O Modelo de Auto-Avaliação

das Bibliotecas Escolares

Metodologias de
Operacionalização
(Conclusão)

Formando: José Navarro

Formando: José Navarro

 O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas escolares:

Metodologias de operacionalização (Conclusão)

2.ª Tarefa

Relatórios de Avaliação Externa das escolas:

Secundária C./3.º Ciclo de Coruche

Secundária C./3.º Ciclo Emídio Navarro

Ano Lectivo 2008/2009

REFERÊNCIAS A RESPEITO DA BE
ANÁLISE E COMENTÁRIO CRÍTICO

Escolhi estas duas escolas, para realizar a segunda

tarefa desta 6.ª sessão, porque têm os mesmos níveis de
ensino da escola onde exerço funções, como professor
bibliotecário, e estão localizadas em áreas distintas. A de
Coruche, num meio mais rural e a Emídio Navarro, numa
Grande Área Metropolitana.

Na análise que fiz aos dois relatórios, devo realçar, em

primeiro lugar, que as referências a respeito da biblioteca
escolar são quase inexistentes. Esta evidência pode
significar o seguinte:

1.As perguntas ilustrativas do entendimento dos factores

não estão direccionadas para os serviços da BE;

2. As actividades da BE não são relevantes para a

concretização dos objectivos do PEE.

Formando: José Navarro

 Na escola Secundária C./3.º Ciclo do E.B. de Coruche,
as referências são as seguintes:

“1.3 Comportamento e disciplina

- Casos de comportamento desadequado são

normalmente encaminhados para a BE, sendo dado ao
aluno um trabalho para executar.”

“ 3.3 Gestão dos recursos materiais e financeiros

- A BE, como espaço educativo por excelência,

mostra-se também bem equipada e possui um acervo
adequado às solicitações da comunidade educativa e boas
condições para o desenvolvimento de actividades de índole
cultural. O apetrechamento é excelente ao nível das
tecnologias de informação e comunicação (TIC),
possibilitando a toda a comunidade escolar usufruir das
potencialidades destes recursos.

“4.4 Parcerias, Protocolos e Projectos

- A escola participa em projectos/programas

nacionais(…) Rede Nacional de Bibliotecas Escolares.”

Na primeira referência, verifica-se desde logo uma

conotação negativa da biblioteca, uma vez que é utilizada
para cumprimento de tarefas com carácter punitivo. Este
facto, que parece estar instituído na escola, prejudicará a
imagem da biblioteca escolar junto dos alunos e terá o
efeito contrário ao da promoção dos serviços da BE.

Na segunda referência, a BE é descrita como um espaço

educativo por excelência, o que conflitua com a primeira
referência. Esta descrição que deixa transparecer um
acervo de qualidade, parece não estar em sintonia com a
utilização autónoma e voluntária da BE, como espaço de
lazer, uma vez que ele é utilizado por imposição

Na terceira e última referência da BE neste relatório, é

referido muito sinteticamente que a BE pertence à Rede de
Formando: José Navarro
Bibliotecas Escolares, sem qualquer informação
complementar.

No relatório da Escola Secundária Emídio Navarro, as

referências passam ainda mais despercebidas. Ora
vejamos:

“3.2 Gestão dos Recursos Humanos

- No que respeita à formação contínua dos

docentes, a opção tem sido o recurso a acções
desenvolvidas no âmbito dos respectivos departamentos,
Centro de Recursos ou (…).

“3.3 Gestão dos recursos materiais e financeiros

A Escola dispõe de um Centro de Recursos (…).

Neste relatório, a única referência à BE é feita

através da existência de um Centro de Recursos, não
havendo qualquer informação complementar sobre a
participação do centro nas actividades curriculares.

Da leitura destes dois relatório, concluir-se-á que o

Modelo de Auto-Avaliação das BE’s necessita de ser
implementado com alguma urgência, para que o relatório
de avaliação externa das escolas inclua os resultados dessa
avaliação, no que diz respeito aos pontos fortes e aos
pontos fortes, no sentido de se avançar com a elaboração
de planos de melhoria dos serviços, que permitam aceder
aos níveis de qualidade perspectivados pela RBE, pelo
professor bibliotecário e sua equipa.

Montijo, 08 de Dezembro de 2009

Formando: José Navarro

Formando: José Navarro