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O documento discute a evolução do conceito de criatividade no pensamento de Winnicott. A noção central de criatividade aparece claramente como conceito apenas no final de seu trabalho, implicando a expansão do quadro psicanalítico. Winnicott pressupõe uma relação primária criativa com a realidade exterior, onde o bebê concebe o seio de forma onipotente. Esse ato criador lança o pequeno ser na zona de ilusão e cultura.
O documento discute a evolução do conceito de criatividade no pensamento de Winnicott. A noção central de criatividade aparece claramente como conceito apenas no final de seu trabalho, implicando a expansão do quadro psicanalítico. Winnicott pressupõe uma relação primária criativa com a realidade exterior, onde o bebê concebe o seio de forma onipotente. Esse ato criador lança o pequeno ser na zona de ilusão e cultura.
O documento discute a evolução do conceito de criatividade no pensamento de Winnicott. A noção central de criatividade aparece claramente como conceito apenas no final de seu trabalho, implicando a expansão do quadro psicanalítico. Winnicott pressupõe uma relação primária criativa com a realidade exterior, onde o bebê concebe o seio de forma onipotente. Esse ato criador lança o pequeno ser na zona de ilusão e cultura.
A evoluo do conceito winnicottiano de criatividade culmina em uma tica do sentido, uma
hermenutica geral e comum do valor das coisas humanas. A noo central de criatividade no pensamento de Winnicott, por exemplo, uma dessas construes que, tendo sempre estado l, na operao de toda a clnica e toda a vida do analista, aparece nitidamente, de forma justa como conceito, apenas ao final do percurso. Ela implica, em articulada a outras noes tambm recentes, a prpria expanso do quadro psicanaltico geral proposto por Winnicott; est sempre presente como um manejo e uma tica especfica do sentido no encontro clnico, mas com prpria historicidade conceitual, que s pode compreender plenamente ao final de toda a histria. Em seu trabalho Desenvolvido emocional primitivo (1945), Winnicott apresentou uma primeira sntese de suas observaes de crianas e bebs, recolhidas ao longo de mais de 20 anos na clnica peditrica e realizada, em grande parte, nos hospitais pblicos de Londres. Ao lado de uma questo em tudo nova, que tanto a clnica dos distrbios psquicos muito precoces como a dos pacientes psicticos j lhe permitiam formular: o problema da relao primria com a realidade externa. Muito antes do desenvolvimento gradual da pelcula protetora simblica que constitui para o humano o eu e o no-eu, o dentro e fora, o eu e o mundo, e por fim o eu e o outro, Winnicott pressupunha uma relao primria com a realidade exterior, relao que se constitua em um paradoxo: o de o beb conceber como vindo dele, de maneira onipotente, aquilo que realmente lhe importa e o faz viver: o seio. Mesmo que na realidade venha de fora, do mundo externo, o sio enriquece o beb simbolicamente com a prpria existncia, ainda que ele desconhea sua dimenso independente dele. O primeiro contato com o valor de realidade de um objeto est intimamente marcado por um valor de criao, de um gesto de sentido que emanaria do prprio beb e que viria tambm do mundo para ele. Esse gesto produtivo, como o analista diria mais tarde, definiria algo importante da prpria experincia de ser humano. por isso que a psicanlise de Winnicott acontece em grande parte em um certo e prprio plano de imanncia. Winnicott nomeou um a noo muito importante de sua clnica, fundamental ao desenvolvimento simblico das coisas humanas: a noo de iluso. Segundo o pediatra e psicanalista, essa noo ontolgica, pois nela o humano encontra simultaneamente tanto a sua fora subjetiva de dotao de sentido - sua criatividade primria, como ele dir muitos anos depois- quanto a realidade exterior, que posiciona tal potncia humana e a realiza; apresenta-o ao prprio beb. A Evoluo dos Conceitos Evoluo Gradual. A noo de criatividade no pensamento de Winnicott aparece nitidamente, de forma justa como conceito, apenas ao final de seu percurso. Abertura Dialtica A abertura dialtica especifica do pensamento e Winnicott est no conceito segundo o qual os bebs que descongelam o sentido em um ato correspondente boa presena do objeto ensinam a compreender a m realizao simblica dos adultos que perderam o contato criativo com o mundo, que de fato perderam o sentido de todo gesto humano aquilo que encarna por dentro o valor potico der um smbolo para uma pessoa, a teoria anterior da iluso ontologizante prpria aos bebs, que desgua no paradoxo dos objetos e fenmenos transicionais, expandida para a totalidade da experincia com o viver, e a criatividade, para Winnicott, passa a dizer respeito a uma espcie de tica do sentido, a uma hermenutica geral e comum do valor das coisas humanas. O impulso criativo Nas palavras de Winnicott, h uma criatividade universal, que diz respeito ao estar vivo. Ele fala: (...) A criatividade que me interessa universal. Ela diz respeito ao estar vivo. O que tenho tentado encontrar uma forma de estudar a perda em alguns indivduos da entrada criativa da vida ou da aproximao criativa inicial dos fenmenos externos. Ato Criador Esse ato criador sustentado, difusamente ertico e ldico, lanar o pequeno ser na zona de iluso, no brincar e, posteriormente, no mundo da cultura. Toda essa regio da relao criativa primria com a realidade levar Winnicott a conceber uma hiptese radical sobre a origem e o lugar da experincia da cultura no humano, um terceiro campo das coisas que no corresponde nem ao mundo interno nem o externo a cada um de ns, uma zona da experincia denominada por ele a terceira, que faz sobrepor mundos de sentido entre o subjetivo e o objetivamente percebido, ou uma regio nem dentro nem fora de ns mesmos.