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O MODELO DE AUTO-AVALIAÇÃO DAS BIBLIOTECAS ESCOLARES : METODOLOGIAS DE OPERACIONALIZAÇÃO PARTE I

Célia César – Coordenadora da BE do Agrupamento de Escolas de Campo - Valongo Página 1


O MODELO DE AUTO-AVALIAÇÃO DAS BIBLIOTECAS ESCOLARES : METODOLOGIAS DE OPERACIONALIZAÇÃO PARTE I

“There are many tools and methods to use to evaluate school library media centers. It’s important to
identify the issue you want to address, identify the data you need to collect, match the correct evaluative
method to gather that data, analyze it, and report it to the appropriate people. By following these steps,
you’ll realize many benefits and potential improvements to you program.”
Everhart, Nancy. Evaluation of School Library Media Centers: demonstrating quality, Library Media Connection, March, 2003

“(…) a biblioteca escolar (BE) constitui um contributo essencial para o sucesso educativo, sendo um recurso fundamental
para o ensino e para a aprendizagem.”

São vários os factores decisivos para o sucesso da missão das BE, entre os quais se destacam:

“(..) os níveis de colaboração entre o professor bibliotecário e os restantes docentes na identificação de recursos e no
desenvolvimento de actividades conjuntas orientadas para o sucesso do aluno; a acessibilidade e a qualidade dos
serviços prestados; a adequação da colecção e dos recursos tecnológicos. (…) as bibliotecas escolares podem contribuir
positivamente para o ensino e a aprendizagem, podendo-se estabelecer uma relação entre as qualidades do trabalho da
e com a BE e os resultados escolares dos alunos.”
In, MAABE - pressupostos

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O MODELO DE AUTO-AVALIAÇÃO DAS BIBLIOTECAS ESCOLARES : METODOLOGIAS DE OPERACIONALIZAÇÃO PARTE I

A abordagem mais tradicional tem sido a de avaliar as bibliotecas nos seguintes termos:

INPUTS PROCESSOS OUTPUTS OUTCOMES

• impactos
• instalações, • actividades, • visitas à BE,
• equipamentos, • serviços • empréstimos,
• financiamentos • consultasde catálogo,
, • pesquisas
• staff, bibliográfica
• colecções • materiais produzidos,
• ... • ...

Assim se desenvolvem formas de avaliação da qualidade dos serviços e da sua performance de carácter
eminentemente quantitativo e as mais das vezes traduzidas em termos de custos e eficiência.

A qualidade não deriva nesta acepção, da biblioteca em si mesma ou do seu peso intrínseco, mas do
valor atribuído pelos utilizadores a esse benefício, traduzido numa mudança de conhecimento,
competências, atitudes, valores, níveis de sucesso, bem-estar, inclusão, etc..

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O propósito da auto-avaliação é apoiar o desenvolvimento das BE e demonstrar a sua contribuição e


impacto no ensino e aprendizagem, de modo a que ela responda cada vez mais às necessidades da escola
no atingir da sua missão e objectivos.

A avaliação deve ser encarada como uma componente natural da actividade de gestão da biblioteca,
usando os seus resultados para uma melhoria contínua, conforme o seguinte PROCESSO CÍCLICO:

PLANEAMENTO
(estratégico/operacional)

EXECUÇÃO E
AVALIAÇÃO
MONITORIZAÇÃO

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De acordo com as orientações para aplicação do modelo (MAABE), a finalidade central do processo de
auto-avaliação das BE reside na criação de um ciclo, com vista a uma melhoria contínua do trabalho que
é desenvolvido. Esse trabalho é analisado nos seguintes termos:

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Dos quatro domínios que constituem o modelo, escolhi o da Leitura e Literacia.

DOMÍNIO B

• B1 – Trabalho da BE ao
serviço da promoção da
INDICADOR DE leitura na
PROCESSO escola/agrupamento.

• B3 – Impacto do trabalho da
INDICADOR DE BE nas atitudes e
IMPACTO / competências dos alunos, no
âmbito da leitura e da
OUTCOME literacia.

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INDICADOR DE FACTORES CRÍTICOS DE SUCESSO EVIDÊNCIAS ACÇÕES PARA A MELHORIA


