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Agrupamento de Escolas de Ovar Sul -EB 2/3 Monsenhor Miguel de Oliveira

PLANO DE AVALIAÇÃO DA

BIBLIOTECA ESCOLAR MONSENHOR MIGUEL DE OLIVEIRA

(O MODELO DE AUTO-AVALIAÇÃO DAS BIBLIOTECAS ESCOLARES

METODOLOGIAS DE OPERACIONALIZAÇÃO I )

Ana Filipa Leite

Novembro de 2009
Práticas e Modelos de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares
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“ A criação de um Modelo para a avaliação das bibliotecas escolares visa dotar as

escolas/bibliotecas de um quadro de referência e de um instrumento que lhes permita a

melhoria contínua da qualidade e a transformação das bibliotecas escolares em

organizações capazes de aprender e de crescer através da recolha sistemática de

evidências, conducentes a processos regulares de auto-avaliação. Pretende-se com a sua

criação, que as bibliotecas escolares ganhem visibilidade e obtenham a plena integração na

escola com a qual interagem e mantém uma relação orgânica. A assumpção e

reconhecimento por toda a comunidade, a integração no processo avaliativo e no relatório

da escola, bem como a inclusão da biblioteca escolar na avaliação externa a realizar pela

Inspecção Geral de Educação são factores de integração e melhoria que estamos certos

serão alcançados através deste processo.”

Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares, Newsletter nº5

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O Modelo de Auto-Avaliação das bibliotecas escolares procurou orientar-se segundo uma filosofia qualitativa que
incide no impacto que a BE tem na escola – “outcomes”, os resultados que se traduzem na mudança de conhecimento,
de valores, atitudes, competências, etc. O ênfase é dado ao sucesso educativo, à melhoria dos resultados dos alunos.

“ O propósito da auto-avaliação é apoiar o desenvolvimento das bibliotecas escolares e demonstrar a

sua contribuição e impacto no ensino e aprendizagem, de modo a que ela responda cada vez mais às

necessidades da escola no atingir da sua missão e objectivos”


(Texto da Sessão)

A avaliação é uma actividade que se enquadra no domínio da gestão da BE e visa a melhoria contínua dos seus
resultados; é o reflexo de um processo de planeamento, execução e avaliação.
Cada BE deve traçar o seu plano de avaliação que compreenderá vários momentos:
 Identificar o objecto da avaliação;
 Identificar o problema/ Diagnóstico da situação actual;
 Escolher o tipo de avaliação a empreender;
 Escolher os instrumentos de avaliação;
 Decidir quais os intervenientes no processo de avaliação;
 Calendarizar as actividades;
 Planificar a recolha e tratamento de dados;

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 Analisar as evidências recolhidas;


 Apresentar os resultados da avaliação.

Momentos do Plano de Avaliação

1. Domínio Seleccionado e respectivos indicadores

B.1. Trabalho da BE ao serviço da


promoção da leitura na
escola/agrupamento
DOMÍNIO B

LEITURA B.2. Integração da BE nas estratégias


e programas de leitura ao nível da
E escola/agrupamento

LITERACIA
B.3. Impacto do trabalho da BE nas
atitudes e competências dos alunos,
no âmbito da leitura e da literacia

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2. Problema/Diagnóstico

O domínio em análise corresponde ao tema aglutinador veiculado pelo Projecto Educativo “O Livro, uma janela

aberta para o mundo” do Agrupamento de Escolas de Ovar Sul (que se encontra em reconstrução).

A transversalidade deste tema é notória, o que permite estar a ser trabalhado nas diferentes turmas e níveis de

ensino em Área de Projecto.

Este projecto foi divulgado no site do PNL, no qual foram explicitados os principais objectivos, tendo em vista

um maior apoio por parte deste, nomeadamente no reforço da colecção.

A Biblioteca Escolar, como elemento aglutinador de aprendizagens, faz parte integrante deste projecto no âmbito

da promoção da leitura, na integração das estratégias e programas de leitura, de forma a avaliar o seu impacto nas

atitudes e competências dos alunos no domínio da leitura e da literacia.

Pretende-se que no final a auto-avaliação da BE seja integrada na avaliação da concretização das metas do

Projecto Educativo e na avaliação da própria escola.

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3. Identificação do objecto de avaliação

B.1. Trabalho da BE ao serviço da promoção da leitura na escola/agrupamento

O que avaliar?

