário, alguns subdomínios me parecem
evidentes, outras há que resultam um pouco redundantes, demasiado

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compartimentados, outros até mesmo um pouco irrelevantes.


Algumas “acções de melhoria”, por seu turno, parecem-me
formuladas com um “o quê?” tão generalista que dificilmente
responderão à pergunta mais importante que se impõe a quem está
no terreno: “como?”
No entanto, como é evidente, os objectivos enunciados e os
indicadores que os descrevem constituem um guião de utilidade, a
ser aferida/percepcionada nos/pelos destinatários das BEs (valor)
que faz todo o sentido num quadro de acountability que o nosso
cargo e os recursos postos ao nosso dispor exigem. Finalmente, estes
trabalhos poderão ainda dar feedback aos mentores da
conceptualização sobre as possibilidades de construção de road maps
para a sua implementação real no terreno.

1.2. Processos e Impactos/resultados (outcomes)

Segundo entendi da leitura do guião da tarefa e, após a consulta da


bibliografia de apoio, era pedido que tratássemos um indicador como
um processo e outro como um impacto/resultado nos actos de
gestão/avaliação das nossas BEs.
Tenho alguma dificuldade em separar processos de resultados
(impactos) no momento de realizar um plano de intervenção e um
modelo de aferição da sua eficácia. Por exemplo, relembrando a
recolha de evidências anuais que tenho levado a cabo, relembro um
percurso onde dificilmente posso separar a cadeia de
acontecimentos:

1. Os utentes-alunos queixavam-se da falta de espaço para trabalhar


em grupo no questionário anual de satisfação dos utentes (evidência
1)
2. Foram reformuladas espacialmente as Zonas Funcionais
aumentando-se para o dobro (processo/acção de melhoria 1) a
capacidade da zona de trabalho colectivo.
3. Constatou-se o aumento de utilização da biblioteca para trabalho
colectivo duplicando-se o nº de utentes e de actividades curriculares
(lectivas e extra-lectivas), o aumento do nº de professores que
utilizavam meios informáticos para a leccionação (evidência 2).
4. Após 5 anos, constatou-se (evidência 3) que o aumento da Zona
Funcional de grupos tornara por vezes impossível o trabalho
individual (apesar de separado pela zona central –
atendimento/leitura informal) devido ao ruído e sobrelotação,
havendo queixas de colegas e alunos.
5. Criou-se uma lotação máxima para a frequência da BE e
implementou-se junto dos professores uma prática de sensibilização
para as regras de utilização dos espaços de modo a manter a
polivalência (processo/ acção de melhoria 2).

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6. Espera-se que no final deste ano a evidência recolhida pelas


estatísticas de utilização e questionários de satisfação permita
recuperar a BE para o nº de utilizadores em regime individual que
tinha vindo a perder e aumentar o seu nível de satisfação (evidência
4).

2. Análise dos indicadores do subdomínio C.1.


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Dentro deste domínio, escolhi tratar como processo o indicador


C.1.2.: Dinamização de actividades de carácter livre e cultural
e o impacto da gestão da BE na frequência e qualidade da
utilização autónoma e voluntária da BE: C.1.3.
A dinamização de actividades teve sempre da minha parte uma
atitude de alguma reserva pois, se há domínio onde a
eficácia/impacto muitas vezes ficou por demonstrar foi nas decisões e
energia dispendida na organização deste tipo de eventos. Pela minha
experiência na BE e contacto com outras BEs, muitas destas
actividades constituem-se como intervenções avulsas, o que
denomino de lindas “flores”, mais do que sólidas, mas menos
vistosas, “árvores” que até, numa Primavera auspiciosa, podem
“florescer”, mas que criam “raízes”, crescendo lentamente, dando
porém certamente “frutos” – se é permitida a intrusão do elemento
metafórico no meio de um discurso que se suporia essencialmente
técnico. Assim, antes de decidir gastar o meu tempo e energia em
alguma dessas actividades de “animação cultural” tenho que decidir:
a) é uma intervenção conjuntural ou estrutural?
b) é determinante e prioritária tendo em conta o diagnóstico dos
vários domínios?
c) custo-benefício: que nº de destinatários consigo cobrir e por
quanto tempo com essa intervenção, versus os recursos
humanos/materiais que terei de despender?
Por outro lado, reportando-me ao outro indicador, a autonomia (e
adesão livre) é sem dúvida uma palavra-chave no conceito de
escola: a grande missão da escola e a utilidade última de todos os
seus instrumentos (nos quais se inclui a BE) é a autonomização de
cada cidadão, que não é mais do que um sinónimo de “educação”,
“desenvolvimento” e “crescimento”. Deste modo, nomeadamente a
formação de utilizadores a diversos níveis tem sido um das principais
lutas que tenho vindo a desenvolver neste longo processo como PB.

