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O documento discute o capítulo "O corpo como er e!"ado" de Merleau-Ponty. A percepção aponta para uma compreensão não intelectual do mundo como uma intencionalidade original, que reflete o movimento geral da existência. O corpo estrutura a experiência e determina o que é feito dele. Na doença, a estrutura da experiência é alterada e desaparece o poder de projetar um mundo exterior.
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Apresentação sobre o capítulo "Copo como ser sexuado" do livro "Fenomenologia da Percepção" de Merleau-Ponty.
O documento discute o capítulo "O corpo como er e!"ado" de Merleau-Ponty. A percepção aponta para uma compreensão não intelectual do mundo como uma intencionalidade original, que reflete o movimento geral da existência. O corpo estrutura a experiência e determina o que é feito dele. Na doença, a estrutura da experiência é alterada e desaparece o poder de projetar um mundo exterior.
O documento discute o capítulo "O corpo como er e!"ado" de Merleau-Ponty. A percepção aponta para uma compreensão não intelectual do mundo como uma intencionalidade original, que reflete o movimento geral da existência. O corpo estrutura a experiência e determina o que é feito dele. Na doença, a estrutura da experiência é alterada e desaparece o poder de projetar um mundo exterior.
Seminrio de IC Fenomenologia da Percepo: Cap. O corpo como er e!"ado
#e$e cap%$"lo& 'erlea"(Pon$) con$in"a com a mema emprei$ada do cap%$"lo an$eriore de$a primeira par$e o*re o corpo de +p,r em e-id.ncia a /"no primordial pela 0"al /a1emo e!i$ir para(n2& pela 0"al a"mimo o epao& o o*3e$o o" o in$r"men$o& e decre-er o corpo en0"an$o l"gar de$a apropriao45p2136. 7 a/e$i-idade preen$e na e!"alidade no mo$raria mai claramen$e a g.nee do er para n2& poi& no cao da mo$ricidade o" na percepo de coia& e$a e con-er$iam em coia em(i /acilmen$e& ao pao 0"e a a/e$i-idade 8 "m e$or de noa e!peri.ncia 0"e claramen$e 2 $em en$ido e realidade para n2. O a/e$o e imp"lo e!i*iriam a /"no de pro3eo do er no m"ndo& como "ma da modalidade in$encionai originai& como a mo$ricidade& em 0"e mel9or compreender%amo a e!i$.ncia de ere e o*3e$o para n2 em "ma $omada de poe do meio $endo o corpo como l"gar de$a apropriao. 'erlea"(Pon$) comea cri$icando a a*ordagem o*3e$i-i$a 5empiri$a:6 de noa a/e$i-idade 0"e de/ine o "3ei$o pelo e" poder de repreen$ao e paa ao largo da a/e$i-idade como modo original de conci.ncia. 7o red"1ir a a/e$i-idade ao condicionamen$o de e$%m"lo e!$eriore a rea;e de pra1er e dor a 0"e o "3ei$o poderia delocar por e" poder de repreen$a(la& $odo +de/alecimen$o da e!"alidade e de-eria o" < perda de cer$a repreen$a;e& o" en$o a "m en/ra0"ecimen$o do pra1er45p21=6. Como na mo$ricidade& a de*ilidade de repreen$a;e en%-ei de /en,meno e!"ai no d con$a de e!plicar a /al$a de in$eree e dee3o e!"al no doen$e e e!igiriam "ma e!plici$ao da relao en$re e$a de*ilidade e e" cone0"en$e apec$o concre$o na e!"alidade. >e$a /orma& como no cao da raridade da pol";e& na -erdade 9a-eria "ma in-ero $%pica do pre3"%1o o*3e$i-i$a ao $omar como ca"a& a /ra0"e1a da repreen$ao& o 0"e e$aria mai para "m e/ei$o de "ma al$erao an$erior na pr2pria -ida e!"al& na e$r"$"ra