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Semanário Regional de Informação Director: João Campos www.jornalnordeste.

com
nº 684. 1 de Dezembro de 2009 . 0,75 euros

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Carlitos é o novo
treinador do GDB
VINHAIS Turismo divide
Taxista
assassinado empresários e
Guerra de partilhas
termina em ajuste de
Câmara de Vinhais
contas na aldeia de Proprietários de casas de Turismo Rural
Vilarinho das Touças
acusam autarquia de concorrência desleal

1 de Dezembro de 2009 JORNAL NORDESTE 


VOX POP

“Vivemos num país


Cultura como um bem público de pri-
meira necessidade. Ou seja, acesso à
Cultura para todos! Isso sim, seria
um sinal de mudança.

absolutamente corrupto”
J.N. – Agora num tom mais
“light”, se fosses um animal,
que animal interpretarias?
M.M – Uma iguana.
J.N. – Que música gostas de
Branca as coisas po- ouvir no carro, em casa ou a ca-
Nomeada – Marisa Matias
derão ser diferen- minho do trabalho?
Lugar – Restaurante Amadeus,
tes, já que é ele o M.M – Eu não conduzo, mas os
Bruxelas, Bélgica
primeiro a insurgir- meus gostos são muito ecléticos. Vão
Ofício – Eurodeputada
se contra as altera- desde o punk rock a música clássica.
ções climáticas? Joy Division, David Bowie ou The
M.M – A luta é di- Clash são apenas alguns dos nomes.
BRUNO MATEUS FILENA fícil! Também aí não J.N. – Se não estivesses na
podemos ser nem de- política, que carreira gostarias
J.N. – Em que ponto se situa masiado ingénuos, nem de ter seguido?
a discussão sobre o Plano Na- demasiado críticos. O M.M – Continuaria na minha
cional de Barragens no Parla- Plano Nacional de Saú- vida académica de investigação cien-
mento Europeu? de foi uma vitoria suada tífica como, de resto, fiz durante os
M.M – Em termos de Parlamen- e seria impensável aqui últimos 12 anos. Ou então a trabalhar
to, a questão do Plano Nacional de há dois ou três anos. em movimentos sociais, pelos direi-
Barragens passou em discussão por- Agora, há outras áre- tos das mulheres, das minorias sexu-
que houve uma série de petições que as em que eu acho que ais, da cidadania.
envolvem especificamente a Barra- deviam ser adoptadas J.N. – O que é que consideras
gem do Tua. Essa petição foi à Comis- posições mais firmes inaceitável num ser humano?
são Parlamentar, mas nenhum dos como, por exemplo, em M.M – Nada é inaceitável, de-
três eurodeputados pelo BE (Marisa matéria de paz. Com pende do contexto.
Matias, Miguel Portas e Rui Tavares) Obama na Casa Branca, J.N. – Então uma violação,
acompanhou esse dossier e, portanto a mudança é, sem dúvi- um homicídio são aceitáveis?
não sabia a posição da comissão. Du- da, positiva. Só não sei M.M – Nada é inaceitável num
rante a tarde fui pesquisar e a infor- se será suficiente. As- ser humano, depende do contexto.
mação que recolhi foi que, a Comis- sim como eu acho que a Um contexto de crime não é um con-
são levanta as mais sérias reservas Marisa Matias foi eleita euro-deputada em Junho passado posição da União Euro- texto aceitável.
em relação ao Plano Nacional de Bar- peia não basta. J.N. – Enumera-me três pe-
ragens, o conjunto das 10 barragens, têm vindo dos Estados Unidos são J.N. – Terá de haver, portan- didos que farias à Comissão Eu-
porque põe em causa o cumprimento muito dúbios… to, uma união de esforços? ropeia?
da directiva da qualidade da água dos J.N. – Eles nunca respei- M.M – Mais do que isso! Trata- M.M – Que a União Europeia
rios. taram o Protocolo de Quioto. se de definir, de uma vez por todas, arranje uma fórmula para se auto-fi-
J.N. – A Quercus afirmou ter Tens esperança que isso aconte- que esta crise ambiental é tão ou mais nanciar a si própria, para não depen-
saído uma directiva que arrasou ça? Que haja uma alteração sig- importante do que a crise económica der das contribuições dos estados-
com o Plano nacional de Barra- nificativa na posição adoptada que se vive, actualmente. membros porque, enquanto assim
gens. É verdade? pelos Estados Unidos da Amé- J.N. – O que é poderia e de- for, haverá sempre forma de dar o
M.M – É verdade! Mas as coisas rica? veria ser feito na política em menos possível e receber o máximo.
passam primeiro em comissão e só M.M – O comportamento dos Portugal? Três medidas que, Pedia também uma Comissão que re-
depois chegam ao plenário. Nós não Estados Unidos em matéria de altera- no imediato, pudessem levar o presente mais a diversidade europeia
acompanhamos a par e passo os dos- ções climáticas não pode ser pior. Ac- nosso país para a frente… do que a proporcionalidade governa-
siers que estão nas outras comissões. tualmente, tem-se definido um con- M.M – Ter coragem suficiente mental. E uma comissão mais respei-
Apenas e só quando estes chegam ao junto de objectivos a nível ambiental para não se chumbar uma segunda tadora dos direitos e igualdades das
plenário, é que tomamos conheci- e não são permitidos quaisquer tipo vez o pacote de medidas anti-corrup- mulheres, dos direitos em sentido
mento de certas matérias. de excepções em relação a países em ção. Porque eu acho que a falta de lato.
J.N. – Quais são as tuas pers- vias de desenvolvimento ou a países transparência democrática, e a raiz J.N. – Uma viagem de sonho
pectivas em relação à Cimeira que já fazem parte da reconfiguração de todos os males, advêm do facto de contigo teria que destino?
do Clima de Copenhaga? da nova ordem mundial em matéria vivermos num país absolutamente M.M – Os Grandes Lagos em
M.M – As mais limitadas possí- de relações económicas. Mas os Es- corrupto. A segunda medida seria a África.
veis, infelizmente. Por várias razões. tados Unidos, a maior potência mun- revisão do Código de Trabalho, que J.N. – És mais de arte ou de
Desde logo, ainda nem sequer co- dial, nunca foram outra coisa senão tem sido criminoso em matéria de um bom vinho?
meçaram as negociações e já toda a uma excepção. direitos dos trabalhadores. A tercei- M.M – Um bom vinho é uma
gente, inclusive na União Europeia, J.N. – Qual a tua expectativa ra prioridade seria a Cultura, que é arte e uma obra de arte pede um bom
afirma que a Comissão não é tão exi- em relação a Obama? Achas que indispensável. Investe-se pouco na vinho.
gente como deveria. Os sinais que com ele na presidência da Casa

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 1 de Dezembro de 2009 JORNAL NORDESTE


Nos corredores
muito bem e pagámos melhor, 20 eu-
ros, mas dizem que uma refeição na
Bélgica por esse preço é quase dada.
Restavam 180 minutos para um

do poderio europeu
jantar marcado para as 20 horas, es-
curecia e as meninas ainda queriam
visitar o Átomo. Um poiso turistico
longínquo, para o tempo que tínha-
mos, situado às portas da cidade.
Primeiro fomos de autocarro, mas
Imprensa local e regional chegámos à conclusão que era de-
convidada pelo Bloco de masiado lento para uma sexta-feira e
mudámos de transporte para o entra
Esquerda a visitar o e sai do “trem” subterrâneo.
Parlamento Europeu Chegados ao Átomo, começou
a chover intensamente, tanto que a
Cerca de 40 jornalistas, oriundos maioria do grupo decidiu permanecer
de vários órgãos de comunicação so- na estação, à espera dos restantes.
cial de imprensa local e regional es- Aqui o acordo era simples: 5 mi-
palhados um pouco por todo o país, nutos para o objecto de visita e mais
foram convidados, por um período umas fotografias. Assim fizemos.
de três dias, a visitarem o Parlamen- Entretanto, regressámos ao hotel,
to Europeu e a cidade que o acolhe, preparámo-nos e fomos ao jantar
Bruxelas. promovido pelo Bloco de Esquerda
O avião partiu de Lisboa às 19:40 num restaurante chamado Amadeus.
para chegar ao Aeroporto Internacio- Era enorme, forrado a livros, tipo bi-
nal de Bruxelas já perto da meia-noi- blioteca, e com música ambiente. Ao
te. Uma responsável da organização fundo, estava uma sala só para nós. A
esperava pelos jornalistas e foi aí que comida era estranha, talvez devido ao
Jornalistas de todo o País entraram nos meandros da Europa
começámos a ver quem era quem e molho agridoce. Salvou-a o vinho, a
a organizarmo-nos para seguirmos tro entre “nós” e os bloquistas, mais o seu fim já perto das 14 horas. E o sobremesa e a companhia. Seguiu-se
para o hotel HUSA President, ao qual precisamente, Miguel Portas e Mari- tão desejado almoço? Uns decidiram uma visita pelo movimentado centro
chegámos pouco passava da meia- sa Matias, eurodeputados pelo Bloco ficar na “cantina europeia”, outros de Bruxelas a servir de digestivo, de-
noite. de Esquerda e co-financiador desta nem sei, mas dentro do nosso pe- pois um bar com aroma internacional
Na sexta-feira, sem imprevistos, visita. queno grupo, o José Vinhas tem um e umas fotografias típicas de turistas
o dia madrugou cedo e o caminho irmão, em Bruxelas, dono de um res- no regresso ao hotel.
até ao PE fez-se de metro. Depois de Em debate com os “eurobloquis- taurante, o ”Penafidelis”. Prometeu- No dia seguinte, sábado, acordá-
3 estações e 2 trocas de linha, segui- nos boa chicha, boa pinga e tudo isso mos cedo para o pequeno-almoço,
tas” sobre a arquitectura euro-
mos a pé. Em 15 minutos, avistámos a um “preço reduzido”. Nós fomos! seguiram-se umas compras pelo cen-
o Parlamento Europeu e à hora pre- peia, as alterações climáticas e Umas estações de metro, mais tro, sobretudo, chocolates, e rumo
vista, 9:30, marcámos o ponto. a Conferência de Copenhaga, a umas linhas e seriam umas 15 horas a Portugal. Hora de chegada ao Ae-
Depois de aguardarmos pelos res- Linha do Tua e o Plano Nacional quando conhecemos o destino. Cos- roporto Francisco Sá Carneiro, 19
tantes colegas, fomos identificados e de Barragens teletões regados a cerveja belga que, horas, conforme previsto. A viagem:
entrámos no majestoso edifício, pela por sinal, é de eleição. Comemos Saldo francamente positivo!
porta lateral. “Este é o local por onde Em conversa demorada, com di-
entram as visitas”, alguém disse. Se- reito a perguntas e respostas, satisfiz
guiu-se uma revista minuciosa e um a minha curiosidade em aberta discu-
detector de metais, não levássemos tissão entre variados tópicos. E a vi-
algum cocktail molotof. Seguimos sita que estaria programada parater-
para uma sala onde se deu o encon- minar por volta das 11:30, conheceu

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1 de Dezembro de 2009 JORNAL NORDESTE 


NORDESTE REGIONAL

Violência doméstica aumenta


dos filhos, da esposa ou do prestador
de cuidados”, adiantou Teresa Fer-
nandes.

SANDRA CANTEIRO Instituições de Bragança parti-


ciparam em mostra no Bragança
Bragança registou 139 ca- Shopping
sos de violência doméstica As comemorações do Dia Nacio-
até Outubro nal do Laço Branco reuniram alunos
e instituições do concelho de Bragan-
Cada balão largado à porta do ça, como a Santa Casa da Misericór-
Bragança Shopping representava dia que integra a única Casa – Abrigo
uma esperança. Transportavam o de- destinada a vítimas de violência do-
sejo e a fé de terminar com violência méstica. Com capacidade para cinco
doméstica que se verifica em dema- utentes, desde 2000, ano em que foi
siadas casas do distrito e do País. criada, aquela infra-estrutura aco-
Apesar da luta a nível nacional lheu 87 vítimas.
contra este flagelo, como o Dia Na- “Temos sempre a lotação cheia,
cional do Laço Branco, no distrito de pelo que fazia sentido termos um
Bragança o número de denúncias tem equipamento que assegurasse mais
vindo a aumentar. Em 2008 regista- respostas para todos os pedidos que
ram-se 126 casos, enquanto que, só Número de casos de violência doméstica aumentou nos chegam de todo o País”, infor-
nos primeiros dez meses deste ano, nunciam mais, bem como os vizinhos das mulheres, dos 25 aos 40 anos, se- mou Ana Maria Pires, da Santa Casa
já foram assinaladas 139 denúncias. e as próprias instituições”, explicou rem as principais denunciantes desta da Misericórdia de Bragança.
“Há um aumento significativo, Teresa Fernandes, psicóloga do Nú- problemática, verificam-se, cada vez Com o objectivo de chegar a toda
mas não quer dizer que haja um au- cleo de Atendimento às Vitimas de mais, casos ligados a idosos. a população, as instituições da região
mento da violência, mas sim que as Violência Doméstica de Bragança. “A partir dos 60 anos, há mais promoveram uma mostra, que decor-
pessoas estão mais informadas. De- Segundo a responsável, apesar homens a denunciar os maus-tratos re no Bragança Shopping.

Idosos mais protegidos


20 da comunidade que vivem no seu
contexto familiar”, explicou o coor-
denador do NIII, Fernando Pereira.

Estrutura já avaliou mais de


S.C. uma centena de idosos

Núcleo de Investigação O NIII promove, ainda, um ciclo


de seminários que contam com a pre-
fornece apoio psicológico e sença de oradores oriundos de todo
social aos mais velhos o mundo.
“Temos conferências, em que
Apoio e aconselhamento jurídi- participam profissionais e investiga-
co, psicológico e social são, apenas, dores exteriores a esta instituição de
alguns dos serviços assegurados pelo países, como o Brasil ou o México”,
Núcleo de Investigação e Intervenção acrescenta o responsável.
do Idoso (NIII). A par do trabalho em curso no
Esta estrutura, em funcionamen- terreno, esta estrutura candidatou
to desde o passado mês de Setembro, um projecto, em parceria com a Uni-
integra um vasto leque de profissio- versidade Católica do Porto, com vis-
nais da área de saúde, com o objec- ta à preparação de um grande estudo
tivo de prestar serviços de qualidade longitudinal aplicado ao Norte do
aos cidadãos mais velhos do distrito. País e que contará com dois núcleos
Apesar de pertencer à Escola Su- que ficarão instalados no Porto e em
perior de Saúde de Bragança, o Nú- Organismo já avaliou cerca de 100 idosos Bragança.
cleo é independente e conta já com O próximo passo do NIII é conse-
12 elementos a trabalhar nesta área, duas centenas de pessoas, de modo a muitos outros. guir uma sede definitiva que, à parti-
estando aberto a toda a população. levar a cabo um estudo que se debru- “Até ao momento, já aplicámos da, deverá instalar-se no edifício da
O objectivo desta estrutura é ce sobre parâmetros sociais, psicoló- este instrumento de investigação a Escola Superior de Saúde de Bragan-
constituir um grupo com cerca de gicos, saúde mental e biológica, entre 100 idosos de cinco instituições e ça.

FICHA TÉCNICA
Fundador: Fernando Subtil - Director: João Campos (C.P. Nº 4110) - Secretária de Redacção e Administração: Cidália M. Costa
Departamento de Marketing e Publicidade: Bruno Lopes e Orlando Bragança - ASSINATURAS: Sandra Sousa Silva
REDACÇÃO: Bruno Mateus Filena, Orlando Bragança, Sandra Canteiro (C.P. Nº 8006), Teresa Batista (C.P. Nº 7576) e Toni Rodrigues
Correspondentes - Planalto Mirandês: Francisco Pinto - Mirandela: Fernando Cordeiro e José Ramos - Torre de Moncorvo: Vítor Aleixo
email:geral@jornalnordeste.com FOTOGRAFIA: Studio 101 e RC Digital
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Registo ICS N.º 110343 - Depósito Legal nº 67385/93 - Tiragem semanal: 5.000 exemplares
Impressão: Diário do Minho - Telefone: 253 609 460 • Fax: 253 609 465 - BRAGA
Assinatura Anual: Portugal - 25,00 €; Europa - 50,00 €; Resto do Mundo - 75,00 €

 1 de Dezembro de 2009 JORNAL NORDESTE


NORDESTE REGIONAL

Comerciantes de Bragança burlados


BRUNO MATEUS FILENA pois essas tarjas ou outdoors podem
custar mais do que 25 euros.
Consumada a burla, Alexander
Pediu patrocínio de 25 Montosa continuou a frequentar
euros para uma prova de o Cheers Bar e, numa das muitas
ciclismo que nunca chegou conversas com o proprietário do es-
tabelecimento, falou demais. Esse
a realizar-se “descuido” foi motivo suficiente
para Cristiano Correia se dirigir à
Apresentava-se como Pedro An- PSP, onde ficou a saber que o indi-
tunes, assinava como Pedro Antu- víduo já foi alvo de investigações,
nes, mas o seu nome é Alexander na sequência de semelhante burla
Montosa, segundo relata o proprie- em Vila Real. Instalado na Pousada
tário do Cheers Bar, o Cristiano da Juventude, o seu quarto já havia
Correia, vítima de burla. sido matéria de busca, mas nada
Tudo começou por volta do pas- foi encontrado que o pudesse incri-
sado dia 13 do corrente mês, quando minar. Na segunda-feira passada,
este indivíduo, oriundo do Fundão, conseguiram capturar o indivíduo
se apresentou em vários estabeleci- que foi sujeito a interrogatório, mas
mentos da cidade de Bragança como posto em liberdade. Pensa-se, nes-
membro da Federação Portuguesa te momento, que terá abandona-
de Ciclismo, mostrando, inclusive, Prova anunciada pelo burlão era apenas virtual do a cidade, depois de ter burlado
um cartão para o efeito. Também estabelecimentos como a Casa Gil,
dizia ser alferes da GNR e filho do 25 euros. Supostamente, iria ser or- com o logótipo da federação, o pa- Moto Morais, Metro, Moda Café,
coronel Antunes quando era preci- ganizada uma prova a contar para trocinador teria direito a uma tarja J.P., entre outros.
so convencer os mais clientes mais o campeonato nacional, onde seria publicitária na prova, que no final
difíceis. necessária alguma publicidade. A reverteria para o estabelecimento.
troco da quantia supra menciona- Aos olhos do patrocinador, o esque-
Federação Portuguesa de
A proposta era simples e reque-
ria apenas um “financiamento” de da, e com direito a recibo forjado ma poderia “seria um bom negócio”, Ciclismo confirma queixas
O Jornal Nordeste, em conver-
sa com Delmiro Pereira, vice-pre-

…Em flagrante
sidente da Federação Portuguesa
de Ciclismo, afiança que, este indi-
víduo terá feito o mesmo em loca-
lidades como Espinho (Setembro),
Ovar (Outubro), Vila Real, Chaves e
Os passeios junto à Adega Bragança. “Pressuponho que seja o
mesmo sujeito pelos relatórios dos
Cooperativa de Bragança recibos, todos com sede no Porto, e
sofreram obras, para bem pelas características da própria cor-
rida. Excepto em Chaves, nas outras
do conforto e segurança localidades temos casos concretos,
dos peões. Parte da Estra- de pessoas ou empresas que me li-
garam”, relata Delmiro Pereira.
da de Vale d´Álvaro já ti- Segundo o dirigente, estão em
nha levado tapete na azá- prática vários crimes graves, desde
falsificação de documentos até ao
fama de obras em período uso indevido de nome. “Não pode-
eleitoral. Para tudo ficar mos permitir que haja alguém, em
nome da Federação, a extorquir
perfeito, falta continuar o dinheiro às pessoas. Este processo
connosco não vai parar, os papéis
trabalho rua acima, até ao foram entregues ao advogado e uma
cruzamento com o túnel. queixa formal será apresentada”,
adianta o vice-presidente, mas sem
Envie-nos as suas sugestões para geral@jornalnordeste.com grandes esperanças. “Não acredito
que o burlão seja preso”, confessa.