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3. Planos/metodologias de avaliação
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3.1. Dinamização de actividades de carácter livre e cultural

P. Fortes P. Fracos Constrangimentos Oportunidades

- Espaços existentes - por falta de - As actividades - a apresentação e


na escola recursos humanos na (mesmo a mera envolvimento do CP
- Existência de equipa, perdeu-se presença) são no MAABE (poderia
diversos núcleos já um pouco o hábito percepcionadas estar nos
organizados de realizar uma como trabalho extra constrangimentos, o
- Alguma experiência agenda de eventos - uma ausência de tempo o dirá…)
anterior nos últimos anos critérios na selecção - o processo de
- a BE sempre foi um de actividades (a elaboração de um
centro gerador de quantidade supera a novo PEE para o
eventos, de qualidade), apesar próximo triénio
Diagnóstico publicidade de do item anterior - Um membro da
actividades, apoio - Falta de tempo (90 equipa com
logístico m por semana) do apetência para a
membro da equipa organização de
- PAA demasiado actividades
“departamental”: - integração na
perdeu-se um pouco equipa da
a integração de Coordenadora dos
projectos/actividades DTs do Básico
, desde que o PB
deixou de ser
coordenador de
clubes

A linha geral: não competir, não somar actividades a um já extenso PAA: o PAA da
BE deve ser um instrumento facilitador, integrador, transversal do PAA da escola;
agir cirurgicamente sobre áreas deficitárias.

Exemplos de actividades:
- publicitação de publicações (livros, artigos, blogs) realizados por elementos da escola no
blog da BE, com reportagens e galerias audiovisuais
- “O outro lado da escrita” – painel/workshop com professores que publicam textos científicos,
literários ou envolvidos em trabalho editorial, dirigido aos alunos do Secundário, para dar a
conhecer o trabalho por detrás da escrita e edição
- “Comemoração dos 100 anos da República” – programa transversal às áreas de História e
Formação Cívica: exposições, actividades na área da cidadania: “se eu fosse deputado/1º
ministro”; ciclo de cinema documental; produção de documentários/produtos de expressão
Acções a artística
- Participação no “Dia da Escola” sob o tema “A diversidade” – associando, através de
desenvolver workshops, a presença de alunos estrangeiros provenientes dos 3 intercâmbios anuais
promovidos pelo Clube Europeu, que trabalha em estreita articulação com a BE
- “Encontros Dramáticos” – promoção de palestras/encontros com elementos do grupo de
teatro de Almada sobre a arte dramática, assim como os conteúdos das diversas peças em
cartaz (alunos do núcleo de teatro e outros)
- “Feira das Profissões” – ateliers e workshops sobre orientação vocacional, painéis com
elementos de diversas universidades, antigos alunos da escola – dirigido às escolhas de
prosseguimento de estudos e formação profissional dos alunos do 9º e 12º Ano
- “Dia da Poesia” – reedição do patrocínio de poemas: os alunos recebem uma cartolina,
escolhem um poema, imprimem-no e penduram-no no tecto da BE (normalmente há uma
grande adesão pois todos querem zonas mais visíveis da BE para colocarem o poema
patrocinado)
- “Exposição de inventos e inovações” (maquetas, filmes, posters) no âmbito das actividades
do projecto Comenius de uma parceria multilateral da escola

