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O Modelo de Auto-Avaliação no contexto da Escola/ Agrupamento

Sessão 4

O Modelo de Auto-Avaliação no contexto da Escola/ Agrupamento

1. A ESCOLA/AGRUPAMENTO

A EB1/JI do Alto do Moinho está integrada no Agrupamento Vertical de Escolas de Vale de


Milhaços. É frequentada no presente ano lectivo por 470 alunos, distribuídos por 18 turmas de
1º ciclo do ensino básico e 2 turmas de pré-escolar.

No ano lectivo anterior tivemos uma taxa de transição de 98%.


Alunos em apoio educativo - 34.
Relativamente ao SASE, foram apoiados 72 alunos na EB1 e 7 no Jardim de Infância.

O corpo docente é constituído por 20 docentes titulares de turma, 1 coordenador de escola


sem turma, 3 docentes dos Apoios educativos e uma professora bibliotecária.

O Modelo de Auto-avaliação da Biblioteca Escolar foi aplicado em fase de teste no ano lectivo
2008/2009.
Tendo seguido todos os procedimentos previstos para a sua aplicação:

Foi escolhido o Domínio a avaliar – Domínio A;

A presidente do Conselho Executivo esteve em reunião na DREL, onde foi apresentado o


Modelo de Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares e solicitado o envolvimento de toda a
escola;

O Modelo foi apresentado e discutido em reunião de conselho de docentes, na escola onde


foi testado, tendo solicitado o apoio e a colaboração na recolha de evidências de todos os
docentes;

O Conselho Pedagógico tomou conhecimento da testagem do modelo na EB1/JI do Alto do


Moinho, através de súmula apresentada;

Zélia Pereira Santos

Novembro 2009
O Modelo de Auto-Avaliação no contexto da Escola/ Agrupamento

Sessão 4

O Relatório de Auto - avaliação foi enviado ao Director do Agrupamento e no início do ano


lectivo divulgados os resultados no Conselho Pedagógico.

Apesar de todo o envolvimento e compromisso da escola e do órgão de gestão, não houve


qualquer integração na avaliação interna do Agrupamento. No respectivo relatório são referidos
aspectos generalistas, que estão longe dos domínios e sub - domínios avaliados e dos
indicadores apontados pelo Modelo:

Os docentes, alunos, pessoal não docente e encarregados de educação avaliaram


positivamente o funcionamento deste recurso. Realçaram como aspectos bastante positivos o
incentivo à utilização do espaço, a cortesia no atendimento e a limpeza.
Os docentes referem como aspectos negativos o número de CD’s, DVD’s e computadores (…)
Os alunos salientaram como aspecto mais positivo a limpeza das bibliotecas (…)
Os encarregados de educação consideraram que os seus educandos frequentaram só algumas
vezes a BE/CRE. (Relatório de avaliação interna do Agrup. 2008-2009)

Recentemente tivemos uma Avaliação Externa não tendo as Bibliotecas Escolares do


Agrupamento feito parte de qualquer dos painéis da inspecção.

2 – PLANO DE ACÇÃO PARA UM PROCESSO DE AUTO-AVALIAÇÃO DA BIBLIOTECA


ESCOLAR COM SUCESSO

Estudos, nomeadamente a nível internacional, revelam que as bibliotecas escolares podem dar
um valioso contributo para a melhoria de ensino e da aprendizagem. Para o demonstrarmos
temos de avaliar, encontrar “pontos fortes” e “pontos fracos”e sugerir formas de planeamento
de aulas e actividades em articulação e com recurso à Biblioteca Escolar.
A auto-avaliação é uma oportunidade para a escola se conhecer melhor, através da reflexão,
de estabelecer prioridades e definir objectivos.
A avaliação deve constituir uma parte integrante da melhoria da escola, deve permitir aos
docentes uma mudança baseada na sua prática (Ericson, 1992, pp. 107-108)