compor$amen$al 0"e d en$ido ao /en,meno e!"ai. ?ampo"co e "$en$aria $omar como ca"a "m en/ra0"ecimen$o do pra1er& poi& e 9o"-ee "ma a"$onomia do i$ema e!"al& como e!ige a perpec$i-a o*3e$i-i$a em 0"e o*3e$o e!"ai e$im"lariam 2rgo de pra1er ana$omicamen$e de/inido& ocorreria "ma acen$"ao na a"$onomia de$e i$ema de-ido ao /erimen$o occipi$al < 0"e e de-em o di$@r*io de Sc9n& e a li*erao de$e i$ema a"$oma$o acen$"aria e" compor$amen$o e!"al. Por$an$o& 'erlea"(Pon$) a/irmar 0"e 8 "ma cer$a e$r"$"ra da e!peri.ncia er2$ica 0"e 8 con/ormada de acordo com o in-e$imen$o er2$ico(li*idinal do corpo pr2prio 0"e de$erminar o "o 0"e e /ar dele. #o doen$e 8 a e$r"$"ra de "a e!peri.ncia er2$ica 0"e e$ al$erada& +deaparece" e" poder de pro3e$ar dian$e de i "m m"ndo e!"al45p2166. O doen$e con$in"a a $ra*al9ar com o e$%m"lo $$ei& -i"ai& e$c& por8m& ele no l9e $.m mai apelo e!"al& ele no arma mai "ma i$"ao e!"al correponden$e ao e$%m"lo& poi o 9ori1on$e e!"al no l9e 8 mai m"damen$e preen$e como o 8 para o "3ei$o e!"almen$e normal. A$a percepo apon$a para "ma en/ormao no(in$elec$"al& pr8(re/le!i-a& do m"ndo& como o cap%$"lo an$eriore no -in9am mo$rando. Ala no 8& como o 0"eriam o in$elec$"ali$a& como "ma conci.ncia de algo de$erminado o* "ma ideia& e im& como "ma in$encionalidade originria& 0"e eg"e o mo-imen$o geral da e!i$.ncia e 0"e in/le$e com ela& como a mo$ricidade& /ormando "m arco in$encional 0"e mani/e$a "ma "nidade e!prei-a do "3ei$o& "ma a$i$"de geral de e" er no m"ndo. Por io& para Sc9n.& o m"ndo 8 a/e$i-amen$e ne"$ro e $oda "a a$i$"de /ren$e ao m"ndo e!prea e$a "a po$"ra 5con/orme e!emplo da p21B6. Com io& 'erlea"(Pon$) a*ordar a picanlie& ao apro!imar o 0"e eriam e" re"l$ado mai d"r-ei a compreeno de 0"e 9a-eria "ma "nidade e!prei-a do e$ore do compor$amen$o como a e!"alidade& con$ra a -io de 0"e a picanlie proc"raria e!plicar o 9omem pela in/ra(e$r"$"ra e!"al como "m de$erminan$e *iol2gico. Se 9 "ma preena con$an$e de elemen$o e!"ai na e!plica;e 0"e a picanlie o/erece no 8 por0"e 9 "ma o*rede$erminao da dimeno e!"al /ren$e a o"$ra& ma im& por 0"e ela empre e$ar preen$e como modalidade in$encional originria na a$i$"de geral do er no m"ndo& em "a "nidade e!prei-a. 7 e!"alidade a$e$aria "ma relao dial8$ica da /"n;e e!"ai a rein$egrando ao er 9"mano a$ra-8 do in-e$imen$o er2$ico(li*idinal& no como in$in$o& ma +como poder geral 0"e o "3ei$o pico/%ico $em de aderir a di/eren$e am*ien$e& de /i!ar(e por di/eren$e e!peri.ncia& de ad0"irir e$r"$"ra de cond"$a45p21C6. 'erlea"(Pon$) pon$"ar a am*ig"idade de$a noo de e!"alidade 0"e a picanalie $eria +inc9ado4 a$8 0"e a*arcae e e con/"ndie com a pr2pria noo de e!i$.ncia de-ido a "a "nidade na a$i$"de geral no er no m"ndo. Para 0"e no e o*rede$ermine "m p2lo a o"$ro e a par$ic"laridade do e!"al no e perca& 'erlea"(Pon$) re$ornar a "a $eoria da Forma onde memo o menor dado en%-el de "ma camada de dado en%-ei dependen$e de "m cer$o 2rgo& 3 e$ in$egrado em "ma con/ig"rao& po$o em /orma& ele 8 codependen$e da "nidade ine$8ica da percepo e io no /a1 como 0"e a par$ic"laridade do -i"al& por e!emplo& e perca na e!i$.ncia peoal& e$a 0"e re$oma e recol9e em i a e!i$.ncia dada e an,nima. Para mel9or compreender e$a relao en$re corpo e ep%ri$o 'erlea"(Pon$) proc"rar