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( CAPITULO
d) 2 – AMPLIFICADOR OPERACIONAL
2.1.Introdução
O amplificador operacional (AO) é f=100Hz
um dispositivo em CI que tem grandes
Vs≠0 f=2KHz
aplicações em todas as áreas da eletrônica. Como o circuito Vs=0 interno é muito
complexo toda a analise a será feita considerando o modelo a ser vistoIntegrador
a seguir na
Amplificador
Fig 2.1, o qual é adequado para a maioria dasinversor
aplicações. A Fig2.1a mostra o
símbolo do AO e a Fig2.1b o circuito equivalente simplificado.
10.fc
(a) (b)
Sem nenhuma carga ligada na saída, VS = AvVi = Av.(v1 – v2 ), isto é, o AO pode ser
considerado basicamente como um amplificador diferencial , pois a saída
responde somente à diferença entre as duas tensões de entrada, se v1 = v2 VS =0.
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Considerações:
Exercícios Resolvidos
2.1. Calcule VS e a corrente de saída do AO (IAO) no circuito.
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Solução:
Ve =1V AVf = - 4K7/1K = -4,7 logo Vs = AVf.Ve = -4,7.1V = - 4,7V
IL = -4,7V/10K = - 0,47mA( para cima) e IAO = I1 + I2 = 1mA + 0,47mA = 1,47mA
( entrando no AO )
Ve = 0,2.senwt(V)
Solução:
AVf = Vs/Ve = -10 logo Vs = -10.0,2.senwt = -2.senwt(V)
Formas de onda
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2.2.2.1 - Buffer
Um circuito derivado do amplificador não inversor é o buffer ou seguidor de
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Exercícios Resolvidos
2.3. Determinar VS no circuito.
Solução:
A tensão de entrada do circuito é
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VS = 2.2V = 4V
2.4. - Qual a máxima amplitude que pode ter a tensão de entrada Ve para que a
saída
não sature distorcendo a senoide de saída ?
Vsat = ±10V
Solução:
A máxima amplitude de saída é 10V, como o ganho é AVf = 1 +10K/1K = 11 a
máxima amplitude da entrada será :
Vemáx = Vsmáx/11 = 10V/11 = 0,91V
2.5. - Qual o valor de Ve que resulta numa saída (Vsaida) igual a 8V no circuito ?
Solução:
O ganho do 2º estágio é AVf2 = 4 logo a tensão de entrada do 2º estágio
será Vs1=VS/AVf2=8V/4=2V
O ganho do 1º estágio é AVf1 = -2 logo a tensão de entrada do 1º estágio,
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Solução:
A tensão no ponto A é igual à tensão no ponto B (a corrente através do 10K é
nula).
Como o ganho do segundo AO vale 2, com VS =6V a tensão na entrada (ponto B)
será
igual a:
VB = 6V/2 = 3V.
O 1º AO é um buffer, a sua tensão de saída (VA) é igual tensão de
entrada (V+), portanto :
V+ =R.10V/(R + 10K) = 3V Þ R = 943 Ohms
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(a) (b)
Fig2.5: Amplificador não-inversor com saída de potência
Exercícios Resolvidos
2.7. No circuito pede-se calcular: a) Corrente na carga b) Corrente na saída do
AO
c)Potência dissipada na carga. Dado: b =200
Solução:
I1 = VR1/R1 =5V/10K =0,5mA = I2 Þ VR2 = 10K.0,5mA = 5V
como VL = VR1 + VR2 = 5 + 5 = 10V Þ IL = 10V/100W = 0,1A = 100mA.
b) IE = I2 + IL = 0,5 + 100 = 100,5mA @IC
IAO =IB = IC/b = 100,5mA/200 @ 0,5mA
c) PDRL = VL.IL = 10V.0,1 A = 1W a potência dissipada transistor é calculada por
PDTR = VCE.IC = 5V.0,1 A=0,5W.
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Ve = 1senwt(V)
Solução:
No semiciclo positivo conduz TR2 e temos o circuito, e considerando o valor de
pico da entrada (1V), a corrente em 1K e em 10K será I =1V/1K =1mA resultando
uma tensão na carga de
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tensão de pico na carga é VP =10V como é uma tensão senoidal o seu valor eficaz
é
Exercícios Propostos
2.1. Calcular VS em cada caso.
1a.
