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Este documento fornece especificações para a construção de camadas de macadame seco em obras rodoviárias, incluindo:
1) Descrição dos materiais permitidos e suas propriedades;
2) Equipamentos necessários;
3) Procedimentos de execução, como preparação do leito, espalhamento dos agregados e compactação;
4) Controles de qualidade a serem realizados.
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1) Descrição dos materiais permitidos e suas propriedades;
2) Equipamentos necessários;
3) Procedimentos de execução, como preparação do leito, espalhamento dos agregados e compactação;
4) Controles de qualidade a serem realizados.
Este documento fornece especificações para a construção de camadas de macadame seco em obras rodoviárias, incluindo:
1) Descrição dos materiais permitidos e suas propriedades;
2) Equipamentos necessários;
3) Procedimentos de execução, como preparação do leito, espalhamento dos agregados e compactação;
4) Controles de qualidade a serem realizados.
ESPECIFICAES GERAIS PARA OBRAS RODOVIRIAS PAVIMENTAO - ESPECIFICAO DE SERVIO DER-SC-ES-P-03/92
CAMADA DE MACADAME SECO PG. 01/05 1. DESCRIO
A Camada de Macadame Seco a camada granular composta por agregados grados, naturais ou britados, preenchidos a seco por agregados midos pela ao enrgica de compactao.
2. MATERIAIS
Os agregados utilizados nas camadas de Macadame Seco devero ser constitudos de fragmentos duros, limpos e durveis, livre de excesso de partculas lamelares ou alongadas, macias ou de fcil desintegrao, e de outras substncias prejudiciais.
Devero apresentar ainda:
Perdas iguais ou inferiores a 20%, quando submetidos a avaliao da durabilidade com sulfato de sdio. Porcentagem de desgaste no ensaio de Abraso Los Angeles (MTODO DNER ME 35/64), no dever ser superior a 55%.
2.1. Agregado Grado:
O agregado grado dever ser constitudo por produto resultante de britagem primria (pedra pulmo) de rocha s. Opcionalmente, podero ser utilizados materiais ptreos naturais, desmontados pela ao de lmina e escarificador de trator de esteira ou por simples detonaes, obedecidas, ainda, as seguintes indicaes:
a) Dever ser evitada a utilizao de agregado grado com quantidade aprecivel de frao fina. Para tal, se necessrio, a frao fina dever ser separada atravs do emprego de peneira classificatria vibratria. Admitir-se- o valor mximo de 10%, passando na peneira de 25,4 mm (1"). b) O dimetro mximo recomendado para o agregado isolado de 100 mm (4"), no devendo superar 2/3 da espessura final da camada individual compactada. c) recomendvel a utilizao de agregado com graduao uniforme.
2.2. Agregados para bloqueio e fechamento:
Os agregados para bloqueio e fechamento sero constitudos por produtos totais de britagem de rocha s, consistindo na mistura de aproximadamente 50% de material com granulometria entre 19,00 mm (3/4") e 9,50 mm (3/8") e 50% com granulometria entre 9,50 mm (3/8") e 0,0 mm, em volume.
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CAMADA DE MACADAME SECO PG. 02/05
Os agregados para fechamento devero apresentar granulometria que permita uma penetrao e possibilite uma ntima incorporao ao agregado grado, formando uma estrutura estabilizada.
Quando devidamente justificado no projeto, ou pela Fiscalizao, outros materiais britados, ou no, podero ser utilizados desde que atendam a funo objetivada.
3. EQUIPAMENTOS
O equipamento dever ser aquele capaz de executar os servios sob as condies especificadas e produtividade requerida e poder compreender basicamente as seguintes unidades:
Carregador frontal; Motoniveladora pesada; Caminho-tanque irrigador; Rolo vibratrio liso autopropelido; e Rolo pneumtico autopropelido com presso varivel.
4. EXECUO
a) A execuo da camada de Macadame Seco ser efetuada na pista, na largura total desejada, com a utilizao de material de bloqueio, agregado grado e material de enchimento, nas quantidades que permitam, aps a compactao, atingir a espessura projetada. A espessura da camada individual acabada dever estar compreendida entre 0,12 m e 0,20 m.
b) Inicialmente espalhado o material de bloqueio, previsto em 2.2, atravs de motoniveladora, numa espessura entre 0,03 m a 0,05 m. Este material no dever sofrer qualquer espcie de compactao.
c) Na execuo da camada de agregado grado, devem ser observadas as seguintes recomendaes:
c.1. A operao de carga dever ser procedida de forma criteriosa, evitando-se a utilizao de agregados lamelares ou com excesso de finos.
c.2. O espalhamento dever ser feito de maneira a minimizar a segregao entre as fraes constituintes, diretamente dos caminhes basculantes, em espessura mais uniforme possvel e que possibilite, aps a compactao, a obteno da espessura desejada, seguido da conformao com motoniveladora pesada ou trator de esteiras.