Tlm:
966830231

Lavagens
MARQUES
Parque do Feira Nova
BRAGANÇA

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NORDESTE REGIONAL

Aprender mate- Resíduos viram ins-


mática a brincar trumentos musicais
TERESA BATISTA uma célula fotovoltaica, utilizando
corantes naturais vermelhos, iguais
àqueles que existem no doce de ce-
Exposição Viva @ Matemá- reja, de amora, de mirtilo, em vez de
tica estimula os alunos a usarmos clorofila. O processo da cé-
aprender esta ciência atra- lula fotovoltaica é muito semelhante
à fotossíntese, que é o processo atra-
vés de jogos vés do qual as plantas captam energia
luminosa e a convertem em energia
Incentivar os alunos a aprender química”, explicou o investigador do
matemática com jogos e curiosida- IPB, Luís Cabrita.
des, ultrapassando o preconceito de Esta iniciativa cativou os jovens,
que é uma ciência complicada, é o mas, perante a Matemática, demons-
objectivo da exposição Viva @ Mate- traram algum receio em descobrir os
mática, patente no Centro de Ciência enigmas.
Viva (CCV), em Bragança. “Quando se fala em Matemática
Durante um ano serão muitos os os alunos têm logo tendência para
estudantes do distrito que passarão fugir. Por isso, pretendemos acabar
por aquele espaço, para desvenda- com o tabu que esta ciência é compli-
rem os segredos da Matemática, uma cada. Se virmos bem todos os jogos
ciência que está sempre presente no são materiais fáceis de manipular e Atelier ensina a reutilizar materiais
dia-a-dia. chegamos à conclusão de que a ma-
Na passada quinta-feira, foi a vez temática não é assim tão difícil como T.B. levar estas iniciativas para a sala de
de um grupo de alunos da Escola de parece”, salienta Cristina Cadavez, aula. “Desenvolve-se a motricidade
Mogadouro, que, a par da Matemá- professora de Matemática destacada da criança, assim como o raciocínio”,
tica, também puderam descobrir a no CCV. Os materiais para a exposi-
Atelier de reutilização in- sublinhou a responsável.
magia da experimentação. No âmbi- ção vieram da Universidade do Porto centivou docentes a imple- Durante o atelier, o animador
to da Semana da Tecnologia, o CCV e vão estar patentes no CCV até ao fi- mentar iniciativas criativas Marco Ferreira mostrou como é pos-
aliou-se ao Centro de Investigação nal de Junho do próximo ano. sível construir instrumentos musi-
do Instituto Politécnico de Bragança, A par da mostra, também está a nas salas de aula cais a partir de rolos de papel e cari-
para mostrar aos alunos que as coisas decorrer um concurso, denominado cas, decorados com sacos de plástico
complexas são feitas a partir de coi- “Onde é que está a Matemática?”. As Transformar rolos de cartão, sa- e pedaços de tecido.
sas simples. inscrições estão abertas até ao final cos de plásticos, tecidos ou caricas “Fazer instrumentos é relativa-
“A experiência ‘Docinhos de fru- de Janeiro para alunos do 1º ao 12º em flautas, maracas ou reques-re- mente simples.
ta tecnológicos’ consistiu em montar ano. ques foi o desafio lançado, no passa- É lógico que depois há certas difi-
do sábado, no atelier de reutilização culdades que têm que ser orientadas
dedicado à construção de instrumen- e bem direccionadas para a faixa etá-
tos musicais. ria que queremos atingir”, explicou
Nesta iniciativa participaram, na Marco Ferreira.
sua maioria, professores, que preten- A reutilização de materiais, para
dem levar novas ideias para a sala de além de ser amiga do ambiente, tam-
aula, sensibilizando os mais peque- bém representa um alívio para a car-
nos para a importância de reutilizar teira. “Em vez de gastarem dinheiro
os materiais. podem personalizar o seu instrumen-
“Procuramos que todos os anos to e até oferecerem a um amigo no
haja uma acção de reutilização de Natal”, realçou o animador.
desperdícios, porque sentimos os Esta iniciativa, organizada pela
professores muito receptivos a estas Câmara Municipal de Macedo de Ca-
novas aplicações dos materiais. Além valeiros, em parceria com a Ecoteca,
disso, depois utilizam estas técnicas inseriu-se no programa das comemo-
nas actividades que fazem durante o rações da Semana Europeia da Pre-
ano”, salientou a professora respon- venção da Produção de Resíduos, que
sável pela Ecoteca, Eugénia Gonçalo. contemplou, ainda, palestras sobre
A técnica de biblioteca, Luísa reciclagem nalgumas freguesias do
Estudantes aprendem matemática a brincar Carvalho, salienta a importância de concelho.

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NORDESTE REGIONAL

Taxista de Vinhais Bragança


Idoso encon-
assassinado a tiro trado morto
Um idoso, residente em Bragan-
ça, foi encontrado morto, anteontem,
T.B. no espelho de água do Parque Eixo
Atlântico. O alerta foi dado ao início
da tarde, por um popular, que encon-
O presumível autor do crime trou o indivíduo inanimado dentro
é parente da vítima e os de- de água.
Segundo as autoridades, as cau-
sentendimentos terão sido sas da morte do idoso, de 77 anos,
motivados por questões de residente na Avenida Abade de Ba-
çal, ainda são desconhecidas, mas
partilhas sabe-se que a vítima sofria da doença
de Alzheimer e passeava, frequente-
Um taxista do concelho de Vi-
mente, naquele local.
nhais foi morto a tiro de caçadeira,
Depois das autoridades de saúde
na passada sexta-feira, alegadamente
terem confirmado o óbito, o indivíduo
por um parente, devido a desentendi-
foi transportado para a delegação do
mentos por causa de partilhas.
Instituto de Medicina Legal.
Quando regressava a casa, em
Salgueiros, na freguesia de Tuizelo,
depois de fazer o transporte de algu-
mas crianças das aldeias que estudam
na sede de concelho, o taxista foi sur- Judiciária de Vila Real, com a cola-
preendido na zona de Vilarinho das Aldeia foi palco de violento crime boração da GNR de Vinhais.
Touças. O veículo em que seguia a O presumível autor do crime é mentos por causa da propriedade de No decurso das investigações, as
vítima, de 63 anos, foi abalroado por um agricultor, de 54 anos, parente do uma casa. autoridades apreenderam a arma do
um tractor. Logo após o embate, o taxista. O homicídio poderá ter sido O indivíduo que alegadamente crime, que estava em situação ilegal.
condutor foi atingido, a curta distân- motivado por questões de partilhas, praticou o crime foi identificado e de- Após submetido a interrogatório
cia, com dois tiros de caçadeira, que visto que já tinham decorrido proces- tido por elementos da Unidade Local judicial, o agricultor ficou em prisão
lhe provocaram morte imediata. sos em tribunal, devido a desentendi- de Investigação Criminal da Polícia preventiva.

Bragança - Macedo de Cavaleiros - Mogadouro

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NORDESTE REGIONAL

“Todos Iguais” na Informática


“Temos casos de dramáticos, de uten-
tes com 50 anos, cujos pais já têm 70 e
também já precisam de apoio, porque
já não têm forças para cuidar dos filhos
JOÃO CAMPOS em situação de dependência”, explica
Narcisa Castro.
Empresa de Mirandela Lar residencial vai alargar res-
apoia construção do lar posta a mais 24 utentes
residencial da APPACDM
A responsável considera que o lar
Partes das vendas duma empresa pode ser uma realidade no prazo de 18
de informática de Mirandela vão re- meses, “aasim haja vontade política e o
verter para o lar residencial que a As- dinheiro não falte”.
sociação Protectora de Pais e Amigos Da parte da Copylink, os donati-
do Cidadão com Deficiência Mental vos dependerão do volume de procura
(APPACDM) vai construir naquela ci- dos clientes, mas o apoio da empresa
dade. ultrapassa o âmbito monetário. “As
O protocolo de cooperação foi as- Novas Tecnologias abrem novas pos-
sinado na passada terça-feira e, além sibilidades de conhecimento. Vamos
do apoio financeiro à instituição, pre- assegurar meios e técnicos para que
vê a realização de acções com material Narcisa Castro e Hernâni Pinheiro na assinatura do protocolo de cooperação todos possam ser iguais no uso da in-
informático adaptado a cidadãos com formática”, garantiu Hernâni Pinheiro,
multi-deficiências. para os eventos que a APPACDM ve- Mirandela, que tem estado sempre do gerente da empresa. Jogos interactivos
A iniciativa partiu da Copylink, nha a realizar. Numa altura em que o nosso lado”, considera a responsável. e actividades com quadros ligados aos
uma empresa que, durante seis meses, lar residencial se encontra em fase de Actualmente, a instituição conta computadores serão algumas das ac-
vai doar parte das vendas à APPACDM projecto, a presidente daquela associa- com um Centro de Actividades Ocupa- tividades que a empresa vai organizar
por cada artigo vendido durante a cam- ção, Narcisa Castro, salienta que todas cionais (CAO) que apoia utentes a par- no CAO, onde também disponibilizará
panha de informática “Todos Iguais”. as ajudas são bem vindas. “O apoio tir dos 16 anos, entre as 9 e as 16 horas. técnicos, de forma gratuita, para resol-
Além disso, a loja de informática previsto no QREN não cobre os custos Com a construção do lar residencial, ver todos os problemas que possam
disponibiliza, gratuitamente, os meios do lar. Contamos com a ajuda de todos, a APPACDM alarga a resposta a mais surgir a nível informático no dia a dia
necessários à elaboração de cartazes em especial da Câmara Municipal de 24 utentes, em regime de internato. da instituição.

 1 de Dezembro de 2009 JORNAL NORDESTE


NORDESTE REGIONAL

Empresários acusam Câmara EDITORIAL

Turismo
de “concorrência desleal” de Interior?
TERESA BATISTA O Turismo do Porto e Norte e a
Entidade Regional de Turismo do
Turismo rural de Vinhais Douro estiveram presentes na XIII
edição da INTUR – Feria Interna-
não consegue competir com cional del Turismo de Interior, que
preços dos bungalows do decorreu de 19 a 22 de Novembro,
em Valladolid (Espanha).
Parque Biológico e da hos- O certame está vocacionado para
pedaria de Rio de Fornos turismo enológico, gastronómico,
familiar, activo e de cidade, mas as
empresas e autarquias transmonta-
Empresários do sector turístico
nas primaram pela ausência, ape-
do concelho de Vinhais acusam a Câ-
sar de se realizar, em simultâneo, a
mara Municipal de fazer concorrên-
2ª Mostra de Turismo Rural e o 8º
cia desleal, ao praticar preços mais Ponto de Encontro Profissional.
baixos nos bungalows do Parque Centremo-nos na participação
Biológico e na hospedaria de Rio de do Porto e Norte, onde o Nordeste
Fornos. Transmontano está agora (mal) en-
Ao que o Jornal Nordeste conse- globado, após a reorganização do
guiu apurar, há 5 empresários des- Turismo de Portugal.
contentes com a política da Câmara Onde quer chegar o turismo nor-
Proprietários de casas de turismo rural acusam câmara de fazer concorrência desleal
para o Turismo, mas apenas 2 dão a tenho com um amontoado de colu-
cara. Fazem uso daquilo como se fosse um classificada como Turismo de Aldeia. nas em néon branco que formam um
Fernando Costa, proprietário das hotel”, denuncia o empresário. “Estou a pensar vender as casas de tão stand em tudo inferior a qualquer
Casas de Casares, é um deles. A títu- Armindo Alves realça que a Câ- desanimado que ando. Se não conse- uma das regiões espanholas presen-
lo de exemplo, enquanto uma noite mara aluga um bungalow com capa- guir vender as cinco em conjunto, te- tes? Que informações pretende pas-
nesta unidade de Turismo de Aldeia cidade para quatro pessoas ao preço rei que as vender individualmente”, sar aos visitantes, se quem atende
custa entre os 75 e os 100 euros, num de uma dormida na sua residencial. admite Fernando Costa. o público são tarefeiros duma qual-
bungalow do Parque Biológico, com “Quem mais sofre são os proprietá- A quebra nas taxas de ocupação quer agência de comunicação, em
capacidade para quatro pessoas, é rios das casas de turismo rural, mas das casas de Turismo Rural também vez de técnicos de turismo?
possível ficar alojado por 45 euros/ eu também sou prejudicado. A casa é denunciada por outro empresário, Onde estão os verdes do Minho,
os castanhos de Trás-os-Montes e
noite. Já na Hospedaria de Rio de do Pinheiro vendi-a, mas tenho mais que prefere manter o anonimato. “O
o colorido das paisagens do Norte
Fornos, os preços oscilam entre os 25 duas para adaptar para Turismo Ru- negócio está mau. Os turistas não só
para alegrar a palidez do néon deste
euros, em quarto duplo, e os 10 euros ral”, realça o empresário. vão para as nossas casas quando a “novo” conceito de promoção turís-
em camaratas. Câmara não tem lugares disponíveis tica? Isto para não falar da presença
“Não podemos competir com a Presidente da Câmara convida em Rio de Fornos e nos bungalows”, de Trás-os-Montes nos novos folhe-
Câmara a nível de preços. Os bunga- os empresários locais a segui- critica o proprietário. tos do Porto e Norte, residual, des-
lows não têm a qualidade das nossas rem o exemplo da autarquia Confrontado com as queixas dos percebida e apagada!
casas, mas nos tempos que correm empresários, o presidente da Câmara Bem diferente foi a participação
as pessoas olham mais ao preço”, la- Fernando Costa acusa, ainda, a Municipal de Vinhais, Américo Perei- de outras regiões do País, nomeada-
menta Fernando Costa, o proprietá- autarquia de não organizar acções de ra, lembra que é graças às actividades mente do município de Pinhel, com
rio das casas de Casares. promoção conjunta com os operado- da empresa municipal Turimontesi- material promocional ao nível de
Na óptica deste operador, a Câ- res turísticos do concelho. “Que ac- nho, que gere os bungalows e a hos- “nuestros hermanos”.
mara está a fazer concorrência aos ções de promoção têm sido feitas pela pedaria, que há afluência de turistas Mas nem é preciso colher exem-
empresários do sector que já estavam Câmara para promover as unidades a Vinhais. plos na Beira Interior. Antes de
instalados no concelho. turísticas do concelho nas agências “Se alguém entende que estamos partirem para a Feira de Turismo
Esta posição é partilhada por Ar- de viagens dos grandes centros e do a fazer concorrência desleal está com- da Galiza, Melchior Moreira e Júlio
mindo Alves, proprietário da Resi- mercado estrangeiro com apetência pletamente enganado, porque os pre- Meirinhos deviam pôr os olhos no
dencial Cidadela Transmontana, que pelo Turismo de Natureza? Já estive ços que praticamos não são baixos, novo expositor do Turismo do Dou-
também já teve uma casa de turis- 2 anos nas Feiras Internacionais de porventura os deles é que são altos. ro, especialmente concebido para
mo rural no Pinheiro Novo. “É con- Madrid, Valladolid, Zamora e Barce- Se as pessoas voltam, e é verdade que os certames no outro lado da fron-
teira. Colorido, dinâmico, atractivo.
corrência desleal porque nós paga- lona, mas foi a expensas próprias”, os bungalows têm tido uma ocupação
Enfim, o oposto do stand do Porto e
mos impostos e a Câmara não paga. enfatiza o proprietário das casas de muito grande, é porque são muito
Norte. Depois que ninguém se admi-
Quando abriram a hospedaria dis- Casares. bem atendidas, são bem servidas e re pelos turistas visitarem o Douro
seram que era para estudantes, mas O empresário pondera mesmo são preços convidativos. Os privados e nem se lembrarem de conhecer o
eu passo lá ao fim-de-semana e estão vender aquela que é a única unida- é que deviam seguir um pouco o nos- Nordeste Transmontano…
lá carros que não são de estudantes. de de Trás-os-Montes e Alto Douro so exemplo”, remata o edil.

1 de Dezembro de 2009 JORNAL NORDESTE 


OPINIÃO

Desertificação
Armando Fernandes Não gosta de esbanjamentos, tendo a os males – a regionalização. Tenho estudos publicados dizem-nos exis-
fama e o proveito de cultivar o estilo a maior das dúvidas que o seja. Sem tirem outras razões, as mesmas que
unhas-de-fome. Não tenho a certeza, aduzir argumentos caucionadores levam agentes políticos a preferirem
Uma peça relativa à desertificação no entanto, quase sou levado a crer dessa dúvida, limito-me a enunciar o o aconchego do urbano mais cêntrico
no interior passou há dias numa esta- que mesmo quando as minhotas bor- óbvio – o Nordeste nunca será o pon- em desfavor do rural mesmo quan-
ção televisiva. Igual a muitas outras boleteavam à sua volta nunca lhes to focal da nova centralidade do pos- do dotado de equipamentos de qua-
a relembrar o óbvio: não há pessoas. pagou um bolo na pastelaria do ben- sível novo poder. As evidências assim lidade. Não aborrimos as migas, as
O meu estimado amigo Artur é mais fiquista Augusto Poças. Nessa reu- o confirmam. Não o sendo qual é o açordas, as alheiras, os salpicões, os
incisivo na constatação dizendo: não nião foi ouvindo, ouvindo, registan- lucro? Vai a regionalização combater butelos, antes pelo contrário, deles
há cus. Assim mo referiu na semana do e ao contrário da reportagem não e estancar a desertificação? Vai a re- fazemos marcas identitárias, no en-
passada enquanto lado a lado, assis- gastou muitas palavras na explicação gionalização deslocalizar populações tanto, em muitas casas das aldeias e
tíamos em Vila Real ao desenrolar sobre a ausência de pessoas que pos- do litoral para o interior? Deixo as na maioria das da cidade as panelas
de uma sessão de trabalho onde se sibilitem animação, movimento e interrogações. Não advogo o retorno bojudas, os potes, as caldeiras e os
discutiam actividades e projectos a receitas decorrentes de toda a sorte à aprendizagem do manejo da roca, tachos de cobre, as tigelas, as arcas,
terem lugar no Norte de Portugal. O de projectos – não há cus –, ora não prefiro relembrar o real – a migração os louceiros transformaram-se em
Artur Vaz Pimentel é Presidente da os havendo a bilheteira vende pou- dos habitantes das aldeias em direc- semióforos, ou seja: objectos muse-
Câmara de Vila Flor, militante empe- co, os eventos geram pouco retorno ção ás vilas e cidades do Nordeste. A ológicos. Qual a razão? Os adeptos
nhado da realidade, inimigo declara- e mesmo as coisas gratuitas ficam às secular miséria foi erradicada – jubi- da regionalização, certamente, super
do do inverosímil e fantasista, apenas moscas, por que: “estamos velhos”. losamente o digo –, cresceu desme- abundantemente irão tecer expansi-
abrindo uma nesga nessa matéria no Enquanto percorria a auto-estrada suradamente o número daqueles que vos argumentos na resposta. Penso
referente à imaginação criativa dos na viagem de regresso ao território vão às aldeias no fim-de-semana con- existirem outras formas de combater
artistas. Conheço-o há quarenta e dos “mouros” meditei nas palavras templar terrenos incultos e apanhar a falta de “assentos”, noutra crónica
seis anos, dono de um arguto sentido do velho amigo, relembrei os tem- couves, castanhas, marmelos, maçãs vou procurar explaná-las. Ao Artur
de humor, concede grande importân- pos do piano-bar (as célebres com- e nozes nos breves dias outonais e in- agradeço o mote gerador deste es-
cia à tranquilidade, adora ouvir uma panhias também), emaranhei ideias vernais. Ao fim da tarde regressam à crito. Espero brevemente cumprir a
boa piada mesmo em larguíssima relativas à atrofiada realidade tendo vila ou à cidade. Porquê? Bem sei: o promessa de o apoquentar na terra
ampliação, mas no referente à cau- vindo ao de cima a cada passo anun- emprego, os transportes, as escolas de onde nasceram várias mulheres de
sa das coisas cultiva o pragmatismo. ciada como panaceia contra todos e tantas outras coisas. Milhares de muito merecimento e talento.

10 1 de Dezembro de 2009 JORNAL NORDESTE


Sousacamp lança maus cheiros
Habitantes de Benlhevai e
Santa Comba da Vilariça,
ambas no concelho de Vila
Flor, consideram a situação
“insuportável”
Habitantes e autarcas de duas
localidades do concelho de Vila Flor
queixam-se dos maus cheiros lança-
dos pela fábrica de cogumelos Sousa-
camp, uma situação com que convi-
vem há anos e que a empresa promete
resolver dentro de meses.
A Sousacamp, com sede na aldeia
de Benlhevai, no concelho transmon-
tano de Vila Flor, é das maiores pro-
dutoras nacionais de cogumelos em
estufa com cinco unidades espalha-
das pelo Norte de Portugal (Benlhe-
vai, Paredes e Vila Real) e Espanha.
Segundo explicou à Lusa o pro-
Sousacamp promete resolver o problema no espaço de 5 meses
prietário, Artur de Sousa, na unidade
de Benlhevai é produzido o substrato nando Teixeira, referindo-se a um mo na estrada sente-se”, referindo-se Lusa que logo no primeiro mandato
para todas a unidades do grupo. dos bairros mais afectados da aldeia à nacional 102, que liga Bragança a fez diligências sem sucesso sobre este
Este composto orgânico é a ori- pela sua localização mais elevada. Torre de Moncorvo. problema.
gem dos “maus cheiros” de que se Mas todos cheiram, assegura Du- Quem vive na zona, dizem, sobre- “Há dias e horas em que o chei-
queixam os habitantes de Santa Com- arte Braz, explicando que “a pestilên- tudo no Verão, “não tem outro remé- ro é insuportável e a nível ambiental
ba da Vilariça. cia” só ocorre em determinados perí- dio senão fechar tudo” e “nem nas es- começa a ser também insuportável”,
“Às vezes no Calvário é mesmo odos, quando é mexido o composto. planadas do café se consegue estar”. corrobora.
um calvário”, disse à Lusa José Fer- Segundo José Fernandes, “mes- Ressalvam que “o que vale é não O autarca reconhece que tem ha-
ser contínuo” e a intensidade varia vido “alguma complacência porque
consoante o vento. no Nordeste Transmontano não há
Às queixas dos habitantes jun- fábricas” e este é dos maiores inves-
Sócrates “achou o cheiro normal” tam-se os autarcas como Fernando timentos locais com 20 anos de acti-
Brás, presidente da freguesia de San- vidade.
A Sousacamp é responsável por 400 postos de trabalho, 180 dos quais ta Comba da Vilariça, que está “dis- O empresário Artur de Sousa con-
na unidade de Vila Flor, e recebeu o apoio financeiro do Governo para os ponível para apoiar as iniciativas que firmou à Lusa a existência do cheiro
27,5 milhões de euros de investimento que está a realizar para aumentar a as pessoas entenderem”. oriundo das grandes quantidades de
produção. substrato que ali se produz.
O primeiro-ministro esteve em Maio na unidade para oficializar o apoio
Empresa confirmou à Lusa a Entende que “é um contra e típi-
e o empresário garante que José Sócrates “achou o cheiro normal”, enquan- co” desta que é considerada uma “ac-
to que os queixosos estranham que “nesse dia não tenha cheirado”. existência do cheiro provenien-
tividade agrícola como uma vacaria,
Parte do investimento destina-se a aumentar de seis para 28 os túneis te das grandes quantidades de aviários ou outro tipo de estufas”.
de produção de substrato com a “melhoria do qualidade da matéria e do ar”, substrato que ali se produz “Aqui é uma coisa ligeira, chei-
garantiu o empresário. ro forte é o da Portucel que arrasa
Citado pela agência Lusa, Artur de Sousa garantiu que a empresa vai O colega de Benlhevai, Álvaro com tudo”, considerou, atribuindo
“instalar um sistema de bombagem de ar que irá melhorar a situação”, ga- Correia, que há 16 anos preside à jun- as queixas “a alguns ex-funcionários
rantindo que “dentro de cinco meses, o problema deverá estar resolvido”. ta de freguesia eleito pelo movimento descontentes que não têm a melhor
“Pelo Povo de Benlhavai”, contou à relação com a empresa”.