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1b
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Ganho(dB) = 20.logVs/Vê
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(a)
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O Slew Rate (SL) ou taxa de inclinação é a máxima taxa de variação da tensão de saída com
o tempo, isto é:
SR =DVS/Dt.
dVS/dtMáx = w.VM
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A conclusão: enquanto o SR do AO for maior do que w.VM não haverá distorção, caso
contrário a senoide começa a ficar achatada.
Exercício Resolvido
2.9. Um AO tem SR = 2V/ms, qual a máxima frequência que pode ter um sinal de 10V de
amplitude na saída do AO para que não haja distorção por slew rate ?
Solução:
É a tensão na saída de um AO quando não tem nenhum sinal na entrada. São três as
causas da saída ser diferente de zero quando a entrada é nula.
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amplificador diferencial.
Vamos supor que os transistores de entrada são iguais (VBE1 = VBE2 , b1 = b, IB1 = IB2
), logo Vio=0). Consideremos o amplificador inversor na Fig2.13a com Ve = 0. A saída não
será nula (não por causa da tensão de offset de entrada), a causa é a corrente que
polariza o AO que ao passar pelo resistor (equivalente) colocado entre a entrada
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inversora e o terra gera uma tensão a qual é amplificada. Colocando entre a entrada
não-inversora e o terra um resistor de igual valor (RP= R1//R2), o mesmo será percorrido
pela mesma corrente gerando a mesma tensão, anulando o efeito da tensão na outra
entrada e consequentemente anulando a saída.
Na prática as duas corrente são diferentes e no manual é especificado o valor médio das
duas:
IP = (IB1 + IB2)/2.
Tipicamente IP = 80nA.
Ë definida como sendo a diferença entre as duas correntes de entrada , com a saída nula
Como vimos a tensão de offset de saída é causada pelo descasamento dos transistor no
primeiro par diferencial na entrada de um AO. A correção ( ajuste de offset) é importante
quando o AO é usado para amplificar tensões CC muito pequenas, em instrumentação
principalmente. Em aplicações onde o AO amplifica tensões alternadas o ajuste de offset
não é muito importante (um capacitor de acoplamento retira a componente CC do sinal).
A Fig2.14 mostra três formas de se fazer o ajuste, sendo que a última ( Fig2.14c) só pode
ser usada se o AO dispor de terminais para ajuste de offset.
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(a) (b)
(c)
É o gráfico que relaciona saída (Vs) e entrada (Ve) em qualquer amplificador. No caso
de um AO em malha aberta (sem realimentação) Ve = Vi .
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Do gráfico da Fig2.15 podemos observar que existe uma faixa muito estreita para valores
de Vi para os quais o ganho é constante e o AO tem comportamento linear. Para valores
de Vi compreendidos entre –0,1mV e +0,1mV o ganho é constante e vale:
AV =DVS/DVi =10V/0,1mV = 100.000 para Vi>0,1mV ou Vi< -0,1mV o AO satura com 10V
ou –10V.
Exemplo de um AO Comercial
Existem vários tipos de amplificadores operacionais um para cada tipo de aplicação. O
AO mais simples e mais conhecido é 741, o qual pode ter dois tipos de encapsulamento,
como indicado na Fig2.16.
Exemplo de um AO Comercial
1 – Ajuste de offset
2 – Entrada inversora
3 – Entrada não-inversora
4 – VCC
5 – Ajuste de offset
6 – Saída
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7 – +VCC
8 – NC(Não Conectado)
Alimentação ±18V
Potência dissipada 500mW
Temperatura de operação 0ºC a 70ºC
OUTROS PARÂMETROS
Slew rate............................................0,5V/ms
Tensão de offset de entrada..............2mV
Corrente de offset de entrada............20nA
Ganho de tensão de malha aberta.....200.000
fu (freqüência de ganho unitario).........1MHz
Resistência de saída...........................75W
Resistência de entrada ........................1MW
Exercícios Resolvidos
2.10. Qual a máxima freqüência que pode ter o sinal na entrada do circuito para a saída
não distorcer por slew rate ? Dado: SR = 1V/ms
Ve = 0,5.senwt(V)
Solução:
O ganho do circuito é AVf = -10K/1K = -10 de forma que a amplitude da saída será de
10VP = VM e para não haver distorção deveremos ter:
