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Este relatório apresenta os resultados da análise de cor aparente, cor verdadeira e turbidez de uma amostra de água coletada de um rio desconhecido. Os parâmetros foram analisados em laboratório e comparados aos limites definidos pela resolução CONAMA. A amostra apresentou valores acima dos limites de cor aparente e turbidez para consumo humano.
Este relatório apresenta os resultados da análise de cor aparente, cor verdadeira e turbidez de uma amostra de água coletada de um rio desconhecido. Os parâmetros foram analisados em laboratório e comparados aos limites definidos pela resolução CONAMA. A amostra apresentou valores acima dos limites de cor aparente e turbidez para consumo humano.
Este relatório apresenta os resultados da análise de cor aparente, cor verdadeira e turbidez de uma amostra de água coletada de um rio desconhecido. Os parâmetros foram analisados em laboratório e comparados aos limites definidos pela resolução CONAMA. A amostra apresentou valores acima dos limites de cor aparente e turbidez para consumo humano.
FACULDADE DE ARQUITETURA, ENGENHARIA E TECNOLOGIA.
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA SANITRIA E AMBIENTAL DISCIPLINA: QUALIDADE DAS GUAS DE ABASTECIMENTO
PALOMA DONDO, DAVID MAYCON, RAFAEL DE BONA, CAMILA CAROLINE
DETERMINAO DE COR VERDADEIRA, COR APARENTE E TURBIDEZ
CUIAB/ MT FEVEREIRO/2013
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO FACULDADE DE ARQUITETURA, ENGENHARIA E TECNOLOGIA. DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA SANITRIA E AMBIENTAL DISCIPLINA: QUALIDADE DAS GUAS DE ABASTECIMENTO
PALOMA DONDO, DAVID MAYCON, RAFAEL DE BONA, CAMILA CAROLINE
DETERMINAO DE COR VERDADEIRA, COR APARENTE E TURBIDEZ
Relatrio apresentado Universidade Federal de Mato Grosso, curso de Engenharia Sanitria e Ambiental, como parte dos requisitos necessrios para obteno de nota da disciplina de Qualidade da gua, sob a orientao da Prof. Dra. Margarida Marchetto.
CUIAB/ MT FEVEREIRO/2013
1. RESUMO
Nesta aula prtica estudamos as variveis de cor aparente, cor verdadeira e turbidez. Vimos o que cada uma, quais so as importncias dessas trs variveis no tratamento da gua, quais as influencias nos mananciais e na vida aqutica. Foi feito tambm a comparao desses parmetros com os definidos pela portaria Conama 357/05. Nesta aula foi feita as analises de uma gua de um rio desconhecido, sendo usado apenas com finalidade didtica.
Palavras-Chave: gua, cor, turbidez, potabilidade.
2. INTRODUO
So vrios os parmetros utilizados para identificar a qualidade de uma gua, seja ela residuria ou de corpos hdricos. Esses parmetros muitas vezes so dependentes um dos outros de modo que a alterao decorrente de um pode causar interferncia nos outros e consequentemente alterao na qualidade da gua estudada. Neste relatrio veremos os mtodos utilizados para se mensurar trs dentre as variveis que so elas, cor aparente, cor verdadeira e turbidez. A cor de uma amostra de gua est associada ao grau de reduo de intensidade que a luz sofre ao atravess-la (e esta reduo d-se por absoro de parte da radiao eletromagntica), devido presena de slidos dissolvidos, principalmente material em estado coloidal orgnico e inorgnico sofre ao atravess-la, devido presena de slidos dissolvidos, principalmente material em estado coloidal orgnico (cidos hmico e flvico,) e inorgnico. (Prof. Dr Roque Passos Piveli, Curso: Qualidade das guas e Poluio: Aspectos fsico-qumicos, aula 5) A cor presente em uma gua no necessariamente causa ou indicador de contaminao, porm em abastecimento pblico a importncia de se controlar a cor de uma gua se da mais a esttica ou seja, vem do psicolgico humano que possui repulsa ao ver uma gua com colorao forte ligando essa a gua poluda. No controle da qualidade da gua a cor um parmetro
fundamental, pois alm de trata-se como um padro de potabilidade, tambm pode ser parmetro operacional de controle da qualidade da gua bruta, da gua decantada e da gua filtrada, servindo como base para a determinao das dosagens de produtos qumicos a serem adicionados, dos graus de mistura, dos tempos de contato e de sedimentao das partculas floculadas. Por serem parmetros de rpida determinao, a cor e a turbidez so muito teis nos ensaios de floculao das guas (Jar test) e nos ensaios de sedimentao em colunas e de filtrao em leitos granulares. A diferena entre cor aparente e cor verdadeira se da pela presena da turbidez. Partculas com dimetro superior a 1,2 m considerada turbidez na qual causam a cor aparente, e j as partculas coloidais ou as dissolvidas so consideradas cor aparente. A turbidez o grau de atenuao de intensidade que um feixe de luz sofre ao atravess-la, sendo essa reduo dada pela absoro e espalhamento devido s partculas presentes na gua. Nas guas naturais, a presena da turbidez provoca a reduo de intensidade dos raios luminosos que penetram no corpo dgua, influindo decisivamente nas caractersticas do ecossistema presente. Quando sedimentadas, estas partculas formam bancos de lodo onde a digesto anaerbia leva formao de gases metano e gs carbnico, principalmente, alm de nitrognio gasoso e do gs sulfdrico, que malcheiroso. (Prof. Dr Roque Passos Piveli, Curso: Qualidade das guas e Poluio: Aspectos fsico-qumicos, aula 5)
3. OBJETIVOS
Compreender a importncia da determinao das variveis: cor aparente, cor verdadeira e turbidez. Familiarizao com os equipamentos necessrios para as respectivas anlises. Comparar os dados obtidos com a legislao vigente.