1 de Dezembro de 2009 JORNAL NORDESTE 11


NORDESTE RURAL

Lenha gratuita no Reboredo Miranda


GEADA
População de Moncorvo de regresso
pode recolher lenha na Miranda do Douro recebe mais
mata nacional, às quintas uma edição do GEADA- Festival de
e sábados Cultura Tradicional, de 26 a 28 de
Dezembro. A inicaitiva, da Associa-
O Município de Torre de Mon- ção Recreativa da Juventude Miran-
corvo quer revitalizar uma actividade desa e Pauliteiros de Miranda, visa
antiga, em que os habitantes da vila, dar a conhecer as tradições de Inver-
às quintas-feiras, recolhiam uma de- no do Planalto Mirandês.
terminada quantidade de lenha na Durante o certame, qualquer um
mata do Reboredo. poderá dançar à volta da tradicional
Para isso, promoveu as “Quin- fogueira do galo e ao som ecoante das
tas-Feiras do Reboredo”, em que os gaitas-de-foles. Os forasteiros tam-
habitantes locais podem usufruir, bém podem dançar pauliteiros e mú-
gratuitamente, da lenha de carvalho sica tradicional mirandesa, tocar ins-
ardida, que se encontra no Perímetro trumentos tradicionais e descobrir a
Florestal da Serra do Reboredo. língua mirandesa.
Para maior segurança e acesso aos Populares recolheram 20m3 de lenha nesta primeira “Quinta-Feira do Reboredo” Nos três dias do festival vão actu-
locais, a autarquia procedeu à execu- máxima a extrair por munícipe é de madamente 20m3 de lenha. ar diversos grupos, nomeadamente
ção dos caminhos de modo a facilitar 5m3 de lenha e deve ser, exclusiva- Em nota de imprensa, a autarquia os “Pé na Terra”, “Tuttis Catraput-
as operações de extracção. mente, para consumo próprio. informa que os munícipes em aderir a tis”, os “Roncos do Diabo”, o “Grupo
A recolha de lenha faz-se às quin- O primeiro dia das “Quintas-Fei- esta campanha devem apresentar um de Caretos de Podence”, os minhotos
tas-feiras e sábados, sempre acompa- ras do Reboredo” decorreu no passa- pedido, através de formulário dispo- “Ares da Raia”, o “Grupo de Bombos
nhada e supervisionada por um fun- do dia 19 de Novembro, saldando-se nibilizado na secção administrativa de São João de Darque” e os galegos
cionário do município. A quantidade na retirada e transporte de aproxi- do Gabinete Técnico Florestal. “Projecto Trepja.

Lar de Idosos de Salsas na recta final


S.C. do Centro Social e Paroquial de São
Roque (CSPSR).
Com capacidade para 27 utentes,
Equipamento começou a ser a inauguração poderá acontecer ainda
construído em 2006 e aco- este ano, mas tudo depende do resul-
tado de uma candidatura ao ProDer
lherá 27 utentes para aquisição dos equipamentos.
“Há muitas necessidades em todo
No dia em que o Lar de Idosos o distrito, mas daremos prioridade
abrir portas, a população de Salsas, aos idosos da freguesia de Salsas e,
no concelho de Bragança, pode orgu- posteriormente, alargaremos a outras
lhar-se de ter contribuído para tornar localidades”, explicou o responsável.
o realidade. A par do acolhimento de pesso-
Desde 2006, ano em que arran- as, a infra-estrutura prestará Apoio
caram os trabalhos, que o edifício Domiciliário, assegurada pelo CSPSR
tem sido construído à medida que há mais de dez anos, e dará continui-
chegam os apoios e verbas do Centro dade ao Serviço de Apoio aos Mais
Social e Paroquial de São Roque (que Dependentes, que presta cuidados de
promove a obra), Santuário de Fáti- saúde. “Depois de abertas as portas,
ma, população, Câmara Municipal Equipamento acolherá 27 utentes vamos dar uma cobertura maior e
de Bragança e Junta de Freguesia de garantir mais respostas à população
Salsas. to, já que não obtivemos nenhuma cial, dos habitantes, do Santuário de que está, cada vez mais, dependente
“É um equipamento que tem sido comparticipação do Estado. Só temos Fátima e da autarquia de Bragança”, e envelhecida”, sublinhou António
feito quase por auto – financiamen- contado com a ajuda do Centro So- explicou o padre António Estevinho, Estevinho.

12 1 de Dezembro de 2009 JORNAL NORDESTE


LUGARES

Talhas reclama verbas VOZES


Ilda Assunção – 80 anos

da Câmara de Macedo “Nasci em Ta-


lhas e optei por
ficar sempre aqui.
Temos uma igreja
muito bonita e a
SANDRA CANTEIRO
escola também é
visitada. A aldeia
Presidente da Junta Fregue- é conhecida pelo
sia queixa-se da retirada de clube de futebol, que traz muita
gente aqui, principalmente aos do-
80 mil euros destinados a mingos”.
obras na freguesia
António Sá Morais
Mais de 80 mil euros é quanto a
Junta de Freguesia de Talhas (JFT) – 69 anos
reclama da Câmara Municipal de
Macedo de Cavaleiros (CMMC) para “Há uns anos,
poder avançar com os trabalhos de havia muito pa-
beneficiação do largo daquela aldeia trimónio antigo,
e construir um reservatório de água. mas depois do 25
Ao que se sabe, terá sido a Junta de Abril destruí-
anterior, eleita pelo PSD, a propor a ram tudo. Acre-
obra ao executivo camarário, também dito que o nome
ele social-democrata. Contudo, de- da aldeia virá das
Talhas oferece paisagens bucólicas talhas antigas de barro onde colo-
pois do PS ter ganho nesta freguesia,
as verbas destinadas às duas emprei- cavam o azeite. É pena que já não
Junta do concelho. com o executivo da CMMC, mas sem
tadas foram retiradas sem qualquer venham as verbas para as obras
“Terei oportunidade de intervir sucesso.
justificação. “Desconheço os contor- que já estavam previstas”.
e quero que justifiquem esta acção.
nos desta situação, bem como a razão Vou apelar a uma votação de todos Localidade teve origem na Ida-
para o terem feito, mas acredito que contra este orçamento”, sublinhou o
de do Ferro Trindade Paulo – 76 anos
seja uma atitude de retaliação devido responsável.
à cor política”, avançou o presidente Para já, Benjamim Rodrigues “Talhas tem
A par das polémicas, Talhas é
da JFT, Benjamim Rodrigues. assegura que fará tudo para que as crescido muito,
uma terra de mistérios, lendas e te-
Segundo o autarca, tratam-se de obras se façam “de uma maneira ou pois, antigamen-
souros escondidos. Fala-se de grutas
duas obras essenciais para a fregue- de outra”. te, eram só fragas.
e riquezas. De estórias e histórias que
sia, pelo que apela ao apoio e solida- O Jornal NORDESTE tentou, até Diz-se que Talhas
ninguém confirma ou sobre as quais
riedade dos restantes presidentes de ao fecho desta edição, chegar à fala começou num lu-
não há certezas.
gar onde existem
Contudo, sabe-se que a origem
umas varandas e
desta localidade, cujo nome resulta
teares dos Mouros, que, num dia
da palavra latina “tinalia, que signifi-
especial, se ouviam a tecer, mas
ca vaso ou talha, remonta à Idade do
nunca se encontrou nada”.
Ferro. Prova disso são os vestígios ar-
queológicos encontrados na fregue-
sia, como os exemplos de arte rupes- Graciano Roma – 71 anos
tre encontrada nas margens do rio
sabor, que banha Talhas. O núcleo da “Uma altura
Levada Velha integra, assim, figuras que andava no
antropomórficas e zoomórficas pro- campo, vi uma
vavelmente do Paleolítico Superior. fraga com um
A segunda maior freguesia rural buraco que é um
do concelho de Macedo de Cavalei- salão. Dizem que
ros acolhe, ainda, um vasto patrimó- eram vestígios dos
nio religioso, como a igreja matriz, Mouros, mas ago-
construída em 1780, ou as capelas do ra já não dá para
Divino Espírito Santo, Senhora das ir lá. Estou emigrado há 40 anos,
Neves, Santo Amaro, Senhora da Boa mas pretendo vir para cá um dia
Viagem, São Sebastião, Santa Mari- mais tarde”.
nha e São Lourenço.
Sete capelas fazem as delícias dos visitantes

1 de Dezembro de 2009 JORNAL NORDESTE 13


OPINIÃO

Protecção dos Animais, Saúde


Duarte Lopes
Médico
Veterinário
Pública e Canis Municipais
vetsantiago@gmail.com

para cremação/inci- Recordo, também, que é no Distrito de


As questões relacionadas com o neração. É importan- Bragança que se verifica o maior núme-
bem-estar animal estão na ordem do te sublinhar que os ro de casos de febre da carraça (Escaro-
dia e aos conceitos de sofrimento e dor cadáveres de animais nodular) em humanos, e também aqui
aplicados aos animais a nossa socieda- não são “resíduos só- os cães são um dos principiais reserva-
de não fica indiferente. lidos urbanos”, não tórios destes vectores.
Os animais de companhia assu- são “lixo”, devendo os A Construção de Canis Municipais,
mem uma importância crescente na Municípios cumprir designados como Centros de Recolha
actualidade, ajudando na socialização com as suas obriga- Oficias é uma das peças fundamentais
e no equilíbrio emocional de muitas ções legais e criar um em matéria de protecção dos animais e
pessoas. sistema de recolha de na defesa da Saúde Pública. Não posso
No que respeita à sua protecção, cadáveres de animais. deixar de criticar a opção politica que
particularmente os de companhia, Um controlo efec- determinou que o Canil Intermuni-
importa sublinhar que a primeira res- tivo das populações de cipal da Terra-Fria ficasse localizado
ponsabilidade cabe aos seus detento- cães vadios e errantes em Vimioso, sem desprimor para esta
res, que têm que assumir as obrigações e a penalização efecti- simpática Vila, mas distante do princi-
decorrentes da posse de um animal. A va dos donos que per- pal centro populacional, que é a cidade
correcta alimentação e o cuidar da sua muitos destes animais capturados te- mitem que os seus animais vagueiem de Bragança, condicionando pelos 50
saúde estão na primeira linha, no en- nham uma segunda oportunidade e livremente nos espaços públicos são km de distância todas as actividades
tanto, existem também as responsabi- possam ser adoptados. A estes cabe peças fundamentais para a salvaguar- inerentes a um Canil/ Centro de Re-
lidades legais, nomeadamente o licen- também a promoção de campanhas de da da defesa da Saúde Pública e não é colha Oficial. É o caso da valência de
ciamento e o seguro. esterilização e de controlo reprodutivo de mais recordar que no nosso Distrito hospedagem, tão necessária na cidade,
Os Municípios têm também nes- das populações animais. existem riscos acrescidos nas doenças e da realização de acções de protecção
ta área responsabilidades que se tra- Os Municípios são também respon- de expressão zoonótica, como são o animal, particularmente as campanhas
duzem na recolha de animais vadios sáveis pela recolha dos cadáveres de caso da Hidatidose e da Leishmaniose, de adopção, que se vêem limitadas por
e errantes e na criação e manutenção animais de companhia que se encon- duas doenças endémicas que requerem essa distância.
de Canis Municipais, que se assumam tram em espaços públicos, na maioria medidas de controlo e prevenção efecti- Mais cidadania e mais modernida-
como verdadeiros Centros de Protec- dos casos como resultado de atrope- vas, as quais passam obrigatoriamente de requerem obrigatoriamente mais
ção dos Animais, possibilitando que lamentos e que devem ser conduzidos pela redução do número de cães vadios. protecção animal!

A mancha da Paisagem
efeito de espiral desresponsabilizadora capaz de se deleitar com algo tão pro- liberal. “Então ignoravam que esta raça
que nos justifica perante aqueles que saicamente autêntico como uma tra- (…) criada por esses saguões da Baixa,
Paula Romão nos avaliam pelas falhas e nos julgam vessa a transbordar de arroz com favas, educada na piolhice dos liceus, roída de
pelas atitudes. “longe de amarguradas ilusões e de fal- sífilis, apodrecida no bolor das secreta-
“Portugal é Lisboa e o resto é paisa- Eça de Queirós escreveu, de facto, sas delícias, trilhando um solo eterno, rias, arejada apenas ao domingo pela
gem” é uma afirmação estafadamente em “Os Maias”, que “Lisboa é Portugal. e de eterna solidez, com a alma con- poeira do Passeio, perdera o músculo
atribuída a Eça de Queirós que, ao longo (...) Fora de Lisboa não há nada. O país tente”, renega a Cidade como “a maior como perdera o carácter, e era a mais
de décadas, se foi apurando enquanto está todo entre a Arcada e S. Bento”. ilusão”. fraca, a mais cobarde raça da Europa?”
instrumento de estímulo da auto-comi- Colocando as palavras na boca de uma Num percurso inverso, Artur Cor- Curiosamente, a colagem oportu-
seração nacional. Considerarmo-nos os personagem incomodamente lúcida, e velo, na obra “A Capital”, enfastiado nista do pensamento de Eça de Queirós
parentes pobres e esquecidos começou por isso sempre olhada de forma con- da realidade previsível de Oliveira de à convicção de que para lá da capital
por se assumir como uma limitação, descendente, Eça atribuiu a esta afir- Azeméis, tem como ambição máxima pouco existe de Portugal continua a
mas acabou por se revelar um ninho mação um valor distinto daquele que instalar-se na estonteante Lisboa. Aí fazer-se sentir na política conjuntural
de potencialidades quase reconfortan- lhe foi colado pelo tempo e pelas con- pretende triunfar como poeta, mas a do país. E é essa mesma capital – na
tes. Porque é certo que quem muito junturas. capital acabará por se revelar um antro figura tutelar do terreiro do paço e áre-
se queixa fica com pouco tempo para Embora as cidades constituíssem, de hipocrisia e de oportunismo, onde as quejandas – que lança os habitantes
reflectir sobre a sua condição e, con- então, para a literatura realista, na se- as relações humanas põem a nu os con- do interior às suas próprias urtigas.
sequentemente, continuarão a sobrar- gunda metade do século XIX, um ob- tornos de falsidade em que assenta a Porque, para os senhores da capital, a
lhe razões para continuar a queixar-se, jecto de análise das mutações sociais e miséria do vazio moral: “Cheio de tédio, densidade populacional de uma região
desculpabilizando-se. E cada vez o fará dos fenómenos políticos, em causa não sentindo-se mais só nas ruas vazias de funciona como condicionante das exe-
melhor. estava a desvalorização da “província” onde o nevoeiro afastara a gente, teve cuções no domínio das acessibilidades
Sabermo-nos apoucados por esse enquanto espaço eventualmente debi- um desejo de se embebedar, aquecer o e das infra-estruturas. Assim, existem
estigma chamado interioridade – que litado pela ausência de estruturas ou corpo e o espírito com genebra, rolar- os territórios em que “vale a pena apos-
é geograficamente inevitável – reveste- equipamentos urbanos. Pelo contrário. se no deboche.” tar” – porque pululam de eleitores – e
nos de um ânimo que nos coloca acima Em grande parte da sua obra, Eça de Quando a personagem João da Ega os outros, aqueles que na fúria eleito-
de quaisquer outros portugueses com Queirós carrega nos tons com que con- afirma, em “Os Maias”, que “Lisboa é ralista são prometidos á glória de um
melhores recursos endógenos ou maior trapõe os vícios e a decadência moral Portugal”, Eça de Queirós não pretende mapa redentor, mas que acabam por
acesso a infra-estruturas fundamen- da cidade aos valores da genuinidade fazer esquecer o resto do país, mas, sim, ser cilindrados pelos pragmatismo dos
tais. Porque nos sentimos estranha- do campo. Em “A Cidade e as Serras”, rasar – de forma caricatural – a sua, a interesses da agenda política.
mente fortalecidos pelo deficitarismo a personagem Jacinto, radicada numa nossa, pátria. Olhando-a com a lucidez A “paisagem” a que se referia Eça
militante com que enformamos a nos- vida de sofisticado luxo ocioso na cos- impiedosamente crítica de quem a vê de Queirós surge como um símbolo
sa existência: não temos, não nos dão, mopolita e asséptica Paris, vê-se – por de fora, como um organismo estigma- daquilo que é olhado de longe, como
não podemos. Vitimizamo-nos e daí uma pirueta do destino – desterrado tizado, por ter vivido longos anos em um território quase exótico. Bonitinho,
retiramos a força com que persistimos nas serras de Tormes. Despojado do Inglaterra e Paris, símbolos, na sua interessante para um fim-de-semana
na nossa fraqueza. Num muito eficaz conforto conhecido, mas finalmente obra, de cosmopolitismo esclarecido e rústico, mas pouco levado a sério…

14 1 de Dezembro de 2009 JORNAL NORDESTE


Tierra, Giente i Lhéngua

Outonho ne l Praino
La priessa de ls dies oubriga-mos a aparecer cun toda la sue
andar sien paraige, nun dando atençon al fuorça. Todo aparece tan
abiaxar de l tiempo i, cun el, al demudar ourdenado, tan nuobo,
de la bida. Onte staba l cielo cun nubres tan lhimpo, que un nien
baixas i oubrigaba l fumo de ls chupo- se dá de cuonta de que
nes a bagamundar pulas rues ou rente als stamos al pie dua aldé
telhados, amborachando quantos narizes cun muitos seclos, sítio
s’astrebien a respirar la friaige de l die. de passaige de bielhos
Tamien onte la mie amiga Vera, que ye caminos i de çcanso de l
arquiteta i stá a recuperar ua casica an biajante i sue béstias a la
Angueira scolhendo ls materiales cumo borda destas auga.
debe de ser, mandou-me ls retratos que Agora bei-se correr
eiqui bos deixo. la Ribeira, a rir-se an
La ribeira de Angueira ampresta sou sue scuma branca, bin-
speillho als galhos znudos de sous chou- gança de ls beramos an
pos, bien assentes na yerba que tornou a que queda reduzida a po-
amberdecer, apuis la seca de berano, mas ços que mal le dan para
deixando adebinar las airaçadas que nun aguantar tanta bida que
deixórun nien ua fuolha, mesmo ne l suo- neilha hai. La presa yá
lo. Ls scanhos que se sténden al lhargo de nun percisa de aguantar
la Ribeira spéran quien neilhes se quer- siempre la mesma auga
ga benir a sentar, boziando sue soledade chuoca, mas puode abrir
nun se sabe para que Dius, i cumo ago- sous dedos de piedra i
ra nun ye l tiempo an que se agradeça la deixar passar l’auga que
selombra talbeç pídan la giente que por cuorre cumo quien pei-
qui nun hai: l retrato nun mos dá cuonta na sou pelo i bai para
nien que seia dun germo, parece que todo outros campos, outras
mundo se scundiu para deixar la natureza arbles, outros speilhos. De l outro lhado de la Ribeira, cumo a fazer caçuada de giente, mas eilha nun faç falta para que la
ls choupos, ls carbalhos i outro arboledo, natureza faga l sou trabalho, renobe sous
saca sues quelores mais guapas i bisto- ciclos, de que tamien nós fazemos parte
sas, a puntos de nien parecer que se stá a i por esso a eilhes mos tenemos que aco-
purparar pa l lhargo suonho de eimbier- lher an beç de çtruir essa natural camina-
no, esse tiempo an que la sprança abaixa da pa l outonho.
al Praino, nua spera segura por un nuobo Assi la natureza mos ansina que nien
ciclo de bida, que ha de arrebentar. todo se cunsigue aguantar siempre an sue
Ne l outro retrato ye retroilho que pampoleza, siempre an sue fuorça, mas
zistiu de amostrar sue proua de scaleto percisa de achar sou çcanso, sue renoba-
de ls dourados panes, l cuorpo abierto al çon, sien tener miedo de botar pa la rue l
stierco an que se ha de streformar. que chegou a sou punto i yá nun se puode
L ourtuonho yá berdega, inda a an- aguantar. Ye custoso l camino pa la muor-
feitar ls xeixicos brancos, mas l houri- te, an que solo se muorre quien se muor-
zonte perde-se na nubrina que parece re, mas la berdade ye que son sustituidas
lhebantar-se de ls cerrados, inda andru- uas cousas por outras, uas pessonas por
menhados. De l berde de ls carbalhos i outras, i la natureza cumo un todo siem-
de ls freznos, bai-se passando al cinza de pre cuntina, mesmo se stamos siempre a
ls loinges, anquanto la manta de nubrina dar cuonta deilha.
todo acubre, purmeiro mais a modo béu Ye por esso que mirar l outonho nun-
de renda, apuis, l scuro aburmelhado de ca me pon triste, mas me faç siempre
ls mistérios de la bida que assi se purpara pensar ne l que ben apuis.
para nuobos ciclos.
An todos ls retratos siempre falta la Amadeu Ferreira