SL >w.VM , isto é,
6
1.10 Vs > 2.p.fMáx.10V daí tiramos que fMáx < 106/2.p = 159.235Hz.
2.11. Qual a máxima amplitude da senoide de entrada para a saída não distorcer por
slew rate no circuito? A freqüência do sinal de entrada é 200KHz. E o slew rate é
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5V/ms
Solução:
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em 2.2
Para obter a expressão de VS = f (v1, v2, V3) faremos as mesmas considerações já feitas
na analise do amplificador inversor, de forma que :
If= I1 + I2 + I3 onde I1 = v1/R1, I2 = v2/R2, I3 = V3/R3 e como VS =-Rf.If
VS = -Rf/R.(v1 + v2 + V3 )
E se Rf=R
VS = - ( v 1 + v 2 + V 3 )
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Com ve1 e ve3 nulos obtemos a saída (vS2) devida só a Ve2. Resulta um circuito análogo
ao da Fig2.19 e de maneira semelhante obtemos : vS2= ve2
Se fizermos Ve1 e Ve2 nulos a saída (VS3) devida só a Ve3 será: vS3=ve3
Para obter a saída (VS) devido às três entradas, somamos as três saídas individuais, isto
é,
VS = Vs1 + Vs2 + Vs3 = Ve1 + Ve2 + Ve3
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Podemos observar que o circuito resultante é o amplificador inversor já visto, desta forma
Vs1= - R2/R1.ve1
A saída VS no circuito da Fig2.20 é obtida somando as saídas parciais Vs1 e Vs2, isto
é
Ad = R2/R1.
Neste caso o circuito realiza a diferença entre duas tensões, daí o nome de subtrator
Exercícios Resolvidos
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Solução:
VS = -5K/1K.(2+(-3)) =-5.(-1) = 5V
b.
Solução:
VS = 5K/1K.(2 –3) =5.(-1V) = -5V
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resistência de entrada ser dada por R1, o qual por sua vez não pode ser muito alta pois isso
implicaria num valor de R2 muito alto. Já que o ganho é dado por R2/R1, por exemplo se for
necessário um ganho de 1000 e R1 da ordem de 1MW, o valor de R2 teria de ter um valor
proibitivo da ordem de 1GW.Outro problema é a dificuldade para se variar o ganho, já que
para isso duas resistências iguais (R2 ou R1) deveriam ser variadas ao mesmo tempo.
Uma solução seria o uso de um potenciômetro duplo comandado por um único eixo. Uma
solução mais simples é o circuito da Fig2.23, que além de ter uma altíssima resistência de
entrada permite que o ganho seja mudado variando só R1.
Av = VS’/Ve = 1 + 2.R2/R1
Caso seja necessário ligar uma carga com um dos terminais aterrados, o circuito da Fig2.24
pode ser usado.
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Exercícios Resolvidos
Solução:
E V2 = = 6V V1 = = 6,24V
VS = 10.(VB – VA) = 10.(6,24 – 6) =2,4V
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2.15. No circuito o NTC (Negative Coefficient Temperature) tem uma resistência de 10K
0 0
a 25 C e 5K a 50 C. Quais os valores de tensão indicados pelo voltímetro colocado
na saída que correspondem à essas temperaturas ?
Solução:
’
Ve = V2 – V1 = 0V e portanto VS = 0V e também VS = 0
0
Para 50 C RNTC = 5K logo V2 = = 8V
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Solução:
VS =5.(V3 + V2 ) – 10.V1
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Solução:
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Ve = V2 - V1
Solução:
resultando o gráfico :
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Quando não for disponível uma fonte simétrica, através de uma polarização adequada,
podemos usar uma fonte simples. Este tipo de polarização é análoga à polarização classe A
com transistores na qual a tensão de saída quiescente é fixada em VCC/2.
Como não tem corrente em C, R1 e R2, e como as duas entradas tem mesmo potencial, na
saída Vs1 a tensão será igual a VCC/2 e na saída VS2 a tensão será igual a zero.