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indicadores instrumentos
Estatísticas de - Registo de presenças
Implementação/reacção
frequência/participação - Estatísticas do blog
- registos fotográficos Ao longo do ano c/ apresentação de
resultados no final
- Em forma de texto publicitário
Avaliação apelativo: blog da BE, diaporama, Painel
Grau de - Questionários aos de Notícias
satisfação/sugestões participantes, - Formal: relatório à DE e ao CP de
sondagens on-line acordo com os normativos
- Livro de (nomeadamente os perfis de
sugestões/reclamações desempenho) do MAABE
- Entrevistas a grupos-
alvo

3.2.Utilização autónoma e voluntária da BE

P. Fortes P. Fracos Constrangimentos Oportunidades

- acesso - compatibilização - falta de autonomia de - generalização da


completamente das diversas muitos dos docentes e banda larga na
livre às estantes funcionalidades das passividade no pedido de escola
para consulta zonas específicas: o colaboração para a - possibilidades
presencial equilíbrio entre a formação de utentes orçamentais para a
- índices razoáveis descontracção e o autónomos renovação da
de requisição ruído, a liberdade e o - problemas técnicos na colecção a nível
domiciliária e cumprimento de banda larga em wireless lúdico
consulta presencial regras em geral - dificuldade na
de documentação implementação da
para fins lúdicos “arquitectura da rede” a
- colecção partir dos normativos do
equilibrada em PTE
termos de
actualização de
materiais de lazer
(a partir de
sugestões de
alunos-utentes)
- catálogo on-line
- catálogo
disponível em
Diagnóstico todos os postos
informáticos
- tutoriais de
utilização: pesquisa
e recuperação de
documentos (on-
line e impressos)
- divulgação
frequente de obras
de lazer (com
efeitos
comprovados nas
consultas)
- hábito de
frequentar a BE
como espaço de
lazer, mesmo após
o fim dos “furos” e
em períodos de
férias ou após o
período lectivo
diário
- curiosidade dos
alunos recém-
chegados à escola
em irem à BE,
mesmo antes de
“visitas guiadas”

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Fomento da autonomia na utilização:


- planos de formação do utilizador: construção de guiões de exploração da pesquisa
documental; redes de disseminação através de colegas disponíveis; alunos monitores; regra de
“se não sabe procure, quando aprender ensine a alguém” como lema da equipa e das AO na
Acções a pedagogia do atendimento
Fomento da utilização aberta, constante e lúdica:
desenvolver - pressing para a disponibilização das 2 AO a tempo inteiro (horário ininterrupto)
- actualização/divulgação de obras
- interactividade com os leitores: leitor do mês, escrita de textos para o blog:
Livro/Filme/Música da Minha Vida
- sugestões de leitura/aquisição por parte dos utilizadores

indicadores instrumentos Implementação/reacção


- Estatísticas de - Registos da base de Ao longo do ano c/ apresentação
utilização/consulta: dados de resultados no final
Quantidade de obras - registos de obras - Em forma de texto publicitário
Qualidade de obras (% do consultadas deixadas apelativo: blog da BE, diaporama,
PNL) nos carrinhos Painel de Notícias
Correlação entre obras - observação do - Formal: relatório à DE e ao CP de
divulgadas e obras estado dos livros acordo com os normativos
consultadas - contagem por (nomeadamente os perfis de
amostragem dos desempenho) do MAABE
índices de utilização
livre
- Estatísticas de participação - registos do blog
no blog (escrita+visitas)
Avaliação
- grau de satisfação - questionários aos
alunos
- registos no livro de
sugestões
(presencial/on-line)
- indicadores de autonomia na - questionário aos
consulta utentes
% de utentes que - registo na base de
pesquisa directamente no dados das pesquisas
catálogo, após a efectuadas
implementação do plano
de formação de
utilizadores
Dificuldades na
autonomização

O Formando: Fernando C. Rebelo

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