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O documento fornece definições e descrições de diferentes tipos de fundações superficiais, incluindo: sapatas isoladas, sapatas corridas, sapatas associadas, sapatas com vigas de equilíbrio e radiers. Explica como cada tipo transmite cargas ao solo e os critérios para seu projeto de acordo com normas técnicas.
O documento fornece definições e descrições de diferentes tipos de fundações superficiais, incluindo: sapatas isoladas, sapatas corridas, sapatas associadas, sapatas com vigas de equilíbrio e radiers. Explica como cada tipo transmite cargas ao solo e os critérios para seu projeto de acordo com normas técnicas.
O documento fornece definições e descrições de diferentes tipos de fundações superficiais, incluindo: sapatas isoladas, sapatas corridas, sapatas associadas, sapatas com vigas de equilíbrio e radiers. Explica como cada tipo transmite cargas ao solo e os critérios para seu projeto de acordo com normas técnicas.
Definies As definies apresentadas a seguir tomam como base a norma NBR 6122/2010. Fundao Superficial A fundao superficial tambm chamada fundao rasa ou direta. definida como: elemento de fundao em que a carga transmitida ao terreno pelas tenses distribudas sob a base da fundao, e a profundidade de assentamento em relao ao terreno adjacente fundao inferior a duas vezes a menor dimenso da fundao. Quanto ao dimensionamento, as fundaes superficiais devem ser definidas por meio de dimensionamento geomtrico e de calculo estrutural.
Sapata de Fundao Sapata de fundao um elemento de fundao superficial, de concreto armado,dimensionado de modo que as tenses de trao nele resultantes sejam resistidas pelo emprego de armadura especialmente disposta para esse fim.
Sapata Isolada A isolada consiste em transmitir aes de um nico pilar, que pode estar centrado ou do tipo no alongado. Ele pode ter formato quadrado, retangular, circular, poligonal, sendo sua altura constante ou que fique variando linearmente entre as fazes do pilar extremidade da base. Em geral so feitas com forma de tronco de pirmide. Nesse tipo, o centro de gravidade da sapata deve ser o mesmo que o centro de aplicao da ao do pilar. De acordo com NBR, a menor dimenso deve ser 60 cm, sendo a relao entre os lados da sapata (L1/L2) 2,5.
Para construo de uma sapata isolada, devem ser executadas as seguintes etapas: I. Escavao, compactao do solo, colocao da frma para o rodap, com folga de 5 cm e execuo do concreto magro; II. Posicionamento das frmas, de acordo com a marcao executada no gabarito de locao; III. Limpeza da superfcie de apoio; IV. Colocao da armadura; V. Posicionamento do arranque do pilar em relao caixa com as armaes; VI. 6. Colocao das guias de arame, para acompanhamento da declividade das superfcies do concreto se a fundao for tronco piramidal; VII. 7. Concretagem: a base poder ser vibrada normalmente, porm para o concreto inclinado dever ser feita uma compactao manual, isto , sem o uso do vibrador
Nas sapatas isoladas, o centro de gravidade da sapata deve coincidir com o centro de aplicao da ao do pilar; a menor dimenso deve ser 60 cm (NBR 6122/96, 6.4.1); a relao entre os lados deve ser A/B 2,5. Regularmente, os lados A e B devem ser escolhidos de modo que cA cB
Se cA = cB : A ap = B bp A B = ap bp Asx Asy (ou AsA AsB)
Sapata Corrida Sapata sujeita ao de uma carga distribuda linearmente ou de pilares ao longo de um mesmo alinhamento. Esse tipo empregado normalmente para receber as aes verticais de muros, paredes e elementos alongados que transmitam carregamento uniformemente distribudo numa s direo. Sua dimenso a mesma de uma laje armada em uma direo. No necessria a verificao da puno em sapatas desse tipo por receberem aes em focos distribudos. Pelo fato de as bielas de compresso serem ngremes, tenses de aderncia elevadas na armadura principal acabam aparecendo, o que pode acarretar na ruptura do concreto de cobrimento, gerando fendas, essas que podem ser evitadas com dimetros menores para as barras e espaamentos menores entre elas. Sua execuo de nvel fcil e no necessrio muito esforo, tendo seus poos cavados at mesmo mo, dependendo pro projeto arquitetnico, e de fundura rasa. Normalmente executado com concreto ciclpico, que concreto + pedra demo. Segue as paredes da edificao.