1 de Dezembro de 2009 JORNAL NORDESTE 15


LA FUOLHA MIRANDESA

FALAR YE BIBIR FLAR YE BIBIR


- Eiqui tamien se
fala mirandés
- Bamos sbarrulhar Todo mundo sabe que, apuis de un
cierto tiempo, ls mirandeses passórun a
tener bergonha de falar la sue lhéngua

ls atalancadeiros!
delantre de stranhos. A la ua, porque nun
se fazien antender, a la outra porque ls
outros íban a fazer caçuada, quedando
cula eideia de que ls mirandeses nien ua
lhéngua de giente éran capazes de falar,
tenemos. Mala feita. Ampeça la biaige - Criaçon de porgramas an miran- quier dezir, l pertués. Esse sentimiento
mais lharga. Camino a Lisboa, tierra de dés ne ls meios de comunicaçon social, de bergonha delantre de stranhos fui pas-
sando de giraçon an giraçon i chegou als
to las decisones, yá bamos mais pim- stablecendo quotas mínimas ne ls serbí-
nuossos dies. Mas alhargou-se muita beç
pones i mais fuortes. To la giente mira cios públicos de Rádio i Telbison;
als própios mirandeses que nun se co-
la nuossa mala. Ye de las mais guapas - Apersentaçon de la perpuosta de
nhécen, a puntos de haber quien delantre
de to ls biajantes. Que proua mos bai candidatura a Património Eimaterial de
ua fala an mirandés responda an pertués
a dar. la Houmanidade de la Cultura i Lhén-
solo porque nun conhece la pessona que
Chegamos a Lhisboa, a la casa de la gua Mirandesa.
stá a falar. Essa situaçon ye specialmente
democracie, sentamos-mos, apersenta- Inda bamos a apersentar muitas
notada ne ls sotos, quando ua pessona en-
mos-mos i abrimos la mala. To la giente mais eideias. Acho que ls senhores de tra a mercar qualqueira cousa. Puode dar-
bai a quedar ampressionada. la democracie até se ban a fartar de mos se l causo de dues pessonas stáren a falar
Fernando
Belezas Silva
You até yá stou a ber un cachico de oubir, mas meio camino yá bai a star an mirandés, mas se ua terceira çcoincida
la mala. Purmeiro bamos a sacar d’alhá feito. Eiremos inda a passar alhá mais entra a mercar i fala an mirandés solo te-
L mirandés, lhéngua de ls miran- la rebison de la Lei n.º 7/99, de 29 de alguns dies i nuites sin drumir cun tanta nerá repuostas an pertués, yá que nun ye
deses i lhuç de Pertual, fai 10 anhos i Janeiro. I alhá yá ban muitas de las nu- cousa que lhebamos na nuossa mala pra pessona coincida.
stá hoije cumo un home delantre dun ossas eideias: çcutir i chegará l die de la nuoba que to Cuido que toda esta situacion se po-
atalancadeiro. Cumo bai a ser l camino - Criaçon de l Anstituto ó Fundaçon la giente querie oubir. La lei stá pronta derie arrepassar se ls sotos i outros stable-
deiqui palantre? de la Lhéngua i Cultura Mirandesas, ua i fui aporbada! cimeintos que recíben público passásen a
Hoije yá somos muitos ls que nos anstituiçon repunsable pulas políticas Nesse die, yá cula rebison de la lei tener a la antrada un pequeinho autoco-
arrimamos a ua folha i screbimos ls de defénsia, porteçon i dibulgaçon de la na mano, retornamos de la biaige i che- lante, aparecido a aqueilhes que bédan ou
nuossos pensamientos na nuossa lhén- lhéngua i cun cumpeténcias para apoiar gamos al terreiro de Miranda. Abrimos déixan fumar, i adonde se dezisse, EIQUI
gua. To ls dies son mais aqueilhes que i fazer cumprir las nuobas reformas de la nuossa mala delantre de to l nuosso TAMIEN SE FALA MIRANDÉS. Esse
se ajúntan a este nuobo mobimiento la lhéngua; pobo que bai a quedar inda mais am- abiso funcionarie cumo un cumbite a fa-
lhenguístico i scríben, scríben la lhén- - Reestruteraçon de l ansino de l mi- presssionado que ls de Lisboa. Bai a ser lar mirandés i naide tenie que stranhar,
gua que ten neilha l choro i l canto de randés, ampeçando pula tornar l miran- die de fiesta nuite adrento! nada ampedindo que se falasse tamien
quien yá muito lhuitou por eilha. Mas dés deciplina oubrigatória nas scuolas Na manhana seguinte bamos a am- pertués ou castelhano, cunsante la pes-
cumo passar pul atalancadeiro que mos de las tierras de Miranda, zde l ansino peçar a trabalhar cun muita gana. Yá sona que antrasse a mercar cousas. Stou
zbia to ls dies solo pa l carreiron de la purmairo anté al secundairo; criaçon de bamos a mirar al redror de nós i a ber cumbencido que ls sotos que tubíssen l
scrita? formaçon porfessional, an mirandés, mais giente a trabalhar pul i cul miran- abiso, este funcionarie cumo un modo
You sou daqueilhes que defendo puls trabalhores de l praino mirandés dés, yá bamos a ber mais i melhor our- special de publicidade, yá que passarie a
que debemos ampeçar por arrodiar l an parcerie cun l Anstituo de Formaçon ganizaçon, yá bamos a tener mais fuor- haber stablecimientos adonde las pesso-
carreiron i todos juntos ampéçemos ua Professional; ça i mais boç i nesse die si, yá bamos nas se derigien para mercar an mirandés.
grande biaige. Bai a ser mais lhargo l - Oubrigatoriedade de to las anstitu- a ancarreirar i nun bai a haber atalan- Ye sabido que ye eissencial la fun-
camino? Si isso bai. Mas bai a tener çones públicas de l cunceilho de Miran- cadeiros para que lhougo pula manhana cion eiquenómica de la lhéngua, sendo ls
mais i melhores resultados? Penso que da se tornarén bilhingues i criaçon de ls chéguemos al trabalho, a la scuola, al agentes eiquenómicos que la dében de-
si... respetibos porgramas de apoio; médico, a la repartiçon de finanças... i fender i pormober antes de mais naide.
La biaige ten que ampeçar na Tier- - Criaçon de la “Declaraçon de l bóziemos bien alto: L catalan fui (i inda ye) subretodo por-
ra de Miranda. Die i hora marcados pul Uso Social de la Lhéngua Mirandesa”, - Buonos dies pa to la giente! mobido puls andustriales i comerciantes
ajuntamiento. To ls que alhá s’ancóntren ua declaraçon adonde las anstituçones Al que nos ban respunder: de la Catalunha, que apostórun na sue
ténen que lhebar n’algebeira aqueilhas públicas i pribadas se ajúnten a un por- - Buonos dies bos deia Dius! Mirai defréncia i essa defréncia traduziu-se an-
cismas que le pássan pula cabeça to ls grama de defesa de la lhéngua; que guapo ye este nuobo sol. Tan gua- tes de mais na sue lhéngua. Guardadas
dies i que sáben que ban ajudar na lhar- - Criaçon de quotas mínimas de po! Tan Guapo! las çtáncias i las situaçones, tamien cul
ga caminada que bamos a tener. apoio de ls prencipales menistérios pu- Este ye l miu camino para que dei- mirandés habie de se passar algo de apa-
Bamos a falar, çcutir, ourganizar i las políticas lhenguísticas de zambolbi- qui a 50 anhos quando mirar-mos la recido.
apuis fazer ua mala cun l melhor que miento de la lhéngua mirandesa; lhéngua talbeç nun steia muorta!...
Amadeu Ferreira

16 1 de Dezembro de 2009 JORNAL NORDESTE


CORREIO DO LEITOR

Obras na Av. Gen. Humberto Delgado

Preso por ter cão e preso por não o ter!


As obras melhoraram, em muito sibilidade e sem faixa de aceleração). da Estação (Estabelecimento Pri- gar a viagem em algumas centenas
a circulação na zona e, na minha opi- Quanto ao tempo de viagem dos mo- sional - Escola da Estação), para de metros... Nada mais que isso!
nião, a única coisa a apontar é o acesso radores até ao centro, em pouco ficou além de haver todas as alternativas
à Av. Gen. Humberto Delgado, junto alterado! existentes anteriormente com algu- João Mata
ao bairro da Cooperativa (falta de vi- Existem os acessos pelo Bairro mas alterações que poderão alon- mata.jp79@gmail.com

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1 de Dezembro de 2009 JORNAL NORDESTE 17


CULTURA

“Contos ao vento AGENDA CULTURAL


BRAGANÇA
Cinema

com demónios dentro”


Forum Theatrum
2012
Até dia 9 de Dezembro, Sala 1
A Maldição de Holly Hartley / 2012
Até dia 9 de Dezembro, Sala 2
Os Substitutos
Até dia 9 de Dezembro, Sala 3
Novo livro de Alexandre contos tradicionais”, dirigida não só a Teatro
professores e educadores de infância, Teatro Municipal
Parafita vai ser lançado em como a toda a comunidade em geral Chapéus há muitos - Pin Teatro

Bragança interessada nestas temáticas. Dias 3 e 4 de Dezembro


às 10h30 e 15h00
Publicado pela Plátano Editora, Exposição
Numa iniciativa dos Agrupamen- na sua colecção “O Maravilhoso In- Auditório Paulo Quintela
tos de Escolas Augusto Moreno e fantil”, e ilustrado por Miguel Ga- Mascararte - 4o Bienal da Máscara
De 3 a 11 de Dezembro
Paulo Quintela, o próximo livro de li- briel, este livro inspira-se em antigas
Casa da Seda
teratura infanto-juvenil de Alexandre narrações da tradição oral transmon- Exposição de Árvores de Natal
Parafita, intitulado “Contos ao vento tana, onde a figura do demónio surge Dia 8 de Dezembro
com frequência, muitas vezes para Museu Ibérico da Máscara e do Traje
com demónios dentro”, publicado
Máscaras de Espanha
pela Plátano Editora, vai ser apresen- indicar os melhores caminhos, por Dia 8 de Dezembro
tado em Bragança. Será no próximo oposição àqueles que são de evitar. Diversos
dia 9 de Dezembro, pelas 15 horas, Promotor de todos os medos, Praça Cavaleiro Ferreira
enquanto chefe supremo do mal, o Mascararte - 4o Bienal da Máscara
no auditório Vilarinho Raposo, da
Feira de Artesanato
Escola Augusto Moreno, e a entrada demónio é, neste livro, explicado De 4 a 11 de Dezembro
é aberta a toda a comunidade. aos mais novos como um ser ridícu- Apresentação do livro
A apresentação será feita por Eli- lo e imbecil, um gigante com pés de “As Caras do Entroído Ourensa”
Dia 4 de Dezembro, às 18h00
sa Ramos e Anabela Rodrigues, co- barro, num jogo simbólico em que a Pauliteiros Tábora/Constantim
ordenadoras das Bibliotecas dos res- lealdade, a inteligência e a coragem Dia 6 de Dezembro, às 17h00
pectivos Agrupamentos, juntamente derrotam sempre a hipocrisia, a estu- Auditório da Casa da Seda
Café da Ciência
com alunos das EB1,2,3 de Augusto pidez e a cobardia. Região: Ilda de Jesus Paredes (de Pe- Dia 4 de Dezembro, às 21h30
Moreno e de Paulo Quintela, que fa- Todas as histórias têm títulos reiro, Macedo de Cavaleiros), Mon- Museu Ibérico da Máscara e do Traje
rão a dramatização de duas das histó- muito sugestivos (“O lencinho mági- senhor Eduardo Sarmento (de Vila Apresentação “O Jogo das Festas”
Dia 8 de Dezembro, às 18h00
rias da obra. co”, “A lagarta, o diabo e a borbole- Real, já falecido), José Ramos (de
Música
Neste acto, o escritor proferirá ta”, “O diabo e a cabaça” e “O joga- Sendim, Miranda do Douro) e Gra- Teatro Municipal
uma palestra/debate subordinada ao dor com pés de cabra”) e têm como ciano Augusto Morais (de Espinhoso, Galandum Galundaina
tema “O que se pode aprender com os fontes informantes pessoas idosas da Vinhais). Dia 5 de Dezembro, às 21h30

FREIXO DE ESPADA À CINTA


Cinema
Auditório Municipal
O Novo Namorado da Minha Mãe
Moncorvo Dia 4 de Dezembro, às 21h00
Exposição

Leitura para jovens


Auditório Municipal
O Silêncio das Cegonhas
De 2 a 30 de Dezembro

MACEDO DE CAVALEIROS
Criar uma história ou ler em Música
grupo foram, apenas, algumas das Centro Cultural
Concertos de Natal
actividades propostas às crianças com a Orquestra do Norte
do ensino básico de Torre de Mon- Dia 4 de Dezembro, às 21h30
corvo nos ateliers “Sótão e Outros
Medos” e “Histórias ao Telefone”. VIMIOSO
Cinema
As iniciativas, promovidas pela Casa da Cultura
Câmara Municipal de Torre de Mon- Distrito 9
corvo, através da Biblioteca Munici- Dias 5 e 6 de Dezembro, às 21h30

pal, visaram fomentar os hábitos de Teatro


Casa da Cultura
leitura entre os mais pequenos. Julieta e Romeu
Assim, no atelier “Sótão e outros Dia 4 de Dezembro
Medos”, as crianças leram “O Pe- Exposição
Galerias de Exposição da Casa da Cultura
queno Livro dos Medos”, de Sérgio Exposição de peças em vidro “Cor de Luz”
Godinho, e participaram num deba- De 29 de Novembro a 11 de Janeiro
te sobre os medos, após o qual ima-
Criar uma história e ler em grupo são algumas das propostas TORRE DE MONCORVO
ginaram e criaram uma história.
Já em “Histórias ao Telefone”, Cinema
Cine-Teatro
os mais novos ouviram estórias e Assalto ao Metro 123
histórias pelo telefone, escreven- Dia 3 de Dezembro, às 21h30
A Esperança está onde menos se espera
do-as de seguida, para as lerem em Dia 5 de Dezembro, às 21h30
grupo.
Recorde-se que estas activida- VILA REAL
des, produzidas e realizadas pelo Exposições
Teatro de Vila Real
Grupo Sótão, foram promovidas Sala de Exposições
pela autarquia no âmbito do Pro- Colecção de Arte do Teatro de Vila Real
grama Itinerâncias e resulta de uma De 6 de Novembro a 31 de Dezembro
Museu do Som e da Imagem
parceria entre a Direcção-Geral do Vila Real vista do Céu:
Livro e das Bibliotecas e das Câma- Oito décadas de fotografia aérea
ras Municipais do País. De 7 de Novembro a 31 de Dezembro

18 1 de Dezembro de 2009 JORNAL NORDESTE


Juniores A 1 BRAGANÇA
TROFENSE 1 Juniores C 0 MARINHAS
BRAGANÇA 0
Complexo de Marinhas
Campo da CEE
Árbitro – Flávio Sousa (Braga)

Propaganda EQUIPAS
Nelson Ricardo
Urgente a EQUIPAS
Zé Rui André Reis
Nélio Trindade
intervenção Mix Esteves

e da boa Francisco
Jaime
V Hugo
Eddas
Serra
Resende
Laranja
Nene
da AF
Alex
Diogo
Rafa
Dinis
Ivo
Saraiva
Trigo
Chiquinho
(Castilho 90+1)
Capello
Ruben
(André 54”)
Canas
Tiago Miguel
Bragança Carlinhos
Miguel
Bruno
Rui Alves
Zé Lopes Portugal
Nuno
(Paulo Lima 55” (Moura 70”) Henrique Filipe
Valentim Ricardinho Simão Luís Lisboa
Foi mais uma vergonha a
Padrão Adri
(Ricardo 77”) João Luís
arbitragem nesta categoria. A TREINADORES

Guerra (Mário 88”) turma de Betinho Antas não Adélio Faria Betinho Antas
ganhou o jogo devido a um
TREINADORES único responsável, o trio de
Marcelo Alves e Jorge Gonçalves Braga, que para além de Flá- Futebol. No jogo, só se viu o
João Genésico vio Sousa, tinha José Ribeiro Bragança à procura do golo,
Golos: Ricardinho (gp) 76”, Francisco 84” e Paulo Faria. boas oportunidades que não
Disciplina: Nene 25”, João Luís 70”, V Cometer erros é normal, podiam passar do miolo. O
Hugo 87” mas marcar foras de jogo aos Marinhas teve uma boa oca-
atletas transmontanos que sião e o juiz só não colocou
ainda estavam no seu meio em causa mais uma bomba de
Atacou, criou perigo e
Em caso de vitória, esta seria canarinha campo, é inaceitável, a me- Luís Lisboa ao ferro da baliza
beneficiou de um penal-
nos que se trate de um juiz local. De resto, do meio cam-
O Bragança podia ter muitos espaços. A velocidade ti claro cometido por Paulo
claramente incapaz de lidar po para a frente parecia proi-
aberto o marcador numa bo- no jogo era impressionante e Lima. Falta de comunicação
com um jogo de miúdos. bido passar. Nota para Chi-
nita desmarcação nas costas o empate mais que justo, pois na defesa e Ricardinho não
Esta partida serviu para quinho que parece um pouco
da defesa de Padrão, que se os forasteiros tiveram o golo perdoou, e quando todos es-
colocar a AF Bragança na cansado, num jogo bem con-
isolou sobre a esquerda obri- na cabeça de Tiago Miguel, peravam a derrota da equipa
agenda, pois como o seu fi- seguido. Talvez olhando para
gando Ricardo a defender mas Guerra salvou na linha. da casa, veio um lance de bola
liado o GDB anda a ser tor- a tabela classificativa se possa
junto ao poste para canto. No reatamento, a surpresa parada e Francisco cabeceou
turado pelos juízes, pelo que constatar essa preocupação
Um bom remate e uma res- deu-se aos 10” com a equipa num voo “à peixe”, fazendo
deve apresentar um protesto em não deixar o Bragança ga-
posta pronta. da casa, numa jogada rápida passar a bola por toda a defe-
na Federação Portuguesa de nhar. Quem será?
Os pontapés mal batidos ao primeiro toque e com boas sa adversária.
deram alguma vantagem aos desmarcações. Nene, que saiu O golo galvanizou a tur-
rapazes da Trofa que saíam durante esse período, foi um ma da casa, que poderia ter
bem a jogar, com Adri a de- trinco eficaz, retirou-se por chegado à vitória numa lance
sequilibrar na frente. A razão lesão, e rapidamente se re- fenomenal de Jaime, mas a
de não ter marcado foi fácil de compôs o Trofense que ainda bola saiu ao lado. O resultado
decifrar, a actuação do último não foi desta que perdeu para é justo, mas a haver um ven-
reduto bragançano não deu o nacional de juniores A. cedor seria o Bragança.

