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METODOLOGIA DO ESTUDO E DA PESQUISA1

1. RESENHA: CONCEITOS E OBJETIVOS

A resenha é por definição a síntese de uma obra literária ou de um texto que tem

como objetivo dar uma idéia do conteúdo de uma determinada obra.

As resenhas normalmente são publicadas em periódicos, com o propósito de

divulgar as idéias básicas contidas na obra. É uma forma de promovê-la junto ao

público, pois poderiam permanecer despercebidas nas livrarias e bibliotecas de modo

geral.

Para o pesquisador têm uma importância ímpar, é considerada a maneira fácil e

rápida de preparar a seleção das obras a serem utilizadas na sua determinada

pesquisa.

A resenha tem como objetivo apresentar uma síntese do conteúdo da obra, a

resenha muitas vezes possui função meramente informativa. Porém, o resenhista pode

adotar uma posição crítica em relação à obra e nesse caso, além de expor as idéias do

autor, faz uma crítica, realizando comparações com as idéias de outros autores,

avaliando-a segundo o estágio de desenvolvimento em que determinado assunto se

encontra e também segundo suas convicções. Em casos como esse, espera-se que o

resenhista conheça profundamente o assunto, objeto do trabalho. Essa é denominada

resenha crítica.

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Prof.a Terezinha L. Oliveira – Metodologia do Estudo e da Pesquisa, 2007.
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2. QUALIDADES E PREOCUPAÇÕES NECESSÁRIAS AO RESENHISTA

A priori, é necessário que o resenhista tenha se preocupado em fazer uma leitura

crítica da obra, ou seja, tenha profundo conhecimento das idéias do autor e de sua

posição no contexto acadêmico, social e político, entre outros, pois é comum haver

críticas a determinado trabalho sem que este tenha sido examinada em sua devida

profundidade. Não é recomendado ao resenhista aventurar-se em áreas que não

domina, o que é muito comum nos periódicos e outras publicações.

3. ROTEIRO PARA A ELABORAÇÃO DE UMA RESENHA

Em uma resenha deve constar:

1) Referência bibliográfica: todos os dados de uma referência bibliográfica objeto

da resenha.

2) As qualificações do autor, quanto a sua posição no meio científico,

principalmente no que diz respeito ao tema abordado. O maior ou menor valor de uma

obra está intimamente ligada às credenciais do autor.


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3) Apresentação do conteúdo da obra. É nessa etapa que serão colocadas as

principais idéias da obra. O resenhista deverá ter uma grande capacidade de síntese.

Deve ser abordado o nível da obra, ou seja, a quem se destina, procurando

definir o nível de conhecimento necessário para que as idéias do autor sejam

assimiladas.

A resenha deve ser desenvolvida segundo a seqüência lógica do texto. Para

possibilitar uma consulta rápida ou esclarecer dúvidas, devem ser mencionados o

capítulo e a página.

É importante ressaltar se o trabalho é teórico ou resultante de experimentações;

se apresenta exemplo, tabelas, gráficos devidamente comentados; se a obra tem

objetivos didáticos e se possui exercícios.

O resenhista deve dar uma idéia completa do conteúdo da obra, inclusive do seu

aspecto formal, quanto à apresentação de títulos e subtítulos, se para cada título existe

uma introdução e uma conclusão ou se há apenas uma introdução e uma conclusão

geral para toda a obra.


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4. EXEMPLO DE RESENHA

1. Referência bibliográfica.

DE LATIL, Pierre. O pensamento artificial. 2ª edição. São Paulo: Ibrasa, 1968.

2. O autor é um especialista e divulgador francês no campo da cibernética.

3. O trabalho começa pela definição da cibernética como sendo a ciência que estuda as

máquinas automáticas e os seres vivos no que eles têm de sistema auto-governado.

Com o objetivo de estabelecer um paralelo entre organização nervosa e os

circuitos eletrônicos, apresenta na página 16 as idéias de Claude Bernard, que diz que

os órgãos nervosos não são outra coisa que não aparelhos de mecânica e física

criados pelo organismo. Esses mecanismos são mais complexos do que os de corpos

brutos, mas não diferem deles quanto às leis que regem seus fenômenos. É por isso

que podem ser submetidos às novas teorias e estudados pelos mesmos métodos

Enfatiza, em forma de dúvida, a interfecundação das ciências biológicas e

matemáticas.

A idéia da cibernética, ou seja, de animais sintéticos, existe desde os tempos

gregos. Frisa, também, que a máquina faz nascer em nossa idéia uma nova filosofia.

A reunião periódica de cientistas das várias áreas foi o ponto de partida no

sentido de se tentar construir máquinas com capacidade de atuação idêntica às dos

seres vivos.
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As primeiras tentativas na construção de equipamentos servomecânicos, a

construção da tartaruga mecânica por Grey Walter, marcou o início das tentativas mais

arrojadas.

O autor discute a noção fundamental do feedback (retroalimentação ou

retroação) no rádio, nas máquinas térmicas, na economia, nos seres vivos.

Para o autor, os elevados princípios a que chegamos corresponderiam ao

domínio da metafísica, se só as vias do pensamento nos tivessem conduzido a eles,

mas baseados nas funções mecânicas das máquinas desenvolvidas sempre a

posteriori, nunca a priori, impõem-se com valor absoluto.

Sendo cibernética, uma ponte entre as diversas especializações é de grande

interesse para cientistas das mais variadas áreas.

A obra tem como objetivo dar uma idéia do que seja a cibernética, do terreno que

ela alcança e das conquistas futuras que se pode conseguir.

BIBLIOGRAFIA

FILHO, Domingos Parra & SANTOS, João Almeida. Metodologia Científica. 5ª edição.
Editora Futura. São Paulo, 2002.

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