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O Modelo de Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares: metodologias de

operacionalização

A Biblioteca Escolar da EB1/JI de Quinta do Anjo está integrada na RBE desde 2006.
A sua localização, na escola, foi alvo de várias mudanças, revelando algum
descrédito e pouca valorização pelos órgãos directivos. Contrariamente, sempre foi um
espaço “acarinhado” pelos docentes da escola.
Durante dois anos lectivos houve a disponibilidade de um recurso humano partilhado
que aí exerceu as suas funções (2004/2005 e 2005/2006).
O trabalho desenvolvido foi muito incidente na área da Leitura e Literacia, tendo sido
esse domínio a grande aposta. De salientar que havia uma equipa de trabalho, com
professores da EB 2,3, com a qual se planificavam actividades e se asseguravam questões
de organização e gestão. A avaliação sujeitava-se ao estabelecido pela mesma equipa e
pela RBE e era apresentada em Conselho Pedagógico, sendo o Coordenador do CRE
membro desse mesmo Conselho.
A escolha do domínio Leitura e Literacia surge pelo facto de ter sido a área de
actividade em que a biblioteca mais investiu. Assim, será importante aferir até que ponto as
actividades e as estratégias desenvolvidas foram as mais adequadas, fazendo um
levantamento dos pontos fracos e fortes de forma a poder melhorar os serviços prestados
pela BE neste domínio, tendo também em atenção as necessidades e interesses dos
utilizadores.
Será através da avaliação deste domínio e dos indicadores B1 e B3 que se poderá
medir o impacto do trabalho da BE ao serviço da promoção da leitura e em que medida
contribuiu para as atitudes e competências dos alunos, no âmbito da leitura e da literacia.
“Medir os outcomes (impactos) significa, no entanto, ir mais além, no sentido de conhecer o
benefício para os utilizadores da sua interacção com a biblioteca. A qualidade não deriva
nesta acepção, da biblioteca em si mesma ou do seu peso intrínseco, mas do valor atribuído
pelos utilzadores a esse benefício, traduzido numa mudança de conhecimento,
competências, atitudes, valores, níveis de sucesso, bem-estar, inclusão, etc.” RBE, texto da
4ªsessão.

1. Selecção do Domínio e Indicadores


Domínio seleccionado Indicadores

B1 – Trabalho da BE ao serviço da
promoção da leitura na
escola/agrupamento
B – Leitura e Literacias B3 – O impacto do trabalho da BE
nas atitudes e competências dos
alunos, no âmbito da Leitura e das
Literacias

B1 - Processo
Este indicador promove a articulação entre o professor bibliotecário e os demais
docentes da escola com vista à melhoria do serviço prestado pela BE, tendo como objectivo
o desenvolvimento de diferentes competências de leitura nos alunos. Este indicador vem ao
encontro de um dos objectivos prioritários definidos no Projecto Educativo do Agrupamento,
o qual refere a necessidade de se “fomentar nos alunos o gosto pela leitura e pela escrita” e
a importância de um “maior investimento ao nível do desenvolvimento de actividades que
possam promover a aquisição de competências no âmbito das literacias”.
B3 - Impacto
Este indicador testa o trabalho articulado em B1 revelando as mais-valias adquiridas
pelos alunos face às actividades desenvolvidas. Poder-se-á perceber se existe uma cultura
de BE em que os alunos são membros activos no processo de desenvolvimento das
actividades promocionais e manifestam progressos na aquisição de competências no âmbito
da leitura e literacia.

2. Plano de Avaliação

Formando: Carlos Samina


a) Planear a avaliação – início do ano lectivo

• decisão sob orientação do professor bibliotecário envolvendo a equipa da BE,


os outros docentes, a Direcção Executiva e o Conselho Pedagógico
• Domínio B – Leitura e literacia (Indicadores B1 e B3)

B. Leitura e Literacia
Indicador B1
Trabalho da BE ao serviço da promoção da leitura
Factores críticos de sucesso Recolha de evidências Calendarização
· A BE disponibiliza uma colecção • Estatísticas de requisição, A determinar em
variada e adequada aos gostos, circulação no agrupamento e equipa de
interesses e necessidades dos uso de recursos relacionados professores
utilizadores. com a leitura. bibliotecários e/ou
· A BE identifica novos públicos e • Estatísticas de utilização em Conselho de
adequa a colecção e as práticas às informal da BE. Escola, no início do
necessidades desses públicos (CEF, ano lectivo
• Estatísticas de utilização da BE
EFA, CNO, outros). para actividades de leitura
programada/articulada com
· A BE identifica problemáticas e outros docentes.
dificuldades neste domínio e delineia
acções e programas que melhorem • Registos de
as situações identificadas. actividades/projectos.

· A BE promove acções formativas • Questionário aos docentes


que ajudem a desenvolver as (QD2).
competências na área da leitura.
• Questionário aos alunos (QA2).
· A BE incentiva o empréstimo
domiciliário.