mel9or e!plici$ar a noo de e!preo como a relao 3 mencionada 0"e em 0"e e$a "nidade e apreen$a& e a noo de igni/icao& 0"e reme$e $odo acon$ecimen$o corporal a "m p%0"ico. 5d"ran$e "m *om $rec9o6 Ale recorrer ao cao de a/onia de "ma moa c"3a me l9e proi*i" de -er o rapa1 0"e ama. 7 impoi*ilidade de /alar da moa no indica apena "m /a$or e!"al de-ido < /ae oral do deen-ol-imen$o de "a e!"alidade& como diria "m picanali$a& ma im& a rec"a de $oda a relao com o"$rem. 7 /or$e emoo e!prime "ma rec"a a $odo "m modo de e!i$.ncia em com"m& a igni/icao e!"al da a/onia reme$e a $oda "ma relao < dimen;e /"ndamen$ai de "a e!i$.ncia. 7 igni/icao da e!preo do modo de e!i$.ncia e d no pr2prio igno& na pr2pria a/onia& no en$ido de 0"e ela no 8 deli*erada& no 8 em -i$a a "m o"$ro /im& como "ma $en$a$i-a de 0"e /aam "a -on$ade& por e!emplo& ma e!prime "ma a$i$"de geral de e" er no m"ndo. A 8 nea generalidade 0"e noa recorda;e e noo corpo e diim"lam e no no apreen$am em a$o de conci.ncia& em 0"e n2 po"%mo a lem*rana $ra"m$ica& ma& rec"ando $odo o campo de poi*ilidade 0"e ela encerra-am& a man$emo na generalidade& e no em "m inconcien$e& poi 8 e$a generalidade 0"e de$ermina o campo memo de me" epao men$al. Por io no e pode ac"ar de m(/8 a a/,nica& por a*er 0"e paro" de /alar de-ido < a".ncia do rapa1 amado. A a $omada de conci.ncia o*3e$i-a de "a i$"ao no l9e er-e de rem8dio& poi a c"ra de-e er de mema na$"re1a 0"e a /ora an,nima 0"e a man$8m doen$e& de-e ocorrer "ma $omada de en$ido e!i$encial capa1 de mo$i-ar "ma al$erao na a$i$"de geral de e" er no m"ndo. A$a 8 po%-el de-ido a con$in"a a*er$"ra a coe!i$.ncia 0"e o in-2l"cro en%-el do o"$ro o/erece ao doen$e& da mema /orma 0"e o en$ido ainda o o elo 0"e pode /a1er alg"8m 0"e dormi" acordar. 7pear do encla""ramen$o em i memo do doen$e 0"e rec"a a coe!i$.ncia& do 0"ae congelamen$o de e" preen$e como +agora4 empre emel9an$e e do *lo0"eio da /"n;e pro3e$i-a e de "a cone0"en$e incapacidade de amad"recer e e rea*rir para "m paado e "m /"$"ro& como no recalcado& 8 o corpo 0"e e /ec9o" ao m"ndo 0"e pode -ol$ar a e rea*rir. 7 con$in"idade de in$an$e& o ecoamen$o impe$"oo do $empo& a e!i$.ncia corporal an,nima 0"e e!i$e em mim deen9a em cear a /orma -a1ia do -erdadeiro acon$ecimen$o& man$8m "ma a*er$"ra a e$e in-2l"cro en%-el da coia e do o"$ro 0"e o apena o e*oo de "ma -erdadeira preena no m"ndo. Por$an$o& re$omando o pro*lema da "nio en$re ep%ri$o e corpo& 'erlea"(Pon$) a/irmar 0"e +o corpo 8 a /orma econdida do er pr2prio o"& reciprocamen$e& 0"e a e!i$.ncia peoal 8 a re$omada e a mani/e$ao de "ma dado er em i$"ao4. A $am*8m re$omar a igni/icao e a e!preo como a /orma de e!preo de$a "nio onde o e!preo no pode e!i$ir eparado da e!preo e em 0"e o igno ind"1em e" en$ido no e!$erior. A& 'erlea"( Pon$)& eg"e a/irmando 0"e 8 dea maneira 0"e o corpo e!prime a e!i$.ncia $o$al& no 0"e ele e3a e" acompan9amen$o e!$erior& ma por0"e a e!i$.ncia e reali1a nele.45p.22C6. De$omando o pro*lema da am*ig"idade em $omar a e!"alidade como e!preo da e!i$.ncia 'erlea"(Pon$) a/irmar 0"e no e de-e compreender a e!i$.ncia como "ma ordem de /a$o& ma im& como o pon$o em 0"e e em*aral9am& como "a $rama com"m. >e-e e compreende(la como "ma encarnao perp8$"a ao pao 0"e o corpo eria a e!i$.ncia imo*ili1ada o" generali1ada& como -imo& em "ma relao de pre"poio rec%proca. O recol9imen$o e re$omada da e!i$.ncia pelo corpo 8 condicionado pela a*er$"ra ao o"$ro e-idenciada pela me$a/%ica da e!"alidade 5me$a/%ica en0"an$o emerg.ncia de "m al8m da na$"re1a6. 