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WORKSHOP FORMATIVO

TEMA: Apresentação do Modelo de Auto-Avaliação da Biblioteca Escolar


Público Destinatário: Corpo Docente da Escola Secundária Manuel Teixeira Gomes
Duração: 1 dia; 6 horas (das 9.30 – 12.30/14.30 - 17.30)
Local: Sala da BE
Obs.: O Workshop obedece à seguinte estrutura: da parte da manhã dá-se lugar à parte formativa, a formadora faz a apresentação dos
documentos e princípios subjacentes ao MAA; da parte da tarde dá-se lugar à parte prática, os docentes vão proferir pequenas palestras
sobre a BE da sua escola, suas expectativas e propostas acerca da pertinência do MAA.
Recursos: Utilização de um quadro interactivo e de powerpoints.

1. Enquadramento Legislativo das Bibliotecas Escolares

. Apresentação dos Documentos Fundadores da IFLA/UNESCO/IASL para a concepção das Bibliotecas Escolares

.IFLA – Principal organismo internacional que representa os interesses da biblioteca e serviços de informação e seus usuários. Pretende: Promover níveis
elevados de fornecimento e entrega de bibliotecas e serviços de informação; Estimular a compreensão generalizada do valor da boa biblioteca e serviços de
informação; Representar os interesses dos nossos membros em todo o mundo.

.UNESCO – É uma agência especializada das Nações Unidas e o seu principal objectivo é o de contribuir para a paz, desenvolvimento humano e segurança no
mundo, promovendo o pluralismo, a diversidade, autonomia e a participação na sociedade do conhecimento. Os seus objectivos estratégicos para a Educação
são: Promover a educação como direito fundamental, estabelecida na Declaração Universal dos Direitos Humanos; Melhorar a qualidade da educação através
da diversificação dos seus conteúdos, métodos e a promoção dos valores partilhados universalmente; Promover a experimentação, a inovação, a difusão e
utilização partilhada da informação e melhores práticas, assim como o diálogo sobre políticas em matéria de educação.

.IASL – Declaração Política da IASL sobre Bibliotecas Escolares, cujas linhas orientadoras das funções da Biblioteca Escolar partem do princípio 7 da
Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança. Funções das BE: Informativa; Educativa; Cultural; Recreativa.
. Portaria 756/2009 de 14 de Julho

.Cumprindo um dos principais objectivos do Programa da RBE, assegurar a existência de uma biblioteca ou serviço de biblioteca em todas as escolas, é
importante garantir a institucionalização do trabalho realizado pelas escolas e pelos seus professores responsáveis pela gestão funcional e pedagógica das
bibliotecas, em articulação com o Gabinete da RBE.
.Uma das medidas fundamentais para esta institucionalização é a definição de um procedimento específico de selecção e afectação de recursos humanos,
através da criação da função de professor bibliotecário.
. A presente portaria estabelece as regras de designação de docentes para a função de professor bibliotecário nos agrupamentos ou escolas não agrupadas
e descrimina no Artigo 3.º o conteúdo funcional do cargo de professor bibliotecário.

2. Enquadramento Histórico da Rede de Bibliotecas Escolares

. Apresentação do Programa RBE em Portugal

. Criação de uma Rede de Bibliotecas Escolares em 1996, como política articulada entre os Ministérios da Educação e da Cultura.
.O Programa da RBE consiste em lançar e desenvolver o seu próprio programa por todas as escolas do país; incentivar as escolas a candidatarem-se ao
programa de criação/desenvolvimento das suas bibliotecas; proporcionar às escolas um conjunto de recursos, orientações e apoios para o
desenvolvimento para as suas bibliotecas; mobilizar recursos financeiros e administrativos nos serviços centrais e regionais do M. da Educação e do M.
da Cultura e propor às Câmaras Municipais parcerias; Desenvolver parcerias com o Serviço de Apoio às Bibliotecas Escolares (SABE) nas Bibliotecas
Municipais; Incentivar as Instituições de Formação de Professores e de Ciências Documentais a organizar cursos de formação de professores
bibliotecários e de pedagogia centrada no livro e na informação.
.Concepção da BE como centro multimédia onde a informação com fins educativos é tratada, integrada, disponibilizada e produzida em diferentes
suportes, constitui, por isso mesmo, um dos principais recursos para o desenvolvimento curricular. Constitui igualmente um recurso privilegiado na
promoção da leitura lúdica, nomeadamente de obras literárias e de ficção ajustadas à idade dos alunos.
.O lançamento da RBE será feito mediante a assinatura de contratos-programa entre o M. Cultura, Câmaras Municipais e as Escolas.

. Breve resenha da integração da BE na Rede de Bibliotecas Escolares

. A BE da ESMTG entrou para a RBE nos finais da década de 90.

. Apresentação do Modelo de Auto-Avaliação – sua origem e importação do Modelo Inglês

. O Modelo baseia-se no Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares Inglesas, com adaptações, nomeadamente àquelas que reportam às
especificidades das bibliotecas escolares e do sistema de ensino Português.
3. Pertinência da existência do MAA para as BEs – conceitos nucleares