4. MATERIAIS
a) Vidrarias: Bequer; Proveta; Piceta com gua destilada; Basto de Vidro.
b) Aparelhos: Relgio; Centrifugadora; Turbidimetro; Espectrofotmetro.
c) Amostra: gua do Rio Negro.
5. MTODO Coletar amostra do local especfico.
Cor Aparente: 1. Calibrar o espectrofotmetro. Necessrio o frasco, contendo gua limpa, para posterior leitura e dados para zerar o aparelho; 2. Agitar a amostra homogeneizando a gua com o auxilio do basto de vidro; 3. Separar a amostra nos frascos do espectrofotmetro; 4. Colocar os frascos no espectrofotmetro tomando cuidado para no deixar impresses digitais que possam interferir na leitura e fazer a leitura no aparelho; 5. Se o aparelho no conseguir fazer a leitura, fazer a diluio anotando as propores de gua e amostra, ate que chegue em uma amostra que o aparelho consiga fazer a leitura; 6. Fazer a leitura e anotar o resultado obtido.
Cor Verdadeira: 1. Agitar a amostra homogeneizando a gua; 2. Dividir a amostra em 4 tubos de forma que no fique completamente cheio; 3. Programar o aparelho uma rotao de 3500 rpm; 4. Colocar na centrifugadora por 3 minutos; 5. Retirar as amostras e colocar nos frascos do espectrofotmetro; 6. Fazer a leitura no espectrofotmetro. Obs: Como o espectrofotmetro foi utilizado anteriormente no foi necessrio fazer a calibrao novamente. Turbidez: 1. Calibrar o aparelho, colocando primeiramente o frasco de 40 Ntu e depois o de 0 Ntu; 2. Agitar a amostra homogeneizando a gua com o auxilio do basto de vidro; 3. Separar a amostra nos frascos do turbdimetro; 4. Fazer a leitura no aparelho.
6. RESULTADOS
Tabela 1 Determinao dos parmetros na Resoluo CONAMA. Parmetros Resultados Limites definidos pela resoluo CONAMA 357/05 Cor Aparente 467 - Cor Verdadeira 11,3 75 mgPt/L Turbidez 27.4 uT 100 UNT
Na anlise da amostra do rio negro em laboratrio, foi possvel adquirir os resultados de trs parmetros: cor aparente, cor verdadeira e turbidez. O resultado adquirido da cor aparente foi de 467 mg/L, j a cor verdadeira registrou-se 11,3 mg/L. Com relao a turbidez verificou-se 27,4 uT.
Para verificao da cor aparente fora necessrio a diluio da amostra bruta, ou seja, foi necessrio o acrscimo de 60 ml de gua destinada. Desta maneira, por meio da frmula , onde:
7. CONCLUSO
Os resultados obtidos inferem sobre a situao de trs parmetros que interferem na qualidade das guas, mais precisamente dois, cor aparente e turbidez. A amostra que foi analisada foi retirada de um corpo hdrico qualquer, com finalidade de analise embasada em dados numricos e tericos em detrimento da localidade do mesmo. Avaliando para fins de abastecimento publico, usamos a portaria 2194 do ministrio da sade, que determina valor mximo de 15 uH (unidades Hazen) para cor aparente e valor mximo permitido de 5 uT (unidades de turbidez, unidade nefelometrica de turbidez) para a turbidez. A portaria mais restrita a estes parmetros entre outros, devido associao de distribuio da gua para consumo humano, se baseando em doenas de veiculao hdrica e efeitos adversos de determinadas substanciam nocivas ao ser humano. Seguindo este preceito a amostra analisada no poderia ser destinada ao consumo humano por inadequao destes dois parmetros, antes de um tratamento prvio. A cor verdadeira no influi de forma significativa na qualidade das guas, servindo meramente de padro esttico, o ideal seria zero UH. Uma segunda avaliao para esta amostra pode ser feita para guas superficiais, servindo como valor mximo permitido 40UNT para turbidez e sem valor mximo para cor aparente. Na analise de guas superficiais muitos dos parmetros de qualidade das guas so mais brandos, devido serem guas da natureza que podem ou no servir de abastecimento publico, com finalidades pouco diretas ao ser humano. O IQA utilizado na confeco de ndice dessa qualidade e para fins mais nobres usamos o IAP, ndice de qualidade para abastecimento pblico.
8. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
[1] http://www.cqaquimica.com.br/site/?navega=produto&sub=2&sub2=86&id= 440. Acessado em 04/02/2013 s 20h10min. [2] http://educar.sc.usp.br/biologia/prociencias/qagua.htm. Acessado em 04/02/2013 s 20h30min [3] RESOLUO N 357, DE 17 DE MARO DE 2005, acessada em http://www.mma.gov.br/port/conama/res/res05/res35705.pdf, na data de 04/02/2013 s 21h10min.