Carlitos é o novo treinador do Bragança


O ex- jogador do Vitória o escolhido pela direcção dos parte para uma nova etapa,
de Guimarães, que na última transmontanos. Esta foi a so- com 8 jogos, 4 com vitórias e
temporada treinou o A. D. lução encontrada para render 4 com derrotas. O novo trei-
Fafe, é o novo treinador do António Miranda, que se des- nador ronda os 40 anos e já
G D Bragança. Tem um pal- pediu na passada sexta-feira, deixou marca por onde pas-
marés de boa qualidade e foi depois do treino. O Bragança sou. Arbitragem voltou a prejudicar os jovens bragançanos

11 12 21 31 36 45 46

5 8 13 15 33 8 9

1 de Dezembro de 2009 JORNAL NORDESTE 19


NORDESTE DESPORTIVO

Futebol
CLASSIFICAÇÕES
Urgel fica
Liga Sagres Liga Vitalis III Divisão Série A AFB
11ª. Jornada 11ª. Jornada 8ª Jornada 6ª Jornada em Moncorvo
Classificação Classificação Classificação Classificação O treinador adjunto do
Clubes P J Clubes P J Clubes P J Clubes P J
1 Maria da Fonte 17 8 1 FC Vinhais 16 6 Grupo Desportivo de Mon-
1 Benfica 26 11 1 Santa Clara 18 11
2 Sp. Braga 25 10 2 Feirense 18 10
2 Mirandela
3 Montalegre
17
16
8
8
2 Argozelo
3 Rebordelo
16
15
6
6
corvo e também treinador dos
3 FC Porto
4 Nacional
23
18
11
11
3 Portimonense
4 Trofense
18
17
11
11
4 Macedo de Cavaleiros 13 8 4 Vila Flor 13 6 Juniores da mesma colectivi-
5 Limianos 13 8 5 Mirandês 11 6
5 Marítimo 16 11 5 Beira-Mar
6 Desp. Aves
17
16
11
11
6 Bragança 12 8 6 Mogadourense 10 6 dade, foi convidado para trei-
6 Sporting 15 11 7 Valenciano 11 8 7 Sendim 9 6
7 Rio Ave 15 11 7 Estoril Praia 15 11
8 Marinhas 10 8 8 Alfandeguense 9 6 nar o Sport Clube da Mêda,
8 U. Leiria 14 10 8 Oliveirense 15 11
9 V. Guimarães 13 11 9 Gil Vicente 15 11
9 Fão
10 Amares
8
7
8
8
9 Talhas
10 Carção
8
5
6
6
equipa que milita na 3ª Divi-
10 P. Ferreira
11 Naval
11
11
11
11
10 Sp. Covilhã
11 Fátima
14
13
11
10
11 Santa Maria FC 7 8 11 Vimioso 4 6 são Nacional Série C. A direc-
12 Morais FC 4 8 12 GD Poiares 3 6
12 Académica 10 11 12 Chaves
13 Penafiel
13
11
11
11
13 CCR Lamas 1 6 ção do Sport Clube da Mêda
13 Belenenses 9 11 14 GD Milhão 0 6
14 Leixões 9 11 14 Varzim 11 11 Resultados não aceitou as condições pro-
15 Freamunde 10 11
15 Olhanense
16 V. Setúbal
8
8
11
11 16 Carregado 9 11
Bragança  1-3  Montalegre
Resultados postas por Urgel Carvalho,
Resultados Resultados Santa Maria FC  3-1  Morais FC
GD Milhão  0-2  Carção
não tendo as partes chegado
Fão  1-0  Limianos
Sp. Braga  30/11  U. Leiria Fátima  01/12  Feirense Maria da Fonte  1-1  Valenciano
Rebordelo  2-1  Talhas
Mirandês  0-1  Sendim
a acordo. O treinador jogou
Académica  3-0  V. Setúbal
Sporting  0-0  Benfica
Sp. Covilhã  3-1  Portimonense
Desp. Aves  2-1  Oliveirense
Amares  1-3  Marinhas
Macedo de Cavaleiros  1-1  Mirandela
Vila Flor  4-2  Vimioso em clubes como o Boavista,
Argozelo  4-0  GD Poiares
Olhanense  0-2  V. Guimarães Carregado  1-2  Estoril Praia
Trofense  4-0  Freamunde
CCR Lamas  0-3  Mogadourense Bragança, Felgueiras, Trofen-
FC Porto  2-1  Rio Ave
Belenenses  2-2  Marítimo Penafiel  0-0  Varzim Próxima Jornada Alfandeguense  1-3  FC Vinhais
se, Amarante, entre outros, e
Nacional  1-1  Naval
P. Ferreira  1-1  Leixões
Gil Vicente  0-3  Chaves
Santa Clara  1-1  Beira-Mar Bragança  06/12  Santa Maria FC
Próxima Jornada orientou o Grupo Desportivo
Próxima Jornada Próxima Jornada
Morais FC  06/12  Fão
Limianos  06/12  Maria da Fonte
Mogadourense  06/12  Carção de Moncorvo, Sport Clube da
Talhas  06/12  GD Milhão
V. Guimarães  04/12  FC Porto Oliveirense  06/12  Fátima Valenciano  06/12  Amares
Sendim  06/12  Rebordelo Mêda, Neves Futebol Clube,
Chaves  06/12  Trofense Marinhas  06/12  Macedo de Cavaleiros
V. Setúbal  07/12  Sporting
Benfica  06/12  Académica Beira-Mar  08/12  Gil Vicente Montalegre  06/12  Mirandela
Vimioso  06/12  Mirandês
GD Poiares  06/12  Vila Flor
Imortal, Messinense, Oli-
U. Leiria  06/12  Nacional Portimonense  06/12  Desp. Aves
Feirense  06/12  Sp. Covilhã
CCR Lamas  06/12  Alfandeguense veirense e União de Lamas.
Leixões  05/12  Sp. Braga FC Vinhais  06/12  Argozelo
Naval  06/12  P. Ferreira Freamunde  06/12  Santa Clara Não aceitando a proposta do
Marítimo  06/12  Olhanense Varzim  06/12  Carregado
Rio Ave  05/12  Belenenses Estoril Praia  06/12  Penafiel Mêda, Urgel Carvalho con-
Nacional Juniores C tinuará no comando técnico
Nacional Juniores A dos júniores moncorvenses,
III Divisão Série B Nacional Juniores B 12ª. Jornada 12ª Jornada que ocupam a primeira posi-
8ª. Jornada 12ª. Jornada Classificação Classificação ção no campeonato distrital,
Classificação Classificação Clubes
1 V. Guimarães
P
34
J
12
Clubes P J acumulando o cargo de trei-
1 Freamunde 29 12
Clubes P J Clubes P J 2 Sp. Braga 26 12 2 Trofense 22 12 nador-adjunto da equipa sé-
1 Padroense 27 12 3 Varzim 25 12
1 Vila Meã
2 Fafe
18
14
8
8 2 Varzim 27 12 4 Bragança 23 12
3 Famalicão
4 Moreirense
22
21
12
12
nior do GD Moncorvo.
3 Amarante 13 8 3 V. Guimarães 25 12 5 Vizela 21 12 5 Fafe 20 12
4 AD Oliveirense 13 8 4 Freamunde 21 11 6 Gil Vicente 20 12 6 Diogo Cão 17 12
5 Famalicão 12 8 5 Sp. Braga 20 12 7 AD Barroselas 19 12 7 Bragança 15 12
6 Joane 10 8 6 Diogo Cão 19 12 8 Famalicão 13 12 8 Chaves 13 12
7 Torre Moncorvo 10 8 7 Rio Ave 19 12 9 Marinhas 11 12 9 Limianos 13 12
8 Serzedelo 10 8 8 Vizela 16 12 10 Chaves 8 12 10 Vizela 13 12
9 Rebordosa
10 Leça
9
9
8
8
9 Fafe
10 Régua
13
11
12
11
11 Ribeirão
12 ARC Paçô
7
0
12
12
11 Caç. Taipas
12 Valdevez
13
0
12
12
Clube de Bragança
11 Infesta 5 8 11 Limianos 5 12
12 Pedrouços 3 8 12 GD Cachão 0 12
Resultados Resultados Veteranos bem
Resultados Resultados
Rebordosa  0-0  Pedrouços
Serzedelo  1-2  Fafe Régua  0-9  Padroense
Rio Ave  1-2  Diogo Cão
Ribeirão  0-4  Sp. Braga
Marinhas  0-0  Bragança
Famalicão  0-4  V. Guimarães
Caç. Taipas  2-3  Freamunde
Bragança  1-1  Trofense
recibos
Famalicão  1-0  Torre Moncorvo Vizela  4-1  Diogo Cão
V. Guimarães  3-0  Freamunde Gil Vicente  8-0  ARC Paçô
Leça  0-1  AD Oliveirense Moreirense  6-1  Valdevez
Fafe  4-2  GD Cachão Chaves  1-2  AD Barroselas
Vila Meã  2-1  Joane Limianos  1-1  Chaves
Vizela  5-1  Sp. Braga Varzim  2-0  Vizela
Infesta  3-3  Amarante Famalicão  1-0  Fafe
Varzim  9-0  Limianos

Próxima Jornada Próxima Jornada Próxima Jornada


Joane  06/12  Amarante Limianos  06/12  Régua Vizela  06/12  Ribeirão Próxima Jornada
Fafe  06/12  Rebordosa Padroense  06/12  Rio Ave Sp. Braga  06/12  Marinhas
Torre Moncorvo  06/12  Serzedelo Diogo Cão  06/12  V. Guimarães Bragança  06/12  Famalicão Fafe  05/12  Caç. Taipas
Vila Meã  06/12  Famalicão Freamunde  06/12  Fafe V. Guimarães  06/12  Gil Vicente Freamunde  05/12  Bragança
Pedrouços  06/12  Leça GD Cachão  06/12  Vizela ARC Paçô  06/12  Chaves Trofense  05/12  Vizela
AD Oliveirense  06/12  Infesta Sp. Braga  06/12  Varzim AD Barroselas  06/12  Varzim Diogo Cão  05/12  Moreirense
Valdevez  05/12  Limianos
Chaves  05/12  Famalicão Marco é uma das armas do CB
Resultados Viagem atribulada a Cin-
Futsal - I Divisão Vila Verde  6-2  Alpendorada
fães, com um empate a dois
11ª. Jornada
Mogadouro  3-6  FJ Antunes
Belenenses  4-2  Sporting Futsal Distrital golos e muita festa, pois hou-
Boticas  7-2  AD Fundão
Freixieiro  2-5  Ins. D.João V 6ª Jornada ve por parte da equipa um
Classificação SL Olivais  4-1  AAUTAD/Real Fut
Benfica  9-0  Onze Unidos Classificação recebimento denominado de
Clubes P J Clubes P J Clubes P J “cinco estrelas”.
1 Benfica 29 11 8 Alpendorada 14 11 Próxima Jornada
2 Belenenses 29 11 9 FJ Antunes 14 11
1 Vila Flor
2 C. Ansiães
15
13
6
6
A autarquia duriense não
Benfica  01/12  Alpendorada
3 Sporting
4 Ins. D.João V
23
21
11
11
10 Boticas
11 SL Olivais
13
7
11
11 FJ Antunes  01/12  Vila Verde
3 FC Mirandela 13 6 autorizou o jogo no relvado e
4 GD Poiares 11 6
5 AD Fundão
6 Mogadouro
20
18
11
11
12 AAUTAD/Real Fut
13 Vila Verde
7
6
11
11
Sporting  01/12  Mogadouro
AD Fundão  01/12  Belenenses
5 SC Moncorvo 10 6 o Clube de Bragança ainda foi
6 Torre D. Chama 9 6
7 Freixieiro 14 11 14 Onze Unidos 5 11 Ins. D.João V  01/12  Boticas
7 Stº Cristo 7 6 obrigado a viajar para Nes-
AAUTAD/Real Fut  01/12  Freixieiro
Onze Unidos  01/12  SL Olivais
8 GDC Roios
9 CA Carviçais
5
3
6
6
pereira, fazendo mais 15 km
10 UD Felgar 0 6 para jogar num pelado em
pésssimas condições.
Resultados Resultados Na verdade, os donos da
Futsal - III Divisão - Série A
Barranha SC  5-0  Macedense
Santa Luzia  5-5  Paredes
casa fizeram de tudo para que
SC Moncorvo  6-4  CA Carviçais
A.R.C.A.  4-5  Contacto UD Felgar  4-7  Stº Cristo o Bragança se sentisse con-
7ª. Jornada Guimarães Futsal  2-3  Chaves Futsal GDC Roios  8-8  GD Poiares
fortável e foram bem sucedi-
Junqueira  6-1  Monte Pedras Torre D. Chama  2-3  C. Ansiães

Classificação
Mondim de Basto  2-2  Gualtar
Amanhã Criança  3-3  Pioneiros Bragança
FC Mirandela  0-2  Vila Flor
dos. Mas não tiveram a sorte
Clubes P J Clubes P J
do seu lado. No relvado, hou-
1 Chaves Futsal 19 7 8 Guimarães Futsal 10 7 Próxima Jornada Próxima Jornada ve 4 golos. Para o Bragança,
2 Barranha SC 16 7 9 A.R.C.A. 8 7
3 Contacto 15 7 10 Gualtar 7 7
Macedense  01/12  Amanhã Criança
Paredes  01/12  Barranha SC Vila Flor  05/12  SC Moncorvo marcaram Henrique Júnior
4 Junqueira
5 Monte Pedras
13
13
7
7
11 Macedense
12 Santa Luzia
6
5
7
7
Contacto  01/12  Santa Luzia
Chaves Futsal  01/12  A.R.C.A.
CA Carviçais  05/12  UD Felgar
Stº Cristo  05/12  GDC Roios
aos 21” e Luís Audi aos 67”; e
6 Mondim de Basto 11 7 13 Amanhã Criança 3 7 Monte Pedras  01/12  Guimarães Futsal GD Poiares  05/12  Torre D. Chama para o Cinfães, Galvão e Ro-
7 Paredes 11 7 14 Pioneiros Bragança 1 7 Gualtar  01/12  Junqueira C. Ansiães  05/12  FC Mirandela
Pioneiros Bragança  01/12  Mondim de Basto drigues aos 34” e 47”.

20 1 de Dezembro de 2009 JORNAL NORDESTE


NORDESTE DESPORTIVO

AF Bragança 4 ARGOZELO
POIARES 0 AF Bragança 0 LAMAS
MOGADOURENSE 3
Campo do Argozelo Campo do Lamas

Assim o título Árbitro – Luís Santiago (Bragança)


EQUIPAS
Polémica Árbitro – Nélson Ramos (Bragança)
EQUIPAS

não é sonho
Pedro Vila
Adolfo
Paulo
Sérgio Ramos sem visto Titota
Manuel Nascimento
Bruno
Joni
Nuno (Pedro Carrasco 33”) Aguiar Victor
Rato Nuno Teixeira A polémica começou mes- Ventura Fana
Joel Jarrete Nuno Ferreira mo antes do jogo começar. A Olivier Vidinha
(Kita 58”) João Carrasco partida era para ser em Moga- Padeiro Gilson
Luizinho Cristiano Pires Sarmento Marcos
douro, mas não foi e o presiden-
Zamalek Filipe Silva Pires Rogério
Ricardo Diz Filipe Portela
te local, Leonel Pires, deixou Káká Luís Oliveira
Pedro Martins (Massano 55”) uma pergunta no ar: “ como é Manteigas Beto
Jorginho Nascimento possível o Lamas ter pedido a Marco Paulo
(Serginho 74”) Gaspar troca se o juiz às duas da tarde João Ângelo
JP (Yebda 64”) já estava cá?”. Mais estranho é JP Lagoa
Jorge Dias como é que foi possível espe- Nuno Faria

TREINADORES rar 45” pelos Mogadourenses, TREINADORES


F Teixeira V Rentes e Rui
quando a lei dá direito a 15” de Jekas Carlos Azevedo
Portela atraso para uma equipa e 30”
para os juízes. Mas, mesmo Golos: Rogério 10”, 61”, Marcos 88”
Golos: JP 1”, Rato 5”, Pedro Martins 15”, assim a partida lá se jogou. O
Pelado esteve razoável, apesar da chuva intensa que antecedeu o jogo Ricardo Diz 90”.
Lamas quer divertir-se, mas equipa de Jekas perdeu um
Disciplina: Amarelos – Pedro Carrasco
O Argozelo entrou a “ma- ao CEE, para jogar frente ao 36”, Filipe Portela 39”, Nuno Ferreira 45”. gostaria de ser respeitado. A penalti. Pires atirou e Bruno
tar” no jogo e resolveu tudo Vinhais, ambos sozinhos na lógica seria a derrota, por 3- defendeu. O 2-0 veio já na 2ª
em apenas 15”. frente e com o Rebordelo a 0, do Mogadourense. Para parte, com Rogério, de novo,
Logo no 1”, JP não per- um ponto. mas já estava o Argozelo num bem de todos, havia ainda um desta vez com o pé direito.
doou e fez um golo à meia O Poiares nunca baixou período de descompressão. pouco de luz artificial. Rogério Mais tarde, Marcos fez o 3-0
volta. 4” volvidos, Rato, de os braços, aguentou, tentou Mais tarde, já no declinar marcou, de cabeça, depois de e, aos 90”, Luís Oliveira atirou
cabeça de cima para baixo, atacar, mas na primeira parte da contenda, um soberbo golo um cruzamento da direita, fez para fora uma grande penali-
fez o 2-0, depois de um livre não construiu oportunidades de Ricardo, num livre a bons o marcador funcionar e lá se dade. O resultado é aceitável,
na meia direita. Para que não de golo. O intervalo e as subs- 30metros da baliza de Paulo. foram esquecendo os proble- mas o Lamas espera, agora,
ficassem dúvidas, Pedro Mar- tituições no visitante deram a Bom jogo, com a equipa da mas. Grave foi que os visitan- da parte da Associação de Fu-
tins matou o jogo e só com João Carrasco a oportunidade casa sempre com a partida tes não fizeram aquecimento tebol de Bragança um escla-
um quarto de hora estava no de mostrar a sua velocidade e controlada e um Poiares que e poderia ter originado lesões recimento sobre esta situação
pensamento dos jogadores a criar duas boas situações, as- não se pode deixar sozinho. musculares. Logo a seguir, a caricata.
visita do próximo domingo sim como o seu irmão Pedro, Luís Santiago esteve bem.

Distrital Juniores 2 MONCORVO


MACEDO 2
Complexo Desportivo Eng.º José Aires

Macedo bate o pé ao líder Árbitro–Rui Domingues (AF Bragança)


EQUIPAS
Fábio Diogo
Era um jogo que prometia, voltaram a marcar antes da Rui Trigo Marco
dada a qualidade de ambas as meia hora de jogo, colocando- João Dias Nélson
equipas, mas foi o Macedo a se novamente na dianteira do Hélder Luís
João Luís Cristiano
bater o pé ao líder, Torre de marcador. Ainda antes do in-
Bruno José
Moncorvo, que perdeu os pri- tervalo, a igualdade voltaria a (Diogo Madeira André Alexandre
meiros pontos no campeona- surgir por Sérgio, que de bola 76´´) (Pedro 72´´)
to. parada não deu qualquer hi- Sérgio André Rodrigues
A turma macedense en- pótese a Diogo. Carlos Luís
trou no jogo a ganhar, inaugu- Na segunda parte, as equi- (Micael 55´´) (Cristophe 74´´)
rando o marcador nos primei- pas entraram mais retraídas, Nicolas João
Diogo Marcelo (Pedro 81´´)
ros minutos. De pronto, reagiu com o Macedo a sair perigoso
Canadas Tiago
o Moncorvo e João Luís, após em contra – ataque e o Mon-
quatro minutos, repõe a igual- corvo a tentar chegar ao golo TREINADORES
dade. por tentativas individuais de Urgel Carvalho Quintino
Nos primeiros 45´´ minu- alguns atletas.
tos, mérito para o Macedo que O empate aceita-se tendo Golos: Luís 6´´; João Luís 10´´; Luís Daniel
25´´ e Sérgio 45´´;
soube criar espaços, chegando em conta a qualidade do jogo,
Disciplina: Amarelos – João Dias 66´´ e
com perigo à baliza de Fábio, destacando-se a entrega das André Alexandre 67´´;
e foi assim que os forasteiros duas equipas. Macedo entrou a ganhar no reduto moncorvense

1 de Dezembro de 2009 JORNAL NORDESTE 21


NORDESTE DESPORTIVO

Infantis 0 MONTES VINHAIS


ESCOLA CRESCER 3 Infantis 1 MÃE D’ÁGUA
MONCORVO A 5
Campo da CEE - Árbitros – João Campo da CEE - Árbitros – Rui Mouta

Mudanças de escalão
Veloso e Carlos Meco (Bragança)
EQUIPAS
Era esperado e Pedro Gonçalves (Bragança)
EQUIPAS

“pagam-se”
Bruno Pedro Gouveia Marcos Telmo
Boa surpresa, apesar de
Ricardo Afonso João Tiago Joel Tiago
Canado Zé Carlos
nova derrota por números Luís Ricardo
Daniel F Martins expressivos. O Mãe d` Água Rodrigo Quim
Lolis Rui Dinis Dias tem, na verdade, muitas fa- Diogo André
Aboim Vinhas lhas nesta categoria, o que Ronaldo Samuel
Couceiro Boris não invalida a raça com que Flávio Luís
André André jogaram frente ao Moncorvo. Eduardo Diogo
Mário Pereira Filipe Vaz Miguel Ângelo Ruben
Parecia uma equipa renova-
Nascimento Leandro TREINADORES
Akapour Castanheira
da e assente no campo, com
Diogo Kiko Vaqueiro boas trocas de bola e remates V Machado Tiago Pinto
perigosos.
TREINADORES Golos: Samuel 3”, 12”, 29”, Daniel 14”,
Na segunda metade, trou- Ricardo 22”, Quim 45”.
Nuno Pinto Nuno Pereira
xe à tona a realidade deste
Golos: Zé Carlos 12”, Rui Dinis Dias 22”, Mãe d` Água, com poucos desenrolar do jogo.
Vinhas 53”. jogadores e falta de assidui- O Moncorvo ganhou com
dade. Apareceram poucos e mérito, mas passou por difi-
fisicamente cansados com o culdades.
isso é necessário dar tempo
Frio não poupou pequenos jogadores
aos miúdos e aos treinado-
res. Os golos são importantes
Importa lembrar que a Os argumentos tácticos para somar pontos e a Escola
passagem de escolas para in- aumentam a responsabili- ganhou com mérito, mas no
fantis implica muito trabalho dade do jogador e na Escola Vinhais ficou muito claro que
por parte de qualquer grupo. Crescer houve várias altera- houve uma grande evolução e
Na verdade, o mais interes- ções. a falta do estratega Pik foi por
sante foi ver que muitos joga- No caso, até podemos demais evidente.
dores ainda não se dão conta frisar Boris e Rui Dinis Dias. Mais golo menos golo, a
de que jogam mais 10”, ou A idade não acompanha o vitória é justa e a coragem da
seja de 50”, passaram para crescimento e o factor físi- malta em jogar com tanto frio
uma hora de jogo. co é deveras importante, por merece aplausos. Mãe d´Água evidenciou falhas

22 1 de Dezembro de 2009 JORNAL NORDESTE


NORDESTE DESPORTIVO

Infantis 8 BRAGANÇA
SENDIM 1
Salvador Diogo
Artur Gabriel

Muitos golos e futebol Monteiro


J Pedro II
Diogo Amaral
Fábio
Leonel
Bruno
Edgar
Ângelo
Diogo II Ricardo
Muitos pais viajaram de sante que ter os pais a seu jogadores têm futuro, como pre com muito respeito pelo J Pedro I Marcos
Sendim para dar apoio a seus lado. se dizia na bancada, e há que adversário. Assim estão to- André Horácio
rebentos, que utilizaram o O jogo deu 9 golos, com preparar já outra fornada de dos de parabéns, pois o jogo Madureira Paulo
campo Guerra em Sendim, o Bragança a ter mais po- iniciados no Bragança. Houve da bola nesta categoria não Miguel Rafa
Martins Hugo
que é péssimo para a apren- der atacante e a marcar com golos para todos os gostos e a passa disto mesmo: divertir e
dizagem. Nada mais interes- toda a naturalidade. Muitos forma de os festejar foi sem- aprender. TREINADORES
Filipe Vaz Nuno Reixa

