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Instituto Superior da Maia

INTRODUÇÃO

As Relações-Públicas não visam a venda, uma vez que não utilizam uma
argumentação nesse sentido, e, se a viessem a utilizar, seriam poucas as probabilidades
de êxito em virtude das restrições impostas pelo seu código de ética. É óbvio que,
ultrapassando estas restrições, já não se trataria de Relações-Públicas, mas de outra
técnica qualquer.
Graças à comunicação nos dois sentidos, as Relações-Públicas são uma técnica
ideal para estabelecer o diálogo entre uma organização e os seus públicos, visando
esclarecê-los das políticas e acções que são levadas a cabo. O objectivo fundamental é a
humanização interna e externa da organização, para que esta não apareça aos olhos da
opinião pública unicamente como uma entidade jurídica. Para tal há uma preocupação
máxima em veicular informações rigorosamente verdadeiras, das quais até a mentira por
omissão é excluída.
O objectivo geral das Relações-Públicas é promover a aceitação geral da
empresa ou organização, dar a conhecer ao público os serviços que presta ou os bens
que produz e dele recolher opiniões no sentido de aconselhar a Administração nas
políticas a seguir. Assim sendo, o serviço de Relações-Públicas deverá contribuir para a
prossecução dos objectivos da instituição.
Naturalmente, a forma como os serviços de Relações-Públicas se estruturam e
contribuem para levar a cabo a política da instituição varia de acordo com o tipo de
instituição, as características socioculturais, políticas, económicas, etárias, sexuais, etc.,
do público mais directamente interessado pelas realizações da instituição, com o tipo de
bens e serviços produzidos, em função do tempo e espaço históricos, etc.
É finalmente possível chegar directamente a clientes e consumidores, criando
uma relação mais próxima com as pessoas de quem as empresas realmente precisam.
Este tipo de abordagem permite atingir nichos de mercado com mensagens
direccionadas que custam apenas uma pequena percentagem das avultadas quantias
despendidas nas tradicionais campanhas publicitárias. Em vez de inundar os
consumidores com publicidade que provavelmente será ignorada, pode-se concentrar a
atenção na mensagem certa, enviar para os destinatários certos, no momento certo.
Em suma, a Internet mudou profundamente a forma como as pessoas
comunicam e interagem entre si; mudou também como a maneira como as empresas se
relacionam com os seus clientes tanto actuais como potenciais.

Ana Rosa de Jesus Veloso; 3º Ano Relações-públicas


Instituto Superior da Maia

Instrumentos e materiais

Antigamente a publicidade tradicional não segmentada através de jornais,


revistas, rádios, televisões e a publicidade endereçada eram as únicas alternativas. Não
obstante, estes suportes criavam grandes dificuldades à segmentação de compradores
específicos por intermédio de mensagens individualizadas.
A publicidade continua a ser para grandes marcas com um vasto alcance e,
provavelmente, continua a funcionar no caso de algumas organizações e produtos
(embora não resultem tão bem como anteriormente). A internet teve o condão de
conceder a incrível oportunidade de chegar directamente a compradores de nichos com
mensagens segmentadas, as quais custam uma fracção da publicidade com grandes
orçamentos.
Se for responsável pela gestão de uma agência imobiliária local numa
comunidade mais pequena, poderá fazer sentido optar pela publicidade endereçada para
todos os proprietários da zona (mas isso não lhe permitirá chegar a pessoas que possam
estar a planear mudar-se para a sua comunidade vindas de outra localidade).
Contudo, para milhões de outras organizações, para o resto das pessoas -
profissionais, músicos, artistas, organizações não lucrativas, igrejas e empresas de
produtos dirigidos a nichos de mercado -, a publicidade tradicional é tão vasta que de
certa forma se pode tornar ineficaz. A publicidade nos grandes meios de comunicação
poderá resultar nos produtos que apelam às massas e que tenham uma vasta
distribuição.
Os agentes de relações-públicas utilizam inúmeros vocábulos específicos e
respeitam regras rigorosas. Estes agentes procuram jornalistas e editores de modo a
promover a sua empresa, procurando afirmar-se no mercado deste modo.
Hoje em dia é possível faze-lo através de novos meios de comunicação: os
blogues, podcasting, os media online e as notas informativas. Estes instrumentos
permitem chegar de uma forma mais directa aos diferentes públicos: interno e externo.
O público interno é constituído por todos os trabalhadores efectivos da empresa, desde
os empregados até à administração. Para um profissional de Relações-Públicas o
público interno é o mais importante. Sobre ele devem incidir os principais esforços para
criar uma boa imagem da empresa. É impossível conseguir uma boa campanha externa
de Relações-Públicas se não existirem boas Relações-Públicas internas. O público
externo engloba todos os restantes públicos e nomeadamente os consumidores.