'erlea"( Pon$) a/irma 0"e +8 precio recon9ecer 0"e o p"dor& o dee3o& o amor em geral $.m "ma igni/icao me$a/%ica& 0"er di1er& 0"e ele o incompreen%-ei e $ra$amo o 9omem como "ma m0"ina go-ernada por lei na$"rai& o" memo como "m /ei!e de in$in$o& e 0"e ele concernem ao 9omem en0"an$o conci.ncia e en0"an$o li*erdade45p2306. O p"dor in$a"ra "ma dial8$ica do e" e do o"$ro na coniderao do o"$ro como o*3e$o o" em "a coniderao de mim como o*3e$o& na poi*ilidade do o"$ro er me" en9or o" ecra-o& 0"e e!prime a dial8$ica da pl"ralidade da conci.ncia e 0"e ele $.m "ma igni/icao me$a/%ica. O memo poderia e di1er do dee3o pela dial8$ica de dee3ar e er dee3ado. A$a am*ig"idade pr2pria a me$a/%ica da e!"alidade no $em l"gar no penamen$o do corpo como o*3e$o& em "ma de$erminao no am*%g"a& ma omen$e na e!peri.ncia da e!"alidade. S"a dial8$ica no pode er coniderada como "m con9ecimen$o& ma como +a $eno de "ma e!i$.ncia em direo a "ma o"$ra e!i$.ncia 0"e a nega e em a 0"al& $oda-ia& ela no e "$en$a45p2326. Como 3 di$o an$eriormen$e o*re a picanlie& e$a rein$egra a e!"alidade no er 9"mano& n"m en$ido /or$e como e!i$.ncia $o$al& por deco*rir "m mo-imen$o dial8$ico em /"n;e 0"e e acredi$a-am +p"ramen$e corporai45p21E6. I$o le-ar 'erlea"(Pon$) a a/irmar a impoi*ilidade da di$ino en$re con$e@do de conci.ncia e mo$i-a;e 0"e eriam propriamen$e e!"ai e cone0"en$emen$e a di/"o reciproca en$re e!"alidade e e!i$.ncia. Poi& ao rec"ar 0"e a e!"alidade poderia er $rancendida e dil"%da no drama mai geral da -ida ele no indica a eencialidade da e0"i-ocidade < e!i$.ncia 9"mana& ela eria em i inde$erminada "ma -e1 0"e "a pr2pria e$r"$"ra coni$e no "l$rapaamen$o e re$omada de i mema& em "ma encarnao perp8$"a onde o acao e /a1 ra1o& e aim& a e!"alidade pode mo$i-ar a /orma pri-ilegiada de min9a e!peri.ncia& em 0"e e$a e red"1a a de$ermina;e e!"ai& empre 9a-er "m d"plo en$ido. 'erlea"(Pon$) /inali1a o cap%$"lo a/irmando a no /or$"idade do e!i$en$e "ma -e1 0"e em e" mo-imen$o con$in"o de re$omada e $ran/ormao de i$"a;e de /a$o ela n"nca a*andona a i mema& +a0"ilo 0"e ela 8 n"nca l9e permanece e!$erior e aciden$al& 3 0"e ela o re$oma em( i45p23=6. 7im podemo decompor a coia a*$ra$amen$e e re$ropec$i-amen$e podemo re"ni( la criando "ma il"o de neceidade em "ma %n$ee 0"e de /a$o 8 e!i$encial& re"nio de carac$ere operada pelo capric9o da na$"re1a5p23F6. A da mema maneira $"do eria con$ing.ncia no 9omem em -i$a do campo de poi*ilidade e!i$enciai& +no 9 na e!i$.ncia 9"mana nen9"ma poe incondicionada. ?"do a0"ilo 0"e omo& n2 o omo o*re a *ae de "ma i$"ao 0"e /a1emo noa45p2366& e a e!"alidade e!prime *em e$a $omada de poe de "ma i$"ao por& no limi$e& e con/"ndir com e e di/"ndir na pr2pria e!i$.ncia pelo mo-imen$o dial8$ico& como a $eno de "ma e!i$.ncia em direo a "ma o"$ra e!i$.ncia 0"e a nega e em 0"al $oda-ia& ela no e "$en$a 5p23265como "ma 7"/9e*"ng e!i$encial6& aim e-idenciando a /"no primordial pela 0"al /a1emo o m"ndo e!i$ir para(n2. 5$al-e1 e!agerei6