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CAMADA DE MACADAME SECO PG. 03/05
c.3. Devero ser removidos os fragmentos alongados, lamelares ou de tamanho excessivo, visveis na superfcie.
d) Previamente ao lanamento do material de enchimento, poder ser obtida uma melhor acomodao do agregado grado, atravs de uma nica passada do rolo liso, sem vibrao.
e) O material de enchimento que atenda o previsto em 2.2 ser espalhado o mais seco possvel, atravs de motoniveladora, em quantidade suficiente apenas para preencher os vazios do agregado grado. f) A aplicao do material de enchimento dever ser feita em uma ou mais vezes, at um bom preenchimento, evitando-se o excesso superficial. Normalmente, essas aplicaes se processam em ocasies diferentes.
g) A compactao da camada ser realizada com rolo liso vibratrio, devendo prosseguir at se obter um bom entrosamento dos agregados componentes da camada de Macadame Seco. O rolo dever recobrir ao menos a metade da faixa compactada na passada anterior. Nos trechos em tangente, a compactao dever sempre partir dos bordos para o eixo e, nas curvas, do bordo interno para o externo.
h) Aps a compactao, a camada dever ser aberta ao trfego, de forma controlada e direcionada. Esta etapa se estender por um perodo suficiente, de forma a garantir a verificao de eventuais problemas localizados de travamento deficiente.
i) Anteriormente execuo da camada sobrejacente, a camada dever ser corrigida nos pontos que apresentarem problemas. No caso de deficincia de finos, processa-se o espalhamento de uma outra camada de material de enchimento. No caso de excesso de finos, processa-se a sua necessria remoo por meios manuais ou mecnicos. A camada, aps as correes, ser novamente compactada at aceitao, devendo ser levemente umedecida.
j) Para a obteno da espessura desejada, no ser admitida a complementao da camada pela adio superficial de agregados grados, devendo esta espessura ser compatvel com o dimetro mximo do agregado grado.
Excepcionalmente, admitir-se- aumento na espessura do material de bloqueio, para obter-se a espessura da camada de Macadame Seco desejada.
5. CONTROLE
5.1. Controle Tecnolgico
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CAMADA DE MACADAME SECO PG. 04/05
a) Um ensaio de granulometria de agregado grado, a cada 300 m de pista, e, no mnimo, um ensaio por dia de trabalho. O material dever ter o dimetro mximo previsto em projeto, no sendo admitidos materiais em que a porcentagem passante na peneira de 25,4 mm (1") seja superior a 10%.
b) Verificao expedita da eficincia da compactao, atravs da colocao, frente do rolo liso compactador, de um agregado de tamanho razovel, avaliando-se o efeito da passagem do rolo sobre o mesmo. Se este for esmagado pelo rolo sem penetrar na camada, a compactao ser considerada de boa qualidade.
c) Verificao visual, das condies de enchimento dos vazios do agregado grado e travamento, pela abertura de poos de inspeo, em pontos escolhidos aleatoriamente, com espaamento mximo de 600 m.
d) Verificao visual da condio de acabamento da superfcie pela ausncia de regies com excesso de finos superfcie ou com falta de entrosamento dos agregados.
5.2. Controle Geomtrico
5.2.1. Espessura
As espessuras de camadas de Macadame Seco sero obtidas por nivelamento, antes do espalhamento e depois da compactao, no eixo e nos bordos, admitindo-se as seguintes tolerncias, para aceitao dos servios:
a) Valores individuais de espessura, em relao a espessura de projeto da camada: 0,03 m;
b) A variao da espessura mdia da camada, determinada pela frmula (4) do Anexo I, para controle unilateral, no dever ser maior que - 0,02 m em relao a espessura de projeto.
5.2.2. Largura
Para aceitao de servio admite-se a variao da largura de +0,10 m, no sendo admitidos valores inferiores aos previstos em projeto.
5.2.3. Acabamento
O acabamento da superfcie ser apreciado visualmente, a critrio da Fiscalizao, pela observao das condies de desempenamento da camada, que dever ser julgado satisfatrio.
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CAMADA DE MACADAME SECO PG. 05/05
Notas:
1) Em caso de aceitao de camada de Macadame Seco, dentro das tolerncias estabelecidas, com espessura mdia inferior de projeto, a diferena ser compensada, com espessura estruturalmente equivalente, na camada a ser superposta.
2) Em caso de aceitao de camada de Macadame Seco dentro das tolerncias estabelecidas, com espessura mdia superior de projeto, a diferena no ser deduzida da camada a ser superposta.
6. MEDIO E PAGAMENTO
Os servios de Macadame Seco sero medidos e pagos de acordo com os "PROCEDIMENTOS PARA MEDIO E PAGAMENTO DE OBRAS RODOVIRIAS".
ABNT NBR 12721-2006 - Val. 21-01-2007 - Avaliação de Custos Unitários de Construção para Incorporação Imobiliária e Outras Disposições para Condomínios Edilícios