PROCESSO
 A BE disponibiliza uma colecção  Estatísticas de requisição,  Utilizar a WEB e outras
variada e adequada aos gostos e circulação no agrupamento e fontes de informação na
interesse e necessidades dos uso de recursos relacionados prospecção e identificação
utilizadores; com a leitura; de materiais do interesse das
 A BE identifica novos públicos e crianças, dos jovens e dos
adequa a colecção e as práticas às  Estatísticas de utilização adultos;
B1 necessidades desses públicos (CEF, informal da BE;  Criar grupos ou comunidades
EFA); de leitores para partilhar
 A BE incentiva ao empréstimo  Registos de actividades / gostos e leituras;
TRABALHO DA BE AO domiciliário; projectos: planificação e  Definir um plano integrado
SERVIÇO DA PROMOÇÃO  A BE está informada relativamente avaliação; de actividades que
DA LEITURA NA às linhas de orientação e melhorem os índices de
actividades propostas pelo PNL e  Questionários os docentes; leitura, apresentando
ESCOLA/AGRUPAMENTO
desenvolve as acções implicadas sugestões que envolvam a
na sua implementação;  Questionários aos alunos. colaboração dos docentes;
 A BE desenvolve, de forma  Consolidar o trabalho
sistemática, actividades no âmbito articulado com
da promoção da leitura; departamentos, docentes e a
 A BE promove encontros com abertura a projectos
escritores; externos;
 A BE apoia os alunos nas suas  Reforçar a formação dos
escolhas e conhece as novidades elementos da equipa nas
literárias e de divulgação que áreas da literatura infantil e
melhor se adequam aos seus juvenil.
gostos.

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INDICADOR DE IMPACTO / FACTORES CRÍTICOS DE EVIDÊNCIAS ACÇÕES PARA A MELHORIA


OUTCOME SUCESSO

 Os alunos usam o livro e a  Estatísticas de  Promover o diálogo


BE para ler de forma utilização da BE para com os docentes no
recreativa, para se actividades de leitura; sentido de garantir um
informar ou para realizar  Estatísticas de esforço conjunto para
B3 trabalhos escolares; requisição que o desenvolvimento
 Os alunos desenvolvem domiciliária; de competências de
IMPACTO DO TRABALHO trabalhos onde interagem  Trabalhos realizados leitura, estudo e
DA BE NAS ATITUDES E com equipamentos e pelos alunos; investigação seja
COMPETÊNCIAS DOS ambientes informacionais  Questionário aos adequadamente
ALUNOS, NO ÂMBITO DA variados, manifestando docentes; inserido nos diferentes
LEITURA E DA LITERACIA progressos nas suas  Questionário aos currículos e
competências no âmbito alunos. actividades;
da leitura e a literacia;  Dialogar com os alunos
 Os alunos participam com vista à
activamente em diferentes identificação de
actividades associadas à interesses e
promoção da leitura. necessidades no
campo da leitura e da
literacia.

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Plano de avaliação
1. Seleccionar o domínio que vai ser avaliado

 O PB, em articulação com a sua equipa, com outros docentes e com a direcção da escola, considera as
diferentes possibilidades, sendo fundamental que o domínio que irá ser avaliado seja assumido de forma
alargada. Para isso, o Conselho Pedagógico e os departamentos devem ser chamados a tomar
conhecimento e a participar nessa escolha.
 A escolha do domínio pode ser apoiada numa ANÁLISE PRÉVIA que identifique , de forma sumária, a partir
da leitura dos domínios/indicadores e das acções correlacionadas:

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2. Verificar os aspectos implicados na avaliação do domínio seleccionado

 O domínio seleccionado deve ser acompanhado de uma identificação de aspectos (pessoas, estruturas) que
vão estar envolvidas nesse processo: os departamentos, docentes e alunos que vão estar envolvidos, bem
como os documentos que precisam de ser analisados.

 Definição das amostras para a aplicação dos questionários.


Aqui é importante procurar cumprir alguns requisitos, para além da percentagem de docentes e de alunos a
inquirir, para que os elementos sejam representativos do conjunto de população que se pretende estudar: a
amostra deve abranger a diversidade de alunos (anos, cursos, turmas…) e de professores (docentes mais antigos,
docentes recém-chegados…) da escola.

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Existe um conjunto de métodos quantitativos e qualitativos, e de técnicas de recolha de informação


variada, que envolve:

Observação de
actividades de
Levantamento de
aprendizagem
Recolha Auto-avaliação e dados relativos à
demonstrativas da Levantamento de
documental de inquérito aos Análise de gestão de recursos
aquisição ou dados estatísticos
registos de utilizadores trabalhos dos (financeiros,
desenvolvimento de utilização da
planeamento e das (Checklists, alunos materiais,
de conhecimentos, biblioteca
actividades da BE questionários) humanos e de
competências e
informação) da BE
atitudes (grelhas
de observação)

A avaliação de cada indicador ganha em fazer uso de instrumentos diversificados, os quais permitem, ao serem
cruzados, obter uma informação mais consistente e fiável.
Em termos de quantidade a aplicação dos instrumentos será de 20% do número total de professores e 10% do
número de alunos em cada nível de escolaridade.

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INTERVENIENTES CALENDARIZAÇÃO

 Professoras Bibliotecárias e Equipa da BE,


 Alunos,
 Ao longo do ano
 Professores,
 Funcionários.

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QUADRO SÍNTESE DA APLICAÇÃO DO MODELO

Planear a Recolher Analisar os


avaliação evidências dados

Elaborar o
Preparar e
relatório final e
implementar um
Plano de Acção comunocar
resultados

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 Texto da Sessão, O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: metodologias de operacionalização (parte I),
disponível na Plataforma RBE.

 MAABE – Rede Bibliotecas Escolares, 12 de Novembro de 2009.

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