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Para um bom acoplamento sem perdas ( VSM1= VSM2 ) os capacitores devem ter reatancia
desprezivel em relação à resistência em série com eles, sendo dimensionados por :
Exercícios Resolvido
Solução:
a) Formas de onda
O ganho vale 10 com inversão de fase, desta forma o valor de pico da saída será 10 vezes
maior que o valor de pico da entrada (0,2V)
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entrada inversora vale também VCC/2, e como não circula corrente por R1 e R2, a tensão na
saída do AO ( VS1) vale VCC/2. Ao aplicar o sinal na entrada (Ve), Fig2.29a, a saída do AO
oscilará em fase em torno de VCC/2 como indicado na Fig2.29b. Depois de C3 a tensão
oscilará em torno de zero, Fig2.29c.
Para um bom acoplamento (VSM1=VSM2) a reatância dos capacitores deve ser desprezível
em relação à resistência em serie com cada um deles daí resultando que os seus valores
devem ser calculados por :
Exercício Resolvido
2.20. No circuito da Fig2.25 dimensionar C1 e C2 para que o circuito tenha uma frequência
de corte inferior de 50Hz sabendo-se que R1 = 10K , R2 = 100K, R = 100K e RL = 5K. Se
for usado uma fonte de +12V, calcule qual a máxima amplitude que pode ter a entrada para
não saturar a saída. VSat =± 10V.
Solução:
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C1 ³ = = 0,318 mF
C2 ³ = = 0,636 mF
2.3.5 – Integrador
O integrador e o diferenciador são circuitos que simulam os operadores matemáticos integral
e derivada respectivamente. Além disso, são usados para modificar formas de onda, gerando
pulsos, ondas quadradas, ondas triangulares etc.
Fig2.30: Integrador
Por exemplo, se a entrada for uma tensão constante, a saída será uma rampa. Se for uma
tensão positiva a rampa será descendente(inclinação negativa), se for uma tensão negativa a
rampa será ascendente (inclinação positiva).
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(a) (b)
Fig2.31: Resposta de um integrador a um degrau de tensão ( a ) positiva e ( b )
Negativo.
daí obtemos
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Exercício Resolvido
Portanto, para freqüências muito acima de 160Hz teremos uma boa integração, isto é,
obteremos na saída uma onda triangular com grande linearidade.
(a) (b)
Fig2.32: Integrador prático e curva de resposta em frequência
Quanto maior for a frequência do sinal em relação à frequência de corte, melhor será a
integração do sinal. A Fig2.33 mostra a saída do integrador quando a entrada é quadrada
para dois valores de frequência do sinal de entrada.
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(a)
Simulação: Para ver a solução com simulação abrir o arquivo EXRESOLVIDO2_21a.CIR
(b)
Simulação: Para ver a solução com simulação abrir o arquivo EXRESOLVIDO2_21b.CIR
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2.3.6 – Diferenciador
Fig2.34: Diferenciador
A expressão da saída em função da entrada é dada por:
(a) ( b)
Fig2.35: ( a ) Diferenciador prático e ( b ) curva de resposta em freqüência
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Exercício Resolvido
Para freqüências muito abaixo de 1600Hz a saída serão pulsos muito estreitos,
negativos na borda de subida e positivos na borda de descida.
(a)
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(b)
Simulação: Para ver a solução com simulação abrir o arquivo
EXRESOLVIDO2_22b.CIR
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(a) (b)
Fig2.39: Comparador de zero não inversor e característica de transferência.
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(a) (b)
Fig2.41: Comparador de zero inversor e característica de transferência
Se for aplicado um sinal senoidal como Ve = 4.senwt(V) na entrada do circuito a saída será uma
onda quadrada de mesma freqüência, mas defasada de 180º em relação à entrada.
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‘
(a) (b)
Fig2.43: Circuito comparador de zero com histerese
Para mudar de +VSat para -VSat a amplitude do sinal deve ser maior do que V1 e para mudar de -
VSat para + VSat a amplitude do sinal deve ser menor do que - VSat.
Exercício Resolvido
2.23. Vamos supor o circuito da Fig2.43a. Desenhar a forma de onda de saída se a entrada for
senoidal e de 4VP. e R1=2K e R2=10K
Observe que a forma de onda continua a ser quadrada, porém com uma leve defasagem. Quanto
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(a)
(b)
Fig2.44: Comparador de nível inversor- Circuito ( a ) – Curva de transferência ( b )
Exercício Resolvido
2.24. Desenhar o gráfico de VSxt para o circuito.
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VSat =±12V
Solução:
A tensão de referencia é a tensão na entrada não inversora e vale :
Enquanto Ve< 2V a saída será alta ( +12V ) e quando Ve >2V a saída será baixa ( -12
2.4.5. – Monoestável
Como já visto com transistores , um monoestável é um circuito que tem um estado estável e um
estado instável . Na Fig2.45 se a chave estiver aberta a tensão na entrada não inversora será
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uma uma parcela da tensão de saída, que vamos admitir que é + VCC, como o capacitor C se
carregou através de R o diodo estará conduzindo limitando a tensão em C em aproximadamente
0,7V. Se a tensão realimentada para a entrada não inversora for maior do que 0,7V esta será uma
condição estável, isto é, a saída permanece em + VCC indefinidamente.