1 de Dezembro de 2009 JORNAL NORDESTE 23


NORDESTE DESPORTIVO

Escolas 12 GD MONCORVO
BRAGANÇA B 1 Escolas 2 MÃE D’ÁGUA
MONCORVO A 1
Campo de Jogos Dr. Camilo José Campo do CEE - Árbitros – Rui Mouta

Moncorvo goleador Sobrinho em Moncorvo


Árbitros – Celestino Izeda e Pedro
Teixeira (AF Bragança)
No apito e Pedro Gonçalves (Bragança)
EQUIPAS

final
Tefinha Lucas Gouveia
EQUIPAS Ricardo Júnior
Bruninho Canadas
Diogo Braz Ruben
Canelão Daniel
Diogo Daniel Foi um jogo muito atrac-
Xico Tiago
Pedro Miguel Marco tivo com o golo da vitória da Rafa Zé Manel
Paçó Diogo turma do Mãe d’ Água a che- Gonçalo Álvaro
Kevin Miguel
gar já no apito final por Ru- Duda Sérgio
Pedro Filipe Eduardo
Hélder J. Filipe dra. O Moncorvo entrou for- T Fernandes Alvarinho
te, com muita concentração Ryan Miguel
J. Miguel João
defensiva e com um ataque Rudra Jorge Cadete
Francisco Miguel Esteves
Houve golos para todos os gostos Ruben Ricardo muito largo. À base de futebol TREINADORES
Rui Miguel Rui Jorge directo, confundiu os miúdos “Careca” Sílvio Carvalho
O vento e o frio que se fi- durante todo a partida. Kevin TREINADORES de “Careca” e, até ao inter- Júnior
zeram sentir durante o jogo marcou logo aos dois minu- valo, era fácil ver que a casa
Zé Tó Sérgio Bárrios Golos: Golos – Tiago 29”, Xico 34”, Rudra
em Moncorvo não foram im- tos, o primeiro de cinco golos, que, apesar de trocar bem a 50”
pedimento para que os jovens abrindo caminho para uma Golos: Kevin 2´´, 11´´, 19´´, 28´´ e 50´´; bola, não marcava.
mostrassem a sua garra dentro goleada dos miúdos da casa. Hélder 4´´, 20´´ e 44´´; Diogo (AG) 8´´; Mi- Rafa esteve num dia com tirado de um bom remate.
das quatro linhas. Houve golos Na segunda parte, o Moncorvo guel 13´´; J. Miguel 32´´ e 49´´ e Paçó 48´´;
febre e deixou os companhei- O 2-1 apareceu no último
para todos gostos, com notória mostrou-se novamente supe- ros preocupados, mas como minuto por Rudra.
superioridade moncorvense rior, trocando melhor a bola e rematando muitas vezes à não quis faltar, não teve o Mantêm-se as boas pers-
baliza de Ruben. Criou, assim, rendimento habitual. pectivas para muitos jogado-
várias oportunidades de golo,
2 3
MONTES VINHAIS Na segunda parte só se viu res, que deram mostras de
Escolas ampliando com naturalidade a equipa da casa atacar. Em- querer vencer nesta modali-
ESCOLA CRESCER
o marcador. É certo que Kevin patou por Xico com um golo dade.
Campo da CEE - Árbitros – João Velo- fez a diferença, mas os pupilos
Renhido so e Carlos Meco (Bragança)
EQUIPAS
de Moncorvo mostraram um
bom conjunto, reflectindo-se duziu numa goleada justa. O mas tem ainda muito trabalho
A equipa visitante colo- Pedro Diegues no resultado final, que se tra- Bragança B, bem se esforçou, pela frente.
Pedro Afonso F Vale
cou o marcador em 3-0, com Renato Edgar

5 1
muita agilidade e, acima de Leonardo Victor BRAGANÇA A
tudo, com jogadoras de faro Paulinho Nuno Escolas SENDIM
pela baliza. Diogo Duarte Marcelo
Campo da CEE - Árbitros – Rui Dias e
O Montes de Vinhais tem Akapour Pedro Afonso
atletas de boa personalidade Hugo
Rodrigo
Rui Correia
Miguel Morais
Reguilas o quanto baste Bruno Cordeiro (Bragança)
EQUIPAS
e entrou, no 2º tempo, nas
Oliveira Tiago Freitas Preto Miguel
contas do marcador, passan- Carlos Mário Morais Duarte Vasco Martins
do de 0-3 para 2-3. Gonçalo PedroII Ruben
Com reacção técnica e Rui Alcino
TREINADORES
táctica perante uma Escola Nuno Tiago
Marcelo Gomes Jorge Ferreira
na perspectiva de rodar todos Geraldo Ricardo
os jogadores, o treinador deu Golos: Pedro Afonso 6”, Nuno 12”, Victor Ricardo Leo
aos atletas tempo de jogo e 21”, Gonçalo 31”, Diogo Duarte 35” João David
Bruno Rodrigo
tentou agradar a todos, neste
Filipe Rafael
caso, até o placar final foi à de pontuar, mas acabou por Didi P Preto
justa. A turma do fumeiro re- não dar tempo.O duo de arbi- Domingos
agiu sempre com a intenção tragem merece uma menção.
Bragança exibiu técnica perante uma Sendim cheio de garra TREINADORES
Xaninha Nuno Reixa
As duas equipas marca- nador dos Bragançanos, tem
Golos: Ricardo 10seg, 23”, 44”, Nuno 16”,
ram presença no frio com o muita matéria para trabalhar. Geraldo 31”, P. Preto 43”
pé quente, pois o golo do Sen- O mesmo pode dizer Reixa,
dim foi magistral, um remate mas Rafael é, de longe, um
à “Cardozo” a iludir o guar- verdadeiro artista, também o tassem o apoio necessário, na
dião da casa com a bola a ras- guardião Miguel se fartou de verdade, é bonito ver que se
gar em velocidade. P Preto foi defender e o frio não foi te- pode jogar à bola assim. No
o autor deste lance de futebol mido por ninguém. As baixas Bragança, destaque para o
simples, dois toques na bola temperaturas não impediram colectivo, mas há jogadores
e chuto forte. Xaninha, trei- que os fervorosos pais pres- que podem ir muito longe.
Montes de Vinhais lutou pelo empate até final do jogo

24 1 de Dezembro de 2009 JORNAL NORDESTE


NORDESTE DESPORTIVO

Futsal I Divisão 3 ACADÉMICO

EQUIPAS
FUNDAÇÃO 6
Nova derrota e preocupante
Pina V Hugo
Maniche Esteves
Ricardinho Paulo Leite
Mancuso Tiago
Boi Miguel Almeida
O apito da dupla marcou
Allyson Gabriel
demasiadas faltas que deixa- Wallace Fábio
ram dúvidas no pavilhão. Paulo Faria Pedro Coelho
O futsal é um jogo rápi- Neyzinho Amílcar
do e que se pretende como Bruno Cristiano Alves
espectáculo e viram-se bons TREINADORES
momentos dos jogadores. Artur Pereira J.H.
A equipa do Planalto está
Clube recordou André Vilares
com quatro pontos de vanta- Golos: Neyzinho 14”, Miguel Almeida
gem da linha de manutenção 20”, Ricardinho 25”, Tiago 26”, V Hugo
e Rui Gonçalves
28”, Paulo Leite 30”, Pedro Coelho 31”,
e não pode perder mais pon-
Maniche 37”.
O Académico está a pas- tos nesta fase decisiva.
sar por um período mau. A Houve uma má dupla na
incomodar os grandes desta arbitragem que acabou por de casa, na companhia de
modalidade, pequenas faltas interferir no resultado final. Rui Duarte, da mesma idade,
levaram a turma de Artur Uma novidade do Acadé- que também teve morte ime-
Equipa de Vizela afundou Académico na tabela classificativa
Pereira a perder a vantagem mico é a aquisição de Miguel, diata. A direcção do Clube
que conseguiu por duas ve- do Mogadourense, que só em que o Académico chora semana passada, tal como o Académico de Mogadouro,
zes. Foi nos pormenores que pode ser utilizado a partir de a morte do ex-atleta André Jornal NORDESTE noticiou. técnicos e atletas solidari-
a vitória da turma de Vizela Janeiro. Recorde-se que este Vilares, de apenas 18 anos, Na altura regressava de Mi- zam-se com as famílias neste
aconteceu. jogo decorreu numa altura que sofreu um acidente na randa do Douro, a caminho momento trágico.

Futsal III Divisão Futsal Distrital 0 MIRANDELA


VILA FLOR 2
Pavilhão do INATEL, em Mirandela

Primeiro ponto Ganhou quem


Árbitros: Sérgio Lameira e Frederico
Pires (A. F. Bragança)

fora de casa EQUIPAS

menos errou Bruno


Tó Lemos (cap)
Chaves
Joca (cap)
Tózé
Lipe
Hugo Ivã
Rui Esteves Mário
Salsas Saul
Mário Lagarto
Sá Cubano
Fábio Bior
François André
Luís
Zézé

TREINADORES
Miguel Ângelo Tó

Golos: 0-0 ao intervalo – 0-1 Saúl 36’, 0-2


Pioneiros em recuperação Mário 37’.
Disciplina: Rui Esteves 11’, Tó Lemos 29’
No Pavilhão do Ama- gem para o Amanhã aos 16 e 34’ (c.v. p/acum), Lagarto 16’.
Vila Flor está isolado na liderança
nhã da Criança, a equipa de “, por Joel.
Bragança conquistou o pri- Na segunda parte, Bru- A primeira parte foi mui- desse facto, pois o Vila Flor
meiro ponto com um empa- no Silva empatou o jogo to equilibrada, bem disputa- consciencializou-se que não o segundo amarelo e conse-
te a 3 golos no nacional da aos 27”, e a turma da casa da, com poucas oportunida- podia fazer mais faltas e fe- quente expulsão, tendo sido a
terceira divisão, série A. passou de novo para a fren- des e, nas que aconteceram, chou-se bem e esperou pelo superioridade numérica deci-
Na primeira parte, os te com Álvaro a marcar aos os keeper’s resolveram. descanso a arriscar só pela siva. Com mais espaço, os fo-
donos da casa estiveram a 33”. Paulo acabou por em- Os locais conseguiram certa. rasteiros arriscaram e fizeram
vencer por 2-1, com golos patar o jogo já no declínio com que os forasteiros atin- O descanso não trouxe dois golos que fizeram os três
de Álvaro aos 6”, empate do tempo regulamentar, gissem cedo a quinta falta. nada de novo. À entrada para pontos da vitória passando
por Flávio aos 11” e vanta- aos 35”. Contudo, não beneficiaram os 5’ finais, o capitão local viu para a liderança isolada.

1 de Dezembro de 2009 JORNAL NORDESTE 25


26 1 de Dezembro de 2009 JORNAL NORDESTE
RODAS & MOTORES

Hugo Bazoula campeão


ria MX-2, classe de 125cc”, explicou
o autarca.
O Jornal NORDESTE apurou que
a Federação Nacional de Motociclis-

na pista de Freixo
mo (FPM) tem agendada mais uma
competição nacional para a pista
trasmontana, e, ao que tudo indica,
haverá de novo competição já nos
próximos dias 14 ou 21 de Março na
classe MX-Elite, que juntará cilindra-
Raul Ferreira, a vila dói Douro Supe- das como 125, 250, 450 e 500 cc. O
rior cada mais se assume como a ca- troféu MX - Júnior será, igualmente,
pital nordestina do motocrosse. disputado naquela pista e na mesma
data.
Freixo quer continuar na rota Freixo de Espada à Cinta quer
dos desportos motorizados e fa- continuar, assim, na rota de despor-
tos motorizados e fazer parte da elite
zer parte da elite do motocrosse do motocrosse nacional e internacio-
nacional e internacional nal. A pista ainda não sofreu altera-
ções nos últimos meses. No entanto,
“Vamos ter, pela primeira vez, está a estudar-se, em conjunto com a
a final do campeonato nacional de FPM, a construção de mais dois sal-
motocrosse na classe de MX-2. É tos no sentido de provocar mais es-
um privilégio receber esta prova em pectáculo e cativar o público em geral
Freixo de Espada à Cinta, já que será e pilotos em particular, à semelhança
na nossa pista que se decidirá quem do que tem acontecido nos últimos
será o campeão nacional na catego- anos.
Presidente da Junta de Ferixo, Raúl Ferreira na entrega do prémio a Luís Correia

FRANCISCO PINTO mais um acontecimento nacional


em motociclismo. Aquele espaço re-
cebeu, no passado domingo, mais
Federação Nacional de uma importante prova do calendário
Motociclismo agenda mais nacional de motocrosse. A pista foi,
uma competição nacional mais uma vez, o espaço de decisão
do campeão nacional de motocrosse
na classe MX-Elite na modalidade “Open MX-2”, classe
de 125 cc. Na grelha de partida esti-
Hugo Bazaula sagrou-se campeão veram os melhores pilotos nacionais
nacional de motocrosse na classe de da categoria.
125 cc, na pista multiusos da Junta Para além desta prova, disputou-
de Freguesia de Freixo de Espada à se uma outra destinadas as figuras
Cinta (JFFEC), numa prova vencida lendárias do motocrosse nacional, já
por Luís Correia. que aquela pista vai receber uma pro-
O crossódromo de Freixo de Es- va do Troféu Nacional “Vintage”.
pada à Cinta voltou a ser palco de Segundo o presidente da JFFEC, Saltos de cortar a respiração na pista freixenista

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 684, de 1 de inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 107, sendo de 824,66 euros o
Dezembro de 2009 seu valor patrimonial, a que atribui o valor de novecentos euros.
Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 684, de 1 de Bernardete Isabel C. Simões Afonso b) Prédio rústico, sito no Poço do Concelho, freguesia de Samil, con-
Dezembro de 2009 Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do celho de Bragança, composto por cultura e lenha, com a área de mil
prédio rústico, sito em Abexeiro Covo, freguesia de Sendim da Ribeira, quatrocentos e vinte e oito virgula dezassete metros quadrados, a con-
concelho de Alfandega da Fé, composto por terra coberta com cento e frontar do norte com António Leonardo Fernandes, do sul com Jesuino
quarenta e uma oliveiras e nove amendoeiras, com a área de nove mil Augusto Celas, do nascente com António Rodrigues Garcia e do poente
metros quadrados, a confrontar do norte com caminho da Urreta, do com Jesuino Augusto Celas, não descrito na Conservatória do Registo
nascente com João Viriato Ramos, António Ramos e Manuel Ramos, Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 47,
do sul com António Augusto Ferreira e do poente com António Ma- sendo de 210,00 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem igual
nuel Magalhães, não descrito na Conservatória do Registo Predial de valor.
Alfandega da Fé, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 689, Que não tem a certeza quanto ás circunstancias de facto que deter-
sendo de 153.98 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃO minaram o inicio da posse, mas pelo menos desde mil novecentos e
de cento e sessenta euros. CERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por es- quarenta e dois que os referidos prédios se encontram na posse da
EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃO Que entraram na posse e composse do referido prédio, em mil nove- critura lavrada no dia vinte e seis de Novembro de dois mil e nove “CONFRARIA DO DIVINO SENHOR DA CABEÇA BOA”, sua re-
centos e oitenta, por doação verbal que dele lhes fez LUCINDA DOS no Cartório Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves presentada, sem que esta, no entanto disponha de título formal que lhe
CERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por es- ANJOS MOREIRAS, residente que foi na referida freguesia de Sen- Andrade, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, permita, o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas
critura lavrada no dia vinte e seis de Novembro de dois mil e nove dim da Ribeira, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal exarada de cinquenta e quatro a folhas cinquenta e seis do livro de no- pelo menos aquela data, que entrou na posse e fruição dos identificados
no Cartório Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves que lhes permita, o respectivo registo na Conservatória do Registo tas para escrituras diversas número “Setenta e dois –A” CONFRARIA prédios, em nome próprio, posse assim detém há muito mais de vinte
Andrade, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, Predial; mas, desde logo, entraram na posse, composse e fruição do DO DIVINO SENHOR DE CABEÇA BOA”, NIPC 506 176 207, com anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja.
exarada de cinquenta e um a folhas cinquenta e três do livro de no- identificado prédio, em nome próprio, posse e composse que assim sede no lugar de Cabeça Boa, da referida freguesia de Samil, fizeram Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposição,
tas para escrituras diversas número “Setenta e dois –A”, MATILDE detêm há muito mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de as declarações constantes desta certidão, que com esta se compõe de ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio
DA CONCEIÇÃO PEREIRA, viúva, natural da referida freguesia de quem quer que seja. duas laudas e vai conforme o original. e com aproveitamento de todas as utilidades dos prédios, nomeadamen-
Sendim da Ribeira e residente em Bragança, na Zona Residencial do Que essa posse e composse foi adquirida e mantida sem violência e Bragança, Cartório Notarial, vinte e seis de Novembro de dois mil e te, fazendo obras de melhoramento, servindo como apoio e assistência
Campelo, bloco F, entrada 2, res do chão, esquerdo, NIF 130 912 590, sem oposição, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nove. aos romeiros da confraria e guardando os seus haveres e diversos bens
ADELINA DO NASCIMENTO POSSACOS RAMOS, viúva, natural nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades do prédio, A Colaboradora Autorizada móveis no urbano, amanhando, adubando, cultivando e colhendo os
da freguesia de Sendim da Ribeira, concelho de Alfândega da Fé e nomeadamente, amanhando-o, adubando-o, cultivando-o e colhendo Bernardete Isabel C. Simões Afonso frutos do rústico, em ambos agindo sempre por forma corresponden-
residente na rua Professor João Vilares, 192, em Alfândega da Fé, NIF os seus frutos, agindo sempre por forma correspondente ao exercício Que a “CONFRARIA DO DIVINO SENHOR DE CABEÇA BOA” te ao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo como tal o
142 351 679, JULIO AUGUSTO POSSACOS e mulher ETELVINA do direito de propriedade, quer usufruindo como tal o imóvel, quer é dona e legítima possuidora, com exclusão de outrem dos seguintes imóvel, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer suportando os
DE JESUS POSSACOS, casados sob o regime da comunhão de ad- beneficiando dos seus rendimentos, quer suportando os respectivos bens: respectivos encargos e as referidas obras de melhoramento e conser-
quiridos, ambos naturais e residentes na referida freguesia de Sendim encargos, quer ainda pagando as respectivas contribuições e impostos, a) Prédio Urbano, sito em Cabeça Boa, freguesia da Samil, concelho vação, quer ainda pagando as respectivas contribuições e impostos,
da Ribeira, NIFS 115 847 227 e 139 891 978, fizeram as declarações mantendo-o sempre na sua inteira disponibilidade. de Bragança, composto por casa de rés do chão e primeiro andar, com mantendo-o sempre na sua inteira disponibilidade.
constantes desta certidão, que com esta se compõe de duas laudas e vai Que esta posse e composse em nome próprio, pacífica, contínua e pú- a área de cinquenta metros quadrados e um logradouro com a área de Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, conduziu
conforme o original. blica, conduziu à aquisição do imóvel, por usucapião, que invocam, quatro mil seiscentos e oitenta virgula quarenta quadrados, a confrontar à aquisição dos imóveis, por usucapião, que invoca, justificando o seu
Bragança, Cartório Notarial, vinte e seis de Novembro de dois mil e justificando o seu direito de propriedade, para o efeito de registo, dado do norte com Caminho Público, do sul com José Manuel Neves, do po- direito de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de
nove. que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer ente com caminho Público e do nascente com José Garcia Rodrigues, aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal
A Colaboradora Autorizada outro título formal extrajudicial. não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas extrajudicial.