Zélia Pereira Santos

Novembro 2009
O Modelo de Auto-Avaliação no contexto da Escola/ Agrupamento

Sessão 4

O enfoque da avaliação das bibliotecas tem sido tradicionalmente ao nível da gestão (Williams
et al. (2002), o impacto do ensino e da aprendizagem raramente tem sido objecto de análise.
Neste modelo de auto-avaliação proposto pelo GRBE, existem aspectos fundamentais para
uma aplicação bem sucedida:
A apresentação de um relatório final com as evidências recolhidas, os factores críticos
de sucesso e a identificação das acções para melhoria;
O encontrar acções para melhoria a partir da identificação dos “pontos fortes e dos
pontos fracos”, definido prioridades e metas no Projecto Educativo e no Plano de
acção da Biblioteca Escolar;
A auto-avaliação pode fornecer indicadores que justifiquem a atribuição de funcionários
à BE ou uma melhor distribuição dos mesmos;
A divulgação de resultados poderá promover a utilização, aumentando a
consciencialização sobre o valor da Biblioteca na escola;
A escolha do domínio a avaliar deverá ser também criteriosa, tendo como principio a
melhoria;
O envolvimento do director de modo que este assuma uma posição de líder
coadjuvante no processo e aglutinador de vontades e acções, de acordo com o poder
que a sua posição lhe confere;

O plano de acção será concretizado com as seguintes medidas:

I. Escolha do domínio a avaliar - em reunião de professoras bibliotecárias do


Agrupamento, definindo a sequência para os próximos 4 anos;
II. Difusão da informação no Conselho Pedagógico e no Conselho de Docentes da
Escola e envolvimento de todos os intervenientes no processo;
III. Envolver o director e a direcção executiva na auto-avaliação;
IV. Solicitar/sensibilizar para a importância da representatividade das Bibliotecas nos
grupos de trabalho do Projecto Educativo do Agrupamento e/ou do Projecto
Curricular;
V. Recolha de evidências – a todos os docentes será solicitada a colaboração na recolha
da informação cabendo ao professor bibliotecário a sua gestão e interpretação;

Zélia Pereira Santos

Novembro 2009
O Modelo de Auto-Avaliação no contexto da Escola/ Agrupamento

Sessão 4

VI. Relatório de auto-avaliação – será divulgado, discutido e aprovado em Conselho


Pedagógico. A síntese integrará o relatório de avaliação interna da Escola/Agrupamento,
e deverá ser referenciada na entrevista com a Inspecção Geral de Educação.
VII. As acções para melhoria deverão ser discutidas e concretizadas (plano de melhoria)
para que se produzam as alterações necessárias e se encontre o “caminho da
mudança”.

Papel da professora bibliotecária no processo de auto-avaliação:

Lider – Saber agir e liderar, demonstrando a importância da Biblioteca Escolar, através da demonstração de
evidências e da comunicação contínua com os intervenientes no processo – direcção, pais, docentes…

Motivador - envolvendo todos os intervenientes neste processo, que se pretende conducente a uma Biblioteca
escolar de qualidade, com ligação aos currículos e ao sucesso educativo dos alunos;

Cooperante – com todos os professores no desenvolvimento das diferentes literacias, nomeadamente para as
literacias digitais e para a Literacia da Informação, integrando e apoiando o desenvolvimento curricular,
. adoptando uma prática de trabalho colaborativo;

Inquiridor - questionando-se com frequência àcerca das práticas de gestão que desenvolve e do impacto que
essas práticas têm na escola e no sucesso educativo dos alunos.
Promotor - duma cultura de avaliação gerindo as evidências recolhidas no sentido de comunicar o valor da
biblioteca escolar e corrigir os pontos fracos identificados.

Comunicador - A representatividade do coordenador BE no Conselho Pedagógico, será um aspecto facilitador


do processo de auto-avaliação das Bibliotecas escolares.

Zélia Pereira Santos

Novembro 2009

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