· A BE está informada relativamente


às linhas de orientação e actividades
propostas pelo PNL e desenvolve as
acções implicadas na sua
implementação.

· A BE incentiva a leitura informativa,


articulando com os departamentos
curriculares no desenvolvimento de
actividades de ensino e
aprendizagem ou em projectos e
acções que incentivem a leitura.

· A BE desenvolve, de forma
sistemática, actividades no âmbito da

Formando: Carlos Samina


promoção da leitura: sessões e
clubes de leitura, fóruns, blogs ou
outras actividades que associem
formas de leitura, de escrita ou de
comunicação em diferentes
ambientes e suportes.

· A BE promove encontros com


escritores ou outros eventos culturais
que aproximem os alunos dos livros
ou de outros materiais/ambientes e
incentivem o gosto pela leitura.

· A BE incentiva a leitura em
ambientes digitais explorando as
possibilidades facultadas pela WEB,
como o hipertexto, o e-mail, blogs,
wikis, slideshare, youtube…

· A BE organiza e difunde recursos


documentais que, associando-se a
diferentes temáticas ou projectos,
suportam a acção educativa e
garantem a transversalidade e o
desenvolvimento de competências
associadas à leitura.

· A BE apoia os alunos nas suas


escolhas e conhece as novidades
literárias e de divulgação que melhor
se adequam aos seus gostos.

Indicador B3
Impacto do trabalho da BE nas atitudes e competências dos alunos, no âmbito da
leitura e das literacias
Factores críticos de sucesso Recolha de evidências Calendarização
· Os alunos usam o livro e a BE para • Estatísticas de utilização da BE
ler de forma recreativa, para se para actividades de leitura.
informar ou para realizar trabalhos A determinar em
escolares. • Estatísticas de requisição equipa de
domiciliária. professores
· Os alunos, de acordo com o seu bibliotecários e/ou
ano/ciclo de escolaridade, • Observação da utilização da
em Conselho de
manifestam progressos nas BE (O3; O4).
Escola, no início do
competências de leitura, lendo mais e • Trabalhos realizados pelos
com maior profundidade. ano lectivo
alunos
· Os alunos desenvolvem trabalhos • Análise diacrónica das

Formando: Carlos Samina


onde interagem com equipamentos e avaliações dos alunos.
ambientes informacionais variados,
manifestando progressos nas suas • Questionário aos docentes
competências no âmbito da leitura e (QD2).
da literacia.
• Questionário aos alunos (QA2).
· Os alunos participam activamente
em diferentes actividades associadas
à promoção da leitura: clubes de
leitura, fóruns de discussão, jornais,
blogs, outros.

b) Intervenientes

• professor bibliotecário, docentes, alunos, assistentes operacionais e


encarregados de educação

c) Recolha de evidências

Tendo como referência as orientações do Modelo de Auto-avaliação da BE, usar-se-á


um conjunto de métodos quantitativos e qualitativos passando por técnicas de recolha de
informação:
• requisições, circulação de fundos e uso de recursos relacionados com a leitura
• utilização da BE para actividades de leitura, articulada ou não com outros docentes
• outras actividades ou projectos no âmbito da leitura
• questionários a docentes, alunos e encarregados de educação
• avaliação das actividades desenvolvidas
• qualidade e quantidade do fundo documental existente
• outros que se considerem pertinentes e ajustados

d) Análise de documentos

• Projecto Educativo do Agrupamento


• Plano de Acção da Biblioteca
• Plano Anual de Actividades da Biblioteca
• Dossiê de Evidências organizado segundo o Modelo de Auto-Avaliação das
Bibliotecas Escolares, o qual integrará:

* Instrumentos de registo de projectos/actividades


* Avaliações de projectos/actividades
* Instrumentos de registo de projectos/actividades no âmbito dos Projectos
Curriculares
* Instrumentos de registo de projectos/actividades no âmbito do PNL
* Documentos produzidos pela BE
* Registos fotográficos
* Actas

e) Análise de dados recolhidos

Formando: Carlos Samina


Os dados recolhidos serão analisados e apreciados: avaliam-se e interpretam-se as
evidências recolhidas de acordo com os factores críticos de sucesso assim como os serviços
prestados quanto à eficácia, valor, utilidade e impacto.
Com base na avaliação efectuada, define-se ou redefine-se o Plano de Acção
promovendo acções de melhoria que venham a colmatar as falhas detectadas.

f) Divulgação dos resultados

Os resultados serão divulgados junto da equipa de professores bibliotecários, à


Direcção Executiva, ao Conselho Pedagógico, ao Conselho de Docentes e de Escola, assim
como ao SABE e à Associação de Pais.
A auto-avaliação da BE deverá ser integrada no relatório de auto-avaliação do
Agrupamento.

Bibliografia

Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares. O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas


Escolares: metodologias de operacionalização (Parte I). 2009

Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares. Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas


Escolares (2009).

Formando: Carlos Samina

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