1 de Dezembro de 2009 JORNAL NORDESTE 27


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Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 684 de 1 Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 684 de 1

Professor. NABÉ de Dezembro de 2009

Américo Alves
de Dezembro de 2009
CARTÓRIO NOTARIAL DE MOGADOURO
NOTÁRIA : FÁTIMA MENDES
Medium /Vidente Agente de Execução
Cédula 3394
EXTRACTO PARA PUBLICAÇÃO
Certifico, para efeitos de publicação, que no dia vinte e seis de No-
vembro de dois mil e nove, no Cartório Notarial de Mogadouro,
Descendente de Grandes Curandeiros e Sábios, 918237272 EXECUÇÃO PARA PAGAMENTO DE QUANTIA CERTA sito no Palácio da Justiça, na freguesia e concelho de Mogadouro,
de fls. 46 a fls. 48 do livro de notas para escrituras diversas nú-
com fortes Poderes Ancestrais Ocultos 963816617 Processo N°. 116/07.2TBVLF mero Sessenta e um, foi lavrada uma escritura de justificação, na
Execução Para Pagamento de Quantia Certa qual compareceram como outorgantes, FRANCISCO DOS SAN-
273 107 010 N/Referência: P.I. n.° 79/07 TOS PIMENTEL, NIF 161 975 488, e mulher EULÁLIA MARIA
20 Anos de Experiência Data: 24/11/2009
Exequente: Banco Espírito Santo, SA.
REVERENDO CARDOSO, NIF 221 467 521, casados sob o regi-
me da comunhão de adquiridos, naturais, ele da freguesia de São
NÃO HÁ PROBLEMA SEM SOLUÇÃO Rua Executado: Solinor – Soc. Oleaginosa do Norte Martinho do Peso, concelho de Mogadouro, e ela da freguesia de
Coimbra (Sé Nova), concelho de Coimbra, residentes na Avenida
S. Sebastião ANÚNCIO do Sabor, Lote 3, segundo andar esquerdo, nesta vila de Mogadou-
Especialista em trabalhos rápidos e garantidos. Ele resolve os casos 45 R/C Dto,
1ª Publicação ro, tendo o marido declarado:
Que é dono e legítimo possuidor, com exclusão de outrem, do se-
desesperados: amor, negócios, impotência sexual, doenças espiritu- Bairro Nos autos acima identificados foi designado o dia 12 de Janeiro guinte prédio:
2010 pelas 14H00, no Tribunal Judicial de Vila Nova de Foz Côa,
ais, sorte, atracção de clientela para os comerciantes, dificuldades Rústico, sito em Fontes, na freguesia de São Martinho do Peso,
S.Sebastião para a abertura de propostas que sejam entregues até ao momento concelho de Mogadouro, composto de olival e terra de cultu-
familiares, protecção, retorno imediato e definitivo de quem amar, na Secretaria deste Tribunal, pelos interessados na compra dos se- ra arvense, com área de cinquenta e três mil novecentos e trinta
5300-053 guintes bens móveis: e seis metros quadrados, a confrontar de nascente com Carolino
prender uma vida nova e fim a tudo o que lhe preocupa, contacte-o. Rodrigues, de poente com Firmino Augusto Ferreira, de norte com
BRAGANÇA Bens a vender: -
Com 20 anos de experiência, eficácia. Verba 1 - Veículo automóvel ligeiro de mercadorias, matricula 73-
caminho, e de sul com António dos Santos Pimentel, inscrito na
respectiva matriz sob o artigo 88 da secção C, com o valor patrimo-
Para que a paz e a felicidade que tanto anseia renasçam em si, 42-EQ, marca Peugeot, modelo 205 XAD, 1769 cilindradas, bran- nial de 128,97€, e atribuído de sete mil euros, descrito na Conser-

exponha os seus problemas e seja rapidamente feliz, mesmo nos A 200 metros co, gasóleo, do ano de 1994.
Verba 2 - Veiculo automóvel ligeiro de mercadorias, matricula
vatória do Registo Predial de Mogadouro sob o número dezanove
mil seiscentos e noventa e cinco, a folhas cento e trinta e nove,
casos mais desesperados! acima do 89-51-MB, marca Mercedes-Benz, modelo 412D/40,25, 2874 ci- verso, do Livro B — Quarenta e nove, onde se mostra registada a
lindradas, branco, gasóleo, do ano de 1998. aquisição do mesmo, quanto a metade indivisa a favor de Artur Au-
PAGAMENTO APÓS RESULTADO 100% Restaurante gusto Lopes, casado com Cremilde Branca Lopes, residente na Rua
Valor base dos bens a vender: -
Consultas das 9h às 21h de Segunda a Domingo Moderno II Verba 1: € 1.500,00 (sendo o valor a anunciar de € 1.050,00).
da Constituição, número 944, na cidade do Porto, pela inscrição
número dois mil trezentos e noventa e quatro, a folhas trinta e seis,
Verba 2: € 8.000,00 (sendo o valor a anunciar de € 5.600,00). verso, do Livro G - Quatro, e quanto à restante metade indivisa a
Em relação às propostas, não serão aceites todas as que forem de favor de Mário Alberto Lopes, casado com Isabel Ludovina Pinto,
valor inferior a 70% do valor base do bem em causa. residente no lugar de Macedo do Peso, na dita freguesia de São
Penhorados a Solinor – Sociedade de Oleaginosa do Norte, com Martinho do Peso, pela inscrição número dois mil quatrocentos e
Astrólogo Curandeiro sede na Av. 25 de Abril, 273, Bloco B-G, 5370-202 Mirandela.
É fiel depositário Solinor – Sociedade de Oleaginosa do Norte.
catorze, a folhas quarenta, verso e seguinte, do Livro G – Quatro,
sendo actualmente todos falecidos.
As propostas enviadas pelo correio deverão conter, sob cominação
Prof. DIABY
Que adquiriu o identificado prédio em dia e mês que não pode pre-
de não serem consideradas, fotocópia do bilhete de identidade e cisar, do ano de mil novecentos e oitenta e sete, portanto há mais
número de contribuinte do proponente e/ou seu legal representante, de vinte anos, ainda no estado de solteiro, maior, por doação mera-
bem como telefone de contacto. mente verbal que lhe foi feita por seus pais, João Batista Pimentel
Os proponentes devem juntar à sua proposta, como caução, um e Laurentina Cândida Lopes, residentes no lugar de Macedo do
Não há problema sem solução cheque visado, à ordem do solicitador de execução no montante Peso, da dita freguesia de São Martinho do Peso, que por sua vez
correspondente a 20 % do valor base dos bens, ou garantia bancária
Descendente de uma antiga e rica família no mesmo valor.
o haviam adquirido por compra verbal que fizeram ao dito Artur
Augusto Lopes, quanto a metade, e a restante metade por partilha
Ajuda a resolver reconciliações familiares e sentimentais Sendo a proponente pessoa colectiva, deverá a referida proposta meramente verbal a que procederam com a restante co-herdeira por
ser acompanhada por documento onde se possa aferir, sem margem morte do referido Mário Alberto Lopes, mas também estas trans-
Não sofra mais por Amor. para dúvidas, que quem a representa tem poderes para o acto. missões foram apenas verbais, inexistindo portanto as escrituras de
compra e venda e partilha, respectivamente, que as comprovem,
O Solicitador de Execução, pelo que, consequentemente não é detentor de qualquer título
Amaração, amor durável, Doenças estranhas e crónicas, doenças do espírito e impo- Américo Alves formal que legitime o seu direito e domínio sobre o imóvel acima
tência sexual, negócios, insucesso, depressão, inveja, justiça. Protecção instantânea e identificado.
Que apesar de nunca ter realizado a respectiva escritura de doa-
visível contra o mal, atracção de clientes, afasta e aproxima pessoas a amadas com rapi- Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 684 de 1 ção, desde o referido ano passou o justificante a possuir o citado
de Dezembro de 2009 prédio no pleno gozo das utilidades por ele proporcionadas, nome-
dez, vícios de drogas, álcool, maus-olhados, etc.... Lê a sorte, dá previsão de vida. Não adamente nele lavrando, semeando, plantando, tratando, limpando,
desanime, a sua vida presente e futura pode mudar rapidamente. CONTACTE DIABY, CARTÓRIO NOTARIAL DE MOGADOURO cultivando, colhendo os respectivos frutos, considerando-se e sendo
NOTÁRIA : FÁTIMA MENDES considerado como seu único dono na convicção de que não lesava
pois não deixe agravar os seus problemas. quaisquer direitos de outrem, tendo a sua actuação e posse sido
EXTRACTO PARA PUBLICAÇÃO contínua, de boa fé, pacifica porque sem violência, sem oposição
de quem quer que fosse, à vista de toda a gente, ostensivamente
Tel. 273 107 088 - Telms. 917 996 409 - 966 894 749 Certifico, para efeitos de publicação, que no dia vinte e seis de No- e com conhecimento da generalidade das pessoas que vivem na
Atende todos os dias das 9h. às 22h. vembro de dois mil e nove, no Cartório Notarial de Mogadouro, sito freguesia onde se situa o prédio, e tudo isto por lapso de tempo
superior a vinte anos.
no Palácio da Justiça, na freguesia e concelho de Mogadouro, de fls.
PAGAMENTO DEPOIS DO RESULTADO 44 a fls. 45, verso, do livro de notas para escrituras diversas número Que esta posse em nome próprio, de boa fé, pacífica, contínua e
Sessenta e um, foi lavrada uma escritura de justificação, na qual pública, desde há mais de vinte anos, conduziu aquisição do iden-
Rua S. Sebastião, 45 – R/C Dto. – Bairro S. Sebastião – 5300-053 Bragança compareceram como outorgantes, JOÃO BAPTISTA PIMENTEL, tificado prédio por usucapião figura jurídica que expressamente in-
voca, para estabelecimento de novo trato sucessivo, por não poder
NIF 161 975 461, e mulher LAURENTINA CÂNDIDA LOPES,
A 200 metros acima do Restaurante Moderno II NIF 133 230 520, casados sob o regime da comunhão geral de bens, fazer prova do seu direito de propriedade pelos meios extrajudiciais
naturais, ele da freguesia de Soutelo, concelho de Mogadouro, e ela normais, dado o referido modo de aquisição, tendo a outorgante
da freguesia de São Martinho do Peso, deste concelho, onde resi- mulher declarado que confirma as declarações prestadas por seu
marido e que presta a este o necessário consentimento para a prática
dem no lugar de Macedo do Peso, os quais declararam:
e inteira validade deste acto.
Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem,

Farmácias
Foi efectuada a notificação dos herdeiros dos titulares inscritos, já
do seguinte prédio:
falecidos, exigida pelo artigo 99º do Código do Notariado.
Rústico, sito em Areais, na freguesia de São Martinho do Peso,
Está conforme o original, na parte transcrita, o que certifico.
Sexta - M. Machado concelho de Mogadouro, composto de terra de cultura arvense e
oliveiras, com área de cinco mil e quinhentos metros quadrados, a
Mogadouro e Cartório Notarial, em 26 de Novembro de 2009.

de Serviço
A Notária,
confrontar de nascente com Marcelino Aires, de poente com Antó-
Sábado - Mariano nio dos Santos Pimentel, de norte com Laureano de Castro, e de sul
Fátima Mendes
com baldio, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 294 da sec-
Domingo - Confiança ção C, com valor patrimonial de 63,73€, e atribuído de mil euros,

- Bragança - Segunda- Atlântico


descrito na Conservatória do Registo Predial de Mogadouro sob
o número dezanove mil seiscentos e oitenta e sete, a folhas cento
e trinta e cinco, verso do Livro B Quarenta e nove, mostrando-se Soluções do Passatempo
registada a respectiva aquisição a favor de Artur Augusto Lopes,
casado com Cremilde Branca Lopes, residente na Rua da Consti-
tuição, número 944, na cidade do Porto, pela inscrição número dois
de 24/11/2009
Hoje: Atlântico mil trezentos e noventa e quatro, a folhas trinta e seis do Livro G
– Quatro, no qual se encontram plantadas oliveiras, mostrando-se
Amanhã - Vale d’Álvaro Mais informações em uma delas registada a favor de José Maria Pimentel, pela inscrição
número três mil seiscentos e onze, a folhas cento e oito, verso, do
Sudoku
Quinta - Bem Saúde www.jornalnordeste.com Livro F - Cinco.
Que adquiriram o identificado prédio em dia e mês que não conse-
guem precisar, do ano de mil novecentos e oitenta, portanto há mais
de vinte anos, por compra meramente verbal que fizeram ao iden-
tificado Artur Augusto Lopes, actualmente falecido, porém nunca
realizaram a respectiva escritura, pelo que não são detentores de
qualquer título formal que legitime o seu direito e domínio sobre
o dito prédio.
Que no entanto, deste modo e desde essa data passaram eles pri-
meiros outorgantes a possuir o citado prédio no pleno gozo das
utilidades por ele proporcionadas, nele lavrando, semeando, plan-
tando, tratando e colhendo os respectivos frutos, considerando-se e
sendo considerados como seus únicos donos, na convicção de que
não lesavam quaisquer direitos de outrem, tendo a sua actuação e
posse sido continua, de boa fé, pacífica e públi-
ca, porque sem violência, sem oposição de quem
quer que fosse, à vista de toda a gente, ostensiva-
mente e com conhecimento da generalidade das
pessoas que vivem na freguesia onde se situa o
prédio, e tudo isto por lapso de tempo superior
a vinte anos.
Que esta posse em nome próprio, de boa fé, pa-
cífica, continua e pública, desde há mais de vinte
anos, conduziu à aquisição do identificado prédio
por usucapião figura jurídica que expressamen-
te invocam, para estabelecimento de novo trato
sucessivo, por não poderem fazer prova do seu
direito de propriedade pelos meios extrajudiciais
normais, dado o referido modo de aquisição.
Foi efectuada a notificação dos herdeiros do titu-
lar inscrito, já falecido, exigida pelo artigo 99º do
Código do Notariado.
Está conforme o original, na parte transcrita, o
que certifico.
Mogadouro e Cartório Notarial, em 26 de No-
vembro de 2009.
A Notária,
Fátima Mendes

28 1 de Dezembro de 2009 JORNAL NORDESTE


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Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 684 de 1 de respectiva matriz sob o artigo 154, com o valor patrimonial de 21,23€, Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 684 de 1 de Dezembro de 2009
Dezembro de 2009 e atribuído de cinquenta euros;
CARTÓRIO NOTARIAL DE MOGADOURO Onze - Prédio rústico, sito em Prado, composto de vinha com oliveiras,
NOTÁRIA : FÁTIMA MENDES com área de dois mil e quinhentos metros quadrados, a confrontar de
EXTRACTO PARA PUBLICAÇÃO norte com António do Nascimento Pires, sul com António Augusto Fer- CAIXAS DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO
Certifico, para efeitos de publicação, que no dia vinte e seis de
Novembro de dois mil e nove, no Cartório Notarial de Mogadouro, sito
reira, nascente com Américo de Jesus Ginjo, e de poente com Matilde
Angélica Salgado, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 386, com o
DE
no Palácio da Justiça, na freguesia e concelho de Mogadouro, de fls.
40, a fls. 43, verso, do livro de notas para escrituras diversas número
valor patrimonial de 101,28€, e atribuído de duzentos e oitenta euros;
Doze - Prédio rústico, sito em Preza, composto de lameiro com freixos,
TERRAS DE MIRANDA DO DOURO
Sessenta e um, foi lavrada uma escritura de justificação, na qual com- com área de mil e duzentos metros quadrados, a confrontar de norte
com Manuel Afonso Pimentel, sul com Ana Margarida Peres, nascente
E
pareceram como outorgantes, ANTÓNIO AUGUSTO FERREIRA,
NIF 174 561 644, e mulher GLÓRIA MARIA PIRES, NIF 176 206 com António de Jesus Ferreira, e de poente com Manuel Aleixo, ins- MOGADOURO E VIMIOSO
191, casados sob o regime da comunhão geral de bens, naturais, ate da crito na respectiva matriz sob o artigo 151, com o valor patrimonial de
freguesia de Sendim, concelho de Miranda do Douro, onde residem na 13,47€, e atribuído de cinquenta euros;
Rua Caminho do Prado, número 7, e ela da freguesia de Vila Chã de Prédio sito na freguesia de URRÓS, concelho de Mogadouro: Pretendem seleccionar
Braciosa, concelho de Miranda do Douro, os quais declararam: Treze - Prédio rústico, sito em Pena Campa, ou Pena Campã, também
Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos conhecido Penha Campana, composto de cultura arvense, com área de
seguintes bens imóveis:
Prédios sitos na freguesia de SENDIM, concelho de Miranda do Dou-
trinta e cinco mil duzentos e oitenta e um metros quadrados, a confron-
tar de norte com Júlia Falcão, sul com Francisco António Monteiro,
AUDITOR
ro:
Um - Prédio rústico, sito em Preza, composto de terra de centeio, com
nascente com Albertina Elisa de Oliveira, e de poente com Aquilino
José Morete Ginjo, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 290 da
(m/f)
área de doze mil e cem metros quadrados, a confrontar de norte com secção A, com o valor patrimonial de 35,32€, e atribuído de oitocentos
Manuel Fernandes, Sul com várias, nascente com Aníbal branco, e de e trinta euros.
poente com António Joaquim Carção, inscrito na respectiva matriz sob Que nenhum dos prédios acima identificados se encontra descrito na
Ao titular da função compete acompanhar, avaliar e reportar o cumprimento dos procedimentos
o artigo 150, com o valor patrimonial de 29,41€, e atribuído de noventa competente Conservatória do Registo Predial, e somam todos os bens e regras instituídas ao nível externo e internamente pelas diversas áreas funcionais das Caixas de
euros; imóveis supra identificados o valor patrimonial global de 536,66€, e o
Dois - Prédio rústico, sito no Prado, composto de vinha, com área atribuído de dois mil duzentos e setenta euros.
Crédito Agrícola Mútuo.
de três mil e trezentos metros quadrados, a confrontar de norte com Que os referidos bens imóveis vieram à posse dos justificantes, já no
António Aleixo Perpétuo, sul com Carlos Lopes de Castro, nascente estado de casados, do seguinte modo:
com estrada, e de poente com Matilde Angélica Salgado, inscrito na Os prédios identificados nas verbas números um, dois, três, cinco, sete,
PRETENDE-SE
respectiva matriz sob o artigo 388, com o valor patrimonial de 132,09€, oito e nove, por doação meramente verbal que lhes foi feita por volta
e atribuído de trezentos e setenta euros; do ano de mil novecentos e oitenta e três pelos pais do justificante ma-
Três - Prédio rústico, sito no Prado, composto de terra de centeio, com rido, José Augusta Ferreira e Maria da Ressurreição Peres, residentes
• Habilitações literárias preferenciais nas áreas da Auditoria, Gestão, Economia ou Contabilida-
área de três mil e duzentos metros quadrados, a confrontar de norte na mencionada freguesia de Sendim, sendo ele actualmente falecido; de;
com António Jaime Rodrigues, sul com estrada, nascente com Arminda os identificados nas verbas números quatro e seis, foram verbalmente
dos Anjos Falcão, e de poente com José Alves Teresinho, inscrito na comprados. por volta de mil novecentos e oitenta e seis, a Laurinda
• Conhecimentos de conceitos, técnicas e ferramentas em Auditoria Interna;
respectiva matriz sob o artigo 452, com o valor patrimonial de 6,25€, e Augusta Ferreira, viúva, residente que foi na dita freguesia de Sendim, • Idade até aos 38 anos;
atribuído de vinte euros; actualmente falecida; o prédio identificado na verba número dez foi
Quatro - Prédio rústico, sito em Pio, composto de pastagem, com área verbalmente comprado a Jaime Martins Afonso e mulher Laurentina da
• Residência preferencial nos Concelhos de Mogadouro, Miranda do Douro e Vimioso;
de sete mil e oitocentos metros quadrados, a confrontar de norte com Conceição dos Santos, residentes na mencionada, freguesia de Sendim; • Conhecimentos de informática na óptica do utilizador;
José Luís Galego, sul com Comissão Fabriqueira da Igreja, nascente o prédio identificado na verba número onze foi por compra meramente
com caminho, e de poente com José Augusto Ferreira, inscrito na res- verbal que fizeram no ano de mil novecentos e oitenta e dois a Alfredo
• Carta de Condução e disponibilidade para deslocações.
pectiva matriz sob o artigo 2788, com o valor patrimonial de 4,42€, e do Nascimento Ferreira, solteiro, maior, residente na dita freguesia de
atribuído de vinte euros; Sendim; o prédio identificado na verba número doze foi por compra
Cinco - Prédio rústico, sito em Pio, composto de pastagem, com área verbalmente feita no ano de mil novecentos e oitenta e quatro a Alcino
OFERECE-SE
de doze mil e quinhentos metros quadrados, a confrontar de norte com Augusto Lopes e mulher Elisa Amélia de Oliveira, residentes na refe-
José Augusto Trigo, sul com Alberto Luís Pires, nascente e poente com rida freguesia de Sendim, sendo ele actualmente falecido; e por fim
Laurinda Augusta Ferreira, inscrito na respectiva matriz sob o artigo o prédio identificado na verba número treze foi também por compra
• Remuneração e regalias sociais de acordo com o ACT para o sector;
2789, com o valor patrimonial de 4,96€, e atribuído de vinte euros; verbalmente feita por volta do ano de mil novecentos e oitenta a Fran- • Perspectivas de evolução na carreira profissional.
Seis - Prédio rústico, sito em Pio, composto de pastagem, com área de cisco Batista Pires, viúvo, residente que foi na freguesia de Travanca,
nove mil e trezentos metros quadrados, a confrontar de norte com José concelho de Mogadouro, actualmente falecido, não tendo nunca porém
Augusto Trigo, sul com Alberto Luís Pires, e de nascente e poente com sido celebradas as respectivas escrituras. Solicitamos resposta, com indicação da referência 66/09, acompanhada de Curriculum Vitae e fo-
José Augusto Ferreira, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 2790, Que assim, os justificantes possuem todos os ditos prédios há mais de
com o valor patrimonial de 2,48€, e atribuído de vinte euros; vinte anos, em nome próprio, na convicção de serem os únicos donos
tocópias do Bilhete de Identidade, Certificado de Habilitações e Carta de Condução, para o Depar-
Sete - Prédio rústico, sito em Pio, composto de pastagem, com área de e plenamente convencidos de que não lesavam quaisquer direitos de tamento de Recursos Humanos da Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo, Rua Castilho nº 233,
dezanove mil metros quadrados, a confrontar de norte com Abílio Gui- outrem, à vista de toda a gente e sem a menor oposição de quem quer
lherme Peres, sul com Padre José Maria Pires, nascente com Laurinda que fosse desde o inicio dessa posse, a qual sempre exerceram sem
1074-805 Lisboa, ou através do e-mail recrutamento@creditoagricola.pt (neste caso, fotocópias
Augusta Ferreira, e de poente com José Maria Simão Ginjo, inscrito interrupção, gozando todas as utilidades por eles proporcionadas, com dos documentos a remeter posteriormente, após solicitação). Serão consideradas as candidaturas
na respectiva matriz sob o artigo 2791, com o valor patrimonial de o ânimo de quem exerce direito próprio, nomeadamente neles lavrando,
1.3,90€, e atribuído de quarenta euros; semeando, sulfatando, tratando e colhendo os respectivos frutos, como
recebidas até ao dia 11 de Dezembro de 2009.
Oito - Prédio rústico, sito em Redondal, composto de vinha com oli- uvas, cereal, azeitona e os mais diversos produtos agrícolas, cortando
veiras e uma figueira, com área de quatro mil metros quadrados, a con- mato e silvas e procedendo a outros actos de limpeza, neles apascentan-
frontar de norte com Abílio Gonçalves, sul com Domingos de Castro do animais, e usufruindo de todos os proventos e utilidades proporcio-
* A não indicação explícita de requisitos, ou o não envio dos elementos solicitados determi-
Xavier, nascente com caminho, e de poente com António César Poço, nados pelos referidos bens imóveis, praticando assim os mais diversos nam a exclusão do processo.
inscrito na respectiva matriz sob o artigo 3422, com o valor patrimonial actos de uso, fruição e defesa dos mesmos, à vista de toda a gente e
de 167,32€, e atribuído de quatrocentos e sessenta euros; portanto de eventuais interessados, tudo como fazem os verdadeiros
Nove - Prédio rústico, sito em Setas, composto de terra de centeio com donos, sendo por isso urna posse de boa fé, pacífica, contínua e pública, * Serão contactadas APENAS as candidaturas seleccionadas.
oliveiras, com área de seiscentos e cinquenta metros quadrados, a con- pelo que, dadas as enumeradas características de tal posse, adquiriram
frontar de norte com Manuel Maria Xavier, sul com Abílio Augusto por usucapião os identificados prédios, figura jurídica que invocam, por
Morgado, nascente com Domingos Frutuoso Ramos, e de poente com não terem documentos que lhes permitam fazer prova do seu direito de
caminho, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 3923, com o valor propriedade, pelos meios extrajudiciais normais, dado o seu referido
patrimonial de 4,53€, e atribuído de vinte euros; modo de aquisição. Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 684 de 1 divorciado, por compra meramente verbal que fez em finais do ano
Dez - Prédio rústico, sito em Preza, composto de terra de centeio e la- Está conforme o original, na parte transcrita, o que certifico. de Dezembro de 2009 de mil novecentos e oitenta e oito, a José Joaquim Madaleno e mu-
meiro, com área de dois mil e oitocentos metros quadrados, a confron- Mogadouro e Cartório Notarial, em 26 de Novembro de 2009. CARTÓRIO NOTARIAL DE MOGADOURO lher Antónia de Jesus Pires, residentes que foram da dita freguesia
tar de norte com Manuel Simão, sul com Manuel Joaquim Machado, A Notária,
de Carviçais, actualmente falecidos, não tendo nunca porém sido
nascente com António Ferreira, e de poente com caminho, inscrito na Fátima Mendes NOTÁRIA: FÁTIMA MENDES celebrada a competente escritura de compra e venda.
Que assim, o justificante possui o dito bem imóvel há mais de
EXTRACTO PARA PUBLICAÇÃO
vinte anos em nome próprio, na convicção de ser o único dono e
Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 684 de 1 Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 684 de 1 plenamente convencido de que não lesava quaisquer direitos de
de Dezembro de 2009 Certifico, para efeitos de publicação, que no dia vinte e seis de No-
de Dezembro de 2009 outrem, à vista de toda a gente e sem a menor oposição de quem
vembro de dois mil e nove, no Cartório Notarial de Mogadouro,
quer que fosse desde o início dessa posse, a qual sempre exerceu
sito no Palácio da Justiça, na freguesia e concelho de Mogadouro,
sem interrupção, gozando todas as utilidades por ele proporciona-
de fls. 38, a fls. 39, verso, do livro de notas para escrituras diversas
das, com o ânimo de quem exerce direito próprio, nele lavrando
número Sessenta e um, foi lavrada uma escritura de justificação,
e plantado árvores, tratando e colhendo os frutos, nomeadamen-
na qual compareceu corno outorgante, ANTÓNIO AUGUSTO
ANÚNCIO DE VENDA (1ª. Publicação) te amêndoa e azeitona, bem como os demais frutos dele prove-
ANÚNCIO DE VENDA (1ª Publicação) LOPES, NIF 176 442 367, divorciado, natural da freguesia de
nientes, cortando as sovas e mato e procedendo a outros actos
Carviçais, concelho de Torre de Moncorvo, onde reside, o qual
Processo 690/07.3TBBRG-A Processo: 707/07.1TBBGC de limpeza, usufruindo assim de todos os proventos e utilidades
declarou:
Execução Comum Tribunal Judicia de Bragança 1° Juizo proporcionados pelo referido prédio e praticando os mais diversos
Execução Comum Ref. Interna: PE- 96/2007
Que é dono e legítimo possuidor, com exclusão de outrem do se-
Ref. Interna: PE- 112/2007 actos de uso, fruição e defesa do mesmo, à vista de toda a gente e
Data: 24-11-2009 guinte prédio:
Braga - Tribunal Judicial – Vara Mista portanto de eventuais interessados, tudo como fazem os verdadei-
Rústico, sito em Cabeço, na freguesia de Meirinhos, concelho de
Data: 26-11-2009 ros donos, sendo por isso uma posse de boa fé, pacífica, contínua
Exequente: Zelus - Administração de Condomínios, Sociedade Mogadouro, composto de cultura arvense, com área de doze mil
e pública, pelo que, dadas as características de tal posse, adquiriu
Exequente(s): FDO – Imobiliária, S. A. Unipessoal, Lda. oitocentos e doze metros quadrados, a confrontar de norte com
Executado: Benjamim Alfredo Barreiro. por usucapião o identificado prédio, figura jurídica que invoca, por
Executado (s): Nélson Augusto Fernandes Lopes Manuel Ruano, sul com Manuel António Lopes, nascente com
não poder fazer prova do seu direito de propriedade pelos meios
Cândida de Lurdes Lopes, e de poente com José Manuel Eleuté-
Agente de Execução, Solicitador de Execução, Alexandra Gomes extrajudiciais normais, dado o referido modo de aquisição.
Agente de Execução, Alexandra Gomes CPN 4009, com endereço rio, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 4 da secção N, com
profissional Praça M.F.A., 7, 3° Esq. Sala A, 2800-172 Almada CPN 4009, com endereço profissional em Av. João da Cruz, n.° 70, Está conforme o original, na parte transcrita, o que certifico.
o valor patrimonial de 13,58€, e atribuído de quinhentos euros,
Nos termos do disposto no artigo 890° do Código de Processo Ci- Edifício S. José - 2.° Esq. Frente, 5300-178 Bragança. Mogadouro e Cartório Notarial, em 26 de Novembro de 2009.
Nos termos do disposto no artigo 890° do Código de Processo Ci-
não descrito na Conservatória do Registo Predial de Mogadouro,
vil, anuncia-se a venda dos bens adiante designados: a cuja área pertence.
vil, anuncia-se a venda dos bens adiante designados: A Notária,
Que o referido prédio veio à posse do justificante, já no estado de
Bens em Venda Fátima Mendes
Bens em Venda
TIPO DE BEM: Quota
NIPC: 507255305 TIPO DE BEM: Quinhão Hereditário
DESCRIÇÃO: Quota no montante de 5.000,00 euros que o execu- DESCRIÇÃO: 1/12 do prédio urbano em propriedade total, sem
tado Nélson Augusto Fernandes Lopes é titular na sociedade uni- andares nem divisões susceptíveis de utilização independente,
pessoal por quotas Nélson Augusto Fernandes Lopes, Unipessoal, composta de uma divisão no rés-do-chão e duas no primeiro andar,
Lda NIPC 507255305, com sede em Bragança, na Av. Sá Carneiro, destinada a habitação, descrito na C.R.Predial de Bragança sob o n°
Fórum Theatrum, 1° piso, Loja 15 421/20041214 e inscrito na matriz da freguesia de Nogueira sob o
OBJECTO SOCIAL: Comércio a retalho de artigos de desporto, artigo 21 - Serviço de Finanças de Bragança.
incluindo vestuário, calçado e acessórios.. PENHORADO EM : 02.09.2008.
PENHORADO EM : 08-01-2009 INTERVENIENTES ASSOCIADOS AO BEM:
INTERVENIENTES ASSOCIADOS AO BEM: EXECUTADOS: Benjamim Alfredo Barreira, Nif:153997311,
EXECUTADOS: Nélson Augusto Fernandes Lopes, BI n° casado com Ana Paula Coelho Saraiva no regime da comunhão de