As sapatas podem ser classificadas em blocos, sapatas rgidas (incluindo as semi-rgidas) e sapatas flexveis. Para carga centrada e solos deformveis, os diagramas de tenso na interface sapata/solo apresentam o aspecto mostrado
Normalmente, as sapatas utilizadas no projeto de fundaes so do tipo rgido.
A distribuio de presso no solo depende principalmente da rigidez da sapata e do tipo de solo. No clculo prtico so adotados diagramas simplificados, como os indicados na figura que segue
A indicao de Guerrin (1967) : a) solos rochosos - sapata rgida: diagrama bi triangular (a); - sapata flexvel: diagrama retangular (b); b) solos coesivos: diagrama retangular (b) em todos os casos; c) solos arenosos - sapata rgida: diagrama retangular (b); - sapata flexvel: diagrama triangular (c)
Sapata Associada
Sapatas associadas transmitem aes de dois ou mais pilares adjacentes. Normalmente seu recurso procurado quando no capaz, por falta de espao ou por estarem muito prximos, a utilizao de sapatas isoladas para casa um dos pilares que foram associados. Quando esto muito prximas, suas bases ficariam sobrepostas ao faz-las isoladas em planta, nesse caso usa-se o recurso da sapata associada, recebendo as aes de dois ou mais pilares e dentro do espao correto.
Normalmente, o centro de aplicao das cargas que chegam dos pilares esto no centro de gravidade da sapata. Para casos de carregamento uniformes e simtricas, as sapadas associadas viram uma s de base retangular e simples, mas quando as cargas dos pilares tm uma diferena muito grande, necessria a projeo de uma sapara trapezoidal ou uma sapata retangular com balanos livres diferentes.
Sendo P1 e P2 as cargas dos dois pilares
Sapata com viga de equilbrio No caso de pilares posicionados junto divisa do terreno, o momento produzido pelo no alinhamento da ao com a reao deve ser absorvido por uma viga, conhecida como viga de equilbrio ou viga alavanca, apoiada na sapata junto divisa e na sapata construda para pilar interno. Dessa maneira, a viga de equilbrio desemprenha um papel de transmitir a carga vertical do pilar para o centro de gravidade da sapata que encontra-se na divisa e tambm resistir aos momentos fletires produzidos pela diferente carga do pilar para com o centro dessa sapata.
um tipo de fundao associada, rgida ou flexvel, em que todos os pilares da superestrutura se apoiam nessa nica fundao, encarregada de transferir os esforos para o solo de apoio. CRITRIOS PARA PROJETO (Consideraes de norma): a- Dimenses mnimas: Para pequenas construes: A e B, no devem ser inferiores a 60cm. Para edifcios: A e B, no devem ser inferiores a 80cm. b- As dimenses A e B da sapata devem ser mltiplos de 5cm. c- Para sapatas apoiadas em cotas diferentes
d- fundamental que o centro da gravidade da base da sapata coincida com o centro de gravidade do pilar, para que no ocorra excentricidade.
um tipo de rasa que se assemelha a uma placa ou laje que abrange toda a rea da construo. Os radiers so lajes de concreto armado em contato direto com o terreno que recebe as cargas oriundas dos pilares e paredes da superestrutura e descarregam sobre uma grande rea do solo. Geralmente, o radier escolhido para fundao de obras de pequeno porte. O radier apresenta vantagens como baixo custo e rapidez na execuo, alm de reduo de mo de obra comparada a outros tipos de fundao superficiais ou rasas. O radier executado em obras de fundao quando a rea das sapatas ocuparem cerca de 70 % da rea coberta pela construo ou quando se deseja reduzir ao mximo os recalques diferenciais.