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O modelo de auto-avaliação das Bibliotecas Escolares

Metodologias de operacionalização
(Sessão 4.Parte 2)

Domínio B. Leitura e literacias

Isabel:

Sem pretender retirar conclusões apressadas, penso, que os trabalhos


enviados para a plataforma e até as nossas opções, reflectem a experiência
profissional no mundo das BE e o nosso percurso de vida. Não atirei a moeda
ao ar para escolher o domínio a esmiuçar e, curiosamente neste fim de manhã
li o seu comentário, em diagonal, com vontade de o analisar ao fim do dia,
nunca adivinhando que já tinha vasculhado o meu contributo…
Felicito-a pela singularidade com que exprime uma labuta sem tréguas, com
metas claras e objectivas de avaliação. Não se trata de troca de galhardetes,
de forma alguma, mas identifico-me com as suas reflexões, pelos argumentos
que explicam a escolha do domínio B- Leitura e literacias. Esta tomada de
decisão enraíza-se na minha formação inicial de técnico de BAD, com a prática
educativa da minha escola, com a prática quotidiana de promoção da leitura
em contexto de agrupamento e com outras andanças de outras plataformas. E,
porque há mais vida para além do Moodle, resumiria algumas impressões
comuns aos nossos textos e eventualmente alguns se (s):

1-O valor da transversalidade da leitura e das literacias no processo de ensino


aprendizagem. Castells (1998) fala de uma economia em que o aumento da
produtividade não depende do aumento quantitativo dos factores de produção
(capital, trabalho, recursos naturais) mas sim da aplicação e conhecimentos e
informação na gestão, produção, distribuição, tanto nos processos como nos
produtos. A leitura e a BE têm potencialidades para constituírem uma achega
útil para a formação e inserção profissional;

2-A minha escola procede à avaliação interna da escola desde 1998 e há


quatro anos teve a avaliação externa, que em termos de BE apenas ouviu a
AAE;

3- A viagem da leitura larga amarras, vai para a sala de aula, para o Clube de
Leitura, para a família, para a itinerância (Leitura em Vaivém, Onde te leva a
Imaginação);

4-Para além do documento orientador da ONU – Década da Literacia – há


tantos outros na linha de Manuel Castells: «Viver e trabalhar na Sociedade da
Informação» (1996), «O livro verde da Sociedade da Informação em Portugal»
(1997), a «Unesco e a sociedade da Informação para todos» (1997),
«Declaração de Berlim» (2003), «Estratégia de Lisboa» (2007);

5- Destaca as necessidades do CNO e o papel activo da parceria da BE com a


BM. É a garantia de que estamos no bom caminho para a formação ao longo
da vida. Esta ligação da BE à BM, que é umbilical, só não é perceptível para
quem não trabalhou numa Biblioteca Pública ou ainda se deixou embrenhar na
teia da nossa profissão;
6-Desenvolvemos o mesmo tipo de actividades para promoção da leitura e da
criação de hábitos de leitura, tanto em suporte papel como no digital;

7-Congratulamo- nos com a mais-valia do PNL, numa terra onde a crítica fácil
impera;

8- Plano Tecnológico. Viver sem computadores é como viver sem outros


equipamentos legados pelas revoluções industriais. Diz que o plano já
começou a dar frutos. Monereo Font (2008) fala das seguintes competências
sócio cognitivas, estimuladas pelos computadores:

 Aprender a procurar informações e a aprender


 Aprender a comunicar,
 Aprender a colaborar com os outros,
 Aprender a participar na vida pública

Será que os nossos alunos já dominam todas estas competências? É nestas


indagações constantes que reside o cerne de ser Professor Bibliotecário.

João Azaruja
PB Escola Básica 2, 3 Padre Bento Pereira (Agrupamento de Escolas de
Borba)

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