Fig2.45: monoestável
Se a chave CH for pressionada momentaneamente, na entrada + é aplicada uma tensão
negativa forçando a saída para - VCC, o que faz com que seja realimentado agora para a entrada
+ uma tensão negativa o que mantém a saída em - VCC. O capacitor C começa a se carregar com
polaridade contrária, o que corta o diodo D. Quando a tensão em C for mais negativa que a
tensão na entrada + a saída voltará para + VCC. O capacitor C voltará a se carregar com valor
positivo fazendo o diodo conduzir grampeando a tensão em C em 0,7V, e o circuito voltará para a
condição estável novamente. A Fig2.46 mostra graficamente o que já foi explicado.
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Após o circuito ter voltado ao estado estável ainda demora um tempo para que o circuito possa
dar inicio a um novo ciclo, isto porque apesar da saída ser +VCC o capacitor ainda está se
carregando, no caso através de R, o que pode levar a tempos de recuperação da mesma ordem
de grandeza de Ti. Para diminuir o tempo de recuperação do circuito a carga de C deve ser feita
através de outra resistência, no caso da Fig2.47 R6.
2.4.6 - Astável
No circuito da Fig2.48 a saída VS oscilará entre +VCC e - VCC em função da comparação entre V+ e
V- . Se V+ > V- a saída será igual a + VCC caso contrario será - VCC. Se a saída for +VCC, o
capacitor se carregará através de R, tendendo para + VCC, quando
nesse instante a saída mudará para - VCC e o capacitor começará a se carregar através de R
tendendo a tensão agora para - VCC. Quando a tensão no capacitor for mais negativa que a
tensão na entrada V+ a saída voltará para +VCC e assim sucessivamente.
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onde
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Caso seja necessário semi períodos diferentes pode ser usado o circuito da Fig2.49.
(a)
(b)
Fig2.49.: Astável assimétrico ( a ) circuito ( b ) formas de onda
Simulação: Clique aqui para ver a simulação do circuito da figura49a
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Na Fig2.49 se a saída é alta C se carrega através de R4 e diodo D2. Quando a saída é baixa o
capacitor se carregará através de R3 e D1, desta é possível ter o tempo alto ( TH ) diferente do
tempo baixo (TL).
Exercício Resolvido
2.25. Na Fig2.49 são dados : R1 = 10K = R2 R3 =20K R4 =40K C =0,1μF. Desenhar as formas de
onda na saída e no capacitor
Solução: Primeiramente calculemos os tempos alto e baixo.
Este circuito também é chamado de detetor de faixa e dá uma tensão negativa ou nula na saída
quando a entrada estiver dentro de uma determinada faixa de valores, e dá uma saída positiva
quando fora da faixa, Fig2.50.
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a) Ve > VR2 ⇒ A saída do AO2 é +VCC e portanto D2 conduz. A saída do Ao1 é -VCC
e portanto D1 estará polarizado reversamente, VS = +VCC.
b) VR1 < Ve < VR2 ⇒ As saídas dos dois AO’s será - VCC e portanto os dois diodos
estarão cortados a saída VS = 0
c) Ve < VR1 ⇒ A saída do AO1 é +VCC, logo D1 conduz. A saída do AO2 é -VCC e D2
estará aberto, nessas condições a saída VS = + VCC.
O circuito terá a seguinte característica de transferência:
Na prática , podemos associar às tensões VR2 e VR1 uma variável qualquer como temperatura ( T2
e T1 ). A tensão Ve por outro lado pode ser obtida num divisor de tensão
que tem um termistor. Enquanto a temperatura estiver dentro de uma determinada faixa
nada acontece (não energiza um relé) . Se a temperatura sair da faixa soa um alarme.
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