Leia,
10840427, NIF 225115778, solteiro, maior, residente em Carção, adquiridos, residente no Bairro Fundo Fomento Habitação, Bloco
Vimioso. - A - Ent.3 - R/C Direito em Bragança..
MODALIDADE DA VENDA: Venda mediante propostas em car- MODALIDADE DA VENDA: Venda mediante propostas em
ta fechada, a serem entregues na Secretaria do supra mencionado carta fechada, a serem entregues na Secretaria do supra mencio-
Tribunal, pelos interessados na compra, ficando como data para nado Tribunal, pelos interessados na compra, ficando como data
para abertura das propostas o dia 13 de Janeiro de 2010, pelas

assine
abertura das propostas o dia 05 de Janeiro de 2010, pelas 14:00
Horas. 14:00 Horas.
VALOR BASE DA VENDA: 5000.00 euros VALOR BASE DA VENDA: 1.400,00 Euros
Será aceite a proposta do melhor preço, acima do valor de Será aceite a proposta de melhor preço, acima do valor de 980 Eu-
3.500,00€, correspondente a 70% do valor base. ros, correspondente a 70% do valor base.
INFORMAÇÕES ADICIONAIS: A venda do bem supra identifi-

e divulgue
cado será realizada na proporção de 1/12 que é quinhão hereditário
A sentença que se executa está pendente de recurso ordinário Não do Executado, conforme consta do registo do bem supra referido,
Está pendente oposição à execução Não na competente Conservatória do Registo Predial de Bragança
Está pendente oposição à penhora Não
A sentença que se executa está pendente de recurso ordinário Não
Está pendente oposição à execução Não
Está pendente oposição à penhora Não
Agente de Execução
Alexandra Gomes Solicitador de Execução, Alexandra Gomes

1 de Dezembro de 2009 JORNAL NORDESTE 29


LAZER

TECNOLOGIA & INTERNET PASSATEMPOS

, Sudoku
Bibliotecas
reunidas
O objectivo é preen-
http://bibliotecamunicipal.cm-braganca.pt cher um quadrado
9x9 com números
de 1 a 9, sem repetir
números em cada
linha e cada coluna.
Também não se pode
repetir números em
cada quadrado de
3x3.

Dividida em diversos espaços, a Biblioteca Municipal de Bragança está


mais próxima de todos os cidadãos e curiosos através do endereço http://bi-
bliotecamunicipal.cm-braganca.pt.
Os cibernautas podem, assim, procurar informações sobre a Biblioteca
Adriano Moreira, recentemente inaugurada, que integra o vasto espólio desta
figura incontornável da sociedade portuguesa.
As secções Adulto e Infantil também estão à distância de um clique.
Soluções no próximo número

HORÓSCOPO Por Maysa

CARNEIRO GÉMEOS LEÃO BALANÇA SAGITÁRIO AQUÁRIO


Mago Morte Julgamento Dependurado Força Justiça
Talvez sinta necessidade, de ter ao Chegou a hora de esquecer o passado e Neste momento talvez não seja Talvez não seja altura ideal para se per- A posição em que se colocou nes- Talvez seja altura ideal para
seu lado alguém especial, por quem todas as situações, que não foram fáceis, conveniente perder-se em deva- der em devaneios sentimentais. Con- te momento para si poderá ser um
se sinta envolvido apaixonado. Con- pois as mesmas causaram-lhe muita má-
aprender a superar a ansie-
neios sentimentais. Se está livre, centre-se na sua relação actual, dê-lhe pouco incomoda. Isto, porque talvez
vém parar, e não andar nesse rodo- goa, angustia e principalmente frustra- maior estabilidade, diálogo, de modo a tenha sido obrigado a rectificar erros
dade que os assuntos amoro-
evite envolver-se pois a única coisa
pio de casos amorosos, que só lhe ção, pelo facto de não existir sinceridade obter paz, equilíbrio, e momentos mais cometidos no passado. Mas foi ne- sos lhe provocam. Viva sem
trazem mais decepções, e apenas quanto aos sentimentos. Neste momento que necessita é de paz e de voltar a harmoniosos. Ficará a ganhar, pois aca-
espalha á sua volta frustrações e tudo á sua volta reclama “Fecha o Ciclo encontrar o equilíbrio. Procure não cessário empreender um carácter for- medos, ame e deixe-se amar
ba o stress, o estado de sacrificio, se...
um sem fim de corações magoados. segue em frente”, porque continuar nessa passar do amor ao ódio, só porque olhar para a situação que está virada do
te, embora em certas ocasiões, tenha sem limites ou complexos,
Aguarde serenamente que o amor se teimosia? Acha que vai resolver alguma sido obrigada a desvirtuar a sua pró- pois a vida poderá reservar-
as coisas falharam. avesso, com a calma necessária para lhe
venha ao seu encontro. Verá que vale coisa? Claro que não, antes pelo contrário pria natureza, geralmente mais doce
a pena. apenas complica a entrada de pessoas que
Não se precipite, antes de tomar al- poder dar a volta.
e harmoniosa.
lhe muitas surpresas.
Neste momento a solução não passa por
Embora se encontre um pouco can- o mereçam. guma decisão, analise primeiro os A nível laboral seja paciente com as A nível laboral o balanço
mudar de emprego, mas por gerir melhor
sado, poderá vir a ser obrigado a fa- Poderá sentir-se recompensado, pelo seus objectivos, e com calma procu- pessoas com quem trabalha, e um será positivo, apesar de ter
o que tem, pois o problema não está nos
zer um esforço, para estar altura dos facto de ter conseguido atingir os seus re chegar a conclusões praticas.
acontecimentos.
outros, mas sim nas suas próprias limita- pouco mais diplomático. que fazer alguns sacrifícios.
objectivos. Algum cansaço que poderá afectar a Na saúde, com todas essas mudanças
ções, saiba superá-las. Seja prudente, reforce as
O peso das responsabilidades é mui- Acalme-se, liberte-se dessa ansiedade em sua vitalidade. Cuidado com as variações de temperatu- na parte afectiva, ganhou novo entu-
to e a sua saúde está a ser seriamen- que se encontra, pois senão o fizer, em
ra, pois pode vir a ter problemas. siasmo, vitalidade, juventude.
suas defesas.
te prejudicada. breve sentirá as mazelas.

TOURO CARANGUEJO VIRGEM ESCORPIÃO CAPRICÓRNIO PEIXES


Ermita Papa Papisa Diabo Louco Imperador
Sente que para si chegou um Rectificar é de sábios. E você pos- Talvez neste momento passe por um Procure controlar a intensida- Um pouco de loucura nunca fez Evite atitudes emocionais de
momento de plenitude, de abun- sui a paciência e a sabedoria neces- processo doloroso, e tenha que fechar de dos seus sentimentos., pois a mal a ninguém mas convêm não posse ou dependência. Apren-
dância, em muitos sentidos. No sárias para dar volta as situações. o seu coração, para que ele não sofra tendência é deixar-se levar, como perder a noção da realidade. Evite da a confiar nas pessoas que o
entanto a conjuntura é contraria Neste momento não adianta ranco- mais. Mas deve enfrentar a situação, sempre, pela paixão, do momento os devaneios efémeros. Controle os amam, sem pedir nada em tro-
a todas esta euforia, e adverte-o res, o mais importante é libertar-se perdoar e tentar compreender, o outro impulsos de modo a não fazer so- ca. Se conseguir ser tolerante,
sem pensar. Tenha por isso uma
para que seja prudente, evitan- desses sentimentos negativos, de lado. Difícil? Mas o que é fácil nesta frer os outros, ou vir a sofrer, por compreensivo, e se houver uma
vida? Nada que não seja com esforço. certa cautela com as emoções,
do excessos, pois pode cair num modo a poder viver, sem toda essa mas para isso precisa manter a ca- situações que você próprio ajudou maior entrega da sua parte, con-
estado emocional de exigên- Procurar “Perdoar, Entender, tendo a criar. Deixe-se de andar nas nu- tribuirá para a felicidade dos
ansiedade, que não o levam a lado beça sobre os ombros e a mente
cias, intolerância, ao deixar-se em conta:”Que não deve ambicionar o vens assente os pés na terra, é bem outros, e para a sua também.
nenhum. que não ganhou por direito próprio”. lúcida.
levar pelos impulsos, criando É importante que saiba conciliar mais seguro. A nível laboral, talvez tenha
situações conflituosas.
Os seus projectos profissionais re- Poderá ser confrontado com um A nível laboral poderá ter que as- que recorrer a sua sabedoria, in-
os seus interesses pessoais e pro- querem força de vontade, paciência e ambiente agitado, por isso é acon-
Faça um controle exaustivo do fissionais. sumir responsabilidades extras, tuição, e paciência, para acom-
principalmente confiança em si. selhável toda a calma do mundo.
dinheiro, pois só desse modo Na saúde os abusos pagam-se caros Procure dar mais atenção á sua saúde,
um pouco mais difíceis do que as panhar os acontecimentos.
conseguirá resolver a situação. Conseguir harmonizar corpo e habituais. Se insistir em levar uma vida
pelo que deverá fazer algumas mu- senão tratar de si poderá ter que pagar
Saiba dar ouvidos ao seu orga- mente é algo que todos pretendem, Aprenda a não dar ouvidos ás neu- desequilibrada, a nível da ali-
danças na sua vida. um preço demasiado alto.
nismo quando este se queixar. mas muito poucos conseguem. roses. mentação, lá se vai a sua saúde

30 1 de Dezembro de 2009 JORNAL NORDESTE


INZONICES

INCLINÓMETRO
O
Pelourinho
POSITIV
Leite de burra – Os sabonetes de leite de burra enchem jornais, re-
O
N EGATIV vistas e reportagens televisivas. Só há um senão: apenas o leite é produzido
em Trás-os-Montes. As mais valias da transformação ficam em França, para
variar… E os burros são os animais…

Nomeações – Alguém acredita que


só haverá mudanças no Centro de Em-
prego de Bragança e no Agrupamento de
Centros de Saúde? “Calma aí! Com tantas
promessas de emprego à boca das elei-
Copylink ções, ainda há muita gente para encaixar”,
avisa-me o meu compadre Zeferino.
Sousacamp Diz-se que os tempos são
de crise, mas ainda há empre- Estatísticas – As estatísticas têm des-
É uma empresa de referên- sas que preferem abrir mão de tas coisas. O Centro de Arte Contemporâ-
cia no País, mas os maus chei- parte dos lucros para apoiar nea anunciou que já teve mais de 20.000
ros que alastram em Benlhevai causas nobres. É o caso da visitas desde que abriu. É um número ra-
e Santa Comba da Vilariça es- Copylink, que acaba de esta- zoável, mas permitam-me a pergunta: as
tão longe de ser um exemplo. belecer um protocolo de coo- pessoas que só vão ao bar, mas evitam as
Eis um aspecto que a Sousa- peração com a APPACDM de exposições, também contam para as esta-
camp terá que rever na sua Mirandela. tísticas? E as criancinhas que ali passam
política de responsabilidade em visitas escolares, mesmo que ainda
social. não saibam ler? Sim? Ahhhhh…

foto
Com tanto número já
estamos a deitar fumo...
Esta Matemática é que
é da boa!

Novela

Isto é pior que as


contas do BPN...

No boxe também se
usa isto.

1 de Dezembro de 2009 JORNAL NORDESTE 31


Última Hora
Bragança e Mirandela
Centros de Saúde
com horário
alargado
A consulta aberta nos Centros
de Saúde de Bragança e Mirande-
la vai funcionar num horário mais
alargado aos sábados, domingo e
feriados.
No caso de Bragança será o
Centro de Saúde de Santa Maria a
assegurar este serviço, das 8 às 14
horas.
Na Princesa do Tua, a consulta
aberta faz-se no Centro de Saúde de
Mirandela I, das 14 às 20 horas.
Este alargamento dos horá-
rios é uma medida preventiva, que
pretende dar resposta ao previsível
aumento da procura dos serviços
de saúde para situações agudas ou
sub-agudas, relacionadas com os
casos de gripe e infecções respirató-
rias, próprias da época.
Esta situação deverá manter-se
nas próximas semanas, podendo
ocorrer novos ajustamentos se a
procura dos serviços o justificar.

Bragança
Fim de Ano sem
limites
A Câmara Municipal aprovou
a isenção de pagamento de taxa
dos Parques de Estacionamento da
Praça Camões e da Av. Sá Carneiro,
na primeira hora, durante o mês de
Dezembro.
Trata-se de uma medida toma-
da no sentido de proporcionar uma
maior atractividade do comércio
tradicional, favorecendo a acessi-
bilidade e a redução de encargos e,
por esta via, incentivar as pessoas a
comprar no comércio tradicional.
Da mesma forma, em coorde-
nação com a Associação Comercial,
Industrial e Serviços de Bragança
(ACISB), a Câmara Municipal apro-
vou a abertura dos estabelecimentos
comerciais, nos feriados de 01 e 08
de Dezembro e nos Domingos que
antecedem o Natal e a Passagem de
Ano, nos dias 20 e 27 de Dezembro,
respectivamente.
Além disso, a edilidade delibe-
rou horário livre para todos os esta-
belecimentos de restauração e bebi-
das na noite de passagem de ano.

32 1 de Dezembro de 2009 JORNAL NORDESTE

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