 A colecção: quantidade, qualidade e adequação;

 Actividades sistemáticas de promoção da leitura;

 Actividades de promoção da leitura informativa em articulação com os departamentos curriculares;

 Actividades de promoção da leitura diversas, tendo em vista o desenvolvimento da escrita e da oralidade;

 Sessões de leitura, reconto e poesia que promovam a leitura;

 Encontro com escritores;

 Actividades que promovam a leitura em ambiente digital;

 Articulação com actividades orientadas pelo PNL;

 Divulgação das novidades literárias;

 Incentivo ao empréstimo domiciliário;

 Articulação da BE com a BM e outras entidades.

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4. Recolha de Evidências:

•Estatísticas de requisição, circulação no agrupamento e uso de recursos


relacionados com a leitura;
•Estatísticas de utilização informal da BE;
•Estatísticas de utilização para actividades de leitura programada/articulada
com outros docentes;

•Registos de actividades/projectos;

•Questrionário aos docentes (QD2);


•Questionário aos alunos (QA2).

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B.2. Integração da BE nas estratégias e programas de leitura ao nível da escola/agrupamento

O que avaliar?

 Articulação da BE com o Projecto Educativo no âmbito da leitura e literacia;

 Favorecimento à existência de ambientes de leitura ricos em actividades de leitura e escrita e produção de

ambientes em diferentes ambientes;

 Incentivo à criação de redes de trabalho externo, com outras instituições/parceiros neste domínio.

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4.Recolha de Evidências:

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•Projectos e actividades comuns realizadas nesse âmbito;

•Materiais de apoio produzidos e editados

•Questrionário aos docentes (QD2);


•Questionário aos pais(QE.E. 2)

B.3. Impacto do Trabalho da BE nas atitudes e competências dos alunos, no âmbito da leitura e da literacia

O que avaliar?

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 Leitura recreativa;

 Desenvolvimento de competências nos alunos ao nível da leitura;

 Progressos dos alunos em diversos ambientes;

 Participação dos alunos em actividades de promoção da leitura (clubes de leitura, fóruns de discussão, jornais,

blogs, outros)

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4.Recolha de Evidências:

•Estatísticas de requisição domiciliária;


•Estatísticas da utilização da BE para actividades de leitura;

•Obsevação da utilização da BE (O3; O4);


•Trabalhos realizados pelos alunos;
•Análise diacrónica das avaliações dos alunos

•Questrionário aos docentes (QD2);


•Questionário aos alunos (QA2).

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5. Intervenientes no processo de auto- avaliação

Direcção do Agrupamento

Coordenadora e equipa da BE

Docentes

Alunos

Directores de Turma

Conselho Pedagógico

Coordenador Inter-Concelhio RBE

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6. Calendarização

Avaliação Diagnóstica e selecção do Domínio Setembro de 2009

Sensibilização e envolvimento do órgão de gestão na Outubro de 2009

selecção do domínio

Recolha de evidências De Setembro de 2009 a Maio de 2010

Tratamento e análise de evidências (identificação dos Maio e Junho de 2010

pontos fortes e fracos e definição de níveis de

desempenho

Elaboração do relatório Julho de 2010

Apresentação ao órgão de gestão e ao Conselho Julho de 2010

Pedagógico do relatório de avaliação

Apresentação em Conselho Pedagógico da avaliação Setembro de 2010

obtida e respectivo compromisso na definição de acções

para melhoria

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7. Recolha e análise de evidências

Ao longo do ano lectivo, vão sendo recolhidos diferentes tipos de evidências indicados nas tabelas, para

posteriormente analisar os dados recolhidos e verificar os níveis de desempenho alcançados nos indicadores

propostos.

8. Registo /Discussão /Comunicação dos Resultados

No final do ano lectivo é fundamental discutir os resultados obtidos, de acordo com as evidências recolhidas

para cada indicador, para elaborar o Relatório de Auto-Avaliação da BE, que deverá ser apresentado e aprovado em

Conselho Pedagógico. O relatório é posteriormente divulgado junto de toda a Comunidade Educativa.

Caso seja necessário elaborar um Plano de Melhoria (dado a existência de pontos fracos e necessidade de

priorizar acções), o relatório deve ser apresentado em Conselho Pedagógico, para que, de forma conjunta, seja

analisado e sugeridas acções de melhoria.

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Constrangimentos inerentes ao processo de Auto-Avaliação

Avaliação do
impacto da BE na
escola e na
aprendizagem
dos alunos

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Referências Bibliográficas

Texto da Sessão;

McNamara, Carter, Basic Guide to Program Evaluation

RBE, Modelo de auto-avaliação das bibliotecas escolares

RBE, Newsletter 5

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