O CICLO DA GESTÃO DE EMERGÊNCIA

O CICLO DA GESTÃO DA EMERGÊNCIA

(NORMA NFPA 1600)

NUNO MIGUEL ALVES DE SOUSA

SMPCB SETÚBAL

NUNO SOUSA – SMPCB Setúbal 1

 Objectivos Fundamentais da Protecção Civil

 Prevenir os riscos colectivos e a ocorrência de acidente grave

ou de catástrofe deles resultante;
 Atenuar os riscos colectivos e limitar os seus efeitos;
 Socorrer e assistir as pessoas e outros seres vivos em perigo
proteger bens e valores culturais, ambientais e de elevado
interesse público;
 Apoiar a reposição da normalidade da vida das pessoas em
áreas afectadas por acidente grave ou catástrofe.

2
 O CICLO DA GESTÃO DE EMERGÊNCIA

Prevenção: Actividades para evitar um

REABILITAÇÃO PREVENÇÃO
incidente ou para interromper a ocorrência
duma emergência.
Mitigação: Actividades adoptadas para
eliminar ou reduzir a probabilidade do
evento ou para reduzir a sua severidade
ou consequências, antes ou a seguir à
RECUPERAÇÃO MITIGAÇÃO
ocorrência dum desastre/emergência.
Preparação: actividades, tarefas,
programas e sistemas desenvolvidos e
implementados antes dum
desastre/emergência, com o intuito de
suportar as fases da prevenção, mitigação,
RESPOSTA PREPARAÇÃO
resposta, recuperação e reabilitação
decorrentes de desastres/acidentes.
NUNO SOUSA – SMPCB Setúbal 3
 O CICLO DA GESTÃO DE EMERGÊNCIA

REABILITAÇÃO PREVENÇÃO
Resposta: actividades, tarefas, programas
e sistemas contínuos, concebidos para
gerir os efeitos dum incidente que constitui
ameaça para a vida, propriedade,
operações ou para o ambiente.
Recuperação: actividades e programas
RECUPERAÇÃO MITIGAÇÃO
concebidos para recuperar a curto prazo
as condições mínimas consideradas
aceitáveis pela sociedade.
Reabilitação: actividades e programas
concebidos para restituir à sociedade as
condições existentes à altura do incidente,
RESPOSTA PREPARAÇÃO
com inclusão de instrumentos de
mitigação para impedir incidentes futuros.

NUNO SOUSA – SMPCB Setúbal 4

 NORMA NFPA 1600 - Enquadramento

 A norma NFPA 1600 é uma norma resultante do

desenvolvimento de documentos dedicados à preparação
para a resposta e recuperação da ocorrência de acidentes
graves ou catástrofes resultantes de riscos naturais, humanos
ou tecnológicos.
(Gestão da Emergência e Programas de
Continuidade da Actividade das Organizações)

NUNO SOUSA – SMPCB Setúbal 5

 NORMA NFPA 1600 - Enquadramento

 O “NFPA Standards Council” estabeleceu um Comité de

Gestão de Emergências em Janeiro de 1991. Coube a este
Comité a criação dos documentos preliminares para a
primeira versão da Norma.
 O primeiro documento elaborado pelo comité denominou-se
NFPA 1600, Recommended Practise for Disaster
Management. Posteriormente foram editadas revisões à
norma inicial (2002 e 2004).
 Na revisão de 2002 o Comité incorporou o conceito de
Programa de Abordagem Global.
NUNO SOUSA – SMPCB Setúbal 6
 NORMA NFPA 1600 - Enquadramento

 O Conceito de Abordagem Total institui a visão da

interligação da Gestão da Emergência com a criação de
Programas para a Continuidade da Actividade das
Organizações.
 A Norma NFPA 1600 cria um Regulamento que estabelece um
quadro comum que institui os critérios para a Gestão de
Emergência e Programas de Continuidade da Actividade das
Organizações (Públicas, Privadas, ONG’s).

NUNO SOUSA – SMPCB Setúbal 7

 NORMA NFPA 1600 - Objectivos

 A norma providenciará os Programas de Gestão de

Emergência e de Continuidade da Actividade da Organização
(Protecção Civil), definindo:
 Os critérios de avaliação dos modelos em execução ou em
desenvolvimento,
 e/ou implementação e manutenção dos aspectos
relacionados com a prevenção, mitigação, preparação,
resposta, recuperação e reabilitação.

NUNO SOUSA – SMPCB Setúbal 8

 NORMA NFPA 1600 – Quadro de Gestão

 Na implementação da Norma desenvolve-se um Quadro de

Gestão do Programa com desenvolvimento das acções
necessárias. O Programa definirá:
 O Quadro de Gestão do Programa;
 O Coordenador do Programa;
 Um Comité de Conselheiros;
 O Programa de Avaliação.

NUNO SOUSA – SMPCB Setúbal 9

 NORMA NFPA 1600 – Programa

• Quadro geral; • Comunicações e Alertas;

• Quadro Legislativo e sua • Procedimentos Operacionais;
aplicação; • Instalações;
• Avaliação de Riscos; • Formação;
• Medidas de Prevenção; • Treino;
• Mitigação; • Exercícios, Avaliação e Medidas
• Logística e Gestão de Meios; Correctivas;
• Programa de Auxílio Mútuo; • Comunicação em Emergência e
• Planeamento; Informação Pública;
• Gestão da Emergência; • Gestão Financeira e Administrativa.

NUNO SOUSA – SMPCB Setúbal 10

OBRIGADO

11