.O MAA é um instrumento indispensável num contexto global de mudança da concepção das BE.
.Permite dotar as BE de um instrumento de melhoria contínua da qualidade.
. O MAA como instrumento pedagógico indica o caminho para a metodologia e sua operacionalização.
. Exige-se que a organização estratégica da acção da BE seja preparada para a aprendizagem contínua:
.Procura-se a motivação individual dos seus membros para a adesão à ideia de que a aplicação do MAA é indispensável
.Procura de uma perspectiva de inovação.
. Inter-relação entre os novos conceitos de BE e os princípios subjacentes ao MAA:
.Construtivismo – o sujeito/aluno define-se como activo/construtor do próprio conhecimento; .Questionamento/Inquirição - uma nova estratégia de abordagem
à realidade e ao conhecimento - Inquiry based Learnin;
. Introdução de novos ambientes e redes de informação, nomeadamente o desenvolvimento das literacias informáticas;
.Desenvolvimento de mecanismos de avaliação do impacto da BE na vida escolar – Evidence Based Practice
O MAA enquadra-se na estratégia global de desenvolvimento das BE e pretende «facultar um instrumento pedagógico e de melhoria contínua que permita aos
órgãos directivos e aos coordenadores avaliar o trabalho da biblioteca escolar e o impacto desse trabalho no funcionamento global da escola e nas
aprendizagens dos alunos e identificar as áreas de sucesso/insucesso e aquelas que por apresentarem resultados menores, requerem maior investimento,
determinando, nalguns casos, uma inflexão das práticas.»
.Princípios orientadores do MAA: . ser um instrumento de valor, na medida em que é capaz de produzir resultados que contribuam para o conhecimento da
escola em que se insere; . a auto-avaliação deve ser encarada como um processo pedagógico e regulador; . a avaliação não deve ser entendida como um fim,
mas como um processo que conduzirá à reflexão e originará mudanças concretas na prática; . enquanto instrumento pedagógico, deve contribuir para um novo
plano de desenvolvimento, identificando os pontos fortes e fracos dos objectivos da acção da BE e da escola em que se insere.

4. Estrutura do Modelo de Auto-Avaliação (MAA) - Domínios críticos

A- Apoio ao Desenvolvimento Curricular


B- Leituras e Literacias
C- Projectos, Parcerias e Actividades Livres e de Abertura à Comunidade
D- Gestão da Biblioteca Escolar

.O MAA organiza-se em quatro domínios, já identificados como essenciais em vários estudos internacionais
. O Plano de Acção e o Plano de Actividades da BE devem garantir a integração institucional e programática, de acordo com os objectivos
educacionais e programáticos da escola; .devem proporcionar o desenvolvimento de competências de leitura e de um programa de Literacia da
Informação, em articulação com os currículos; .devem facilitar a articulação com departamentos, professores e alunos e ser uma presença na
planificação de aulas e de actividades;
. A BE deve garantir a disponibilização de um conjunto de recursos de informação em diversos suportes e adequados às diferentes necessidades dos
utilizadores
. A gestão da BE deve estar a cargo de um professor bibliotecário qualificado e de uma equipa que assegure as rotinas inerentes à dinâmica da BE.
.A BE em articulação com o MAA deve difundir a ideia de que é um instrumento agregador, capaz de unir a escola em torno do seu próprio valor e
evidenciar o seu impacto positivo na escola e nas aprendizagens.
.O professor bibliotecário deve ser um líder e um comunicador efectivo; proactivo; ter influência junto de toda a comunidade escolar; ser útil,
relevante e reconhecido pela restante comunidade escolar; ser observador e perspicaz na compreensão da situação como um todo (the big Picture);
saber estabelecer prioridades; ser gestor de serviços de aprendizagem e saber gerir recursos materiais e humanos; saber avaliar e gerir de acordo com
a missão e os objectivos da escola; saber trabalhar com todos os elementos da escola.

1. Avaliação da integração/aplicação do MAA à realidade da BE:

-oportunidades
-constrangimentos

.O MAA está directamente ligado ao processo de planeamento da BE, seus timings, objectivos, propriedades e estratégicas definidas.
. Devem identificar-se não só as oportunidades como os constrangimentos inerentes à própria estratégia de acção da BE e definir percursos de correcção ou de
atenuamento.
.Diagnosticar e identificar áreas de actuação mais fortes na BE e estabelecer uma rede/parceria com outras bibliotecas que possuam um perfil oposto, como
forma de estabelecer um diálogo de troca de experiências.

2. O conceito de Evidence-Based e de Pesquisa/Acção

.O MAA sustenta-se a partir do conceito evidence-based, pois este traduz-se no desenvolvimento de práticas sistemáticas de recolha de evidências que se
devem realizar no dia-a-dia das BE
.Ross Todd associa este conceito às práticas rotineiras da BE e valoriza a necessidade das BE provarem o seu impacto no contexto da escola e de uma garantia
do desenvolvimento do seu trabalho mais orientado.
. O MAA perspectiva também práticas de pesquisa-acção, pois segundo Streffield Markless estas práticas estabelecem a relação entre os processos e o impacto
ou valor que originam, logo, elas permitem identificar um problema, recolher evidências, avaliar e interpretar as evidências recolhidas e procurar extrair
conhecimento que possa orientar futuras linhas de acção.
.As práticas pesquisa/acção centram-se no impacto e não no input.

7. O MAA e a sua ligação à avaliação interna/externa da escola

. A BE é um recurso central da escola, logo, a avaliação do cumprimento dos seus objectivos de ensino/aprendizagem não só deve ser comunicada à escola
como contribui como factor a ter em conta na avaliação interna/externa da escola.

8. Sessão Prática na Sala da BE


. A formadora terá antecipadamente pedido aos diversos assessores dos grupos disciplinares que, juntamente com os colegas do grupo, elaborassem um
texto reflexivo sobre a função da biblioteca na escola, quais as suas expectativas em relação à biblioteca e o que a especificidade da sua disciplina exige da
biblioteca nesta fase de mudança.

Realizado por: Maria do Rosário N. R. Cristóvão

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