Ana Rosa de Jesus Veloso; 3º Ano Relações-públicas


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Instrumentos e materiais

Com o desenvolvimento de tecnologias de produção de conteúdo pelo usuário,


cada vez mais acessíveis na internet, observou-se também um aumento no número de
blogues e sites que tratassem do assunto do reconhecimento profissional, por vezes não
directamente mas sim por meio da expressão das conquistas dos profissionais, das
agências e das organizações contratantes, com a proposta de instaurar e consolidar uma
nova perspectiva para a área.

No que diz respeito aos blogues, estes constituem actualmente importantes


valiosas fontes de informação alternativas, pois estes consistem em locais na internet
onde facilmente cada indivíduo ou empresa manifesta todo e qualquer tipo de
informação passível de ser observada e comentada.

As notas informativas assemelham-se aos comunicados à imprensa, no entanto


os comunicados têm tido uma audiência mais reduzida e daí ser mais recomendado
recorrer às notas informativas que são dirigidas a um público mais abrangente, por
serem colocadas na internet.

Os podcasts são conteúdos áudio disponibilizados na internet, que já existiam há


muito tempo. Hoje em dia os Relações-públicas têm uma ferramenta para, de forma
eficiente, criar e fornecer conteúdos áudio às pessoas que pretenderem recebe-los. Os
Relações-públicas podem desenvolver facilmente um programa especificamente
dirigido para os perfis dos seus compradores e oferecer conteúdos regularmente
actualizados, úteis e apreciados pelo público. Ao apelar a um nicho de mercado e ao
oferecer conteúdos áudios as pessoas optam, uma organização é considerada líder de
opinião e será a primeira escolha dos ouvintes que pretendam efectuar uma compra.

Os média online ou sala de imprensa online são uma parte do sítio da sua
organização especificamente criada para os meios de comunicação. Em alguns casos
esta página é simplesmente uma lista das notas já publicadas com informações de
contacto do responsável pelas Relações-Públicas da empresa.

Diante do impulso da cobrança de uma sociedade mais consciente, mais


exigente, com maior acesso à informação e que começa a ter uma noção do que vem a
ser democracia, as organizações e a área de Relações-Públicas passam a adoptar uma
postura pró-activa. Contudo, além das atividades mais conhecidas e rotineiras adaptadas

Ana Rosa de Jesus Veloso; 3º Ano Relações-públicas


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às questões sociais, as Relações-Públicas podem fazer uso de novos instrumentos,
condizentes não só com a imposição do actual panorama social, como também com as
novas tecnologias e as novas exigências da sociedade.

CONCLUSÃO:

Os Relações-Públicas têm como função principal ser a estratégia das


instituições, construindo pontes de entendimento entre o patrão e os públicos (interno e
externo). Para tal, tudo é planeado ao pormenor, sendo a imagem fundamental nesta
profissão.
As Relações-Públicas planificam a comunicação para inteirar a opinião pública
sobre o que faz a empresa, como o faz e para quê. Investigam as expectativas, as
exigências e a satisfação do público, com a finalidade de se adequar, consequentemente,
às suas exigências. Não são uma propaganda para impor um determinado ponto de vista,
independentemente da verdade, da ética e do interesse público.
Hoje em dia as relações públicas estão a enfrentar uma série de desafios novos
graças à internet. Desde o aparecimento dos chamados "Social Média" passando pela
exigência de uma transparência cada vez maior. Esses desafios têm vindo a modificar os
objectivos das relações públicas.
Assim, cabe ao profissional da área enfrentar os desafios de procurar incorporar
novas estratégias, novos instrumentos às suas acções, tendo, também, bom senso para
instituir as actividades mais tradicionais quando essas forem as melhores
alternatividades sociais começam a ser incorporadas às políticas organizacionais.

Ana Rosa de Jesus Veloso; 3º Ano Relações-públicas


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BIBLIOGRAFIA:

Lampreia, J. Martins, Técnicas de Comunicação, Publicações Europa-América, 7ª Ed.


1998.
Comunicação Pública, Revista Multidisciplinar de Comunicação, Volume 2, nº 3 e 4,
Editora CPIESCS, 2006.
Fonseca, Abílio da, Dicionário das Relações-Públicas, Maia, Ed. Publismai, 1999.
WINNER, Paul - Gestão Moderna das Relações Públicas : manual de direcções
eficazes, Mem Martins, Ed. Edições CETOP, 1991

Ana Rosa de Jesus Veloso; 3º Ano Relações-públicas

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